quarta-feira, 10 de setembro de 2014

10 exemplos incríveis de comissários de bordo indo além do dever para salvar vidas

Você não está apenas pagando pelo serviço de bordo com um sorriso no rosto, quando se trata da tripulação de cabine das companhias aéreas.

Muitos esquecem disso quanto estão tomando seu champanhe a 12.000 metros acima do chão, mas os comissários de bordo são a característica mais importante de segurança em seu avião.

Eles passam por um treinamento rigoroso para cumprir com os padrões que a Organização da Aviação Civil Internacional estabelece. Aliás, a tripulação precisa demonstrar anualmente a sua habilidade em combater incêndios e realizar ressuscitação cardiopulmonar, junto com outras funções de salva-vidas.

Confira dez exemplos extremos da tripulação de um avião fazendo exatamente (ou mais) do que é esperado deles:

10. O afundamento



O capitão Chesley Sullenberger do voo da US Airways 1549 foi, merecidamente, elogiado por sua amaragem (pouso na água) sem fatalidades no rio Hudson, nos EUA. Mas e a tripulação de cabine, que permitiu que todo mundo saísse do avião de forma segura? A aeromoça Doreen Welsh teve que batalhar contra inundações para levar as pessoas de sua seção para fora. Pensando rapidamente, Welsh instruiu os passageiros a pular sobre bancos para chegar à frente da aeronave. Doreen estava tão concentrada em salvar seus passageiros que não notou um grande corte em sua perna até que ela mesma conseguiu escapar. “As pessoas mais responsáveis por garantir que os passageiros saíssem [do acidente vivos] foram os três comissários de bordo”, disse Douglas Parker, presidente da companhia aérea.

9. O pouso em chamas




Ano passado, os comissários de bordo do voo Asiana Airlines em um Boeing 777 mostraram bravura e dedicação extraordinária durante um pouso forçado em San Francisco, nos EUA. Eles percorreram a aeronave em chamas com facas para cortar os cintos de segurança e liberar os passageiros presos. Da mesma forma, o chefe de cabine Lee Yoon-Hye ajudou outros tripulantes que ficaram presos por causa de botes e escorregadores incorretamente plantados, apesar de ter um cóccix quebrado.

8. O pouso sem motor



Em 1968, um voo da BOAC (nome antecessor à fusão com a British Airways) decolou de Heathrow (Londres, Inglaterra) com destino a Sydney (Austrália). Logo após a partida, o motor pegou fogo e caiu da aeronave, iniciando uma descida de emergência de apenas dois minutos e meio. A aeromoça Barbara Jane Harrison não sobreviveu ao acidente e as equipes de resgate mais tarde a encontraram ao lado de uma mulher idosa com deficiência, que ela estava tentando salvar. Por esse ato, Harrison recebeu postumamente a George Cross, a mais alta condecoração britânica para civis.

7. O avião com um incendiário




Em um voo 460 da Etihad, o avião precisou ser desviado após uma pessoa ter começado cinco incêndios nos lavatórios do veículo (provavelmente por ter fumado), no início deste ano. Os comissários investigaram a situação e retomaram o voo, mas quando mais uma vez os alarmes de incêndio tocaram, a tripulação abandonou o serviço para guardar pessoalmente cada um dos vasos sanitários e monitorar o acesso de passageiros. Alguns ficaram indignados com isso, enquanto outros reconheceram a dedicação da equipe em colocar a segurança de todos em primeiro lugar

6. O avião com um sequestrador




Em um voo 1737 da Qantas, um passageiro tentou entrar no cockpit do avião com duas estacas de madeira, uma lata de aerossol e um isqueiro. Vendo o que estava prestes a se desdobrar, a aeromoça Denise Hickson tentou interceptar o sequestrador, que em seguida a esfaqueou. Implacável, o comissário Greg Khan tomou o lugar de Hickson e tentou deter o homem. Apesar de ter sido esfaqueado na cabeça duas vezes, Khan continuou a atacá-lo até que ele fosse contido.

5. O voo sequestrado




A tripulante da Pan Am Neerja Bhanot foi morta a tiros enquanto protegia três crianças do sequestrador que havia tomado o voo 73 para Nova York, em 1986. Bhanot foi muito elogiada e ganhou o Ashok Chakra, uma condecoração militar indiana de valor, ação corajosa ou autossacrifício longe do campo de batalha. Ela protegeu todas as pessoas do voo escondendo seus passaportes, e portanto impedindo que os sequestradores destacassem certas nacionalidades, e garantindo que passageiros evacuassem pela porta que abriu, deixando todo mundo sair antes que ela.

4. O voo com reféns




Quando o voo 918 da Canjet foi sequestrado em 2009, a bravura das comissárias de bordo Santizo Arriola e Nicole Foren as transformaram em verdadeiras heroínas. Arriola convenceu os sequestradores a libertar todos os 159 passageiros, mantendo apenas a tripulação e um empreiteiro de segurança como reféns. Ela também impediu que eles incapacitassem os reféns restantes do sexo masculino, convencendo-os de que antiácidos eram, de fato, sedativos. Quando a polícia chegou para invadir a aeronave, Foren aproveitou a oportunidade para agarrar a arma do sequestrador que estava sendo segurada em sua cabeça. Foi um ato de coragem que salvou a todos.

3. O parto nas alturas




Carol Miller foi uma comissária de bordo que fez um parto prematuro a 30 mil pés (cerca de 9 mil metros) de altura. Além disso, realizou ressuscitação cardiopulmonar na criança para mantê-la viva. Miller usou um canudo para inflar os pulmões do bebê Alfie, fazendo respirações e massagem cardíaca por meia hora para salvar sua vida. Graças a Miller, Alfie é agora uma criança saudável, com um Boeing 787 Dreamliner nomeado em sua homenagem.

2. A Comissária vigilante




Em caso de emergência, muitas vezes a habilidade mais importante é a vigilância. Carl Harrison ficou doente durante seu voo para casa com a Lufthansa, quando começou a ter espasmos no corpo e febre. A aeromoça Natalie Bond notou que Harrison parecia mal e, apesar de seus protestos, administrou oxigênio ao passageiro pelo resto do voo e providenciou para que paramédicos esperassem a aeronave no momento da chegada. Mais tarde, Harrison de fato precisou de hospitalização, e as decisões de Bond provavelmente salvaram sua vida.

1. O ataque cardíaco nos ares




Muitas companhias aéreas utilizam serviços como MedLink para conectar a tripulação em voo com médicos no chão e equipamentos de diagnóstico remotos, como o Tempus IC. Foi dessa maneira que a vida de Stephen Clarke foi salva. A atendente Karen Cornelius foi capaz de determinar que Clarke estava tendo um ataque cardíaco sem um médico à vista. Graças ao raciocínio rápido e ao uso dessas ferramentas, Cornelius pode tratar o passageiro e evitar sua parada cardíaca até que o avião chegasse em segurança no aeroporto, onde os serviços médicos o esperavam para levá-lo a uma UTI.

Clique AQUI para acessar o "Cabin Crew Safety Training Manual
[em .pdf - em inglês]

Fonte: Forbes via hypescience.com - Fotos: Reprodução

Nike ajuda a projetar um avião só para atletas

A Teague, especializada em design aeronáutico, fez uma parceria com a Nike para pensar uma aeronave capaz de oferecer descanso e até tratamento para jogadores.

Interior do 'Athlete's Plane': o lounge

Os clubes investem muito dinheiro para montar um centro de treinamento adequado para seus atletas e pagam altíssimos salários para mantê-los no time. Só uma coisa parece destoar na rotina dos jogadores de elite: como eles viajam de uma cidade a outra durante os campeonatos.

Segundo a Teague, empresa americana especializada em design aeronáutico, apesar de alguns times terem seus próprios jatos, eles não costumam oferecer muito mais do que uma aeronave comercial. E as viagens não costumam ajudar no desempenho dos atletas. Na tentativa de resolver essa questão, a Teague decidiu desenhar um avião futurista que é o sonho de qualquer jogador profissional.

Para se lançar nesse desafio, foi feita uma parceria com a Nike. "O time de design da Nike era um parceiro natural para colaborar e contribuir com a ideia. Para entendermos melhor as necessidades dos atletas, realizamos entrevistas com preparadores físicos, técnicos, a equipe de apoio e especialistas do sono que trabalham com times de faculdade e profissionais", diz a Teague em seu site.

"Uma agenda cheia de jogos e deslocamentos de avião são um fato na vida de atletas profissionais, mas que tem seu preço: contusões e perda de performance", conclui a empresa.

O resultado da pesquisa foi um avião com espaço adequado para descanso, local para exibição de vídeos e estudo dos adversários, design e equipamentos que facilitam a circulação, além de um centro de recuperação equipado para acelerar o diagnóstico de lesões e facilitar o tratamento durante o voo. A aeronave também conseguiria tirar vantagem das tecnologias "vestíveis", processando os dados sobre a saúde do jogador durante a viagem, informações que podem ser úteis para o staff.

Área de nutrição

Telas trazem informações sobre saúde dos atletas

Local para recuperação física


Cama especial




Leia também: Novo design de avião promete mais privacidade a passageiros

Fontes: Época Negócios / torcedores.com - Imagens: Divulgação/Teague

Caixa-preta perto da extinção

Tecnologia para transmissão de dados em tempo real já existe, mas custo alto e receio dos pilotos impedem que ela seja adotada pela aviação civil.

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O ano de 2014 ficará marcado negativamente na história da aviação. Em seis meses, cinco aviões comerciais caíram provocando a morte de 721 pessoas. Um deles, o voo MH 370, da Air Malaysia, desapareceu no Índico sem deixar sinal. E a causa permanece desconhecida porque a caixa-preta, o dispositivo instalado nos aviões que monitora e grava tudo que acontece a bordo, nunca foi encontrada.

As caixas-pretas são projetadas para que, mesmo em caso de destruição total da aeronave, continuem lançando um sinal de ultrassom — chamado ping — identificável a quilômetros de distância. Mas o sistema possui algumas falhas. No caso do avião desaparecido da Air Malaysia, por exemplo, todos os sistemas de comunicação da aeronave teriam sido desligados pelo próprio piloto. A alternativa seria um sistema de transmissão dos dados em tempo real.

A tecnologia já existe, mas ainda não é usada em razão principalmente da relutância dos próprios pilotos. Em 2010, uma proposta que defendia a adoção do sistema foi rejeitada pelo sindicato dos pilotos dos EUA. “Existe certo receio, mas acho que é uma reação natural para uma mudança que pode parecer invasiva. Entretanto, é preciso considerar se há um interesse real das companhias aéreas, já que usar esse sistema significaria arcar com um custo muito elevado”, explica Giorgio Bergamini, piloto de uma das principais companhias brasileiras. Estimativas dão conta de que o custo de transmissão para todas as empresas do setor somadas seria de algumas centenas de milhões de dólares. Por dia.

Fonte: Sergio Bellomo (Revista Galileu) - Imagem: Rodrigo Damati/Editora Globo

MH370: as principais teorias conspiratórias sobre o avião desaparecido


Desaparecimento completou seis meses sem que investigadores tenham concluído o que aconteceu com aeronave que ia de Kuala Lumpur a Pequim.

Seis meses já se passaram desde que um avião da Malaysia Airlines desapareceu sem deixar vestígios. A falta de pistas sobre o que aconteceu com o Boeing 777 faz com que uma série de teorias conspiratórias persistam depois de todo esse tempo. O que aconteceu de fato com a aeronave que ia de Kuala Lumpur para Pequim com 239 pessoas a bordo, no entanto, segue sendo um mistério.

No caso do voo MH370, as especulações não se apoiam nem mesmo na habitual desconfiança de versões oficiais, já que não há uma versão oficial sobre o acidente. As equipes que ainda buscam sinais da aeronave o fazem a partir de dados que apontam o Oceano Índico como local da queda. Ainda não se sabe o motivo.

A rede britânica BBC reuniu algumas das principais teorias conspiratórias que ainda circulam sobre o avião desaparecido da Malaysia Airlines. Uma delas envolve até mesmo o outro avião da companhia aérea, abatido por um míssil ao sobrevoar o leste da Ucrânia. Confira:

Derrubado em um exercício militar



Um livro lançado recentemente pelo autor anglo-americano Nigel Cawthorne aponta que o avião foi derrubado durante um exercício militar conjunto entre Estados Unidos e Tailândia. Os dois países teriam se unido para abafar a história, defende o autor.

Incidentes assim, de fato, já aconteceram. Em 1988, um foguete disparado por um míssil americano abateu acidentalmente um avião comercial iraniano. A URSS, por sua vez, abateu em 1983 um Boeing 747 no leste do país. No entanto, é difícil sustentar que um segredo desses sobreviveria por seis meses. Além disso, Cawthorne recorre a artifícios sempre presentes em teorias conspiratórias, implicando forças militares e envolvendo uma operação oficial para acobertar o 'erro'. Desta forma, a própria teoria se apoia na impossibilidade de prová-la.

MH370 e MH17. Dois voos, o mesmo avião



Alguns usuários de fóruns da internet sugerem uma das teorias mais absurdas: o voo MH370 que desapareceu em algum lugar do oceano Índico e o voo MH17 que foi abatido no leste da Ucrânia quatro meses depois foram feitos pelo mesmo avião. De fato, os aviões eram da mesma companhia, a Malaysia Airlines, e do mesmo modelo. Os conspiracionistas, no entanto, tentam ignorar o fato de que as aeronaves haviam sido fabricadas com cinco anos de diferença, e apresentavam diferenças na fuselagem.

Os separatistas pró-Moscou que tomaram o leste da Ucrânia acabaram alimentando essa teoria ao declararem nas primeiras horas após a derrubada da aeronave que os corpos encontrados no local da queda pareciam estar mortos há muito tempo, e que, portanto, a queda do avião teria sido uma encenação. Outro absurdo, é claro.

Desviado para o Paquistão



O general americano da reserva Thomas McInerney afirmou em entrevistas que acredita que o avião foi desviado para uma área controlada pelos terroristas do Talibã no Paquistão. O motivo? Usar a aeronave em um ataque contra os EUA ou Israel no futuro. "Se o governo do Paquistão não se posicionar sobre isso, ele poderá vir a ser implicado como cúmplice", disse McInerney, que é analista da rede americana Fox News. Segundo ele, o avião também pode ser usado para transportar armas de destruição em massa. O empresário Rupert Murdoch fez uma especulação semelhante em um post em seu perfil no Twitter, dizendo que a aeronave poderia ter sido escondida no norte do Paquistão, "como Bin Laden". Só que a teoria entra em conflito com dados de satélite indicando que o avião que ia de Kuala Lumpur a Pequim tomou a direção do sudoeste, caindo em algum lugar do Oceano Índico, na costa australiana.

Abatido por um submarino chinês



O advogado britânico Michael Shrimpton afirmou em um blog que um submarino chinês disparou um míssil contra o avião quando ele sobrevoava o litoral sul do Vietnã. A teoria afirma que os chineses tinham como missão eliminar uma pessoa que estava a bordo -- o alvo, obviamente, não foi revelado. No entanto, foi nessa área do Vietnã que as buscas se concentraram inicialmente, sem que nenhum sinal da aeronave fosse encontrado.

Sequestro de funcionários



Funcionários de uma empresa americana de semicondutores que produz tecnologia inclusive para setores de defesa estavam a bordo da aeronave e transportavam segredos industriais importantes. Conspiracionistas acreditam que os EUA queriam impedir que os funcionários fossem cooptados pelos chineses e, por isso, resolveram sequestrar o avião e levá-lo para uma base americana em Diego Garcia, no Oceano Índico. Uma variante dessa teoria afirma que, na verdade, foram os chineses que sequestraram o avião para poder interrogar os funcionários.

A empresa afirmou que os funcionários a bordo eram técnicos que estavam viajando para inspecionar algumas unidades, e não tinham acesso a informações relevantes. Além disso, é bom lembrar que, no total, o Boeing 777 da Malaysia Airlines carregava 239 pessoas, entre passageiros e tripulantes. Se apenas alguns poucos a bordo trabalhavam para a companhia, qual teria sido o destino dos demais? 

Ação de hackers



Uma das teorias mais malucas baseia-se na crença de que hackers podem assumir remotamente o controle do piloto automático de um avião. Após o desaparecimento, um especialista em terrorismo chamado Sally Leivesley afirmou que o avião poderia ter sido "tomado" a partir de um programa em um telefone celular ou até mesmo um dispositivo USB.

Mas os aviões são mesmo passíveis de terem seus controles assumidos por um hacker? A Autoridade Federal de Aviação dos EUA diz que nenhum hardware certificado é suscetível à invasão. Além disso, o piloto de uma aeronave pode sempre desligar o piloto automático ou comunicar aos controladores de tráfego aéreo se perceber alguma mudança de rota inesperada.

Fonte: Veja.com - Fotos: Reprodução

Poeira e pedras atingem carros em avenida ao lado de aeroporto em Sorocaba (SP)

Motoristas que passavam ao lado de pista em Sorocaba (SP) se assustaram.

Daesp ainda não se manifestou oficialmente.

Nuvem de poeira jogou pedras contra carros em Sorocaba

Pelo menos oito carros ficaram danificados por causa de uma "chuva" de poeira e pedras na avenida Genenal Osório, ao lado do aeroporto de Sorocaba (SP). De acordo com as primeiras informações, um avião fazia uma manobra perto da cabeceira da pista e jogou parte de entulho de obras para a avenida.

Alguns carros tiveram a lataria danificada e outros os vidros estilhaçados. A vendedora Cláudia Leite, seguia pela avenida que passa ao lado da pista de pouso, junto com os filhos de sete anos e dois meses. "Na hora eu só pensei em jogar o carro para a calçada e ver como os meus filhos estavam", contou. Ela teve os vidros do carro estourados. "As crianças só não foram atingidas porque estava muito sol e eu coloquei a proteção das cadeirinhas sobre eles para protegê-los".

De acordo com informações extraoficiais, a pista está em obras e a cabeceira está com muito entulho. O avião teria invadido esse monte de pedras e poeira e empurrado para fora da pista, formando uma nuvem de poeira. O aeroporto não se manifestou oficialmente.

Danilo Santos Nascimento, operador de caixa, disse que ia trabalhar, por volta das 10h30, quando foi surpreendido pela poeira. "Ficou super perigoso porque não dava para enxergar nada. Eu só diminuí a velocidade do carro". Ele teve o vidro do motorista quebrado.

Vento jogou pedras contra carros em Sorocaba 

A falta de visibilidade também prejudicou José Luiz Prado. O carro dele ficou com a lataria amassada pelas pedras. "Eu fiquei cego na hora. O pior é que não podia parar o carro porque a avenida é bem movimentada e eu achei perigoso parar e causar um acidente maior", explica.

O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), responsável pelo aeroporto de Sorocaba, informou que está apurando o ocorrido para sem manifestar sobre o assunto.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fonte e fotos: Jomar Bellini/G1

Conheça os veículos aéreos não-tripulados mais usados pelas Forças Armadas da Rússia

A Gazeta Russa escolheu os modelos mais populares desses equipamentos essenciais nos combates das guerras modernas.

Os veículos aéreos não-tripulados (UAV, na sigla em inglês) se tornaram um dos símbolos da guerra moderna. Os combates de hoje são conduzidos de forma rápida e arrasadora, com o mínimo de perda para as forças e através de decisões tomadas em períodos de tempo curtíssimos. Nesse cenário, os UAV são essenciais. A Gazeta Russa escolheu três dos mais populares veículos do tipo entre os militares russos. Confira abaixo.

UAV Grucha


Foto: Ígor Zarembo/RIA Nóvosti

Este modelo foi um dos primeiros UAV à disposição das forças armadas russas. Fabricado pela Izhmash-Unmanned Systems, tem como principais funções a exploração e observação do terreno em um raio de operação de 10 km. O pequeno avião autônomo serve também para reconhecimento e correção de fogo. Durante o voo, ele envia imagens e coordenadas de alvos ao seu posto de comando a uma altitude que varia entre 300 e 500 metros. Seus sensores captam objetos camuflados e são capazes de reconhecer impacto de munições. Ele é praticamente invisível aos radares inimigos, graças ao material utilizado em sua construção, bem como à aplicação de tinta fosca especial. Por essas características, os militares o batizaram de Grucha (pêra em russo), em alusão a uma brincadeira tradicional em festas, onde um saco com brinquedos e guloseimas com formato de pêra fica pendurado enquanto as crianças tentam adivinhar o que há dentro dele: “veja, mas não toque” é o lema da brincadeira.

O aeroplano, de dimensões bem reduzidas, semelhantes às de um aeromodelo, está classificado como um mini-UAV e alcança uma altitude máxima de 1 km, equipado com um motor elétrico, que o torna extremamente silencioso. A autonomia de voo está limitada a uma hora e meia. 

UAV Eleron 3 CB

Foto: Press Photo

Produzido pela empresa Enix, localizada na cidade de Kazan, pode ser usado em missões de combate em qualquer tempo. De funcionalidade mais ampla que o Grucha, pode ser utilizado não somente para missões de reconhecimento, mas também de guerra eletrônica.

O UAV carrega câmeras de vídeo diurnas e térmicas, com capacidade de ampliação de até dez vezes. O peso máximo de decolagem é 5,3 kg e a carga transportada é de 1kg. O aeroplano pode alcançar até 130 km/h e atingir uma altitude de 4 km.

Outra vantagem do Eleron é seu preço. Segundo os projetistas, ele pode custar até cinco vezes menos do que seus concorrentes estrangeiros, incluindo aqueles que serão produzidos pela cooperação firmada em 2010 pelas empresas Oboronprom, da Rússia, e Israel Aerospace Industries, de Israel. 

Para o próximo ano, planeja-se a incorporação de mais Elerons nas Forças Armadas russas. Durante o ano de 2015, segundo um contrato fechado com o Ministério da Defesa, a empresa Enix fornecerá cerca de 20 UAV com o sistema Eleron 3 CB.

UAV Orlan 10


Foto: divulgação

Outro UAV de características táticas, o Orlan 10 se diferencia dos anteriores por ser mais rápido (150 km/h) e poder voar por um tempo muito mais longo – 16 horas. Possui capacidade interna para cargas de até 5 kg e seus sensores permitem a sua utilização a partir de distâncias bem maiores, alargando o leque de missões, que incluem busca e salvamento.

Talvez a maior vantagem do Orlan 10 seja sua arquitetura modular. Segundo os desenvolvedores do UAV, ele é capaz de carregar diferentes tipos de câmera sem a necessidade de alternatividade, o que permite cumprir diversos tipos de missão em um voo a até 125 km de distância da estação de controle.

O centro de controle é capaz de controlar até quatro UAV ao mesmo tempo. Um deles ainda pode servir de repetidor dos sinais, aumentando a distância e a gama de funcionamento do grupo. O aparato passou por testes do Exército e das Forças Aerotransportadas e espera-se que logo se inicie sua produção em série.

Apesar do fato de a Rússia ainda não estar entre os líderes na área dos UAVs, que são os EUA e Israel, o país está conduzindo uma série de projetos promissores que incluem, por exemplo, o Dozor 600, um UAV de grandes dimensões, capaz de realizar ataques de precisão e um micro-UAV aerotransportado, projetado para ser utilizado em voo juntamente com o helicóptero de combate Ka-175, projeto este que está na fase de definição do design.

Fonte: Gazeta Russa