quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Avião com 255 a bordo faz pouso de emergência em Tóquio e 12 passageiros ficam feridos

Voo fazia a rota entre Seul, na Coreia do Sul, e Dallas, nos Estados Unidos.

Vítimas tiveram apenas ferimentos leves, segundo autoridades japonesas.

O Boeing 777-223(ER), prefixo N751AN, da American Airlines, que fazia a rota entre Seul (Coreia do Sul) e Dallas (Estados Unidos) realizou durante a madrugada desta quarta-feira (17) uma aterrissagem de emergência em Tóquio por causa de graves turbulências e 12 passageiros ficaram levemente feridos, informaram as autoridades japonesas.

O voo 280 da companhia aérea americana decolou na noite de terça-feira (16) do aeroporto de Incheon, que serve a capital sul-coreana, e foi obrigado a modificar sua trajetória quando sobrevoava o Oceano Pacífico na altura do centro do arquipélago japonês, disse à Agência Efe um porta-voz do Ministério dos Transportes do Japão.




Por volta das 20h locais (9h de Brasília), o piloto do Boeing 777 notificou os controladores do aeroporto de Narita, em Tóquio, que a aeronave estava passando por 'intensas turbulências' enquanto voava a uma altitude de 8 mil pés, segundo a mesma fonte.

O avião, que transportava 240 passageiros e uma tripulação de 15 pessoas, aterrissou em Narita pouco antes da 1h local (14h de Brasília da terça-feira).

Pelo menos 12 passageiros tiveram que receber atendimento médico por causa de ferimentos leves como pancadas e fraturas, todos eles de nacionalidade americana e sul-coreana.


 
 


Fontes: EFE via G1 / Aviation Herald - Imagens: Reprodução

Desaparecido há 70 anos, Glenn Miller ainda é único para o jazz

Desaparecido em voo durante a II Guerra Mundial


Quem estava entre as tropas aliadas que haviam libertado a França dos alemães diria que o silêncio daquela manhã de 16 de dezembro de 1944 durou dois séculos. Outros jurariam que sentiram no peito a força de um morteiro nazista. Os soldados receberam as primeiras notícias quando se preparavam para comemorar a vitória ao som da orquestra do major Alton Glenn Miller, um astro, o maior vendedor de discos do mundo desde 1939, o grande Glenn Miller.

O avião monomotor de nove lugares que havia partido com ele de Twinwood, ao sul da Inglaterra, não havia chegado a Paris. Além do músico e do piloto, dois oficiais norte-americanos estavam a bordo. "Eles não chegaram" parecia uma notícia mais devastadora do que "eles morreram".


Mas, talvez, estivessem certos. Glenn Miller apenas não chegou. Setenta anos e um dia depois de desaparecer entre as nuvens de uma noite de tempestade, talvez ele próprio não soubesse em vida ter criado um som de orquestra à prova de temporais. À frente de uma das fundamentais big bands brancas da era do suingue.

Clique AQUI e leia a matéria completa.

Conheça os bastidores da produção de um avião na Embraer

Como se faz um avião


A Embraer é a terceira maior fabricante de jatos do mundo. São mais de 5.000 aeronaves entregues para 86 companhias aéreas, mais de 50 forças armadas e centenas de clientes particulares. 

Exame.com visitou a fábrica sede da Embraer em São José dos Campos para acompanhar o processo de fabricação do Phenom 300, o jato executivo mais vendido do mundo em 2013, com 60 unidades entregues – além de outros modelos com processos similares.

Veja os principais passos a seguir, clicando AQUI.

Jato Legacy 500 obtém certificação de agência europeia


O avião executivo Legacy 500, da Embraer obteve certificação da agência europeia de segurança na aviação, Easa, informou a fabricante brasileira nesta terça-feira.

Com o certificado, o jato está habilitado para entrar em serviço nos países da União Europeia.

A aeronave, um jato executivo de médio porte que tem alcance de cerca de 5.800 quilômetros e capacidade para quatro passageiros, foi certificada no Brasil em agosto pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e nos Estados Unidos, em outubro, pela agência FAA.

Fonte: Reuters via Exame.com - Foto: Divulgação/Embraer

Classe econômica da Azul terá 'assento-cama' para passageiros


A Azul anunciou nesta terça-feira (16) que seus aviões terão uma espécie de cama na classe econômica em voos para os Estados Unidos.

O início será no primeiro trimestre do ano que vem, primeiro em dois dos sete aviões Airbus A330 das rotas Campinas-Orlando e Campinas-Fort Lauderdale. A implantação será progressiva em todas as sete aeronaves.

A cama ficará nos quatro assentos das fileiras do meio do avião. Funcionará assim: uma espécie de extensor, acionado, aumentará a superfície das poltronas.

Isso permitirá que um casal se deite lado a lado (algo apertado, a julgar pelas fotos divulgadas) ou fique sentado sobre a poltrona, com mais espaço para as pernas.

Sem preço 


A Azul não divulgou o preço do produto nem em quanto ele aumentará o espaço para os passageiros.

Disse apenas que não será preciso comprar os quatro assentos das fileiras do meio para ter direito à cama, quem comprar três poltronas ganhará a quarta.

Chamado de SkySofa, o assento-cama é inédito no Brasil, mas não no mundo.

Foi criado pela Air New Zealand, da Nova Zelândia, que passou a utilizá-lo em 2010, em voos internacionais. Lá, é chamado de Skycouch (sofá nos céus). O produto fez sucesso entre passageiros, mas críticas apontaram que o espaço era apertado.

Neste ano, foi licenciado para a China Airlines.

Na companhia da Nova Zelândia, comprar a cama custa até 40% em relação a um assento convencional. O uso do assento-cama é proibido em pousos e decolagens.

Fonte: Folha de S.Paulo - Foto: Divulgação

UBI apresenta em Bruxelas um sistema de propulsão inovador

Universidade portuguesa lidera outros cinco parceiros europeus.


Uma equipe multidisciplinar de investigadores de vários países europeus, liderados pelo docente da UBI José Páscoa, vai apresentar no Covent Garden, em Bruxelas os resultados finais do projeto europeu FP7 "Cycloidal Rotor Optimized for Propulsion" (CROP), um sistema de propulsão inovador que permite que um veículo aéreo possa decolar como um helicóptero e voar em alta velocidade como um avião. 

Este conceito único de veículo aéreo é pioneiro na Europa para transporte de carga humana e tem múltiplas aplicações na área dos transportes ou em busca e salvamento. Proveniente da indústria e do meio acadêmico, a equipa desenvolveu o projecto CROP durante os últimos 24 meses, tendo trabalhado sobre este inovador sistema de propulsão de aeronaves baseado no conceito de rotor cycloidal.

O projeto, que agora é concluído com uma demonstração de um protótipo de veículo voador para este sistema não convencional, foi financiado com quase um milhão de euros pela Comissão Europeia. 

Recorde-se que o consórcio liderado pela UBI é constituído por outros cinco parceiros europeus: a Universidade de Sheffield, a Universidade de Bolonha, a empresa alemã GROB AG, a empresa austríaca IAT 21 GmbH e ainda a Universidade de Modena e Reggio-Emilia.


Fontes: cienciahoje.pt / RTP

Crianças jogam bola em pista de aeroporto e quase provocam acidente

Piloto de aeronave de pequeno porte teve de desistir de aterrissagem.

Torre de controle acionou polícia de Guararapes (SP), que as retirou.


Dois meninos, um de seis e outro de oito anos, quase provocaram um acidente no aeroporto de Guararapes (SP), nesta segunda-feira (15). Os dois garotos jogavam bola na pista, enquanto um avião se preparava para pousar.

Segundo informações da polícia, uma aeronave de pequeno porte manobrava para aterrissar no aeroporto da cidade, quando o piloto viu as duas crianças brincando na pista e cancelou a manobra. Ele acionou a torre de controle e a Polícia Militar, que estava perto do local e rapidamente retirou as crianças, que estavam assustadas.

Os meninos disseram aos policiais que queriam apenas jogar bola e não perceberam que estavam na pista. Quando um deles se acalmou, disse aos policiais o local onde mora. Então as crianças foram levadas até a residência, onde um dos tios dos garotos se responsabilizou pelos dois. As crianças não ficaram feridas e passam bem.

Fonte: G1 - Foto: Wikipédia

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

História: O sequestro do voo 114 da Cruzeiro do Sul

Nos primeiros dias de 1970, ex-marido da presidente Dilma e militantes viraram notícia mundial.


Aos 24 anos, a professora Marília Guimarães era peça importante na Vanguarda Popular Revolucionária, a VPR, organização armada de extrema esquerda que lutava contra o regime militar naquele final dos anos 1960...

Clique AQUI e leia o relato completo desse sequestro
no site Desastres Aéreos.

Nasa estuda viabilidade de aviões com um piloto só

No projeto, o copiloto auxilia do solo. Aviões comerciais voam hoje com dois pilotos. No passado, eram exigidos três.


Diante de uma potencial escassez de pilotos de avião e de importantes avanços na automação, pesquisadores do setor aéreo e do governo americano começaram a considerar seriamente o desenvolvimento de jatos capazes de operar com apenas um piloto.

Todos os grandes aviões comerciais de passageiros e serviços de carga hoje voam com pelo menos dois pilotos na cabine de comando. Um novo estudo da Nasa, a agência aeroespacial americana, e da Rockwell Collins Inc. se concentra na ideia provocadora de que os copilotos devem permanecer no chão, ajudando remotamente aviadores solitários na cabine de comando durante os trechos mais difíceis do voo, diz John Borghese, vice-presidente do Centro de Tecnologia Avançada da Rockwell. 

O sucesso do conceito vai depender não só de sua viabilidade técnica, mas também de disposição política e aceitação social. Os pesquisadores não estão endossando o conceito ou desenvolvendo planos específicos para a operação de grandes aviões comerciais com um único piloto. Eles estão, na verdade, buscando analisar as mudanças na tecnologia e nas operações que podem tornar o conceito viável no futuro — mesmo que seja tão distante quanto 2030.

Dos elevadores sem operador lançados há mais de meio século aos avanços dos carros que não precisam de motoristas, a mobilidade humana está se tornando cada vez mais automatizada. O estudo da Nasa reflete não só uma ambição tecnológica, mas preocupações mais práticas: muitas autoridades do setor aéreo temem que a oferta mundial de pilotos se reduzirá nos próximos 20 anos, enquanto o volume de viagens aéreas deve dobrar.

A redução da tripulação na cabine de grandes aviões de carga ou de passageiros — ou mesmo a eliminação total de um piloto — têm sido tópicos de discussões teóricas entre autoridades do setor e pesquisadores por muitos anos. A iniciativa da Nasa é significativa porque eleva a importância do conceito e sinaliza que os técnicos da agência aeroespacial estão convencidos de que ele é digno de mais pesquisa.

O contrato de quatro anos e cerca de US$ 4 milhões foi dado à Rockwell no início do ano, mas a primeira fase só será anunciada hoje. Ela inclui a realização de simulações, a definição de onde a tecnologia é necessária e até testes de voo. A Nasa prevê que os testes da Rockwell devem gerar novos estudos por uma gama de outras empresas e especialistas.

Dentro do conceito estudado pelos pesquisadores, aviadores no solo poderiam ser responsáveis por auxiliar pilotos solitários na cabine de comando de vários aviões, dando assistência virtual durante os períodos mais necessários num espaço aéreo congestionado, durante as manobras de aproximação e aterrissagem ou se algo sair errado.

O estudo sobre como esse conceito pode ser aplicado em grandes aviões “é uma área razoavelmente nova”, diz Parimal Kopardekar, gerente do programa, que está sendo desenvolvido pelo centro de pesquisa Ames da Nasa, na Califórnia.

Uma mudança radical não deve acontecer em breve, e há um consenso de que a redução da tripulação para aviões de passageiros não será considerada até que ela seja lançada primeiro no setor de cargas. Segundo especialistas e autoridades do setor, é improvável que isso ganhe força muito antes do fim da próxima década.


Os aviões hoje são desenhados para ter dois pilotos nos controles, e reformular aviões existentes “pode ser muito caro e talvez muito difícil” para se obter aprovação regulatória, diz Kopardekar, da Nasa. Autoridades do setor dizem que seriam necessários aviões totalmente novos com cabines de comando criadas com apenas um piloto em mente.

O sistema internacional de aviação atingiu níveis incomparáveis de segurança e confiabilidade, em parte devido à maior automação e a padrões globais amplamente aceitos de comportamento e cooperação na cabine. Estudos iniciais de voos com um só piloto no ar e outro no solo revelaram que a separação frequentemente gera confusão sobre o que o outro está fazendo. A Boeing Co. e a Airbus Group desenharam aviões nos anos 70 cada vez mais automatizados, eliminando um terceiro membro da tripulação de cabine, que costumava ser responsável pelo monitoramento da navegação e dos vários sistemas da aeronave.

Avanços contínuos na automação da cabine e uma melhoria das habilidades de aeronaves não tripuladas transformaram as tecnologias necessárias para operações de companhias aéreas com um menor número de pilotos.

“Fundamentalmente, não é mais uma questão de engenharia”, diz Richard Healing, ex-membro do Conselho Nacional de Segurança do Transporte dos Estados Unidos. “O debate real é sobre como os reguladores e a opinião pública reagirão a essas mudanças, antes impensadas.

Há cerca de 10 anos, a FedEx Corp. abordou informalmente a ideia de reduzir a tripulação de seus aviões de carga de três para dois pilotos em rotas de mais de oito horas sobre águas.

A empresa abandonou a ideia, disseram autoridades do governo na época, basicamente por causa da oposição do sindicato. A Associação dos Pilotos de Companhias Aéreas e a FedEx não quiseram comentar.

A discussão inicial nasceu de um desejo de cortar custos, mas o estudo mais recente da Rockwell é parcialmente inspirado na estimativa de uma escassez de pilotos. A Boeing calcula que serão necessários 533 mil novos pilotos de aviões comerciais nos próximos 20 anos, à medida que o número de milhas voadas dobra. A fabricante de aviões vem alertando que a disponibilidade de pessoal pode não ser suficiente.

Analistas, grupos de trabalho e acadêmicos argumentam que qualquer escassez de pilotos é resultado da falta de disposição do setor de pagar bons salários a eles. A Boeing não quis comentar o estudo da Nasa com a Rockwell.

Fonte: Jon Ostrower e Andy Pasztor (Bloomberg News) - Imagens: Reprodução

Empresa cria poltronas mais finas para dar mais espaço às pernas em voos

Estes assentos foram criados pela Acro com um encosto mais fino,
aumentando o espaço para as pernas

Uma companhia aérea britânica está introduzindo uma poltrona de aeronave que ocupa menos espaço e, segundo a empresa, permite aos passageiros gozar de mais espaço para as pernas na classe econômica.

A cadeira foi invenção do engenheiro britânico Chris Brady, de 1,90m de altura, que se debruçou sobre o problema em parte para resolver o seu próprio apuro.

"Eu estava cansado de bater meus joelhos no assento da frente. Nossa ideia foi criar algo melhor", disse ele.

A poltrona não reclina mas, graças a uma espécie de encosto esculpido, consegue preservar o conforto do passageiro que estiver sentado nela, ao mesmo tempo que dando mais espaço para o de trás.

"Uma expressão da simplicidade", afirmou Brady a respeito de sua invenção.

O britânico já havia trabalhado para a companhia aérea Virgin Atlantic. Em 2008, ele co-fundou a Acro Aircraft Seating perto do aeroporto de Gatwick, nos arredores de Londres, e desenhou o novo produto com ajuda e apoio da Jet2, uma empresa de aviação de baixo custo que opera voos a partir do norte da Inglaterra.

Primeiros pedidos


Geralmente, as companhias aéreas pensam as cadeiras que usam em seus aviões em termos de vida útil. As mais simples, principalmente as que não são reclináveis, têm menos peças, ou seja, menos partes podem dar defeito ou simplesmente quebrar. Daí a menor necessidade de manutenção e troca de peças.

A Acro afirma ter afinado os encostos em apenas alguns centímetros

Outro ponto importante, levando em conta o aumento no preço do combustível, é que as poltronas mais simples, sem o mecanismo para reclinar o encosto, podem ser bem mais leves.

Segundo especialistas, mesmo uma diferença pequena no peso pode significar uma boa economia para a companhia aérea.

A Jet2 já queria comprar poltronas não reclináveis, mas não conseguia encontrá-las. A companhia simplesmente comprava assentos normais e desabilitava o mecanismo para reclinar o encosto, o que não mudava em nada o peso total.

Depois de um longo período de testes para avaliar a segurança destas novas cadeiras, Chris Brady conseguiu seu primeiro contrato com a companhia aérea, que apoiou o projeto desde o começo.

Espaço extra


Em um mercado competitivo como a aviação moderna, soluções para aumentar o espaço dentro de uma cabine de avião não são exatamente fáceis de encontrar.

A retirada de uma fileira de assentos e o aumento do espaço entre as poltronas reduz os lucros de cada voo, dia após dia, mês após mês.

A Jet2, companhia aérea regional da Inglaterra, foi a primeira cliente da Acro

Saídas de emergência nas asas precisaram ser colocadas no plano do avião, então retirar uma fileira de assentos pode não significar espaço extra para os passageiros.

Um Boeing 737, por exemplo, tem a capacidade máxima de 189 passsageiros, estabelecida pela própria Boeing e agências reguladoras do governo. O espaço entre as cadeiras varia entre 73,6 e 76,2 centímetros.

Uma poltrona com encosto de 12,7 centímetros deixa apenas 63,5 centímetros de espaço para o passageiro.

Reduzindo a espessura deste encosto em alguns centímetros, que é o que a Acro e outras empresas estão fazendo, e o passageiro poderá ter até 71,1 centímetros de espaço.

Existe também um ganho de conforto devido ao material usado no estofamento. Isso porque o que parece couro nos assentos dos aviões não é exatamente couro.

A companhia E-Leather, também da Inglaterra, foi fundada por Chris Bevan, um inventor que nunca tinha conseguido emplacar suas criações. Mas ele descobriu uma forma de usar as sobras de couro das fábricas de sapatos e botas em isolamento reciclado.

A E-Leather pega o couro que vai para o lixo e o transforma em rolos de material usado para cobertura. O material atende às exigências dos assentos de aviões, é mais leve que o couro convencional e agradável ao tato.

Outra vantagem: vem em rolos, o diminui a perda de material, algo que não ocorre com o couro.

De uma necessidade pessoal, combinada com vigor empreendedor, nasceu um produto que se converteu em um negócio promissor.

Fonte: Peter Day BBC News - Fotos: Reprodução

Robô humanoide paga bilhete de avião na Alemanha

Athena é o nome do primeiro robô humanoide que "pagou" a sua passagem de avião num voo comercial de Los Angeles para a Alemanha.



Foi através da conta oficial de Twitter do Aeroporto Internacional de Los Angeles que a notícia começou a correr: a de que um robô humanoide, batizado de Athena, seria o primeiro a seguir num voo comercial da companhia Lufthansa como qualquer outro passageiro.

 

O site The Verge noticiou que o robô, que tem uma cabeça, dois braços e duas pernas como qualquer outro ser humano, seguiu acompanhado de dois cientistas, partindo de Los Angeles tendo como destino Alemanha. 


A sua chegada ao aeroporto norte-americano (foto acima) e o processo de check-in foram sendo acompanhados não só através do Twitter do aeroporto, mas também da imprensa local.



Fontes: Diário de Notícias / Daily Mail - Imagens: Reprodução

Helicóptero acidentado em Buritama (SP) voava ilegalmente


O helicóptero que caiu na área rural de Buritama, no último sábado (13), não tinha autorização para voo. Piloto e acompanhante sobreviveram. 

O Certificado de Aeronavegabilidade (CA), documento que aponta se a aeronave está apta ou não para o funcionamento, está cancelado desde julho do ano passado, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Essa é terceira vez que o monomotor, modelo Robinson R44, se envolve em acidentes. Os outros dois casos foram em 2005 e 2010. Atualmente, a aeronave está no nome de Antonio Carlos Franco. No primeiro acidente, em 2005, ela pertencia a outra pessoa. O nome não foi divulgado pela Anac.

De acordo com a Agência, a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) da aeronave também está vencida desde julho de 2011. Os dois ocupantes do helicóptero, Antônio Carlos Franco, 64 anos, que estaria pilotando, segundo a Polícia Civil, e Giorgio da Silva Souza, 25 anos, não têm brevê, registro para pilotar aeronaves. Por meio de nota, a Anac informou que aguarda informações oficiais da Aeronáutica para instaurar processo administrativo. "Ao final do processo, se houver comprovação de irregularidades, os responsáveis podem ser autuados e multados, além da possibilidade de suspensão ou cassação de licenças, habilitações e certificados."


O caso pode ser encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), segundo a Agência. "Quando o caso é encerrado, o processo também pode ser encaminhado pela Anac ao MPF para análise do caso na esfera criminal." O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também vai investigar a queda da aeronave O objetivo é levantar todos os fatores que contribuíram para a queda, "para emitir recomendações de segurança, tendo em vista a prevenção de acidentes como características semelhantes". Representantes do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 4) - responsável por investigar as ocorrências aeronáuticas dos Estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul -, estiveram anteontem, em Buritama, para analisar o local do acidente.

A ocorrência


O helicóptero caiu por voltas das 21h40, no último sábado. A aeronave teria decolado da mesma fazenda que caiu, segundo a Polícia Civil de Buritama. O trajeto feito foi de 50 metros. Souza, que estava como passageiro no monomotor, foi atendido no hospital da cidade e encaminhado ao Hospital de Base (HB), em Rio Preto. Ele fraturou o braço direito, mas passa bem. Já o Franco, que estaria pilotando a aeronave, foi socorrido por familiares. Ele não deu entrada nos hospitais de Buritama e Araçatuba. O Diário tentou entrar em contato com a família das vítimas, mas não localizou alguém para falar sobre o assunto. Nas duas empresas da família Franco, funcionários informaram que os familiares não iam comentar sobre o acidente e as irregularidades.

Fonte: Larissa de Oliveira Diário da Região Digital - Fotos: Rafaela Tavares/Folha da Região

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Helicóptero cai e deixa duas pessoas feridas em área rural de Buritama (SP)

Duas vítimas foram internadas e estão em observação.

Ainda não se sabe o que teria provocado a queda.


O helicóptero Robinson R-44 Astro, prefixo PT-YPW, caiu no final da noite de sábado (13) em uma área da zona rural de Buritama (SP) e deixou duas pessoas feridas.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a queda aconteceu por volta das 22h. As duas vítimas foram levadas para a Santa Casa de Buritama, mas uma delas chegou a ser transferida para o Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP). Segundo o Hospital de Base, a vítima está em observação, mas fora de perigo.

De acordo com testemunhas, piloto e passageiro decolaram da mesma propriedade rural e minutos depois, caíram. “Me ligaram e falaram que caiu o helicóptero e meu irmão estava junto, mas está tudo bem. Ele costuma voar sempre, e nunca aconteceu nada. Foi mais um susto, o helicóptero é da família e sempre é revisado, e nunca tinha acontecido nada”, afirma Giliarde Alan Francisco, irmão da vítima. A vítima que está internada na Santa Casa de Buritama também está em estado estável.


O local da queda está sendo preservado pela Polícia Militar e deverá passar por perícia. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) foi acionada pela polícia e disse que pode ajudar no caso, mas que a investigação sobre a queda deverá ser feita pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que ainda não se posicionou.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Leia também: Polícia Civil vai investigar queda de helicóptero em área rural de Buritama.

Fontes: G1 Rio Preto e Araçatuba / ASN - Fotos: Patrick Lima/TV TEM

Avião militar russo quase colide com avião comercial próximo à Suécia

Rússia insiste que sue jato se manteve a uma distância segura.

Relações entre Rússia e ocidente estão estremecidas por causa da Ucrânia.


Um avião militar russo quase colidiu com um avião comercial de passageiros no espaço aéreo internacional próximo ao sul da Suécia na sexta-feira (12), disseram autoridades suecas, mas a Rússia insistiu no domingo que seu jato manteve distância segura.

As relações entre a Rússia e o Ocidente têm azedado sobre o papel de Moscou sobre conflito na Ucrânia e anexação da Criméia. Muitos países europeus reagiram com alarme para suspeitas exibições russas de sua proeza militar.

Um esquadrão de navios de guerra russos entraram no Canal da Mancha no mês passado e a Suécia disse que tinha provas de que um submarino estrangeiro estava operando ilegalmente em suas águas, em outubro.

O voo de passageiros SK1755 de sexta-feira saiu da capital dinamarquesa Copenhague com destino à Poznan, na Polônia, foi desviado por autoridades suecas antes de ocorrer uma colisão, disseram as autoridades.

O voo era operado pela Cimber, de propriedade da companhia aérea escandinava SAS.

O Ministério da Defesa da Rússia negou, neste domingo, que seu avião chegou perto de colidir com um avião civil, disse a agência oficial de notícias Tass.


"Um voo foi realizado em estrita conformidade com as regras internacionais sobre o espaço aéreo e não violou as fronteiras de outros países e ficou a uma distância segura das rotas de voo de aviões civis", disseram as notícias, apontando como fonte o porta-voz do Ministério da Defesa Maior General Igor Konashenko.

Um sueco militar disse que o jato russo estava voando com seu "transponder" (um dispositivo de comunicação que torna mais fácil para um avião para ser localizado) desligado, o que torna difícil para o controle de tráfego comercial localizá-lo.

"O avião militar não tinha transponder mas nós o descobrimos em nosso radar e advertimos o controle de tráfego aéreo civil em Malmo", afirmou Daniel Josefsson, do centro de comando de batalha sueco, ao jornal Dagens Nyheter, no sábado.


Fonte: G1 

Aviões antigos da Vasp viram panela e restaurante


Não é só panela velha que faz comida boa. Boeing velho da Vasp também. Quase uma década após o último voo da companhia aérea, em 2005, quatro aviões da empresa viraram utensílios de cozinha. Foram derretidos para dar origem a panelas industriais.

Dos últimos 28 aviões da falida Viação Aérea São Paulo vendidos em leilão para quitar dívidas com credores, dez foram picotados e oferecidos como sucata. O resto pode virar restaurante, boate ou playground. Um deles deve até voltar a funcionar.

É o caso do Boeing-737/200 prefixo PP SMH, que pousou pela última vez em Brasília no dia 15 de janeiro de 2005. No início deste ano, após 25 dias de viagem por terra, ele chegou a Itapejara D'Oeste (a 360 km de Curitiba).

É lá que fica a fazenda do piloto Eloy Biesuz, 60, dono da empresa de táxi-aéreo Helisul. E é lá, no topo de um morro, onde já repousa a aeronave, que ele pretende religá-la. "O Boeing não vai mais voar, mas tudo vai funcionar para a criançada", diz.


Pai de quatro filhos e avô de um menino, ele diz que os mais novos brincam no avião (foto acima). "Eles fingem morar lá dentro, fazem uma bagunça", conta.

Aficionado por aviação, Biesuz planeja construir um platô, onde o Boeing poderá se mover. Para a inauguração, ainda sem data, pretende convidar a tripulação do último voo. O que não será tão difícil de acontecer, porque o empresário tem o nome de toda a equipe. A informação ficou anotada no livro de bordo, deixado no interior do avião.

Biesuz comprou três aeronaves da Vasp. A mais cara (R$ 175 mil) foi a que está em sua fazenda (ele gastou R$ 400 mil no transporte da estrutura de 30 metros de comprimento e quatro de altura). Hoje, um Boeing 737/700, o mais simples da empresa, sai por R$ 207 milhões.

Outra ele doou ao aeroporto de Viracopos, em Campinas, para treinamento dos bombeiros. A terceira foi para uma escola de aviação em São José dos Pinhais (PR).

No cardápio




Quando o avião não é derretido –como fez José Dirceu Gordilho Júnior, 36, dono de uma fundição que vendeu o alumínio de três Boeing e um Airbus a fábricas de panelas em Sorocaba e Cubatão–, os planos são quase sempre transformá-lo em negócio (fotos acima).

É pensando também nas crianças que Mario Valadares, 56, quer fazer de seu Boeing (foto abaixo) um playground no estacionamento de seu shopping em Contagem (MG). Empresários de Brasília, São Luís (MA) e Belo Horizonte (MG) querem montar restaurantes dentro das carcaças. Em Mossoró (RN), o interior será usado como boate.


Já nas cidades de Nanuque (MG), Urutaí (GO) e Petrolina (PE), as aeronaves devem ficar expostas ao lado de bares e restaurantes, segundo seus donos. Rio de Janeiro ou São Paulo pode ganhar um bar. 

Enquanto a maioria dos projetos ainda está no papel, alguns já se dedicam a restaurar as aeronaves. Em uma chácara de Araraquara (SP), o piloto Edinei Capistrano da Silva, 60, está reformando um cargueiro para transformá-lo em um espaço de eventos.

Comprador de dois aviões, ele não descarta aumentar sua coleção. "Se eu tiver oportunidade, quem sabe compro outro." Os da Vasp, porém, já encontraram um dono –mesmo que em cima de um fogão.  
Fontes: Estevão Bertoni (Folha de S.Paulo) - Fotos: Reprodução

OAB entra com representação contra juiz que deu voz de prisão em aeroporto

Fantástico conseguiu com exclusividade imagens do circuito interno do Aeroporto de Imperatriz, no Maranhão.


Nesta segunda-feira (15), o Tribunal de Justiça do Maranhão começa a ouvir os funcionários da empresa aérea que receberam voz de prisão de um juiz no Aeroporto de Imperatriz, semana passada. Quem é esse juiz que, por lá, é conhecido pela arrogância?

“É triste para você que é pai de família, sair de casa para trabalhar e de repente se deparar com uma situação dessa”, desabafa o agente de bagagem Alessandro Rodrigues.

“Jamais tinha sido humilhado dessa forma. Ser chamado de calhorda, de vagabundo, de pilantra”, comenta o despachante de voo Argemiro Augusto.

Foi a primeira vez que os funcionários da companhia aérea deram entrevista.

Sábado, 6 de dezembro. Imagens do circuito interno de segurança do Aeroporto de Imperatriz, no Maranhão, foram obtidas com exclusividade pelo Fantástico. Segundo a investigação da polícia, elas mostram o momento da chegada do juiz Marcelo Baldochi ao balcão da companhia aérea, às 20h37. Os funcionários avisam que o check-in do voo para Ribeirão Preto, em São Paulo, havia sido encerrado quatro minutos antes.

O juiz discute. “Tem que aprender a respeitar o consumidor”, diz.

Irritado, dá voz de prisão aos atendentes. “Está preso em flagrante”, afirma.

Imagens de celular de outro passageiro mostram quando policiais levaram os dois funcionários para a delegacia. “Muito constrangedor. Todo mundo me olhando como se fosse um bandido. Não desejo isso para ninguém”, afirma o funcionário Argemiro Augusto.

Depois da confusão, Baldochi embarcou no avião de outra companhia. O juiz passou a semana inteira no interior de São Paulo, de licença por causa da morte de um parente. Ele ainda não apareceu na delegacia de Imperatriz para prestar depoimento.

Por enquanto, a polícia ouviu os funcionários da companhia aérea e duas testemunhas. O delegado diz que ainda não encontrou qualquer elemento que caracterize que os funcionários que receberam voz de prisão tenham cometido algum crime.

Procurado, o juiz não quis gravar entrevista, mas publicou uma carta aberta na internet em que diz que, mesmo com o check-in em mãos, às 20h32, foi impedido de embarcar. Disse ainda que o agente da companhia aérea não prestou qualquer informação e que se recusou a tentar o embarque pelo rádio.

“Toda e qualquer pessoa pode dar voz de prisão, chamar a polícia. Está na lei, e ali se fazia presente um consumidor que exigia seus direitos”, escreveu Marcelo Baldochi.

“Tendo em vista que o magistrado não compareceu ainda para dar sua versão, a gente está evidenciando que houve, está mais próximo de um abuso de autoridade do que mesmo uma infringência ao Código de Defesa do Consumidor”, afirma o delegado Francisco Andrade Ramos. 

Marcelo Testa Baldochi nasceu no estado de São Paulo, passou em um concurso público em 2003 e tomou posse como juiz no Maranhão em 2006.

No ano seguinte, uma fiscalização do Ministério do Trabalho apontou irregularidades em uma fazenda dele, também no Maranhão: 25 pessoas, incluindo um menor de idade, trabalhavam sem as mínimas condições de segurança e higiene. O caso foi mostrado em uma reportagem do Fantástico.

O nome do juiz chegou a ser incluído na lista nacional de fazendeiros acusados de usar trabalho escravo, divulgada pelo Ministério do Trabalho.

Em 2007, Marcelo Baldochi assinou um termo de ajustamento de conduta em que se comprometeu a não maltratar os empregados e pagou R$ 38 mil em direitos trabalhistas. Ao Fantástico, ele negou as acusações. “Creio que se eu não fosse juiz, não teria essa especulação do caso”, disse na época. 

Naquela época, o Conselho Nacional de Justiça determinou que o Tribunal de Justiça do Maranhão abrisse processo administrativo contra o juiz, mas uma liminar do Supremo Tribunal Federal suspendeu a decisão.

Segundo o CNJ, fora este processo, existem outros seis contra o juiz Baldochi que foram arquivados. 

Esta semana, a Ordem dos Advogados do Brasil entrou com uma representação contra o juiz por causa de denúncias como humilhação e tentativas de dificultar o trabalho dos advogados na região. “Não dá para somar. As reclamações são muitas”, revela o presidente da OAB de Imperatriz, Malaquias Neves.

“Tudo aí são antecedentes e talvez tenha outros casos que possibilitem, que nos obriguem a tomar providências legais com a abertura de novas investigações”, afirma o desembargador do Tribunal de Justiça do Maranhão, Antonio Bayama Araújo.

Uma delas envolve o tabelião Robson Cordeiro, que recebeu uma ordem de prisão escrita à mão pelo juiz Marcelo Baldochi dias antes do episódio no Aeroporto de Imperatriz. Ele conta que se negou a entregar de graça a cópia de um documento porque o papel estava sem o selo de gratuidade impresso. “Eu sei que ele é um juiz, a gente tem que cumprir aquelas determinações dele, mas não arbitrariamente dessa forma”, diz o tabelião.

Robson foi liberado por falta de provas, mas diz que já encaminhou uma queixa ao Conselho Nacional de Justiça e vai processar o juiz por danos morais.

A testemunha dele contra Baldochi é outro juiz. “Eu vou apenas narrar o que eu tomei conhecimento. Não podemos nos furtar a falar a verdade, ainda que seja contra um juiz que é do mesmo tribunal que eu pertenço”, conta o juiz Adolfo Pires.

“Nós, juízes, temos que andar na linha, temos que andar dentro dos preceitos legais e temos que dar exemplo e não mau exemplo”, finaliza o desembargador Antonio Bayama Araújo.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fonte: Fantástico (TV Globo)

O Homem-Turbina


Já registramos inúmeras proezas de Yves Rossy — o Homem-Turbina — mas esta última é a mais impressionante de todas.

Estas imagens sensacionais mostram o piloto saltando de um helicóptero em Dubai e realizando incríveis danças junto com um avião e se juntando com um companheiro que possui um segundo par de asas a jato.

O vídeo abaixo foi capturado em 4K, ultra HD.


Fonte: hypescience.com

Músicos deixam voo em ação da PF após reclamação por calor em avião

Integrantes da 'Melanina Carioca' se irritaram com resposta de aeromoça.

Desentendimento ocorreu durante embarque no aeroporto de Salvador.


Os integrantes do grupo Melanina Carioca foram retirados de um voo na manhã deste sábado (13), no aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, após desentendimento por uma reclamação de calor. As informações são da assessoria de imprensa da banda e foram confirmadas pela Polícia Federal, que atuou no caso.

Clique AQUI e leia a matéria completa.

Voo da TAP desviado por causa de ataque epilético de passageiro

Fazia a ligação entre Lisboa e a Cidade da Praia, em Cabo Verde. Acabou por aterrissar nas Canárias.

Um voo da TAP foi desviado na noite de sexta-feira, porque um passageiro se sentiu mal. O aparelho fazia a ligação entre Lisboa e a Cidade da Praia, mas foi obrigado a aterrar nas ilhas Canárias.

O passageiro foi deixado ao cuidado das autoridades sanitárias de Las Palmas. Terá sofrido ataques epiléticos a meio da viagem, o que levou o comandante a optar pelo aeroporto mais próximo «São situações que acontecem e que são sempre imprevisíveis. Para a TAP, a segurança e o bem-estar dos passageiros estão sempre primeiro», explicou o delegado da transportadora aérea em Cabo Verde, João Inglês.

Depois, o avião, que trazia cerca de 130 passageiros, seguiu para a capital cabo-verdiana, onde aterrou cerca das 04:00 locais de hoje (05:00 em Lisboa), com cerca de quatro horas de atraso, disse à Lusa o delegado da transportadora aérea em Cabo Verde, João Inglês.

Com isto, o voo que estava previsto da Praia para Lisboa ficou condicionado. A TAP encaminhou parte dos 140 passageiros que deveriam seguir para a capital portuguesa cerca da 01:00 local (02:00 em Lisboa) para vários hotéis da Cidade da Praia, optando os restantes, no caso de residentes, por regressar às suas casas.

João Inglês adiantou à Lusa que, face ao facto de a tripulação da TAP ter «queimado» as horas de voo permitidas, o voo de regresso a Lisboa partirá às 22:30 locais, aterrando na capital portuguesa cerca das 04:00 de Lisboa, já domingo.

O voo de regresso, ressalvou o delegado da TAP em Cabo Verde, não terá quaisquer implicações no outro Lisboa/Praia/Lisboa deste sábado, que sai da capital portuguesa às 20:45 locais e aterra na capital cabo-verdiana por volta da meia-noite local, partindo de regresso a Portugal cerca de uma hora mais tarde.

Fonte: tvi24 (Portugal)

Ucrânia proíbe voos a três regiões limítrofes com zona de conflito

O Serviço Estatal de Aviação da Ucrânia proibiu no sábado os voos aos aeroportos de Kharkiv, Dnipropetrovsk e Zaparozhie, capitais das três regiões limítrofes com a zona de conflito do leste do país.

O chefe do serviço, Denis Antoniuk, explicou aos meios de comunicação locais que a decisão foi tomada exclusivamente por motivos de segurança.

Kiev mantém fechados há vários meses os espaços aéreos das regiões orientais de Donetsk e Lugansk, palco desde o último mês de abril passado de uma sublevação armada contra o governo central.

Além disso, as autoridades ucranianas suspenderam recentemente os voos entre Moscou e as cidades de Kharkiv, a maior urbe do leste pró-Rússia, e de Dnipropetrovsk.

A Ucrânia acusa os rebeldes de ter derrubado no último mês de julho um avião de passageiros malaio com quase 300 pessoas a bordo, embora estes neguem dispor do necessário armamento para isso, enquanto a Rússia acusa o Ocidente de não ter interesse em investigar a tragédia.

Nesta semana entrou em vigor no leste da Ucrânia uma trégua indefinida que é respeitada, com algumas poucas exceções por enquanto, por ambos lados, embora Kiev tenha acusado hoje mesmo os separatistas de retomar os ataques contra posições das forças governamentais.

A atual trégua indefinida é a segunda na zona rebelde desde a explosão do conflito, após o cessar-fogo selado em 5 de setembro em Minsk, que nunca chegou a pôr fim às hostilidades.

Fonte: EFE via Yahoo! Notícias