quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Helicóptero cai na Rússia e deixa cinco mortos

Helicóptero desaparecido perto de Nizhny Novgorod deixa cinco mortos.

Cinco pessoas morreram na sequência da queda do helicóptero Aérospatiale AS 350B3 Ecureuil, prefixo RA-04032, da empresa Everest, na região de Nizhny Novgorod, anunciou nesta quinta-feira um representante da delegação regional do Ministério para Situações de Emergência da Rússia.

"A queda do helicóptero matou cinco pessoas, as circunstâncias do acidente aéreo estão sendo apuradas", disse o funcionário.

Em destaque no mapa da Rússia, Nizhny Novgorod

De acordo com dados preliminares, uma das principais causas da queda do helicóptero foi a situação meteorológica adversa na região de Nizhny Novgorod, especificou uma fonte da polícia.

"Entre as principais causas do acidente do helicóptero são consideradas as seguintes: o mau estado do tempo, com forte nevoeiro, e um erro de pilotagem cometido pelo comandante da aeronave", detalhou o oficial. 

Fontes: portuguese.ruvr.ru / ASN - Mapa: Wikipédia

Vídeo: Como é feita a manutenção de um Airbus


A transportadora aérea Emirates mostra em vídeo o complexo processo de manutenção de um Airbus, o maior avião de passageiros do mundo. Atualmente, a companhia controlada pelo Governo dos Emiratos Árabes Unidos possui uma frota com 55 destas aeronaves.

A companhia aérea Emirates, propriedade do Governo dos Emiratos Árabes Unidos, disponibilizou um vídeo em que mostra como a transportadora faz a manutenção de um dos seus Airbus A380, considerado o maior avião de passageiros do mundo.

A aeronave, na frota de Emirates desde 2008, tinha realizado, até esse momento, 3.000 voos e transportou pelo mundo mais de 1,2 milhões de passageiros.

O processo, que contou com 55 dias de duração e duas equipas de trabalho, desenvolveu-se no Dubai. As tarefas de manutenção baseiam-se, sobretudo, na verificação do bom estado do aparelho e a inspeção de todas as peças que compõem o avião. Nesta linha, foram removidas e revistas 1.600 peças da cabina, assim como os quatro motores do Airbus.

A substituição dos tapetes que cobrem o chão da cabina e a troca dos estofos dos assentos são outras das atividades que são mostradas no vídeo. Também foram substituídos os painéis que forram as paredes da aeronave.

O vice-presidente de engenharia da transportadora, Colin Disspain, explicou que no caso da sua companhia este processo de manutenção tem que ser realizado com maior periodicidade do que no resto das suas concorrentes, devido às extremas condições climatéricas dos Emiratos Árabes. Por esta razão, os padrões de manutenção do grupo presidido por Tim Clark são mais exigentes do que seria preciso para um avião das características do Airbus.

O presidente e diretor executivo da Emirates, Tim Clark, salientou que espera que com estes cuidados os aviões tenham uma vida útil entre 12 a 15 anos. Atualmente a transportadora conta com 55 aeronaves da Airbus.


Fonte: www.jornaldenegocios.pt

Objeto voador assusta moradores de Santa Maria (RS)

Muitos acreditaram ter visto um Objeto Voador Não Identificado.

As luzes que foram vistas no céu de Santa Maria são da
cauda da aeronave - Foto: Reprodução

Um avião não tripulado assustou muitos moradores de Santa Maria durante a madrugada desta quinta-feira. O brilho e formato diferente da aeronave fizeram com que muitos acreditassem que se tratava de um Objeto Voador Não Identificado (Ovni). O objeto foi visto nos bairros Camobi, Cerrito e Tancredo Neves.

Nessa madrugada vi um objeto muito estranho no céu, que ficou mais de quatro horas voando sem parar, e não aparentava ser um avião, questionou o morador da Nova Santa Marta, Neridion, por meio do WhatsApp do Diário.

Mas a aeronave tem, sim, nome e sobrenome. Trata-se de um Hermes 900, uma aeronave não tripulada que pertence à Base Aérea de Santa Maria (Basm).

Foto do modelo Hermes 900 que sobrevoou Santa Maria
FAB/Divulgação

Segundo o coronel aviador Ramiro Kirsch Pinheiro, entre os voos previstos para a noite de quarta-feira, o Hermes seria a única aeronave que poderia ter chamado a atenção da população devido ao formato e ao barulho reduzido do motor. Segundo o tenente-coronel, eles realizam treinamentos de rotina e sobrevoam a cidade desde o início desta semana.

O Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant) é uma aeronave não tripulada que opera com comunicação via satélite. A Basm possui os modelos RQ-450 Hermes e Hermes 900. O último, adquirido pela Força Aérea Brasileira (FAB), foi usado para o monitoramento eletrônico das fronteiras durante a Copa do Mundo. O aparelho é operado pelo Esquadrão Hórus (1º/12º GAV), sediado em Santa Maria. Os Vants são equipados com câmeras e servem para monitoramento.

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 Fonte: Igor Müller e João Pedro Lamas (diariodesantamaria.clicrbs.com.br)

Avião com 95 passageiros apresenta pane e retorna para Campo Grande (MS)

Aeronave com destino ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), teve que retornar a Campo Grande após apresentar problema no sistema de radar. O caso foi registrado, por volta das 14h30, de quarta-feira (19).

De acordo com a assessoria da TAM Linhas Aéreas, o voo JJ 3851 retornou 45 minutos depois da decolagem por necessidade de manutenção preventiva.

A companhia ainda esclareceu que os 95 passageiros a bordo foram reacomodados em outros voos da empresa e de aéreas parceiras.

Fonte: Kleber Clajus (campograndenews.com.br)

Número de voo muda no dia de acidente aéreo citado em premonição

Vidente previu que avião da TAM pode cair perto da Av. Paulista no dia 26.

Site de vendas da companhia mostra código de voo diferente para a data.

Reprodução mostra números de voos da TAM SP-Brasília nos dias 25, 26 e 27
de novembro - Reprodução/TAM - Clique na imagem para ampliá-la

O voo da TAM que sai do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, às 8h30 em direção a Brasília (DF) teve o número mudado em 26 de novembro, data citada na premonição do vidente Jucelino Nóbrega da Luz sobre um acidente aéreo envolvendo a companhia. Consultada, a TAM não se manifestou sobre o motivo da mudança até esta publicação.

Uma consulta ao site de venda de passagens da companhia aérea revela que a companhia deixou de usar, na escala válida para 26 de novembro, o número JJ 3720 para o voo. Na data e horário, o mesmo voo tem o número JJ 4732. No dia anterior e no dia posterior à data, o número volta a ser JJ3720, de acordo com as informações disponíveis na página na internet da empresa na quarta-feira (19) (veja reprodução acima).

O vidente registrou em um cartório de São Paulo que em 26 de novembro o voo JJ3720 sairá de Congonhas em direção a Brasília, apresentará problemas em uma das turbinas e se chocará com um prédio na Avenida Paulista, perto do cruzamento com a Alameda Campinas.

O Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV), da Aeronáutica, informou, no entanto, que nenhuma aeronave comercial que decola de Congonhas para Brasília tem como rota sobrevoar a Paulista. Pilotos ouvidos pelo G1 também relataram que, após a decolagem, os aviões seguem para o sul, em rota sentido Interlagos.

Alerta a condôminos


Um aviso sobre a premonição foi distribuído na terça-feira (18) pelo síndico do Edifício Barão de Serro Azul, Severino Alves de Lima, de 67 anos. O prédio fica na Avenida Paulista, próximo ao local relatado pelo vidente da suposta queda. Lima contou que tomou a iniciativa de escrever o comunicado para informar funcionários e locatários das salas comerciais do prédio, onde funcionam escritórios e consultórios.

Síndico Severino Lima enviou alerta sobre premonição
de acidente aéreo em SP - Foto: Olivia Florência/G1

“Quando houve aquele incidente com o avião do Eduardo Campos eu fiquei sabendo que ele tinha previsto uma série de situações. Umas ocorreram e outras não. Eu fui no cartório, peguei uma cópia da carta que ele havia registrado em cartório e guardei. Agora achei conveniente divulgar para os condôminos", disse o síndico. No aviso, ele deixa ao cuidado de cada um a responsabilidade de liberar ou não os funcionários na data da premonição.

Premonição


O vidente Jucelino Nóbrega da Luz afirmou que registrou no 8º Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, em 24 de outubro de 2014, um documento em que alerta sobre a possibilidade de o voo TAM JJ 3720 Congonhas-Brasília apresentar problemas em uma das turbinas e chocar-se contra um prédio da Avenida Paulista às 9h do dia 26 de novembro de 2014.

Nóbrega da Luz explicou que essa previsão apareceu para ele durante um sonho premonitório em julho de 2005 e disse que desde então envia cartas à companhia sobre o fato. "O avião sairia às 8h30 de Congonhas indo para Brasília. Esse voo tem problemas nas turbinas. Pedimos para a empresa amigavelmente para que se retirasse esse avião e fizesse uma vistoria para localizar o defeito. Foram feitos vários contatos. A empresa respondeu e também tem uma notificação via cartório", relatou. 

Segundo o vidente, pessoas que compraram passagens mostraram para ele cópias do cancelamento do voo. No documento com detalhes da suposta tragédia, ele diz que espera estar errado e pede que sejam tomadas providências imediatas. "O prejuízo maior será esse acidente tornar-se realidade", afirmou, defendendo que o o cancelamento do voo evitaria a uma "catástrofe".

O acidente, ainda segundo ele, provocado por pane seria evitável porque não é um fato natural. "Quando a gente fala fato natural é aquele que você não tem como alterar, como um terremoto, um furacão. Um fato destes, como é mecânico, você tem como alterar. Não é uma ficção como mostra um filme de premonição. A morte não vai seguir ninguém. É só naquele dia. Se não acontecer naquele dia, provavelmente não vai acontecer mais", disse.


Comunicado enviado a condôminos do Edifício Barão de Serro Azul
sobre premonição - Foto: Olivia Florência/G1 

A TAM informou, em nota, que segurança é um valor imprescindível em todas as suas operações e em razão disso, considerou o alerta e permanecerá atenta às operações no período citado. A companhia disse ainda que realiza manutenções preventivas com regularidade em toda a sua frota e que as operações aéreas da empresa estão certificadas pelas principais autoridades aeronáuticas do mundo, que exigem o cumprimento de rigorosos requisitos de segurança.

Fonte: G1

Conheça a 'versão personalizada' do caça sueco que o Brasil comprou

Segundo Saab, adaptações fizeram Gripen ficar quase US$ 1 bi mais caro.

FAB adquiriu 36 caças com tela panorâmica que suecos 'não confiam'.


"Secreto". Esta é a palavra que mais se ouve dos executivos da indústria sueca Saab quando o assunto são os detalhes do contrato assinado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para a compra de 36 caças Gripen NG (New Generation), por US$ 5,4 bilhões (R$ 13,9 bilhões). Mesmo assim, muitos detalhes sobre o jato que só serão entregues a partir de 2019 começam a ser revelados.

Segundo o CEO e presidente da Saab, Hakan Buskne, "basicamente [o preço subiu] devido aos pedidos do cliente. Nós oferecemos algo e eles fizeram novos pedidos, como o Wide Area Display [WAD, um display panorâmico]", disse ele a jornalistas brasileiros na capital sueca na última semana. O display não existe em nenhuma das versões do jato que a companhia desenvolve desde 1980. 

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As mudanças são a justificativa para a elevação em US$ 900 milhões do valor da compra, em relação à proposta final apresentada em 2009 durante a concorrência da qual participaram também o F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault.

No display estarão reunidos todos os dados captados pelos sensores em uma única tela grande e central na cabine, permitindo que o piloto tome a decisão de forma mais rápida ao obter diretamente todas as informações. O modelo atual do Gripen possui três visores, que fornecem informações diferenciadas.

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Para ter uma ideia do que o display panorâmico representa, apenas um avião de combate no mundo, o norte-americano F-35 Lightning II, possui uma tela como a exigida pelo Brasil, e que será desenvolvida pela empresa AEL, do Rio Grande do Sul.

Segundo Bjorn Johansson, engenheiro-chefe do novo caça, outros diferenciais da versão brasileira do Gripen serão:

- um novo sistema de comunicação com encriptação e rádios duplos.

- especificações na pressão interna do cockpit, buscando permitir à aeronave operar em altitudes elevadas por muito tempo sem causar mal estar ao piloto pela descompressão.

- rede avançada de guerra eletrônica: ações e sensores que podem identificar, interceptar ou destruir mensagens de interferência.

- sensores de infravermelho de busca e salvamento.

- sistema resistente a interferências, além da ligação por datalink (transmite informações de dados e voz) que fará a comunicação entre caças e também com torres de controle em terra e outros tipos de aviões militares brasileiros.

- a capacidade de integrar armas produzidas nacionalmente.

- o Helmet Mounted (HMD), um óculos acoplado ao capacete que serve também como monitor e a partir do qual o piloto pode atacar e reconhecer alvos.

- e uma saída para minimizar a "assinatura radar" do avião, que impeça a identificação pelos inimigos.

Projeto do cockpit exclusivo do Gripen a pedido do Brasil, 
com um display panorâmico - Foto: Saab

"Introduzir o display panorâmico pedido pela FAB irá requerer mudanças na fuselagem e adaptações no sistema aviônico do avião e na interface entre o homem e a máquina. Nós não achamos que isso será difícil de resolver, mas irá solicitar mais trabalho do que se tívessemos o mesmo modelo de display nas versões do Gripen suecas e brasileiras", afirma o engenheiro da Saab em entrevista exclusiva ao G1.

A decisão de incluir o display panorâmico no novo avião ocorreu com o objetivo de promover o desenvolvimento da indústria nacional de defesa, "favorecendo a manutenção do ciclo de vida" do avião, informou a FAB, acrescentando que a Saab não relutou em aceitar a mudança com medo de atrasar o projeto. Segundo a Força Aérea Brasileira, o aumento do valor do contrato também se deve, além dos novos requisitos, à atualização de valores da proposta após cinco anos de tramitação. 

Simulador do Gripen na Suécia - Foto: Saab/divulgação

O trabalho geral de produção dos caças no Brasil será coordenado pela Embraer, e a montagem dos aviões, realizada na fábrica da empresa em Gavião Peixoto (SP). A Saab comprou 15% da empresa de engenharia Akaer, que receberá parte da transferência da tecnologia exigida pela FAB e investiu outros US$ 150 milhões em uma fábrica em parceria com o Grupo Inbra, em São Bernardo do Campo, onde serão produzidas pequenas peças metálicas e aeroestruturas.

Em uma conferência em Londres nesta semana, o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), afirmou que a FAB estuda adquirir um total de 108 caças para substituir a frota atual de aviões de combate.

A Suécia é o maior operador do Gripen no mundo, possuindo atualmente 100 unidades do modelo C (um posto) e D (dois postos, para treinamento), que serão trocadas por 60 aeronaves do modelo E, nenhum com o display panorâmico, afirma Bydén. Pilotos suecos ouvidos pelo G1 dizem que não confiam em um display único para voar e que, por isso, a decisão é manter o projeto antigo.

"Estamos acostumados com três visores. Se eu perder um, tenho os demais de backup. Eu não confiaria em um só", diz o coronel Lundquist, que realizou missões com o Gripen no Mali e na Líbia.  

"É um costume, vemos com mais naturalidade comandar o avião em três displays. Historicamente, pilotamos o Gripen assim e os pilotos, em geral, são resistentes a mudanças", acredita o chefe dos pilotos de teste do Gripen, Richard Ljunberg.

Jonas Jakobsson, outro piloto de teste da Saab, tem a mesma visão. "Acredito que seja questão de tradição. A Força Aérea sueca voa em Gripen com três displays desde 1997", acrescenta.

Gripen decola em teste na fábrica da Saab em Linkoping, na Suécia
Foto: Saab/divulgação

No Gripen atual e na versão do Gipen E da Suécia, o piloto tem na tela principal, ao meio, o mapa da região que sobrevoa, explica Ljunberg. Nela estão dados do GPS, altitude e também a localização de aeronaves amigas e inimigas. No monitor à esquerda, estão as informações dos sistemas de combate, eletrônicos e de auto-defesa. No da direita, são visíveis os dados recebidos pelos radares e sensores, como localização de aviões inimigos e aviões, dentre outros. Se o piloto perde um dos visores, ele pode pedir ao software que apresente os dados nos demais, afirma.

Clique AQUI e veja a linha de montagem em vídeo

O engenheiro da Saab Bjorn Johansson, que já atuou como piloto de teste do Gripen, afirma, contudo, que os brasileiros não precisam ter medo de perder as informações. Segundo ele, o próprio painel WAD terá uma divisão interna que, caso metade dele se apague, a outra será mantida. "Eu acredito que, quando o wide display estiver pronto, os suecos também vão querer para seus caças. É como um brinquedo novo", brinca.

Linha de montagem do Gripen na fábrica da Saab em Linkoping
Foto: Saab/divulgação

A escolha da gaúcha AEL para a produção do WAD ocorreu após uma concorrência da qual participou também uma companhia norte-americana, diz o diretor da Saab no Brasil, Bengt Jáner. "A Saab recomendou a escolha da AEL, por trazer junto outras capacidades desejadas, mas a escolha final foi da FAB”, afirma.

Contrato


O contrato da FAB com a Saab prevê a compra de 28 Gripens do modelo E (com um assento) e 8 Gripen F (com dois assentos), que ainda são projetos e serão construídos de forma conjunta entre os dois países. A versão biposto será desenvolvida em parceria com a Embraer, pois o contrato exige transferência de tecnologia para que o Brasil possa aprender a fazer um avião. O primeiro avião só deve chegar ao Brasil em 2019, e o último, em 2024.

A Saab também atualizou o custo da hora de voo do Gripen do Brasil, antes estimado em US$ 4,7 mil e agora corrigido para "cerca de US$ 5 mil", segundo Bengt Jáner, diretor da Saab no Brasil. Na Suécia, a hora de voo da versão C, sem armamento, para a aula dos pilotos, é de cerca de 3,5 mil euros (US$ 4,4 mil), segundo o coronel Michael Lundquist, comandante da escola sueca de formação dos pilotos de caça.

Já no operacional, o valor da hora de voo de um Gripen hoje chega a 50 mil coroas suecas (US$ 6.745), afirma o comandante da Força Aérea sueca, o major-general Micael Bydén. Cada unidade do Gripen, conforme o vice-presidente de Parcerias Industriais da Saab Aeronáutica, Jan Germundsson, custa cerca de US$ 100 milhões. CEO da Saab,

CEO da Saab, Hakan Buskne - Foto: Tahiane Stochero/G1

Desde 1970, voavam nos céus brasileiros os caças franceses Mirage, cujo projeto é da década de 60 e podia atingir até 2.2 vezes a velocidade do som. As últimas unidades foram aposentadas em dezembro de 2013 e substituídas por F-5, que foram modernizados pela Embraer, mas possuem menor capacidade de reação que o antigo Mirage.

O novo Gripen terá ainda uma capacidade de armazenar combustível 50% superior à versão atual do jato com a mudança da posição do trem de pouso principal, o que permitirá alcançar distâncias de até 1.300 km, além de sistemas de alerta de aproximação de mísseis e um radar com antena de varredura eletrônica ativa (com procura automática em todos os ângulos). 

Outro fator que interferiu na escolha do sueco em comparação com os demais concorrentes no processo FX-2, segundo a Aeronáutica, foi a facilidade de manutenção.

O contrato logístico assinado com a Saab terá duração de 5 anos, a partir do início da entrega da primeira aeronave operacional, e prevê suporte em todos os sistemas. O Brasil, de acordo com a FAB, também comprou "todas as peças necessárias para operação por 5 anos", além de dois simuladores completos, que serão instalados na base de Anápolis (Goiás), que formará um esquadrão para receber o avião.

Fonte: Tahiane Stochero (G1)