sábado, 27 de dezembro de 2014

Helicóptero que caiu no litoral foi atingido por outra aeronave em 2006

Laudo do Cenipa aponta que houve dano em pá do rotor de cauda principal.

Acidente aéreo em Bertioga na manhã deste sábado matou cinco pessoas.

Laudo do Cenipa cita colisão entre helicópteros em 2006
Foto: Reprodução/Site Cenipa

O helicóptero com prefixo PT-HNC modelo esquilo que caiu no litoral de São Paulo na manhã deste sábado (27) já havia sido atingida por uma outra aeronave em 2006 na capital, segundo relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). A queda em Bertioga matou cinco pessoas, entre elas duas crianças, segundo equipes de resgate.

O relatório do Cenipa emitido em julho de 2010 aponta que, em 4 de setembro de 2006, o helicóptero de uma empresa de taxi aéreo pousava no pátio do estacionamento do Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, e ao realizar o giro de cauda para a parada, colidiu contra uma das pás do rotor principal do helicóptero de prefixo PT-HNC, que estava estacionado.

O rotor principal é um sistema de asas que giram e que têm como funções básicas assegurar a sustentação e propulsão do helicóptero, além de permitir a pilotagem da aeronave em torno do centro de gravidade e ao longo de uma trajetória do espaço aéreo.

O relatório apontou ainda que a colisão causou danos leves em uma pá do rotor principal da aeronave atingida. Já o outro helicóptero, que causou a colisão, teve danos graves, com perda de material das pás do rotor de cauda. Ninguém se feriu no acidente.

O helicóptero que caiu no litoral é modelo Esquilo e pertence à Helimarte Táxi Aéreo Ltda, segundo registro na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo a empresa, a pá do rotor foi substituída pela fabricante e negou que a colisão de 2006 tenha relação com o acidente no litoral.

A investigação da Aeronáutica gerou um Recomendação de Segurança de Voo (RSV), que é um documento emitido para que os operadores, pilotos e administradores de aeroportos tomem conhecimento do ocorrido.

Segundo a Anac, a situação da aeronave PT-HNC é regular e a última inspeção de manutenção foi feita em 11 de fevereiro deste ano, sendo válida até 11 de fevereiro de 2015. A aeronave foi comprada pela Helimarte Táxi Aéreo em 2008 e tem Certificado de Aeronavegabilidade válido até 2020. A data de fabricação não foi informada pela Anac nem pela empresa.

Até esta publicação, o G1 não havia localizado os técnicos do Cenipa para saber se pode haver relação entre o acidente registrado em 2006 e o deste sábado no litoral.

Fonte: Isabela Leite e Kleber Tomaz (G1 São Paulo)

Vídeo mostra helicóptero em chamas minutos após acidente matar cinco

Veículo transportava Marcelo Müller, neto do fundador da Pirassununga 51.

Aeronave caiu em uma área de mata fechada, em Bertioga, no litoral de SP.


Imagens registradas por um cinegrafista amador mostram o helicóptero acidentado em Bertioga, no litoral de São Paulo, ainda em chamas no meio da mata. A aeronave levava cinco pessoas, entre elas um casal e a filha, e caiu na manhã deste sábado (27). O veículo transportava Lumara Rocha Passos Müller e Marcelo Müller, neto do fundador da Companhia Müller de Bebidas, Pirassununga 51. O casal levava a filha Geórgia, de dois anos, para um hospital na capital paulista. No helicóptero, ainda estavam a babá da criança e o piloto Thiago Yamamoto.

O vídeo foi feito por uma das primeiras pessoas que conseguiram chegar ao local. Elas ainda tentam encontrar uma maneira de apagar as chamas, entretanto, devido ao calor intenso, não conseguem se aproximar. Os bombeiros chegam minutos depois para realizar o resgate dos corpos.

De acordo com um dos legistas que estavam no local do acidente, os corpos serão levados diretamente à Capital, sem passar por especialistas da Baixada Santista. Equipes do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) seguem no local para finalizar as investigações nos destroços do helicóptero e tentar apontar o motivo do acidente aéreo. As equipes do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da perícia já deixaram o local.


Fonte: G1

Confira imagens da queda de helicóptero em Bertioga

Confira imagens da queda de um helicóptero, próximo ao Km 229 da Rodovia Rio-Santos, no bairro Sítio São João, em Bertioga. A aeronave explodiu e o acidente, que ocorreu por volta das 10 horas, deixou pelo menos cinco vítimas fatais.



Fontes: A Tribuna On-line / G1 - Fotos: Divulgação/Polícia Militar

Helicóptero com família cai em Bertioga e cinco pessoas morrem em explosão

Acidente ocorreu na altura do Km 229 da Rodovia Rio-Santos.

Foto: Divulgação/Polícia Militar

Quatro adultos e uma criança morreram, na manhã deste sábado (27), com a queda de um helicóptero próximo ao Km 229 da Rodovia Rio-Santos, no bairro Sítio São João, em Bertioga. A aeronave explodiu e as vítimas do acidente, que ocorreu por volta das 10 horas, foram parcialmente carbonizadas.

Três dos quatro passageiros do helicóptero foram identificados. Estavam na aeronave uma família de Ribeirão Preto, que morava na Capital. O empresário Marcelo Müller, de 33 anos, juntamente da esposa Lumara Passos Müller, de 31, e a filha do casal: Geórgia, de 2 anos (foto acima).

Inicialmente, o Corpo de Bombeiros informou que estaria ainda no avião uma outra filha do casal. A passageira identificada como babá da criança era Raquela Vilas Boas, de 21 anos. Thiago Yamamoto, de 34 anos, era o piloto do helicóptero.

Os corpos foram retirados da mata nesta tarde e foram levados ao IML de São Paulo para a realização do exame de DNA para identificação das vítimas.

Destroços


A seguradora do helicóptero da empresa de taxi aéreo Helimarte muito dificilmente vai retirar os destroços da aeronave modelo Aérospatiale/Helibras HB-350B Esquilo, prefixo PT-HNC, neste sábado (27). 

A previsão é que técnicos do Cenipa e da seguradora retornem ao local neste domingo(28) para recolher os objetos na mata.

A tendência é que as peças recolhidas saiam de Bertioga e sejam encaminhadas para São Paulo. Já o que for coletado pelo Centro Técnico Aeroespacial ( CTA) do Cenipa será analisado em São José dos Campos.

De acordo com o Major Virgílio Ferreira Novais, do Seripa 4, da regional do Cenipa, que é responsável pelas regiões de São Paulo e Mato Grosso do Sul, todas as imagens na área do acidente foram coletadas. “São pequenas peças de um quebra-cabeça. Com isso daremos início à investigação. Não queremos apontar culpados e sim evitar que novos acidentes aconteçam”. Ainda de acordo com o major, a aeronave ficou bem destruída e é muito cedo para falar qualquer coisa. “ O relatório que será feito pelo Cenipa busca fatores contribuintes para evitar novos acidentes. No local, não havia caixa preta”.

O acidente ocorreu próximo à casa de Lúcia dos Santos Silva, em uma área de manguezal, a 1 quilômetro de distância da rodovia. Segundo ela, que tem um sítio na Rua Náutica, ela estava tomando café quando ouviu a explosão. "Ouvi um barulho, sabia que era helicóptero. Quando olhei na janela, vi que tinha caído".


O diretor da Defesa Civil de Bertioga, Plínio Aguiar, esteve no local do acidente e afirma que nenhum imóvel foi atingido com a queda do helicóptero. "Uma preocupação nossa, quando chegamos, era de que alguma casa tivesse sido atingida, mas não houve esse tipo de ocorrência".

"O nosso trabalho aqui já foi feito. Mas vamos aguardar o pessoal da Aeronáutica chegar aqui para fazer a vistoria. É uma situação muito triste", afirmou o diretor.

Explodiu com a queda


De acordo com o delegado de Guarujá, Wagner Camargo, a aeronave explodiu com a queda. “Os destroços do helicóptero estavam muitos próximos e isso indica que não houve explosão no ar. “As condições climáticas eram favoráveis e aeronave estavam em codições. Então, temos que investigar o caso”.

Segundo informações da Polícia Militar, o helicóptero saiu de um heliponto existente em frente ao condomínio Iporanga, em Guarujá.

Corpos no local


De acordo com o sargento André Vieira, da Polícia Militar, os corpos das vítimas ainda não foram retirados do local do acidente. Antes da remoção, equipes de perícia e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) precisarão chegar ao local.

O capitão Vanderlei Castorino, da Marina Nacionais, que fica próximo ao local do acidente, foi surpreendido nessa manhã com a queda do helicóptero. "A aeronave caiu e explodiu, não houve explosão anterior à queda", afirma. Ainda segundo o capitão, foi checada a agenda da marina e não havia pouso previsto para o período da manhã.

Um outro funcionário da Marina Nacionais, que não quis se identificar, afirma que a movimentação de helicópteros é sempre intensa no local, uma vez que há muitos helipontos próximos à marina. "Foi tudo muito rápido. De repente vimos a fumaça", conta.

Segundo Willian Lopes, morador do bairro Cachoeira, em Guarujá, o helicóptero estava sobrevoando a Cidade "na altura dos prédios". "Ouvi um barulho e, aqui da minha casa, só vi a fumaça perto da balsa".

Empresa Helimarte


A empresa de taxi aéreo Helimarte confirmou em nota, neste sábado, ser proprietária do helicóptero modelo Esquilo, que caiu em Bertioga, causando a morte de cinco pessoas. Segundo a empresa, a aeronave fazia o trajeto Guarujá-São Paulo quando ocorreu o acidente.

A empresa informou que a aeronave estava em perfeitas condições de voo e aeronavegabilidade e que colabora com a apuração do ocorrido. "Profundamente compungida, a Helimarte lamenta a perda das vidas dos nossos passageiros e de nosso piloto e se solidariza com suas famílias", diz a nota.

Fontes: A Tribuna On-line / ASN

Pequeno avião cai na Colômbia e deixa sete mortos

O avião Cessna T207A Turbo Stationair 8, prefixo HK-4892, operado pela Alas de Colombia caiu próximo a Piedecuesta, em Santander, na Colômbia, matando seus sete ocupantes.

Fonte: ASN

Idosa cai de avião ao desembarcar com cadeira de rodas; filha alega erro

Família diz que cadeira não foi presa na esteira usada para o desembarque.

Voo saiu de Campo Grande e fazia escala em Maringá, no norte do PR.


Uma passageira de 79 anos caiu da escada de acesso a um avião enquanto desembarcava no Aeroporto Silvio Name Junior, em Maringá, no norte do Paraná, no feriado de Natal (25). Ela era transportada por uma esteira, da aeronave ao solo, quando a cadeira se soltou e foi escada abaixo, segundo a família.

A filha dela, Elaine Almeida Figueira, conta que a mãe não pode subir ou descer escadas, por causa de uma cirurgia recente no joelho - e, por isso, precisou da cadeira de rodas para ser transportada do avião. De acordo com ela, os dois funcionários da companhia Gol Linhas Aéreas que trabalhavam na locomoção não travaram a cadeira na esteira, o que provocou a queda.

"O funcionário não travou a cadeira e a esteira desceu de uma vez. Minha mãe caiu e, se não fosse meu filho, que estava quatro degraus abaixo, teria acontecido o pior. Foi ele quem segurou a cadeira. A sensação é de completo despreparo", relata Elaine.

A idosa ficou presa pela cinto da cadeira e, com o impacto, fraturou as costelas e teve edema pulmonar, ainda conforme a filha. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital Santa Rita, em Maringá, de onde já foi liberada pelos médicos.

"Ela está em estado de choque, não consegue dormir e nem falar sobre o acidente. Dei o pacote de viagem para ela, porque ela teve um ano muito difícil, com algumas cirurgias, e acontece isso. Era só para ela esquecer um pouco os problemas", lamenta a filha.

Família posa para foto antes da viagem. 'Era só para esquecer os 
problemas', diz filha - Foto: Elaine Figueira/Arquivo pessoal

O voo saiu de Campo Grande (MS), fez escala na cidade paranaense, e seguia para Salvador (BA). A família alega que não recebeu nenhuma assistência da Gol, além do pagamento da diária de um hotel e R$ 30 para o jantar. O atendimento hospitalar, garante a filha, foi todo pago pelo plano de saúde familiar.

"É um descaso. Em todo momento, eles [a companhia aérea] se mostraram irresponsáveis. No momento do acidente, os funcionários só pediram desculpas, como se nada tivesse acontecido, e ainda disseram que, se minha mãe estivesse melhor, daria para embarcar de novo", afirma Elaine, que afirma que a família cancelará a viagem e retornará a Campo Grande no sábado (27).

A Gol Linhas Aéreas se limitou a dizer, por meio de nota, que "lamenta o ocorrido e e ressalta que a cliente tem recebido toda a assistência necessária". A companhia não confirmou se houve erro humano e nem detalhou quais medidas estão sendo tomadas para o cuidado com a família.

Clique AQUI para assistir a reportagem.

Fonte: Erick Gimenes (G1 PR)

Avião que teve piloto capturado pelo EI teria sofrido pane

Sírios observam destroços de avião jordaniano na região de Raqa, Síria

O avião militar jordaniano General Dynamics F-16A Block 20 MLU Fighting Falcon, prefixo 129, que caiu na quarta-feira (24) no norte da Síria sofreu uma "falha técnica", afirmaram nesta sexta-feira à AFP opositores do regime e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).


O piloto Maaz al Kasasbeh, que foi capturado (foto acima) pelo grupo Estado Islâmico (EI), "voava a baixa altitude quando bombardeou uma fábrica de tijolos antes de desaparecer. Depois, a aeronave reapareceu, mas desta vez soltava fumaça. Acho que sofreu uma falha técnica", contou à AFP Obada al Hussein, um militante da cidade de Raqa, contactado pela internet.

Abu Ibrahim, outro militante originário desta região, também mencionou uma "falha técnica".


"O avião caiu em uma região denominada Hamra Ghannam, ao leste de Raqa [reduto do EI na Síria]", disse Abu Ibrahim, que deixou a região devido às perseguições do EI, mas continua informando-se sobre o que ocorre ali.

O OSDH deu uma versão similar. "Testemunhas contaram que a aeronave voava muito baixo por causa de uma falha técnica. Depois, viram como membros do EI atiravam contra o avião com metralhadoras e lança-foguetes portáteis", declarou à AFP o diretor desta ONG, Rami Abdel Rahman.

"O piloto se ejetou após ter comprovado que não podia recuperar altitude", acrescentou.

Nael Mustafa, outro ativista de Raqa, confirmou esta versão à AFP: "O piloto voava a baixa altitude quando o EI disparou contra o avião".




O Exército jordaniano rechaçou que seu avião tenha sido abatido pelos jihadistas, apesar destes últimos terem afirmado o contrário.

"Os primeiros indícios mostram que a aterrissagem forçada (...) não foi provocada por disparos do Daech (acrônimo, em árabe, do EI)", segundo comunicado publicado na sexta-feira na página do Exército jordaniano.

O comando americano na região (Centcom) tinha refutado na quarta-feira a versão do EI, segundo a qual os jihadistas teriam abatido o avião com um míssil terra-ar, equipado com detector de infravermelho que permite ao projétil se dirigir a uma fonte de calor, neste caso, o motor da aeronave.



Fontes: AFP via Exame.com / ASN - Fotos: Reprodução

Avião da American Airlines arremete antes de pousar em Porto Alegre

Voo vinha de Curitiba na madrugada de quarta-feira.

Pelo registro do site Flight Radar, avião deu duas voltas antes de pousar
no Aeroporto Salgado Filho Foto: Reprodução/FlightRadar24

O Boeing 767-300, prefixo N39356, da American Airlines, que realizava o voo 203 fez rasantes em Porto Alegre antes de pousar na madrugada desta quarta-feira (24) na Capital. O voo vinha de Miami, fazia escala em Curitiba e pousou no Aeroporto Salgado Filho às 1h56min, segundo a Infraero. 

Conforme a supervisão da Infraero, o piloto arremeteu porque não teria conseguido alinhar o avião na pista para o pouso. Aos passageiros, o piloto teria dito que arremeteu por causa do vento. Moradores de Porto Alegre relataram ter visto o avião voando baixo nos bairros Petrópolis, Cidade Baixa, Menino Deus e Centro.

A baixa altitude ocorreu porque durante a madrugada a circulação de aviões é mínima, fazendo com que o piloto não se afastasse do raio do aeroporto para uma nova tentativa de pouso.

Na terça-feira (23), o voo de Porto Alegre para Miami também apresentou problemas. Durante 15 horas, os passageiros do Boeing 767-300, prefixo N399AN, ficaram aguardando pela decolagem — marcada para as 9h45min de segunda-feira —, em meio a trocas de tripulantes da aeronave.

Aeronave da American Airlines foi encaminhada para manutenção
depois do ocorrido - Foto: Carlos Macedo/Agência RBS

Em nota para o problema registrado na terça-feira, a empresa apontou ter havido um problema de manutenção em Porto Alegre, e não abordou as falhas ocorridas já em Miami.

Fontes: Zero Hora / Aviation Herald

Brasileiros amargam espera em aeroporto após problema em avião

Aeronave que seguia do Rio para Nova Iorque pousou em Miami após problema mecânico.


Passageiros do voo 974 da American Airlines, que saiu do Rio na noite de terça-feira passada, permaneceram no setor de imigração do aeroporto de Miami, nos Estados Unidos, após o avião sofrer um problema mecânico.

A aeronave, que seguia para Nova Iorque, pousou em Miami por volta das 8h30 (de Brasília) da quarta (24). Os passageiros, a maioria brasileiros, ficaram no local sem acesso a alimentação e sem as malas.

De acordo com testemunhas, funcionários da companhia aérea pediram desculpas pelo transtorno. 

Fonte: O Dia - Foto: Reprodução

Personal Flyer

Nome: Luiz Antonio Bassani Teixeira
Idade: 59 anos
Tempo na profissão: 10 anos
Formação: piloto de aviação civil
O que faz: acompanha passageiros que têm medo de viajar de avião

Todo mundo conhece alguém que morre de medo de viajar de avião. Nos mais de 20 anos em que trabalhou como piloto de voos comerciais, o comandante Luiz Bassani deu de cara com centenas de passageiros apavorados. E, quando se aposentou, ele resolveu transformar o medo dos outros em negócio. Há dez anos, o ex-piloto atua como personal flyer (termo que ele mesmo criou), uma espécie de acompanhante de voo que fica ao lado do passageiro para tranquilizá-lo e esclarecê-lo sobre os aspectos técnicos do avião. “A dúvida é a principal causa do medo. Muitas vezes, o nervosismo surge por conta de coisas que nem existem no avião”, diz ele.

Bassani faz até três viagens por mês e cobra R$ 600 por hora. Em alguns casos, são acrescentados os preços das passagens ida e volta, já que ele mora em Florianópolis, além de translado, hotel e alimentação. Já atendeu mais de 200 clientes. O acompanhamento começa uma hora antes do voo, na sala de embarque, e termina uma hora depois do pouso. Já acomodado na poltrona, o trabalho do comandante é, basicamente, bater papo. Mas ele faz questão de que a conversa seja conduzida pelo cliente. “Se não, fica muito mecânico explicar o procedimento técnico do voo sempre do mesmo jeito”, explica.

O personal flyer costuma levar para os voos mapas impressos e aparelhos de MP3 com músicas relaxantes. Até exercícios de respiração para tranquilizar os clientes ele aprendeu. Mas teve uma vez em que nada disso funcionou, e ele precisou apelar para um plano B: "Tinha um passageiro que beliscava meu braço toda vez que o avião balançava. Atendi ele duas vezes, e, na segunda, levei um braço de boneca de plástico para ele apertar".

Bassani é autor do livro "O Mundo do Avião – E Tudo o que Você Precisa Saber para Perder o Medo de Voar" (Globo Livros) e nunca ouviu falar de ninguém que faça o mesmo trabalho que ele: “Quando o passageiro me conta que já viaja sozinho, é missão cumprida”.

Relaxa e voa


Para viajar tranquilo, beba um copo de água (200 ml) a cada hora, evite bebidas alcoólicas e use meias medicinais de suave compressão.

Atendimento bilíngue


Bassani fala inglês e acompanha passageiros fora do Brasil. Ele inclusive já atendeu alguns estrangeiros.

A quem interessar possa


Para contratar os serviços do comandante, basta mandar uma mensagem pelo site personalflyer.com.br.

Fonte: Giovanna Rossin (revistagalileu.globo.com) - Foto: Caio Cezar/Folhapress

Voo do A380 da EY pode ter passagem mais cara da história

A Etihad iniciou hoje suas operações com aeronaves A380 com um voo entre Abu Dhabi e Londres. O principal destaque do avião é a The Residence, uma classe exclusiva que, no voo da volta (Londres-Abu Dhabi), será inaugurada pelo executivo norte-americano Gion Bertuccio, que esteve em 22 voos inaugurais e finais, sempre em classes premium, ao longo dos últimos 25 anos.

O executivo pagará o que pode ser o preço de passagem mais caro da história da aviação civil: a Etihad não divulga, mas após uma pesquisa on-line, o portal Gulf News levantou que o voo Londres-Abu Dhabi na The Residence custará o equivalente a R$ 113 mil.

Conheça a The Residence e veja se ela vale o investimento:


Fonte: Alex Souza (Portal Panrotas)

Manual de viagem para grávidas


Na maior parte dos casos, a gestação não é uma barreira para quem quer viajar. No entanto, é preciso se preparar bem para evitar problemas e desconfortos. 'Crescer' reuniu tudo o que você precisa saber antes de pegar a estrada, o avião ou até o navio.

As férias bateram na porta e você não vê a hora de arrumar as malas e explorar o mundo? Se você está grávida, calma. É preciso investigar se viajar, no seu caso, não trará problemas para a sua saúde e para a do bebê. Felizmente, a maioria das gestantes pode sim colocar o pé na estrada - desde que tomem os devidos cuidados. Já em quadros de risco, talvez a melhor alternativa seja adiar os planos por algum tempo. Porém, antes de preparar o roteiro, marque uma conversa com seu obstetra. Ele poderá avaliar a sua situação e dizer se você deve ou não sair da sua cidade.

Clique AQUI para ler a matéria completa.

As melhores e piores companhias aéreas na época de Festas


Aproveitar os dias de Natal e Ano Novo com uma viagem que te aproxima dos amigos e familiares pode ser um presente – mas também um tormento, se você depender de uma companhia aérea que não funciona.

Quem viaja de avião nesta época do ano sabe o quanto é muitas vezes inseguro contar com a pontualidade das empresas.

Pensando nisso, a Forbes fez uma avaliação do desempenho das companhias aéreas de 20 de dezembro a 6 de janeiro nos três últimos anos.

Veja nas fotos quais empresas se saíram melhor e pior nos últimos três durante a época de festas. 

Melhores


Hawaiian Airlines



De acordo com a publicação, a companhia foi a que melhor se saiu durante os dias entre Natal e Ano Novo, com uma taxa baixa de atrasos de voos e oferta de serviços equivalentes aos ofertados durante todo o ano.

Alaska Airlines



Em segundo lugar, a Alaska Airlines apresenta-se como a melhor opção para voos durante as férias. No entanto, a companhia teve duas vezes mais voos atrasados que sua concorrente do Pacífico. De acordo com dados da Bureau of Transportation Statistics, 15,4% dos voos da companhia nesta época do ano chegaram atrasados nos últimos três anos.

Delta Air Lines



A americana Delta Air Lines ficou em terceiro lugar na avaliação já que 18,7% de seus voos saem atrasados nesta fase do ano. A companhia tem adotado mais serviços premium, que oferece conforto aos passageiros, mesmo que seus voos estejam atrasados.

US Airways



Apesar da fusão com a American Airlines, ainda é possível encontrar voos apenas da US Airways, por isso ela é avaliada separadamente da nova parceira desta lista – e avaliada como uma das cinco melhores, diga-se de passagem. As estatísticas da BST mostram que a companhia teve 80,3% de seus voos durante esses dias do ano voando de maneira pontual.

Virgin America



A companhia de Richard Branson, que só realiza voos nos Estados Unidos desde 2007, teve um bom desempenho, de acordo com o ranking – apenas um em cada cinco de seus voos estava atrasado durante Natal e Ano Novo.

Piores


Southwest Airlines



De acordo com a Forbes, apesar de tempestades de neve e outros contratempos terem atrapalhado a companhia de 2011 a 2013 nesta época do ano, a incidência de atraso sem justificativa ainda é muito alta: 33% de seus voos estavam atrasados nessa época.

Envoy



Envoy, novo nome da companhia American Eagle, opera hoje 220 aviões em cerca de 1.300 voo diários. Durante os feriados, os passageiros tiveram uma chance em três de se atrasar – apenas 66,3% chegavam ao destino no horário estipulado.

Express Jet



A companhia, que faz parte da SkyWeat, realiza voos curtos, mas particularmente suscetível a atrasos nos feriados, segundo a Forbes. As estatísticas mostram que 35% dos voos da companhia estavam atrasados durante a temporada de férias ao longo dos últimos três anos.

JetBlue Airways



As férias são um desafio para a JetBlue, companhia especializada em voos de curta distancia e que está ampliando sua rede de ofertas de voo para o Caribe. De acordo com o BTS, 64% dos voos chegaram a tempo durante o Natal e Ano Novo.

Frontier Airlines



Cerca de quatro em cada dez voos da companhia entre 2011 e 2013 sofreram atrasos. O fato da base da empresa da companhia ser em Denver, lugar exposto a riscos de mau tempo nesta época do ano, acaba contribuindo bastante para tal resultado, segundo a pesquisa.

Fonte: Tatiana Vaz (Exame.com) - Fotos: Reprodução