quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Áudio mostra desespero do piloto da Chapecoense: ‘Falha total’

Gravações obtidas por rádio colombiana reforçam hipótese de que aeronave tenha sofrido uma pane seca. 




A rádio colombiana Caracol divulgou nesta quarta-feira o áudio da última conversa do piloto da aeronave que transportava a equipe da Chapecoense e a torre de controle do aeroporto de Rionegro, perto de Medellín. Em uma conversa dramática com a controladora apontada pela rádio como Janeth Molina, o comandante da empresa LaMia, Miguel Quiroga, relatou falta de combustível e pane elétrica do avião.

Nas gravações divulgadas, o piloto afirma em determinado momento: “Solicitamos prioridade para proceder para a pista, solicitamos prioridade para proceder ao localizador. Temos problemas de combustível (…), agora falha total elétrica (…), ajuda, vetores [rota mais rápida] para proceder à pista”. Ao ser informado que havia outra aeronave se preparando para pousar, ele replica: “Emergência de combustível. Preciso descer imediatamente. Já estamos realizando a descida. Falha elétrica total. Sem combustível”.

Áudio 1


Ouça AQUI o 1º áudio.

Lamia: Lima Mike India 2933, solicitamos prioridade para aproximação porque estamos passando um problema com combustível

Torre: Lima Mike India 2933, entendo, você solicita prioridade para aterrissar igualmente por problema com combustível, coreto?

Lamia: Afirmativo.

Torre: Ok. Vamos lhe dar vetores para proceder ao localizador e efetuar a aproximação. Dentro de aproximadamente sete minutos iniciaremos a aproximação.

Áudio 2


Ouça AQUI o 2º áudio.

Torre: Lima Mike India 2933, informe seu rumo.

Lamia: Um… 1-7-9 em aproximação.

Torre: Mantenha seu rumo atual e espere para iniciar… para continuar sua descida.

Lamia: Mantendo o rumo para descida.

Áudio 3


Ouça AQUI o 3º áudio.

Nesse trecho, a controladora fala com dois outros pilotos, dos voos LAN Colombia 3020 Bogotá-Medellín e o Avianca 9656 Bogotá-Medellín Lamia: Lima Mike India 2933 solicita vetores para aproximação, senhorita.

Torre: Atento, tenho uma aeronave abaixo de vocês efetuando a aproximação e também estão fazendo a revisão da pista. Quanto tempo você pode permanecer em aproximação, Lima Mike India?

Lamia: Estou em emergência de combustível, senhorita. Por isso lhe peço de uma vez o curso final. 

Torre: Avianca 9356, inicie a aproximação agora.

Avianca 9356: Iniciando a aproximação agora. 

Lamia: Solicito descida imediata, Lima Mike India 2933.

Torre: Lan Colombia 3020, cancelada a autorização para aproximação. Vire à esquerda com rumo 0-1-0 agora.

Lan Colombia 3020: Para a esquerda, rumo 0-1-0 e que nível mantemos?

Torre: Mantenha a uns 3 mil pés.

Torre: Lima Mike India 2933, pode efetuar curva pela direita para iniciar a descida, tem trânsito a 1 milha abaixo de vocês.

Lamia: Trânsito à vista… Solicito que nos incorpore de uma vez ao localizador.

Torre: Capitão, você tem 2-1-0, necessito baixar o nível e que você vire à direita para iniciar a descida.

Lamia: Negativo, senhorita, estamos iniciado a descida.

Áudio 4


Ouça AQUI o 4º áudio.

Lamia: Senhorita, Lima Mike India 2933 está em falha total, elétrica total e combustível.

Torre: Pista livre e operável. Chuva. Lima Mike India 2933, bombeiros de avisados.

Lamia: Vetores, vetores, senhorita? Vetores para a pista?

Torre: Sem sinal no radar. Não lhe vejo. Notifique seu rumo, agora.

Lamia: Estamos com rumo 3-6-0, 3-6-0.

Torre: Vire à esquerda 0-1-0, procederia ao localizador da pista do Rio Negro, 1 milha à frente. No momento você se encontra… Correto, lhe confirmo, pela esquerda com rumo 3-5-0.

Lamia: Pela esquerda 3-5-0, senhorita?

Torre: Sim. Correto. Você está a 0,1 milha da cabeceira da pista do Rio Negro.

Torre: Não vejo sua altitude, Lima Mike India.

Lamia: 9 mil pés, senhorita. Vetores, Vetores?

Torre: Você está a 8.2 milhas da pista.

Lamia: Jesus!

Torre: Que altitude tem agora? (Sem resposta)

Torre: Lima Mike India 2933, posição? (Sem resposta)


Ouça AQUI o áudio completo


Fonte: UOL Notícias - Fotos: Divulgação

Entenda as hipóteses e dúvidas sobre a queda do voo da Chapecoense

Foto: Divulgação/Polícia da Antióquia

Quais são as hipóteses para o acidente?

A hipótese mais forte até agora é a de que ocorreu uma pane seca, ou seja, falta de combustível.


O que pode gerar essa falha?

Vários fatores. Entre eles, vazamento de combustível durante o voo, erro de cálculo da quantidade necessária para cumprir a viagem, erro de análise do desempenho de consumo do motor e até combustível de má qualidade. Desde a última terça (29), porém, a hipótese mais forte é a de que o avião não tinha capacidade de transportar a quantidade de combustível necessária para cumprir a viagem.

Quais são os indícios desta suspeita?

Um áudio divulgado por uma rádio colombiana mostra uma conversa supostamente entre a torre de controle de Medellín e o piloto da LaMia. Nela, o piloto relata falta de combustível. Depois de alguns segundos, a torre não consegue mais contato com o avião. Além disso, a distância entre Santa Cruz de La Sierra (Bolívia) e Medellín (Colômbia), de 2.985 km, é maior do que a distância que a aeronave era capaz de voar (cerca de 2.965 km), segundo o próprio site da LaMia, portanto não sobraria combustível para possíveis imprevistos.



Isso explica a tragédia?

Ainda não. É possível que a aeronave tenha sido adaptada para carregar mais combustível do que demonstra o site da companhia. Só será possível saber as causas definitivas do acidente após o término das investigações, que podem demorar meses.

Qual é a regra de combustível para voos na Bolívia?

Para fazer um voo no país, é necessário ter combustível para: 1) cumprir a viagem até o destino final; 2) chegar até um aeroporto auxiliar mais próximo de seu destino; e 3) sobrevoar 45 minutos sobre este segundo aeroporto.

O tráfego aéreo contribuiu para o acidente?

A operação dos controla-dores de voo colombiano não recebeu críticas até o momento. O sistema tinha que dar conta de diversos aviões chegando em Medellín ao mesmo tempo, alguns deles com imprevistos declarados via rádio. Supostamente, todas as aeronaves tinham condições de voar em círculos, aguardando liberação para o pouso –foi essa a orientação que a controladora colombiana deu ao piloto do voo da Chapecoense.

Se não tivesse voado em círculos, a aeronave chegaria ao aeroporto?

Talvez. O avião demoraria em torno de 4 minutos e 30 segundos a 5 minutos e 30 segundos para chegar até a pista se voasse em linha reta (isso a partir do momento em que parou de voar em círculos). O combustível durou pelo menos 14 minutos até a queda, a partir desse mesmo ponto, enquanto ele voava em círculos aguardando liberação da pista.

Trajeto do avião - Chapecoense
Trajeto do avião - Chapecoense - Editoria de arte / Folhapress

O avião que caiu já havia realizado uma viagem tão longa?


No último mês, a aeronave fez ao menos duas viagens com distâncias parecidas à do dia da queda. A mais longa ocorreu justamente na mesma rota do acidente, mas no caminho contrário. No dia 29 de outubro, o avião havia saído de Medellín com destino a Santa Cruz de La Sierra, em um voo que durou 4 horas e 32 minutos –no dia do acidente, o voo durou 4 horas e 42 minutos.

Se o avião tinha pouco combustível, porque não foi feita uma escala?

Segundo um diretor da companhia LaMia, o plano de voo previa uma parada para reabastecimento, mas ela não foi feita porque a tripulação assumiu que chegaria ao destino sem risco.

Estava chovendo forte no momento do acidente?

As informações sobre o tempo na região na noite de segunda (28) mostram que havia chuva fraca na hora da queda. Nuvens de tempestades, comuns nesta época do ano em Medellín, não foram atravessadas pelo avião.

Fonte: Folha de S.Paulo

Pane seca foi decisiva para queda de avião, diz "Anac" colombiana

As autoridades colombianas confirmaram, nesta quarta-feira (30), que o avião da delegação da Chapecoense voava com menos combustível do que mínimo exigido pela lei. Em uma concorrida coletiva de imprensa, o órgão que avalia as causas do acidente explicou que trabalha com a teoria de que a "pane seca" deu origem ao problema elétrico que acabou por derrubar a aeronave, em uma tragédia que matou 71 pessoas e feriu outras seis.

As conclusões preliminares apresentadas à imprensa partem da constatação de que não havia combustível nos destroços e da gravação das conversas entre a torre de controle e o avião da operadora boliviana Lamia, que carregava a delegação da Chapecoense e jornalistas que cobririam a final da Copa Sul-Americana.

Clique na imagem para ampliá-la

"Uma das hipóteses que trabalhamos é que [o avião] não contava com combustível e que, por isso, tenha apagado subitamente os motores. Motores são a fonte elétrica. Você pode ter uma turbina adicional, mas se não tinha combustível, vai ter uma pane elétrica", afirmou Fredy Bonilla, secretário de Segurança Aérea da Aeronáutica Civil da Colômbia, órgão com funções semelhantes às da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), agência que regula voos no Brasil.

"As normas internacionais exigem que qualquer aeronave deve viajar com combustível suficiente para chegar ao aeroporto de destino, mais 30 minutos e ainda mais 5 minutos ou 5% da distância, que é o combustível reserva. Neste caso, lamentavelmente, a aeronave não contava com combustível suficiente. Vamos investigar para saber por que a tripulação não contava com combustível suficiente", completou ele, em entrevista coletiva nesta noite. Bonilla também relatou a sequência de acontecimentos que levaram à queda da aeronave da Chapecoense. Ao se aproximar do aeroporto de Medellín, havia outros dois voos com preferência de aterrissagem, um deles um de carreira da VivaColombia que tinha declarado emergência por um vazamento de combustível.

O piloto da Lamia disse não ter problema algum e deu meia volta para esperar sua vez. Em cima da hora, então, ele avisa a torre de controle que está com pouco combustível, declara emergência, pane elétrica e cai. Bonilla afirmou que o aeroporto ainda tentou contornar a situação, passando o avião à frente na fila de preferência, mas já era tarde.

Autoridades da Bolívia também já haviam sugerido pane seca


Trata-se da confirmação de uma informação já passada pela autoridade aeronáutica da Bolívia, país de operação da Lamia, empresa dona e controladora da aeronave que caiu. O voo trágico saiu de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e tinha destino ao aeroporto internacional de Medellín, mas caiu em uma região montanhosa de seus arredores.

Nesta quarta-feira, mais cedo, o UOL Esporte já havia revelado que o avião voava com menos combustível do que o exigido pela lei boliviana.

Para cumprir os regulamentos de tráfego aéreo da Bolívia, a aeronave deveria ter combustível nos tanques para voar, no mínimo, por mais uma hora. A regulamentação de aviação civil boliviana prevê que, além do combustível necessário para fazer a rota prevista, aviões a jato tenham uma reserva da mais 5% (no Brasil são 10%) do tempo total de viagem, o necessário para chegar a um aeroporto de alternativa e o suficiente para outros 30 minutos de voo.

Fonte: Gustavo Franceschini (do UOL, em Medellín (Colômbia)) - Imagem: Estadão

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Nossos sentimentos


Nossas condolências ao povo de Chapecó e à valorosa torcida da Chapecoense, bem como parentes e amigos dos mortos na tragédia.


Lista de ocupantes do avião acidentado

Veja, abaixo, a relação das pessoas que estavam a bordo:
— Delegação da Chapecoense

Alan Luciano Ruschel (lateral): primeiro a ser resgatado, o atleta foi levado para o Hospital de La Ceral. De acordo com o Bom Dia Brasil, o jogador chegou em estado de choque e perguntando pela família. Ruschel teve múltiplas fraturas nos braços e nas pernas e também uma lesão na coluna (região lombar). Trabalha-se com a possibilidade de que a medula tenha sido atingida. Ele passou por cirurgia.

Ananias Eloi Castro Monteiro (meia): o jogador de 27 anos teve passagens pelo Bahia, Portuguesa, Cruzeiro, Palmeiras e Sport. LEIA MAIS

Arthur Brasiliano Maia (meia): o alagoano Arthur Brasiliano Maia, de 24 anos, era jogador do Vitória emprestado à Chapecoense. LEIA MAIS

Bruno Rangel Domingues (atacante): nascido em Campos dos Goytacazes (RJ), tinha 34 anos e passou por times como Paysandu e Joinville antes da Chapecoense. Maior artilheiro da história da Chapecoense, com 77 gols. LEIA MAIS

Aílton Cesar Junior Alves da Silva, o Canela (atacante): o jogador, conhecido como Canela, de 22 anos, nasceu em Matão (SP). Antes da Chapecoense, passou pelo Botafogo de Ribeirão Preto. LEIA MAIS

Cleber Santana Loureiro (meia): o capitão do time tem 36 anos iniciou a carreira no Sport (PE) e passou por Vitória, Santos, São Paulo, Atlético Paranaense, Avaí, Flamengo, Criciúma, o japonês Kashiwa Reysol, e os espanhóis Atlético de Madrid e Mallorca. Nascido em Abreu e Lima, deixa dois filhos, um de 14 e outro de 11 anos. LEIA MAIS

Marcos Danilo Padilha (goleiro): o jogador de 31 anos foi resgatado com vida e levado ao hospital San Vicente Fundación. A Cruz Vermelha informou que Marcos Danilo não resistiu aos ferimentos e morreu. LEIA MAIS

Dener Assunção Braz (lateral): jogador nascido em Bagé (RS), de 25 anos, passou por clubes como Grêmio e Veranópolis. LEIA MAIS

Filipe José Machado (zagueiro): o atleta de 32 anos teve passagens por Internacional, Fluminense e clubes do exterior. LEIA MAIS

Jakson Ragnar Follmann (goleiro): foi resgatado com vida e levado ao hospital San Vicente Fundación. De acordo com o Bom Dia Brasil, o goleiro reserva teve uma perna amputada.

José Paiva, o Gil (volante): o jogador de 29 anos passou por clubes como Coritiba, Santo André, Vitória, Ponte Preta, Santa Cruz e Mogi Mirim. LEIA MAIS

Guilherme Gimenez de Souza, o Gimenez (lateral e volante): antes da Chapecoense, passou por Goiás e Botafogo de Ribeirão Preto, onde nasceu. Tinha 21 anos e deixa mulher e uma filha de dois anos. LEIA MAIS

Everton Kempes dos Santos Gonçalves (atacante): o jogador de 31 anos nasceu em de Carpina, na Mata Norte de Pernambuco, tem passagem pela Portuguesa, pelo Vitória, Ceará, América Mineiro, e pelos japoneses Cerezo Osaka e JEF United Ichihara Chiba. LEIA MAIS

Lucas Gomes da Silva (atacante): o jogador de 26 anos nasceu em Bragança, nordeste do Pará. Foi revelado pelo Bragantino, passou por São Raimundo-PA, Trem-AP, Castanhal-PA, Ananindeua-PA, Londrina, Sampaio Corrêa, Tuna Luso, Icasa e Fluminense. LEIA MAIS

Matheus Bitencourt da Silva, o Matheus Biteco (volante): o porto-alegrense de 21 anos era o caçula dos "irmãos Biteco" – o mais velho, Guilherme Biteco, é meia-atacante que atualmente está no Ceará. Matheus começou no Grêmio e jogou nas categorias de base da seleção brasileira. LEIA MAIS

Hélio Hermito Zampier Neto, o Neto (zagueiro): foi resgatado com vida e levado ao hospital. Segundo o Globo Esporte, o jogador estava consciente, mas com muitos ferimentos, principalmente no rosto. O Bom Dia Brasil informou que o estado do jogador é grave devido a um trauma cranioencefálico.

Sérgio Manoel Barbosa Santos (volante): o jogador de27 anoshavia chegado neste ano à Chapecoense. Antes, estava no Água Santa, no interior de São Paulo. Recentemente, ele marcou seu segundo gol pelo novo clube e comemorava a nova fase após lesões sérias.

William Thiego de Jesus, o Thiego (zagueiro): nascido em Aracaju, tinha 30 anos e despontou no Grêmio. Passou ainda pelo Kyoto Sanga, do Japão, Bahia, Ceará, Figueirense, e Khazar, do Azerbaijão, antes de finalmente chegar à Chapecoense. Thiego estava perto de acertar com o Santos para a próxima temporada.

Tiago da Rocha

Josimar

Marcelo Augusto

Mateus Lucena dos Santos

Luiz Cezar Martins Cunha: membro da comissão técnica do clube

Sérgio Luis Ferreira de Jesus: massagista do clube

Anderson Donizette

Adriano Wulff Bitencourt: membro da comissão técnica do clube

Cleberson Fernando da Silva: membro da comissão técnica do clube

Emersson Fabio Di Domenico, o Chinho di Domenico: supervisor da Chapecoense

Eduardo Luiz Preuss, o Cadu: membro da comissão técnica do clube

Mauro Luiz Stumpf: vice-presidente de futebol da Chapecoense

Sandro Luiz Pallaoro: presidente da Chapecoense

Nilson Folle Junior: membro da diretoria do clube

Decio Sebastião Burtet Filho: membro da diretoria do clube

Jandir Bordignon: membro da diretoria do clube

Gilberto Pace Thomas: assessor de imprensa do clube

Mauro Dal Bello: membro da diretoria do clube

Edir Félix De Marco: membro da diretoria do clube

Daví Barela Dávi: empresário, viajava como convidado da direção do clube

Ricardo Philippi Porto: membro da diretoria do clube

Delfim Pádua Peixoto Filho: presidente da Federação Catarinense de Futebol
Luiz Carlos Saroli, o Caio Júnior (técnico): conhecido como Caio Júnior, ex-jogador com passagens por Grêmio, Internacional e Paraná, dentre outros, começou a carreira de técnico em 2000. Na função, passou por clubes como Palmeiras, Flamengo, Grêmio, Bahia, Vitória e Criciúma
Anderson Roberto Martins, o Boião: preparador de goleiros
Eduardo de Castro Filho, o Duca: auxiliar técnico

Marcio Bestene Koury: médico do time

Anderson Rodrigues Paixão Araújo (preparador físico): com filho do ex-preparador físico Paulo Paixão, que integrou a comissão técnica do Brasil que conquistou a Copa do Mundo de 2002, Anderson tem 37 anos. LEIA MAIS
Luiz Felipe Grohs, o Pipe Grohs: analista de desempenho do time
Rafael Correa Gobbato: fisioterapeuta da equipe

— Profissionais de imprensa
Guilherme Marques, da Globo: repórter

Ari Ferreira de Araújo Júnior, o Ari Júnior, da Globo: o cinegrafista de 48 anos trabalhou na TV Anhanguera de fevereiro de 1996 a novembro de 1997. Desde então, trabalhava na TV Globo no Rio de Janeiro, onde integrava a equipe do programa Planeta Extremo. LEIA MAIS

Guilherme Laars, da Globo: produtor

Giovane Klein Victória, da RBS: repórter da RBS TV, afiliada da TV Globo, de Florianópolis

Bruno Mauri da Silva, da RBS: técnico da RBS, afiliada da TV Globo, de Florianópolis

Djalma Araújo Neto, da RBS: cinegrafista da RBS TV, afiliada da TV Globo, de Florianópolis

André Podiacki: repórter do jornal "Diário Catarinense"

Laion Espíndola, do Globo Esporte: repórter

Victorino Chermont, da Fox: repórter dos canais Fox Sports

Rodrigo Santana Gonçalves, da Fox: repórter cinematográfico dos canais Fox Sports

Devair Paschoalon, o Deva Pascovicci, da Fox: narrador dos canais Fox Sports

Lilacio Pereira Jr., da Fox: coordenador de transmissões externas dos canais Fox Sports

Paulo Clement, da Fox: jornalista ds canais Fox Sports

Mário Sérgio, da Fox: ex-jogador e ex-técnico de futebol, atualmente era comentarista nos canais Fox Sports.

Renan Agnolin: repórter da rádio Oeste Capital, de Chapecó

Fernando Schardong: narrador da rádio Chapecó

Edson Ebeliny: repórter setorista da Chapecoense pela Super Condá

Gelson Galiotto: narrador da rádio Super Condá, de Chapecó

Douglas Dorneles: repórter esportivo da Rádio Chapecó

Jacir Biavatti: comentarista esportivo da RIC TV; viajou para fazer cobertura a cobertura pela rádio Vang FM

Rafael Henzel: jornalista da rádio Oeste Capital, de Chapecó, foi resgatado com vida e levado ao Hospital de La Ceja. De acordo com o Bom Dia Brasil, ele teve lesões vertebrais mas sua condição é estável.


—Tripulação

Miguel Quiroga: piloto

Ovar Goytia: piloto

Sisy Arias: copiloto

Romel Vacaflores: assistente de voo

Ximena Suarez: auxiliar de voo foi resgatada com vida e levada à clínica Somer de Rionegro.

Alex Quispe

Gustavo Encina: representante da companhia aérea Lamia

Erwin Tumiri: técnico da aeronave, foi resgatado com vida e levado à clínica Somer de Rionegro.

Angel Lugo: técnico da aeronave
Fonte: G1

Fotos do local do acidente


Clique no link abaixo para ver a galeria de fotos sobre o acidente:

Como foi a acidente


Carta de aproximação para o Aeroporto de Medellín


Faz parte do procedimento de aproximação iniciar uma descida em “órbita” para interceptar o ILS (sistema de pouso por instrumentos).

Avião do acidente com equipe da Chapecoense tinha 17 anos

Foto: airlinersgallery.smugmug.com

O avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, e que sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (29) tinha quase 17 anos e era britânico, segundo o portal espanhol Airfleets, que reúne informações sobre as companhias aéreas civis de todo o mundo.

O avião, um Avro RJ-85, que nasceu como British Aerospace 146, foi fabricado pela British Aerospace e tinha quatro turbinas.

A aeronave deixou de ser fabricada em 2001 e sites especializados em acidentes aéreos na internet afirmam que pode ter havido a possibilidade de um problema elétrico.


A aeronave da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes.

Rádios locais dizem que a mesma aeronave transportou a seleção nacional da Argentina para uma partida no início deste mês no Brasil. Anteriormente, havia transportado a seleção da Venezuela.

A companhia aérea


A LaMia (Línea Aérea Mérida Internacional de Aviación) é uma companhia de aviação que foi inicialmente constituída na Venezuela no ano de 2009 e depois mudou sua sede para a Bolívia (Santa Cruz de la Sierra). 

A empresa vem sendo desenvolvida para voos não regulares (charter), com o objetivo de permitir o desenvolvimento de atividades no país e no exterior, com aeronaves de grande porte – de passageiros e de carga.

Fonte: Site Desastres Aéreos

Avião com equipe da Chapecoense cai na Colômbia e deixa mortos

Segundo autoridades colombianas, há mais de 70 mortos e 6 sobreviventes.

Avião decolou de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) com destino a Medellín.

Foto: Luis Benavides

O avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (29). Segundo autoridades colombianas, há mais de 70 mortos e seis sobreviventes. 

O avião Avro RJ-85, da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com destino a Medellín.

Segundo as autoridades colombianas, a aeronave levaria 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes. No entanto a lista inclui quatro que não embarcaram e estão vivos. Não há confirmação se outras pessoas embarcaram no lugar deles.


Segundo comunicado da Aeronáutica Civil Colombiana, os seis sobreviventes são os jogadores Alan Ruschel, Neto e Follmann, o jornalista Rafael Henzel, o técnico da aeronave Erwin Tumiri e a comissária de bordo Ximena Suarez. O goleiro Danilo também tinha sido resgatado com vida, mas morreu no hospital. O ex-jogador Mario Sergio, comentarista do canal FoxSports, está entre as vítimas, segundo o Bom Dia Brasil.



Os jogadores da equipe de Santa Catarina são: - Goleiros: Danilo e Follmann; - Laterais: Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo; - Zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; - Volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco; - Meias: Cleber Santana e Arthur Maia; - Atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.

O acidente


O voo que tranportava a equipe da Chapecoense partiu na noite de segunda-feira de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, em direção a Medellín.

Segundo a imprensa local, a aeronave perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília), entre as cidades de La Ceja e Abejorral, e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.

Ferido em queda de avião da Chapecoense, jogador Alan Luciano Ruschel 
é atendido em hospital na Colômbia - Foto: Guillermo Ossa/Reuters

O Comitê de Operação de Emergência (COE) e a gerência do aeroporto informaram que a aeronave se declarou em emergência por falha técnica às 22h (local) entre as cidades de Ceja e La Unión.

O diretor da Aeronáutica Civil, Alfredo Bocanegra, explicou à Rádio Nacional da Colômbia que, embora chovesse e houvesse neblina na região, o aeroporto Rionegro estava operando normalmente. Segundo ele, aparentemente foram falhas elétricas que causaram o acidente.

O piloto relatou problemas à torre de controle do aeroporto de Santa Cruz, na Bolívia. Mais cedo, a imprensa colombiana chegou a cogitar como causa a falta de combustível, mas também informou que o piloto despejou combustível após perceber que o avião iria cair.

Avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, 
sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira - Foto: Luis Benavides/AP

Uma operação de emergência foi ativada para atender ao acidente. A Força Aérea Colombiana dispôs helicópteros para ajudar em trabalhos de resgate, mas missões de voos foram abortadas nesta madrugada por causa das condições climáticas. Choveu muito na região na noite de segunda, o que reduziu a visibilidade.

Equipes chegaram ao local do acidente por terra, mas o acesso à região montanhosa é difícil e a remoção é lenta.

Narrador Rafael Henzel foi resgatado com vida do acidente
Foto: Reprodução/Twitter/Rafael Henzel

Final de campeonato 


O time da Chapecoense embarcou para a Colômbia na noite de segunda (28), para disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, na quarta (30). Inicialmente, o voo iria diretamente de Guarulhos (SP) para Medellín, mas o voo foi vetado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em razão do veto, a equipe tomou um voo comercial até a Bolívia e, de lá, o grupo pegou o voo da LaMia (veja imagens do embarque da Chapecoense em Guarulhos).

O avião da LaMia prefixo CP-2933 que caiu com a delegação da Chapecoense, 
modelo Avro RJ85, é visto em foto de arquivo de setembro de 2015 em Norwich, 
na Inglaterra - Foto: Matt Varley/Reuters 

Em comunicado, o clube de Santa Catarina informou que espera pronunciamento oficial da autoridade aérea colombiana sobre o acidente.

Em seu perfil no Twitter, o Atlético Nacional lamentou o acidente e prestou solidariedade à Chapecoense: "Nacional lamenta profundamente e se solidariza com @chapecoensereal pelo acidente ocorrido e espera informação das autoridades".

O primeiro jogo da decisão, marcado para esta quarta-feira, foi cancelado, segundo a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). A CBF adiou a final da Copa do Brasil, entre Grêmio e Atlético Mineiro, que também estava prevista para quarta-feira.

Comentarista da Fox, o ex-jogador Mário Sérgio, está 
entre as vítimas do acidente - Foto: Reprodução/Fox 

O Itamaraty, pelo telefone, informou que a embaixada do Brasil em Bogotá está em contato com as autoridades colombianas para obter informações sobre o acidente. A assessoria informou que as notícias ainda chegam desencontradas.

O Ministério das Relações Exteriores vai esperar um posicionamento oficial sobre vítimas e circunstâncias do acidente para se pronunciar. Está previsto que divulguem uma nota oficial ainda agora de manhã. O embaixador em Bogotá se chama Julio Bitelli.

Fontes: G1 / ASN / Site Desastres Aéreos

Dia trágico

O Blog Notícias sobre Aviação esteve inativo em razão da total falta de tempo de seu criador em realizar o acompanhamento dos acontecimentos relacionados à aviação.

Hoje, um dia trágico para todos brasileiros, o Blog retorna para informar sobre a tragédia com o voo do time da Chapecoense.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Avião cai sobre cabos de alta tensão ao pulverizar lavoura no RS

Piloto ficou levemente ferido e foi levado a um hospital.

Acidente causou falta de energia elétrica para milhares de clientes.


Fotos: Reprodução/RBS TV

O avião Cessna A188B AGwagon, prefixo PR-NAS, da empresa KNA Aviação Agrícola Ltda., que fazia pulverização de uma lavoura de soja caiu sobre cabos de tensão no fim da manhã de quarta-feira (17) em uma propriedade às margens da BR-377 e Cruz Alta, Região Noroeste do Rio Grande do Sul. 

Segundo a Brigada Militar, o piloto ficou levemente ferido e foi encaminhado ao Hospital São Vicente de Paulo.

Foto: RBS TV Cruz Alta / Reprodução

A rede de energia elétrica foi rompida com o impacto, e clientes ficaram sem luz após o acidente. Equipes trabalharam para consertar a rede da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), que distribui energia para outras companhias. A empresa RGE disse que os clientes ficaram apenas algumas horas sem luz, e que o serviço já foi restabelecido. Entretanto, a Coprel informou que 7,5 mil consumidores estão sem energia elétrica em, pelo menos, sete municípios com abrangência da cooperativa. 

Fontes: G1 RS / ASN

Estado Islâmico derruba helicóptero do exército iraquiano

Uma pessoa morreu no ataque, dizem autoridades locais.

É o segundo helicóptero perdido pelas forças iraquianas em dois dias.


O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) derrubou nesta quarta-feira (17) um helicóptero Bell IA-407 do exército iraquiano a oeste de Bagdá, matando uma pessoa, indicaram autoridades locais.

O helicóptero - o segundo perdido pelas forças iraquianas em dois dias - caiu perto de Amriyat al-Fallujah, mas as autoridades divergem sobre a localização exata do incidente.

Clique AQUI para ler a matéria completa.


Queda de helicóptero militar deixa mortos em Bagdá

Um helicóptero do exército iraquiano caiu na terça-feira (16) ao sul de Bagdá em razão de um "problema técnico", matando nove pessoas, disseram autoridades oficiais. 


"Um helicóptero militar Mil Mi-17 caiu devido a um problema técnico", matando dois oficiais e sete suboficiais, disse à AFP o general Yahya Rassul. 

O helicóptero, um dispositivo de fabricação russa projetado para transporte, mas que também pode ser equipado com armas, dirigia-se de Basra, no sul do Iraque, para a cidade de Kut, localizada a cerca de 160 km ao sudeste de Bagdá, segundo Rassul.

Um capitão da polícia em Kut disse que o acidente ocorreu em uma área a leste da cidade. Em outubro de 2014, um helicóptero do tipo Bell 407 foi abatido ao norte de Bagdá e seus dois pilotos morreram, poucos dias depois de um incidente semelhante na mesma região.

Em agosto de 2014, um helicóptero caiu depois de distribuir ajuda às populações sitiadas pelo grupo Estado Islâmico (EI) nas montanhas de Sinjar, matando o piloto e ferindo passageiros, incluindo um deputado.

O ministério da Defesa informou em abril de 2014 a queda de um helicóptero militar ao norte de Bagdá e a morte de um general.

Um Mi-17 caiu em julho de 2010 no Iraque, matando cinco pessoas durante uma tempestade de areia. Outros helicópteros do exército também foram danificados ou destruídos por tiros de insurgentes durante o conflito.

Fontes: ASN / G1

Queda de helicóptero deixa três mortos na Coreia do Sul

Foto: Park Young-suh/Yonhap via AP

Um helicóptero militar sul-coreano Bell UH-1H Iroquois caiu próximo a Chuncheon, a cerca de 110 quilômetros da capital Seul, na segunda-feira (15) no que foi descrito como um voo de 'check-out'.

Todos os quatro membros da tripulação a bordo ficaram gravemente feridos, sendo que, mais tarde, três deles morreram no hospital.

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Fontes: ASN / Site Desastres Aéreos

Piloto faz pouso forçado em rodovia de Santa Isabel (SP)

Aeronave pousou em rodovia ao lado de escola.


Na terça-feira (16), oito viaturas, entre elas o helicóptero Águia, atenderam a uma ocorrência de pouso forçado da aeronave Embraer EMB-820C Navajo, prefixo PT-WZA, da empresa Agro Pecuária Jogil Ltda., na Rodovia Prefeito Joaquim Simão, em Santa Isabel, em São Paulo.


De acordo com os bombeiros, o pouso foi nas proximidades da Escola Joaquim Simão. Inicialmente os bombeiros informaram que quatro pessoas estavam no avião. Às 18h20, a corporação informou que na verdade eram três. Já a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o proprietário do bimotor informaram que eram três ocupantes. Ninguém se feriu.

O bimotor saiu do Rio de Janeiro com destino a Campinas, quando apresentou problemas, por volta das 14h30m. O diretor de uma fábrica de construção localizada perto da via testemunhou o acidente. As câmeras dispostas em sua sala registraram o acidente.

Foto: Flavio Amorim/Arquivo Pessoal

— Estava na minha sala, de onde consigo ver a estrada, quando ouvi o barulho. A aeronave bateu num bambuzal que há próximo à pista e rodou uns 70 metros. Corri logo até o local. Tinha um piloto, um comandante e um cantor. O piloto comentou que perdeu o motor e, como a pista é larga e reta, arriscou o pouso ali mesmo. Os três estavam tranquilos — descreveu Sergio Boff, de 61 anos. 

Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave de prefixo PT-WZA está em situação regular.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica, vai investigar as causas do incidente.


Fontes: Jamile Santana (G1 Mogi das Cruzes e Suzano) / ASN / O Globo

Turbina de avião pega fogo antes de decolagem no Aeroporto de Brasília

Fogo começou quando aeronave se preparava para decolar para São Paulo.

Uma das janelas do avião chegou a trincar; ninguém se feriu no incidente.

Marca escura na lateral de avião da Gol no aeroporto de Brasília provocada 
por fogo em turbina - Foto: Juliana Maglio/Arquivo Pessoal

A turbina de um avião Boeing 737-8EH (WL), prefixo PR-GXA, da Gol Linhas Aéreas, pegou fogo neste domingo (14) enquanto a aeronave se preparava para decolar do Aeroporto de Brasília rumo a Congonhas, em São Paulo. A aeronave teve de ser esvaziada. Pelo menos uma das janelas do avião que fazia o voo 1415 chegou a ficar trincada. Ninguém se feriu. O aeroporto não foi fechado nem houve atraso de outros voos.

De acordo com passageiros, o incêndio começou quando o avião estava deixando a área de embarque para taxiar. Segundo a Gol, os 145 clientes foram realocados em dois outros voos com destino a São Paulo.

Foto: Reprodução/Twitter


A Inframerica, consórcio que administra o aeroporto, informou que cinco carros dos bombeiros foram acionados para conter o fogo e que o acidente não gerou atraso no sistema.

“Na janela de trás subiu uma chama que 'fumou' todas as janelas, na altura do [assento] 21C. O avião ficou completamente tomada pelo fogo. Os vidros trincaram. As pessoas se desesperaram, começaram a querer correr. Até que as labaredas foram controladas e pediram para a gente sentar”, afirmou ao G1 um passageiro, que não quis se identificar.

Janela de avião da Gol estilhaçada por calor de turbina que pegou fogo em Brasília
Foto: Arseni Lázaro Facundes/Arquivo Pessoal

Ele disse que os passageiros não receberam nenhuma explicação sobre o que ocorreu. "Ficou muito quente, com muito cheiro de queimado. Demorou bastante para a gente desembarcar. O avião ficou parado, com o motor ligado e até agora não foi dado nenhum esclarecimento. Estamos apenas sendo reembarcados como bagagem”, afirmou.

O engenheiro Carlos Factore disse que houve desespero entre os passageiros. “Foi um pânico muito grande, um susto muito grande. Esquentou muito internamente e todo mundo tentou buscar uma saída na frente”, disse. “Eu voo muito e nunca passei por um susto desse. A gente fica preocupado depois disso”, continuou o passageiro, que foi realocado em um voo da TAM após o incêndio.

Segundo a cirurgiã-dentista Arseni Lázaro Facundes, quatro janelas trincaram. "Todos ficaram em pânico. No momento a única coisa em que pensei foi em sair de perto da janela. Fiquei muito assustada, trêmula."

Em nota, a Gol informou que foi identificada falha técnica no escapamento da turbina direita e que os danos foram apenas externos, em uma área próximo ao motor. "A aeronave estava em processo de reboque para a pista, mas não chegou a iniciar o taxi para a decolagem", afirmou a empresa.

"Os 145 clientes a bordo foram desembarcados normalmente e em segurança para serem reacomodados em outros voos da companhia e de outras aéreas, conforme disponibilidade", continuou. "A Gol reitera que preza pelos mais altos padrões de segurança, principal valor de sua política de gestão, e esclarece que a aeronave seguirá para manutenção."

Vidro trincado em janela de avião
Foto: Juliana Maglio/Arquivo Pessoal

Fontes: Gabriel Luiz (G1 DF) / R7 / ASN

Caça fabricado no Brasil cai na Indonésia e deixa mortos

Super Tucano, da Embraer, caiu durante exercício.

Quatro pessoas morreram no acidente.


Quatro pessoas morreram na quarta-feira, 10 de fevereiro, depois que um avião militar fabricado no Brasil, Embraer EMB-314 Super Tucano, prefixo TT-3108, da Força Aérea da Indonésia, caiu em uma zona residencial em Malang, no leste da ilha de Java, de acordo com informações das agências AP e EFE.


O piloto, copiloto e dois civis que foram atingidos em solo foram levados a um hospital após o acidente, onde morreram por causa dos ferimentos sofridos, informou o porta-voz da base aérea de Abdul Rahman Saleh, o comandante Hamdi Londong, citado pela imprensa local.


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Avião militar cai em Myanmar e deixa cinco mortos




Um avião militar Beechcraft 1900D, prefixo 4601, da Força Aérea de Myanmar, caiu na quarta-feira, 10 de fevereiro deixando um saldo de cinco vítimas fatais.

O avião militar caiu perto do Aeroporto Internacional de Naipydow, a capital do país, segundo fontes oficiais citadas pela imprensa local.

O aparelho, do fabricante Beech Aircraft Corporation, caiu em um campo agrícola por razões ainda desconhecidas, pouco depois de ter decolado.


Fontes: ASN / Myanmar Times - Imagens: Reprodução