sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Vale a pena comprar um drone? Entenda quais são riscos e benefícios

Eles vêm tomando conta do espaço brasileiro e atraindo curiosos. Por isso, a procura pelo produto também tem sido grande nas buscas pela web. Seu uso ainda carece de regulamentação pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pois o aeromodelo, se mal administrado, pode causar acidentes e colocar a segurança de transeuntes em perigo. Além disso, a falta de fiscalização e manutenção do aparelho pode aumentar chances de falhas técnicas. Drones também podem ser uma ameaça à privacidade e até arma de guerra. Quais são, então, os benefícios de adquirir um desses robôs?

Veículo aéreo não tripulado ainda precisa ser regulamentado pela Anac
Foto: Reprodução/Mercado Livre

Os drones podem oferecer inúmeras utilidades, até mesmo para atividades simples, como tirar fotografias. Com o aparelho, é possível registrar imagens sob uma perspectiva diferente e artística ou realizar uma filmagem panorâmica. O recurso também já é ferramenta de auxílio em transmissões jornalísticas. Cineastas e fotógrafos podem se interessar bastante pela tecnologia. E já tem gente usando o veículo para essa finalidade. Existe, inclusive, uma espécie de Instagram pela Internet para compartilhar fotos tiradas por drones, chamado de "Dronestagram".

Câmera fotográfica profissional instalada em um drone
Foto: Reprodução/Mercado Livre

Da mesma forma que um aeromodelo assim pode ser usado para o lazer, drones também podem servir para espionagem sem o seu consentimento, invadindo o espaço aéreo. Por esse motivo, governos e entidades estão criando regras para evitar que crimes ocorram com o equipamento.

Drone utilizado pelo exército norte-americano
Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Os robôs também podem ser utilizados pelo setor militar, sendo equipados com armas letais, como metralhadoras, explosivos e mísseis para fazer o trabalho sujo de um exército em campo de guerra. Ele se torna, basicamente, um avião de controle remoto que pode ser usado em conflitos, colocando a vida das pessoas em risco. O artista e ativista James Bridle, por exemplo, que escreve para o jornal britânico The Guardian, publica, em seu site pessoal, fotos obtidas pelo Google Maps Satellite, revelando locais atacados por drones.

Outra serventia comum para o robô tem sido testada pelo comércio. Desde o fim de 2013, a Amazon, empresa varejista digital, estuda fazer entregas por meio de drones. Esse recurso é útil tanto no meio empresarial quanto para pessoas que desejam utilizar os robôs voadores para entregas remotas.

Drone de entregas da Amazon - Foto: Divulgação/Amazon

O problema é que a Federal Aviation Administration (FAA), nos Estados Unidos, baniu o uso comercial de drones até 2015. E isso se aplica ao negócio da Amazon. Por enquanto, a atividade está liberada aos americanos apenas para fins recreativos, como registrar vídeos e fotografias.

E no Brasil?


A Anac pretende realizar uma audiência pública ainda no segundo semestre de 2014, mas as discussões técnicas já estão ocorrendo há um tempo. A agência tem dedicado atenção ao tema desde 2011, quando o Departamento de Polícia Federal adquiriu o primeiro equipamento no país, mas os trabalhos para a construção da regulamentação foram iniciados somente em 2013. No projeto para regularizar o uso de drones, as Aeronaves Remotamente Tripuladas (RPAs), como são chamadas pela agência, deverão ser cadastradas ou registradas na Anac, de acordo com o peso e com o alcance de altura.

Acidentes possíveis e proibições


Se o operador não cumprir as regras da Anac ou utilizar um drone de grande porte sem a correta permissão, a entidade tem direito de confiscar o equipamento, ainda mais se ele não apresentar a autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para funcionar no país. É proibido o transporte de cargas pesadas, perigosas ou animais, por drones. Direção negligente dos modelos também não é permitida, uma vez que os veículos podem bater em propriedades públicas ou privadas, além de causar danos para pessoas.

A Anac ainda flexibiliza, na proposta de regulamentação, a comercialização de drones abaixo de 25 kg com voo baixo, legalizando a venda para amadores cadastrados, mas faz orientações importantes para que regras não sejam desrespeitadas. Recomenda-se voo em região pouco habitada ou movimentada, para evitar imprevistos com os aparelhos. As orientações discutidas pela agência podem ser alteradas após a audiência pública, agendada para a segunda metade deste ano.

Além disso, a entidade frisa que os drones devem ser controlados por engenheiros, pilotos e especialistas, tanto da indústria de veículos remotamente tripulados quanto da aviação civil. Não é aconselhado o uso de um equipamento desses por um amador ou por alguém que não recebeu o treinamento correto.

Equipamento em drone capta informações de 20 mil TVs em raio de 1,4 km
Foto: Flickr/Don McCullough

Manutenção de drones no Brasil


A Anac recomenda que os consumidores de drones procurem assistência técnica do próprio fabricante do aparelho ou de oficinas credenciadas por ele, que passem pela Inspeção Anual de Manutenção (IAM). Como o uso de drones ainda será avaliado em audiência para aprovação de uma Resolução Normativa, e a maioria dos produtos é importado, não há assistência direta dos fabricantes no Brasil.

Algumas lojas prometem consertar máquinas de empresas, como Dji e Cinemax, dois dos principais produtores de drones. Mas nenhuma delas é credenciada. Isso pode mudar com a maior comercialização do produto no Brasil. A baixa presença deste se reflete na alta variação de seu preço em nosso país, de R$ 750 até R$ 36 mil.

Possível conclusão


A redução de preço dos drones no Brasil ainda é uma realidade distante, mas a tecnologia está em vias de ser regulamentada em breve. Os riscos estão sob análise, principalmente nos Estados Unidos, onde esse tipo de veículo já é projeto do setor militar e pode se tornar um veículo de entregas de empresas como a Amazon. A situação dos drones no Brasil pode melhorar dentro de alguns meses, principalmente na área técnica, apesar de o aparelho já estar disponível para compra no país.

Saiba mais: O que é drone e para que serve? Tecnologia invade espaço aéreo.

O melhor uso para drones no planeta: filmar vulcões ativos


O vídeo acima é uma gravação incrível de uma erupção do vulcão islandês Bardarbunga. A filmagem foi feita por um drone, de tão perto da lava que uma parte da câmera GoPro até derreteu.

O responsável pela façanha foi Eric Cheng, diretor de imagens aéreas da fabricante de drones DJI, em colaboração com o artista Ragnar Th. Sigurdsson.


Para gravar no sistema vulcânico Bardarbunga, Sigurdsson e Cheg tiveram que obter autorização das autoridades locais e passar por um grande perrengue. Além de calcular o melhor dia com as melhores condições para a filmagem, eles tiveram que arriscar suas vidas a pé (uma vez que de carro não podiam prosseguir) para chegar perto o suficiente a fim de fazer as imagens fantásticas.
 

A Islândia é o único lugar onde uma dorsal oceânica – grandes cadeias de montanhas submersas no oceano – se levanta até a superfície na terra seca. É uma incrível vista de um dos processos geológicos mais importantes e impressionantes do planeta.



A erupção atual, pega em vídeo, começou há cerca de um mês em uma fissura entre os vulcões Bardarbunga e Askja. Os cientistas acreditam que pode continuar por mais um ano.

Fonte: Wired via hypescience.com - Fotos: Reprodução

Mais





Taxa de embarque vai subir 7,93% até o fim do ano

Proposta a ser aprovada pela Anac prevê ainda outro reajuste no início de 2015.


As tarifas de embarque na rede de aeroportos administrados pela Infraero vão subir 7,93% até o fim deste ano e deverão ser remarcadas novamente em janeiro de 2015. Atualmente, os passageiros pagam R$ 21,57 nos embarques domésticos e R$ 74,72 nos voos internacionais, nos aeroportos listados na categoria 1 operados pela empresa, como Santos Dumont, Congonhas, Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus, Curitiba e Porto Alegre. Com o reajuste deste ano, o voo doméstico terá taxa de R$ 23,28 e o internacional, de R$ 80,64. 

Clique AQUI e leia a matéria completa em O Globo.

Notícias Gerais Outubro - 2














 







'Nem sabia que iríamos de avião', diz sobrevivente de acidente aéreo no PR

Acidente com monomotor foi no dia 30 de agosto e deixou três mortos.

Hélio passou por cinco cirurgias e se recupera do tratamento em Curitiba.


Depois de passar por cinco cirurgias, o empresário pernambucano que sobreviveu ao acidente com um monomotor em Curitiba, Hélio Correia, de 33 anos, relembrou ao G1 os momentos de tensão que passou. "Nunca vou esquecer o desespero. Não só pelo medo que passei, mas pelas outras pessoas que não conseguiram sobreviver", contou. O acidente com o avião modelo Cessna 177 aconteceu no dia 30 de agosto próximo ao Aeroporto do Bacacheri, logo após a decolagem. A aeronave iria para Londrina, no norte do estado. Após a queda, o avião pegou fogo e atingiu parte de uma residência. O piloto Cleber Luciano Gomes, o rapaz que ocupava a posição de copiloto Silvio Roberto Romanelli e o passageiro Mounir Saleh Brahim morreram no acidente. Na residência, ninguém ficou ferido. 

Clique AQUI e leia a matéria completa.

Passageiro que se sentir lesado pela TAP pode ser ressarcido

TAP chegou a pedir desculpa por fretar voos da ucraniana Windrose Airlines,
mas voltou a alugar aviões - Foto: Divulgação

Consumidores que se sentirem lesados por causa do uso de aviões fretados pela TAP para operar a rota Fortaleza-Lisboa-Fortaleza, podem pedir abatimento ou ressarcimento proporcional ao dano sofrido. A professora e especialista em direito do consumidor, Josemara Ponte, diz que contratar um voo num tipo de aeronave e ser colocado em outro, de qualidade inferior, é quebra de contrato. “Tem que analisar o contrato (o bilhete) para ver, mas creio que ele deve garantir o mesmo tipo de aeronave”, diz.

Clique AQUI e leia a matéria completa.

Brasileiro clica mergulho e voo de aviões ao mesmo tempo no Caribe

Fotógrafo registrou aeroporto com um dos pousos mais belos do mundo.

Ensaio foi em St. Maarten, onde aviões passam muito perto de banhistas.

Foto de Daniel Botelho mostra mulher mergulhando em St. Maarten, 
no Caribe, enquanto avião sobrevoa a ilha

"Colado" em uma praia no mar do Caribe, o aeroporto Princess Juliana, na ilha de St. Maarten, figura em várias listas que reúnem os lugares com pousos mais belos do mundo. Ele também se tornou atração para os turistas que visitam a ilha e que gostam de tirar fotos dos aviões sobrevoando a praia, muito perto dos banhistas.

Especialista em imagens subaquáticas, o fotógrafo brasileiro Daniel Botelho resolveu registrar o fenômeno, mas de um ângulo diferente. Ele fez uma série de fotos que mostram os aviões sobrevoando a ilha do ponto de vista de quem está debaixo d´água. Rapidez 


O efeito foi obtido ao colocar a câmera com metade da lente dentro da água e metade do lado de fora. O equipamento que ele usa inclui uma caixa estanque, que permite vedar a máquina fotográfica e tirar fotos aquáticas.

Botelho, que mora no Rio de Janeiro e passou um mês na ilha caribenha entre agosto e setembro, conta que obter esse efeito foi mais difícil do que imaginava devido à velocidade das aeronaves. “Acho que foi a coisa mais rápida que já fotografei. Só se compara a uma águia pescadora africana que cliquei caçando peixes num voo rasante”, relata ele, que tem experiência em registrar tubarões, baleias e outros animais aquáticos.

Ele já havia feito um trabalho parecido em Fernando de Noronha. “Mas do lado de fora o que havia era montanhas, e montanhas ficam paradas. Já os aviões passam a 300, 350 km por hora”, diz.

Além da velocidade dos aviões, Botelho teve que levar em conta outras variáveis, como o clima, a transparência da água no dia, a presença ou não de ondas e a posição da modelo que posou para as imagens. Eram necessários vários testes antes de que cada avião passasse – o aeroporto recebe cerca de cinco aeronaves por dia, algumas de pequeno porte. “Acabei decorando o quadro de chegadas do aeroporto. Quando estava para pousar ou decolar um avião eu já ficava nervoso”, lembra, rindo. 

Atração turística

Turistas se reúnem na praia de Maho para ver e
fotografar aviões sobrevoando baixo a ilha

Maho, a pequena praia onde fica o aeroporto de St. Maarten, não é considerada ideal para turismo por causa do barulho dos aviões. Mesmo assim, visitantes lotam a faixa de areia para observar os aviões voando baixo por lá – especialmente os maiores.

“É impressionante. Vão pessoas até de outras ilhas para ver. A curtição é ver o avião chegando e, quando ele vai decolar, se segurar na grade em volta da pista para sentir o vento da turbina. Tem placas alertando para não fazer isso, mas as pessoas vão”, conta Botelho.

Segundo ele, St. Maarten é um bom lugar para quem procura vida noturna agitada e boa infraestrutura turística. Não é muito a sua praia, já que ele prefere lugares mais selvagens. A ligação do fotógrafo carioca com o mar vem desde criança. “Na minha infância estava sempre mergulhando ou fazendo snorkeling. Tenho necessidade de me conectar com a natureza. Na água eu me sinto no meu meio”, diz.

Fonte: Flávia Mantovani (G1, em São Paulo) - Fotos: Daniel Botelho/Divulgação

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Vídeo mostra acidente com avião no interior da Bahia

O acidente aéreo com o monomotor Cirrus, que fez um pouso forçado na cidade de Boquira, sudoeste da Bahia, foi gravado. O avião era ocupado pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, o ex-deputado estadual João Bonfim. Ele garantiu que estava de carona no voo que conduzia também o seu filho, o advogado Guilherme Bonfim, além de outro advogado, Danilo Matos. Todos escaparam ilesos, mas foi o maior susto.


Clique AQUI e leia mais.

Escombros do MH370 podem ser encontrados nos próximos dias

Apesar de otimistas, responsáveis pela busca alertam que nova fase pode levar até um ano.

O navio já chegou à Indonésia há alguns dias e se prepara para ser
lançado no Oceano Índico em busca do MH370

As buscas pelos escombros do avião sumido há quase sete meses da Malaysia Airlines estão sendo retomadas nesta semana para uma nova fase. Com aparelhos de alta tecnologia, os países envolvidos na procura do MH370 irão vasculhar uma área de 60 mil quilômetros quadrados no Oceano Índico, próximo à costa autraliana. As informações são do Daily Mail.

Os responsáveis pelas buscas acreditam que, desta vez, vão ter uma missão bem-sucedida, apesar de afirmarem de que não está claro quanto tempo poderá levar. “Esperamos obviamente encontrar a aeronave nos primeiros dias, mas a procura pode levar até um ano dependendo das condições climáticas”, disse o vice-premiê da Austrália, Warren Truss. 

O submarino autônomo (AUV), sonda que será lançada do navio Fugro
vai fazer parte da nova fase de busca 

A empresa GO Phoenix, a primeira contratada para conduzir as buscas na água, chegou a Jacarta, na Indonésia, no começo da semana e prepara o navio Fugro Discovery para as condições climáticas diversas que poderá encontrar. O navio conta com uma sonda autônoma que pode navegar em grandes profundidades.

A nova fase de busca vem depois de muitos meses de análises e pesquisas no mar, que indicaram que a aeronave deve ser encontrada dentro de um arco definido no sul do Oceano Índico, onde se acredita que tenha caído por ter ficado sem combustível.

O avião da Malaysia Airlines de voo número MH370 sumiu durante uma viagem que ia de Kuala Lumpur, na Malásia, a Pequim, na China, no dia 8 de março. Havia 239 pessoas a bordo.


Fonte: Terra - Fotos: Fugro/AFP

MPF/SP: Justiça determina que autoridades federais investigue queda de avião em Santos

Inquérito da Polícia Civil de São Paulo já foi remetido para o MPF em Santos.


A Justiça Federal estabeleceu que apenas autoridades federais atuem na investigação sobre a prática de possíveis crimes relacionados ao acidente aéreo ocorrido em Santos em 13 de agosto. A decisão determinou que o inquérito da Polícia Civil de São Paulo passe a integrar o procedimento já conduzido pelo Ministério Público Federal em Santos (MPF/SP), em conjunto com a Polícia Federal. 

A ordem atende a um pedido do MPF e garante o cumprimento da Constituição. A Carta Magna prevê que a navegação aérea é um serviço público federal, explorado pela União diretamente ou mediante permissões e concessões. Além disso, fixa entre as atribuições dos juízes federais o julgamento de crimes praticados em detrimento de bens, serviços ou interesses da União. Portanto, a apuração sobre eventuais delitos que teriam levado ao acidente deve se concentrar na esfera federal. O inquérito das autoridades estaduais já foi remetido ao procurador da República Thiago Lacerda Nobre, que está analisando o conteúdo. O procedimento havia sido instaurado logo após a queda do jato Cessna 560XL prefixo PR-AFA no bairro do Boqueirão.

O acidente causou a morte dos sete ocupantes da aeronave, entre eles o ex-governador de Pernambuco e então candidato à presidência da República Eduardo Campos.

Indenizações


Nobre também é responsável pelo procedimento cível que visa, entre outros fatores, à reparação de danos às famílias das vítimas e aos proprietários dos imóveis avariados no entorno do local do acidente. O procurador aguarda resposta da companhia de seguros que emitiu apólice de R$ 144,2 milhões referente ao jato. O documento teria validade até 4 de dezembro de 2014. Ele quer saber detalhes sobre a vigência do seguro, valores para a cobertura em razão de danos a terceiros e se já houve algum comunicado de sinistro ou pedido para recebimento de indenização.

Fonte: MPF/SP via www.ambito-juridico.com.br - Imagem: Reprodução/R7

Notícias Gerais Outubro - 1













Cinco suíços morrem após helicóptero cair sobre casa na França

Acidente ocorreu em Bart, perto de Montbeliard.

Outras duas pessoas ficaram feridas.





 





Cinco cidadãos suíços morreram e dois outros estão feridos após o helicóptero Eurocopter EC130B4, prefixo HB-ZJC, operado pela empresa Heli-Lausanne, cair em uma casa em Bart, perto da cidade de Montbeliard, na França. O acidente ocorreu nesta quinta-feira (2).


Fontes: Associated Press / G1 / ASN

Queda de avião deixa cinco mortos na Amazônia equatoriana


Um pequeno avião caiu na Amazônia equatoriana nesta quarta-feira (1), causando a morte de cinco de seus sete ocupantes, incluindo o piloto, segundo informou o diretor da Aviação Civil, Roberto Yerovi, à Rádio Pública.

A aeronave Cessna T206H Stationair, prefixo HC-CLO, da empresa Aerokashurco AEROK, caiu quando voltava da localidade de Sarayacu (200 km ao sudeste de Quito), no Equador, onde uma delegação ministerial havia realizado um ato oficial de desculpas públicas aos indígenas sarayakus, em cumprimento a uma sentença internacional.

Segundo Yerovi, o piloto e quatro passageiros morreram, entre eles uma mulher, enquanto um homem e uma menina sobreviveram.

O aparelho cobria a rota entre Sarayacu e o povoado de Shell, na província de Pastaza. Aparentemente, uma falha no motor teria causado o acidente no momento em que o avião decolava, declarou Yerovi.

"Os dois sobreviventes estão no hospital. Foram levados para Shell", perto de Puyo, capital de Pastaza, acrescentou o diretor.

A ministra equatoriana da Justiça, Ledy Zúñiga, que liderou a delegação do governo que se reuniu com os indígenas, declarou-se abalada com o acidente e manifestou suas condolências ao povo Sarayacu e aos "familiares das vítimas".

Fontes: AFP via Terra / ASN - Foto: Reprodução

Monomotor com conselheiro do TCE bate em arbusto e roda em aeroporto no interior da Bahia

Situação ocorreu na manhã desta quarta-feira, em Boquira, na Bahia.

Aeronave transportava conselheiro João Bonfim, que não se feriu.







Avião atingiu arbusto ao pousar em aeroporto na Bahia

Um avião monomotor de modelo Cirrus, prefixo PR-PAS, atingiu um arbusto após pousar no Aeroporto de Boquira, sudoeste da Bahia, na manhã desta quarta-feira (1ª). A aeronave transportava o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), João Evilásio Vasconcelos Bonfim, e mais três pessoas, que não se feriram.

Ao G1, o conselheiro informou que a aeronave teve a asa e o trem de pouso danificados. "O pouso foi normal, porém o avião atingiu um arbusto quando estava no solo. Como estava em muita velocidade, a aeronave rodou. A área de escape está totalmente tomada por arbustos", conta.

Segundo Bonfim, ele estava a caminho de uma fazenda da família no município. "Felizmente ninguém se feriu, está todo mundo bem", acrescenta.

Fonte: G1 BA - Fotos: Lay Amorim/Brumado Notícias 

Passageiros estão prontos para a tecnologia wearable, diz Sita


De acordo com a última pesquisa de passageiros da Sita, empresa de comunicação e soluções de TI para o transporte aéreo, os passageiros aceitam que as companhias aéreas e os funcionários do aeroporto utilizem a tecnologia wearable, como smartwatches e óculos inteligentes. Segundo a Sita/Air Transport World Passenger Survey, cerca de 77% dos 6,2 mil passageiros entrevistados se mostram confortáveis com o uso do wearable durante a experiência de viagem.

Clique AQUI para ler a matéria completa.

Passageiro de Cingapura paga US$ 19 mil para voar a Nova York em cabine de luxo


Derek Low não é milionário, mas, por 20 horas, As milhas acumuladas no programa de fidelidade da Singapore Airlines renderam a Derek Low 20 horas de luxo nas alturas. Viajante frequente, ele conseguiu reunir o suficiente em pontos para voar de Cingapura a Nova York na cabine VIP do jato A380, considerada a mais luxuosa do mundo. Normalmente destinado a milionários e celebridades, o voo custa US$ 19 mil, com direito a lagosta, champagne e até uma cama completa, no lugar dos tradicionais - e muitas vezes, desconfortáveis - assentos reclináveis.


Derek Low, nascido em Cingapura e atualmente morador de São Francisco, ficou famoso na internet em 2012, ao publicar um vídeo viral quando ainda era calouro de Engenharia na universidade de Berkeley. Nesta semana, o jovem, hoje empresário, voltou a chamar atenção na web ao relatar os detalhes da viagem em seu blog pessoal - com o olhar de quem não está acostumado a serviços cinco estrelas.


O tratamento diferenciado para quem paga o preço salgado já aparece antes mesmo do embarque, conta o empresário. Clientes VIP têm acesso a uma sala de espera especial, chamada de "The Private Room" (ou Sala Privada). A empresa aérea faz questão de destacar que a experiência é "superior à da primeira classe". Desde o saguão, a diferença entre os clientes especiais e os demais passageiros também foi registrada por Derek.

"Cheguei em um lounge e fui abordado por uma atendente: 'posso acompanhá-lo à Sala Privada?', ela perguntou. A segui por cerca de 50 a 60 pessoas da classe executiva. Ela caminhou notadamente rápido, parecendo temer que eu estivesse incomodado pela presença da classe trabalhadora", ironizou o empresário.

Cabine se transforma em quarto de hotel


Ao embarcar, Derek foi informado que apenas três das 12 suítes estavam ocupadas. Sua cabine contava com fones de ouvido Bose, bolsa da Salvatore Ferragamo e roupa de cama da Givenchy. Até o cafezinho - que o passageiro fez questão de pedir para se manter acordado e não perder a experiência - tinha um toque gourmet. O empresário pediu uma xícara do Jamaican Blue Montain, cujo grão chega a custar US$ 120 por 450g.

Quando o sono foi mais forte e Derek precisou dormir, a cabine do A380 se transformou praticamente em um quarto de hotel, conforme o relato:

"Nas suítes, você não simplesmente deita em um assento que se inclina. Em vez disso, você espera ao lado, enquanto os atendentes transformam sua suíte em um quarto, com colchão de pelúcia no topo de uma cama completa. Quando a suíte adjacente está vazia, a partição que divide as cabines pode ser rebaixada para criar uma cama de casal", lembra o passageiro.

Ao acordar em uma escala de duas horas Frankfurt, na Alemanha, Derek notou seis horas da viagem haviam passado - o equivalente a US$ 6 mil pagos pelo bilhete. Em terra, os clientes das suítes tiveram direito a um spa e banho quente.

"Quando finalmente chegamos a Nova York, um grande problema apareceu: eu não queria sair do avião. Tenho que dizer que depois de tomar Dom Pérignon em uma suíte a 10 mil metros de altura, não sei se uma experiência de voo pode ficar melhor que isso", diz o passageiro.

Oferecer serviços de alto padrão tem se tornado padrão entre empresas aéreas asiáticas. A Singapore Airlines, pela qual Derek voou, ganhou o prêmio de melhor cabine de primeira classe do ano, segundo o "Word Airline Awards", espécie de "Oscar" da aviação civil. O título de melhor aérea do ano ficou com a Cathay Pacific, de Hong Kong. Já os melhores assentos são os da Emirates, segundo a premiação. 

Fonte: Agência O Globo via O Globo - Imagens: Reprodução

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Companhia aérea de Israel é criticada por discriminação às mulheres

A companhia aérea nacional de Israel, El Al, está sendo criticada por permitir que homens judeus ultra-ortodoxos perturbem seus voos pelo fato de se recusarem a sentar ao lado de mulheres. Uma petição na change.org reivindica que a empresa "acabe com o bullying, a intimidação e a discriminação contra mulheres em seus voos".

De acordo com passageiros, um voo feito na semana passada entre o aeroporto JFK, em Nova York, e o aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, mergulhou no caos quando um grupo grande de haredim (judeus ultra-ortodoxos) se recusou a sentar-se ao lado de mulheres, obedecendo a seus preceitos religiosos.

Petição na internet pede que El Al proíba discriminação de
judeus ultra-ortodoxos a mulheres em voos

O episódio levou outras mulheres a denunciar casos semelhantes ocorridos em voos internacionais com destino a Tel Aviv ou partindo da cidade.

Amit Ben-Natan, passageira de um voo da El Al que partiu de Nova York na semana passada, disse que a decolagem foi atrasada por vários e repetidos pedidos de homens ultra-ortodoxos para que passageiras fossem transferidas para outros assentos.

"Algumas pessoas ficaram em pé nos corredores e se recusavam a ir para frente", ela disse ao site Ynet. "Embora todos tivessem bilhetes com assentos numerados que tinham comprado com antecedência, pediram que trocássemos de assentos com eles e chegaram a oferecer dinheiro, porque não podem sentar-se ao lado de uma mulher. Evidentemente, o avião não podia decolar enquanto houvesse pessoas em pé nos corredores."

Outra passageira no voo, identificada apenas como Galit, disse que passageiros ultra-ortodoxos sugeriram que ela e seu marido se sentassem separados para se adaptar às exigências religiosas deles. Galit se negou, mas disse: "Acabei sentada ao lado de um homem haredi que se levantou do assento assim que a decolagem terminou e ficou em pé no corredor."

Num voo diferente, Elana Sztokman, diretora executiva da Aliança Feminista Judaica Ortodoxa, recusou um pedido de mudar de assento, com isso desencadeando "negociações frenéticas" entre homens ultra-ortodoxos e funcionários da companhia aérea.

"O que me aconteceu nesse voo não foi diferente do que acontece em quase todos os voos", ela contou à rádio Voz de Israel. "Você embarca, e o avião está prestes a decolar, mas um grupo inteiro de homens ultra-ortodoxos começa a fazer confusão, andando de um lado a outro, cochichando, indo para lá e para cá para tentar encontrar assentos diferentes. Qualquer pessoa que já tenha viajado na El Al já passou por isso."

Sharon Shapiro, de Chicago, é a organizadora da petição online, que até a manhã da terça (30 de setembro) já tinha cerca de mil assinaturas. Ela disse que "não é certo que as passageiras sejam intimidadas ou molestadas. Pedir com educação é uma coisa, mas, se a pessoa diz 'não', não é certo que ela seja pressionada."

Mas ela acrescentou que o dilema que se coloca para os judeus ultra-ortodoxos é genuíno. "A maioria das pessoas não entende que não é uma questão pessoal, é literalmente a lei religiosa."

Para Shapiro, as companhias deveriam buscar uma maneira de atender às exigências religiosas dos passageiros sem infringir os direitos civis de outros. "Não sei bem por que a El Al pede que os passageiros resolvam essa questão, eles próprios. Seria melhor se as pessoas pudessem embarcar no avião sabendo que iriam sentar-se em um lugar onde ficariam à vontade. Senão, isso aumenta as tensões e os mal-entendidos entre religiosos e seculares."

A petição diz: "Se um passageiro agredisse os funcionários da companhia aérea verbal ou fisicamente, seria retirado do avião imediatamente. Se um passageiro praticasse discriminação racial ou religiosa abertamente contra outro passageiro ou contra um comissário de bordo, seria retirado do avião imediatamente. Então por que a El Al permite a discriminação de gênero contra as mulheres?"

"Por que a El Al permite que passageiras mulheres sejam assediadas e intimidadas para deixar os assentos pelos quais pagaram e que lhes foram designados pela El Al? Os direitos religiosos de uma pessoa não valem mais que os direitos civis de outra pessoa."

A petição sugere que a El Al reserve algumas fileiras de assentos segregados, que poderiam ser comprados com antecedência por um valor mais alto.

Entre os comentários postados no change.org, Judith Margolis, de Jerusalém, ponderou: "O comportamento que envolve o assédio de mulheres em nome da observância religiosa é ultrajante. É inaceitável que companhias aéreas deixem alguns passageiros perturbar os voos."

Myla Kaplan, de Haifa, comentou: "Não me sinto mais à vontade em voar pela El Al, devido ao bullying, aos atrasos e à humilhação geral de ser solicitada a vagar um assento que reservei de antemão".


Foto: David Silverman/Getty Images 

Em comunicado, a El Al disse que faz "todos os esforços possíveis para garantir a tranquilidade dos voos, o cumprimento dos horários e a chegada ao destino em segurança. A El Al se compromete a responder a cada queixa recebida, e, se constatar que há possibilidades de melhora no futuro, essas sugestões serão levadas em consideração."

Passageiras mulheres em voos de outras companhias, como British Airways e EasyJet, que chegam ou partem de Israel, já foram instadas a trocar de assento a pedido de judeus ultra-ortodoxos. Algumas companhias fecham os banheiros durante certos períodos durante os voos para que os homens possam reunir-se para orar.

A indignação quanto aos voos acontece contra um pano de fundo de iniciativas da comunidade ultra-ortodoxa israelense de impor às mulheres regras de vestimenta, restrições a onde podem sentar-se nos ônibus públicos, filas segregadas nos caixas de supermercados e a remoção das imagens de mulheres em outdoors publicitários.

Sztokman -cujo voo aconteceu depois de um giro que ela fez pelos EUA para divulgar seu novo livro, "The War on Women in Israel: A Story of Religious Radicalisation and Women Fighting for Freedom" (A guerra às mulheres em Israel: uma história de radicalização religiosa e mulheres que lutam pela liberdade)-disse que esse tipo de exigência aumentou nos últimos dez anos.

"Muito do que estamos vendo hoje tem a ver com apagar os rostos de mulheres da esfera pública, deletar seus nome de artigos de jornal, não deixar que elas falem nas rádios. É toda uma gama de práticas de exclusão e degradação de mulheres, que vem se agravando muito."

Fonte: Harriet Sherwood (The Guardian) - Tradução: Clara Allain (Folha de S.Paulo)

Avião faz pouso de emergência no aeroporto de Cumbica

Aeronave da British Airways saiu de Buenos Aires em direção a Londres.

Aérea não informou as causas do procedimento até as 17h15.


O Boeing 777-236, prefixo G-YMMB, da British Airways, fez um pouso de emergência no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, nesta terça-feira (30). Não havia informações de feridos nem das causas do procedimento até as 17h15.

De acordo com a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, a aeronave saiu de Buenos Aires em direção a Londres e solicitou o pouso emergencial em Cumbica. A empresa diz que o pouso não estava programado, pois o voo seria direto.

Por meio de nota, a British Airways pediu desculpas "aos passageiros do voo BA244 que precisou ser redirecionado para São Paulo" nesta terça-feira. "Segurança é nossa prioridade e, por precaução, o comandante decidiu fazer esse redirecionamento da aeronave para que nossos engenheiros possam investigar indícios de odores na cabine", completa o comunicado, sobre o procedimento adotado pelo piloto.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fontes: G1 / Site Desastres Aéreos - Foto: Reprodução da TV

Conheça um pouco da história do Aeroclube de Pindamonhangaba

Vista atual do Aeroclube de Pindamonhangaba. 
Foto: Luis Claudio Antunes/PortalR3

Clique AQUI e leia esta matéria de Francisco Piorino Filho no PortalR3

TAP contrata auditora externa para avaliar problemas técnicos dos últimos meses

Mudança de regras do regulador da aviação atrasou formação de pilotos, revelou o presidente da companhia.


A TAP contratou uma auditora externa para avaliar os problemas técnicos registrados no Verão, que levaram ao cancelamento de quase 550 voos entre Junho e Agosto. Numa audição no Parlamento, o presidente da companhia afirmou nesta quarta-feira que essa avaliação já começou, embora não tenha revelado o nome da entidade contratada.

Esta contratação faz parte do plano que a administração da transportadora aérea desenhou, e apresentou ao Governo, para dar resposta aos constrangimentos sentidos numa altura de pico na operação. Esse plano inclui ainda um reforço no número de pilotos (mais 22), a aquisição de um avião A320 de reserva e ainda a substituição da frota da Portugália, a companhia regional que detém a 100%.

Clique AQUI para ler a matéria completa.