sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Portugal: Feridos da queda de ultraleve transferidos para Lisboa

Transferência aconteceu ainda na quinta-feira à noite.


Os dois feridos graves resultantes da queda de um avião ultraleve em Beja, na quinta-feira, foram transferidos para hospitais de Lisboa, por "precaução" e para realizarem "mais exames", revelou fonte do hospital de Beja.

Contactada pela agência Lusa, a fonte hospitalar da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) explicou que a transferência dos feridos aconteceu ainda na quinta-feira à noite, por volta das 24h00.

Um dos feridos é o piloto, de 66 anos, residente em Beja, que apresentava "lesão ao nível torácico", tendo seguido para o Hospital de S. José.

A outra pessoa ferida e que também seguia no avião é uma rapariga, de 14 anos, residente na zona da Charneca da Caparica (distrito de Setúbal), tendo sido transferida para o Hospital D. Estefânia, apresentando "lesão ao nível da coluna".


Ambos os feridos deram entrada no hospital de Beja, ao final da tarde de quinta-feira, após o acidente, mas encontravam-se "estáveis" e foram transferidos para Lisboa "por uma questão de precaução e para fazerem mais exames", disse a mesma fonte.

O piloto e a rapariga "não têm qualquer relação de parentesco, são amigos", frisou à Lusa a fonte hospitalar. 

Acidente no aeródromo


O ultraleve caiu no Aeródromo Municipal de Beja, pouco depois das 17h00 de quinta-feira, causando os dois feridos.

Ao despenhar-se, a aeronave incendiou-se, mas o fogo foi logo extinto pelos bombeiros, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja.

No local, na altura do sinistro, "encontravam-se vários populares que praticam aeromodelismo e que acorreram à zona da pista para ajudar", relatou também à Lusa Manuel Oliveira, vereador da Câmara de Beja e responsável pela Proteção Civil Municipal.

"Quando a aeronave caiu, a rapariga conseguiu sair pelo seu próprio pé. O piloto é que ficou em pior estado e teve de ser socorrido", afirmou.

As várias fontes da Proteção Civil contactadas pela Lusa referiram ainda que um dos primeiros populares a socorrer as vítimas também teve de ser assistido, após tentar apagar o fogo na aeronave com um extintor e ter inalado fumo.

Fonte: cmjornal.xl.pt - Fotos: Reprodução

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