quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Vendaval vira ultraleve e desloca dois aviões no Aeroporto de Presidente Prudente (SP)

Temporal ainda destruiu cobertura do estacionamento e placas.

Foto: Agessander Rampazo/Arquivo Pessoal

O ultraleve modelo Paradise P-1, prefixo PU-LEP, com capacidade para duas pessoas, tombou com a força dos ventos no Aeroporto Estadual "Ademar de Barros", em Presidente Prudente, na noite desta terça-feira (2), durante um temporal que atingiu a cidade. Outros dois aviões, um Mitsubishi turbo hélice com capacidade para nove pessoas e um ATR da Companhia Azul com 70 lugares, que também estavam estacionados na pista, foram deslocados pelas rajadas.

De acordo com o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), já foram feitos os trabalhos para o destombamento da nave. Também foi providenciado a lavagem do local, para evitar qualquer possibilidade de incidência de chamas por conta do vazamento do combustível. Ninguém se feriu.

As coberturas do estacionamento caíram sobre os carros. Os trabalhos de limpeza e manutenção do local devem ser executados nesta quarta-feira (3), conforme o Daesp.

Segundo o aluno de pilotagem Javier Vasquez Samieiro, que estava em um alojamento ao lado do aeroporto, só foi possível ver o tempo fechado e ouvir o barulho da ventania. "Quando saímos dos quartos, nos deparamos com a aeronave virada. Além disso, tem pedaços do telhado por todo lado", afirma.

O também aluno de pilotagem Valmir José Eugênio afirma que o barulho era semelhante à aterrissagem de um avião de grande porte. "Foi muito rápido. A chuva durou uns 15 minutos", diz.

Foto: Vinícius Pacheco/G1

A tempestade durou cerca de meia hora e houve registros de granizo, além de rajadas de vento de até 100 km/h, de acordo com o climatologista da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), Vagner Camarini.

O temporal aconteceu devido à chegada de uma frente fria, que se chocou com uma massa de ar seco forte que estava sobre a região, segundo ele.

Pelas ruas da cidade, o Corpo de Bombeiros registrou quedas de outdoor e fiação elétrica. Ao todo, a corporação recebeu 100 chamados relacionados à árvores caídas. Diversos pontos estavam sem energia na noite desta terça-feira. O G1 tentou entrar em contato com a Caiuá, mas não houve sucesso.

Fonte: Vinícius Pacheco (G1 Presidente Prudente)

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