domingo, 16 de novembro de 2014

Da Vinci: o futurista do século XV

Mostra inaugurada em São Paulo dá vida aos desenhos de Leonardo da Vinci, que antecipam em muitos séculos diversas tecnologias essenciais ao mundo de hoje. Cientistas selecionam as principais obras da exposição e explicam seu significado para a ciência atual.

Exposição 'Leonardo da Vinci: A Natureza da Invenção', no Centro Cultural Fiesp, em São Paulo
Foto: Divulgação/VEJA

Em seus cadernos de desenhos, Leonardo da Vinci (1452-1519) anotou: “Nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo do que uma manifestação da natureza”. Ao observar morcegos, tartarugas ou sementes, o italiano buscava compreender o cosmos e transformar seus princípios em tecnologias que ajudariam o homem.

Nave voadora

Por meio dessa mecânica sofisticada, inventou os ancestrais do helicóptero, avião, metralhadora ou de teares automáticos, que só ganhariam vida séculos depois de sua morte. Usando os desenhos do engenheiro, arquiteto, matemático e artista, o Centro Cultural Fiesp, em São Paulo, inaugurou na última semana uma mostra que coloca em prática cerca de 40 dessas ideias que, na época, não passavam de ficção.

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Destroços do voo MH17 começam a ser recuperados de local de queda na Ucrânia


A recuperação dos destroços do Boeing da Malaysia Airlines, abatido em julho sobre o leste da Ucrânia, começou neste domingo, quatro meses após a tragédia que provocou 298 mortes. 

Funcionários da autoproclamada república de Donetsk começaram o trabalho cortando os grandes pedaços com a ajuda de uma serra de metal perto da aldeia de Grabove, em uma área controlada pelos separatistas pró-russos, de acordo com um jornalista da AFP. As primeiras partes foram levantadas por um guindaste e colocadas no reboque de um caminhão.

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Rússia insiste em tese estapafúrdia sobre voo MH17

Emissora estatal apresenta imagens que indicariam ataque de caça ucraniano à aeronave que transportava quase 300 pessoas. Especialistas apontaram ‘falsificação grosseira’ do material.

Imagem do Canal Um, da Rússia, mostrariam o que seria um caça disparando um míssil contra um avião de passageiros no leste da Ucrânia. Fotos são falsificações grosseiras, apontam especialistas Foto: Canal Um/Reuters

A TV estatal russa mostrou o que chamou de “fotos extraordinárias” que dariam suporte à tese de que o voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido por um caça ucraniano. A nova tentativa de emplacar a teoria ocorreu no final da noite de sexta, pouco antes do início do encontro do G20, no qual Vladimir Putin enfrenta mais pressões do Ocidente sobre a crise na Ucrânia.

A divulgação das imagens resultou no que era de se esperar: em descrédito. Vários comentaristas que examinaram as fotos as descreveram como falsificações grosseiras. Elas foram apresentadas como tendo sido tiradas por um satélite ocidental e mostrariam um avião militar disparando um míssil contra a aeronave de passageiros abatida no dia 17 de julho, provocando a morte de todas as 298 pessoas a bordo.

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Jaguar F-Type R AWD apoia tentativa de recorde mundial de velocidade (com vídeo)



A The Bloodhound Project vai tentar bater o recorde para a maior velocidade alguma vez alcançada na superfície terrestre em 2015 e conta no seu supersónico automóvel com o sistema de comunicação do desportivo britânico. A Jaguar revelou também o sistema de tração integral para este modelo, cuja gama completa para 2015 será apresentada no Salão de Los Angeles.
 

A Jaguar desvendou em vídeo os últimos testes realizados na África do Sul pela equipa The Bloodhound Project, que marcam mais um passo na associação entre as duas companhias e que tem por objetivo atingir um novo recorde de velocidade na superfície terrestre. A cifra a que os britânicos apontam é 1000 milhas por hora, o equivalente a 1609 km/h e nos últimos testes foi já avaliada a capacidade do sistema de comunicação do Jaguar F-Type, que estará também implementado no automóvel preparado pela The Bloodhound Project.
 

Para garantir que será possível o contacto constante entre o piloto do Bloodhound SCC e a equipa de cabine, foram levadas a Hakskeen Pan duas poderosas máquinas, um Jaguar F-Type R e um avião a jacto. Neste teste os dois pilotos estiveram em comunicação constante enquanto o jato sobrevava a cerca de 800 km/h o desportivo britânico, também ele a mostrar a sua tremenda capacidade de aceleração. Ao volante do Jaguar F-Type R esteve o antigo detentor do recorde de velocidade em terra entre 1983 e 1997, Richard Noble, ele que é também o Presidente da The Bloodhound Project.
 

O fabricante britânico aproveitou também para dar a conhecer a versão de tração integral do F-Type R, que será apresentada no Salão Automóvel de Los Angeles. Este nova versão irá permitir ao coupé atingir os 100 km/h em apenas 3,9 segundos, com o controlo de tração a garantir sempre a máxima eficácia em situações de menor aderência.Ian Hoban, o responsável pela linha de modelos da marca referiu que "o objetivo com o F-Type AWD foi manter a experiência de condução cativante da versão de tração traseira, mas oferecendo capacidades dinâmicas ainda mais elevadas". A Jaguar refere que esta adição será uma das várias apresentadas na Califórnia e que no próximo ano vão fazer crescer de seis para catorze versões a gama do desportivo, que será totalmente conhecida no Salão Automóvel de Los Angeles.

Veja aqui o vídeo a apresentar o sistema de comunicação no Jaguar F-Type R AWD que vai utilizar o Bloodhound SSC:

Fonte: Nuno Fatela (turbo.sapo.pt) - Imagens: Divulgação

Aperto da classe econômica pode estar com os dias contados

Cansado da tortura de longas viagens em assentos espremidos da classe econômica? Um novo conceito de poltronas conversíveis concebido por James Lee, chefe da Paperclip Design, uma empresa de Hong Kong especializada em design de interiores para a indústria de aviação, promete uma solução para agradar a passageiros ampliar a oportunidade de lucro de empresas aéreas ao mesmo tempo.

Configuração para a classe econômica dos assentos Butterfly

Chamado de “Butterfly'' (borboleta, em inglês), o novo assento dá flexibilidade às companhias aéreas para modificar a configuração das cabines de seus aviões conforme a demanda de cada voo. E os passageiros de todas as classes ganham mais espaço com isso.

O design acaba de receber dois grandes prêmios da aviação: o Crystal Cabin Awards e o Prêmio de Inovação para Passageiros 2014, da Iata, a principal associação internacional de companhias aéreas.

Fileira de classe econômica, seguida por fileira convertida para executiva nos assentos Butterfly

Pensado especificamente para acomodar passageiros viajando em classe econômica premium ou em executiva, o Butterfly permite facilmente alterar a configuração da cabine de uma disposição de 2-4-2 assentos para uma de 1-2-1. Ou seja, não seria impossível aproveitar a solução para toda a classe econômica ou mesmo para a primeira classe.

Sistema de entretenimento do Butterfly

Cada assento Butterfly é composto, na realidade, por duas poltronas conjugadas, com o assento do corredor posicionado de forma desnivelada, para trás do assento da janela ou do meio.

Dupla de poltronas conjugadas em desnível no conceito de assentos Butterfly

Quando ambas as poltronas dos quatro conjuntos de assentos da fileira são utilizadas, obtém-se a classe econômica. Nessa disposição, mesmo com oito passageiros sentados lado a lado, há amplo espaço lateral para todos, graças ao esquema de desnivelamento.

Em uma aeronave como o 777, são até 53 cm de espaço entre os apoios de braço para cada passageiro —tamanho equivalente a algumas classes executivas.

Mesmo na econômica, o passageiro tem a sua disposição uma mesa larga para acomodar bebidas, nichos para guardar pequenos objetos e um apoio de pés em forma de pufe ajustável.

O encosto dos assentos do meio ou da janela podem ser rebatidos, transformando a dupla de poltronas em uma mini-suíte com um sofá lateral na configuração de classe executiva.

Assentos Butterfly na configuração para a classe executiva

O sofá, além de ampliar o espaço disponível para o passageiro, pode acomodar um segundo viajante para as refeições ou permitir que crianças durmam ao lado de seus pais durante o voo.

Na configuração para a classe executiva, o sofá lateral pode ser usado para que dois passageiros jantem juntos

Por fim, o próprio assento do passageiro, no corredor, pode ser rebatido, formando uma cama diagonal junto ao sofá, com 196 cm de comprimento por 110 cm de largura —uma das maiores camas disponível nos ares e com espaço suficiente para o viajante dormir em qualquer posição.

Cama diagonal com 110 cm ou mini-suíte na executiva concebida pela Paperclip Design

Além de poder modificar de forma rápida o mix de assentos disponíveis em cada voo, o Butterfly permitiria às companhias aéreas oferecer upgrades aos passageiros —com milhas ou com dinheiro— de forma simplificada.

“Uma configuração flexível de assentos ajuda as empresas aéreas a combater as incertezas. A demanda nunca é constante e previsível —ela difere sazonalmente, entre os diferentes dias da semana, em mercados diferentes e durante os diversos ciclos econômicos”, explica Lee em um comunicado.

“Com uma configuração fixa é possível que oportunidades sejam perdidas e que haja ineficiência”. 

“Pesquisas acadêmicas sobre assentos conversíveis no mercado de voos de curta duração europeu mostraram um ganho de 3,3% na receita, algo extremamente significativo em uma indústria com lucro líquido global entre zero e 4%”, afirma o designer.

Mas não é bom se empolgar muito com a ideia —apesar da recepção calorosa ao Butterfly, o projeto, por ora, ainda depende de parcerias para sair do papel. Segundo a Paperclip, com vontade, seria factível pensar em uma estreia somente a partir de 2017.

Conceito com explicações em inglês sobre o Butterfly e suas diferentes configurações

Fonte: Solly Boussidan (Blog Todos a Bordo - UOL) - Imagens: Divulgação