quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Avião da US Airways faz pouso de emergência na Filadélfia (EUA)

Voo era procedente da Irlanda.

Após desembarque na pista passageiros foram isolados e escaneados.

Passageiros deixam o avião na pista do aeroporto

Um Boeing 757 da US Airways que operava um voo procedente da Irlanda fez um pouso de emergência nesta quarta-feira no Aeroporto Internacional da Filadélfia, nos Estados Unidos, devido a uma ameaça não revelada, afirmaram a polícia e a companhia aérea.

"Houve algum tipo de ameaça feita, mas nada especificado", disse uma porta-voz do Departamento de Polícia da Filadélfia.

Ao invés de seguir o procedimento habitual de desembarque, os passageiros foram isolados e escaneados, e a bagagem foi inspecionada, segundo a polícia.



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O voo 777 pousou em segurança e sem incidentes ao seu destino por volta de 14h (15h no horário de Brasília), disse o porta-voz da US Airways Andrew Christie.

"Estávamos cientes de um possível problema de segurança com o voo e por excesso de cautela a aeronave taxiou para um local remoto, onde foi recebida por policiais e pessoal de emergência", disse Christie.

Todos os 171 passageiros e oito tripulantes saíram do avião pelas escadas e foram levados ao terminal de ônibus, acrescentou o porta-voz da companhia aérea.


Fontes: Reuters via G1 / ABC - Fotos: Matt Rourke (AP) / Reprodução 

Avião indonésio colide com vaca durante pouso

O Boeing 737-800, prefixo PK-LKH, da companhia aérea Lion Air, com 117 passageiros a bordo, saiu da pista durante o pouso após ter colidido com uma vaca, informou esta quarta-feira (7) a mídia local.







O incidente ocorreu na ilha de Sulawesi. O porta-voz da autoridade aeroportuária de Gorontalo especificou que nenhum dos 117 passageiros que estavam a bordo do avião ficou gravemente ferido. O animal morreu em resultado da colisão.

Após o incidente, o aeroporto foi fechado temporariamente.

Fontes: Rádio Voz da Rússia / Aviation Herald / Daily Mail - Fotos: Agências Internacionais

Parentes de vítimas do avião da Gol pedem licenças de pilotos cassadas

Representantes dos parentes das vítimas do acidente do Voo 1907 da Gol devem entrar com ação na Organização da Aviação Civil Internacional (Icao, na sigla em Inglês) para conseguir com o governo dos Estados Unidos (EUA) a cassação da licença dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino. Os dois conduziam o Legacy 600 que colidiu com o avião da Gol, matando 154 pessoas. O acidente aconteceu no dia 29 de setembro de 2006, no norte de Mato Grosso. Após a colisão, o Legacy pousou em segurança em uma base aérea no sul do Pará.

A ação foi uma das propostas analisadas nesta quinta-feira, durante reunião com representantes da Advocacia-Geral da União (AGU) para tratar da questão. Em julho, os parentes das vítimas do voo da Gol cobraram do governo medidas para assegurar o cumprimento de decisão da Anac que cassou a licença dos pilotos norte-americanos. A Oaci é uma agência especializada das Nações Unidas que trabalha com a organização dos transportes aéreos, de modo a favorecer a segurança. Ela também é responsável pelo desenvolvimento dos princípios e técnicas de navegação aérea internacional.

O advogado que representa os parentes das vítimas, Guilherme Naves, disse que, "pelo organismo da Icao, devido ao acordo bilateral entre Brasil e Estados Unidos, a Icao teria que tomar conta disso. Estamos estudando a possibilidade de entrar com uma ação para que o governo norte-americano cumpra a decisão da Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) que puniu os pilotos".

Brasil e os Estados Unidos são signatários da Convenção de Chicago, que regulamenta a aviação civil internacional. Um dos artigos, que trata das regras de tráfego aéreo, determina que os Estados- membros da convenção devem se "comprometer a processar todos os infratores dos regulamentos em vigor".

Após investigações sobre o acidente, a Anac puniu, em 2012, os pilotos e chegou a comunicar a Federal Aviation Administration (FAA), que é a autoridade aeronáutica dos Estados Unidos. Contudo, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino não sofreram punições nos Estados Unidos e continuam pilotando. O órgão norte-americano teria informado que, de acordo com a legislação em vigor no país, o prazo para aplicar a sanção, de até seis meses após o acidente, já estava prescrito.

No início de 2013, a AGU contratou um escritório de advocacia nos EUA para estudar a legislação norte-americana e elaborar um documento questionando a possibilidade de pedir aplicação da sanção com base na data de publicação do relatório final de investigação. De acordo com Naves, a AGU informou que os resultados ainda são "inconclusivos".

"A gente esperava ter acesso ao parecer jurídico do escritório para saber se houve ou não a prescrição da punição", reclamou Naves, que disse que ainda não teve acesso à documentação solicitada pela AGU. "Isso é fundamental para que a gente tenha um norte a seguir; para saber por que que é inconclusivo (o resultado da investigação do escritório norte-americano), por que o FAA não pode cumprir a decisão tomada pela Anac. Esse parecer pode juntar elementos para que eu possa levar à Icao e, com base nesse parecer jurídico, a organização determine que o FAA cumpra a decisão que foi tomada pela Anac no Brasil". 

Durante a reunião, Naves disse que também foi aventada a possibilidade de saber se existem processos civis correndo contra os pilotos e pedir sua execução nos EUA, o que poderia forçar os pilotos a chegar a um acordo com os parentes das vítimas. "Isto poderia representar uma troca: eles deixariam de pagar indenização para receber a cassação das licenças", observou. Uma terceira possibilidade seria pedir a extradição dos pilotos para que eles tenham a licenças cassadas. "Com a condenação no Brasil, se poderia cassar a licença dos pilotos".

Para o perito em aviação Roberto Peterka, os pilotos foram responsáveis pelo acidente. "Eles não cumpriram os procedimentos operacionais estabelecidos e descumpriram legislações próprias do desempenho das atividades como piloto", disse. Peterka que atuou como assistente de acusação durante o julgamento avalia que a solução não virá em curto prazo. "Justamente por se tratar de dois países, existe muita burocracia, muita coisa para se estudar a este respeito", sentenciou.

Em outubro de 2012, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) condenou os pilotos norte-americanos à pena de três anos, um mês e dez dias de prisão. A decisão alterou a condenação anterior, da Justiça Federal em Sinop (MT), de quatro anos e quatro meses, em regime semiaberto, pena que foi transformada em prestação de serviços comunitários. O Ministério Público Federal e os representantes das vítimas recorreram e aguardam o Superior Tribunal de Justiça (STJ) fazer novo julgamento.

Fonte: Agência Brasil via Terra

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Piloto que usou avião no dia anterior teria informado sobre perigo à TAM

O piloto José Carlos Brosco, ouvido nesta quarta-feira (07), disse que teve dificuldade de pousar na pista de Congonhas, porque estava escorregadia.


Nesta quarta-feira (07) começaram a ser ouvidas testemunhas de acusação no processo do acidente com o avião da TAM, há seis anos, no aeroporto de Congonhas.

Os pilotos não conseguiram frear a aeronave, que atravessou a pista e bateu em um prédio na avenida que passa lado do aeroporto de congonhas. Cento e noventa e nove pessoas morreram.

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Na quarta-feira (07), em seu depoimento, a desembargadora Cecília Marcondes, do Tribunal Regional Federal, disse que liberou o pouso de determinadas aeronaves em Congonhas com base em documentos apresentados pela Anac, que mostravam que a pista era segura. A desembargadora disse que foi enganada pela agência.

Outra testemunha ouvida foi o piloto José Carlos Brosco, que um dia antes do acidente usou a mesma aeronave. E ele contou que encaminhou à TAM um relatório de perigo porque teve dificuldade de pousar na pista de Congonhas, que estava escorregadia.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

Colecionador de Araraquara mantém 10 aviões e 400 motos raras em casa

Hobby começou há 50 anos quando ele comprou primeira aeronave.

Cerca de 90% das peças dos veículos são produzidas por ele mesmo.

Firechild, de 1943, foi o primeiro avião comprado pelo colecionador

Um engenheiro mecânico de Araraquara (SP) encontrou no ar e na estrada um dos passatempos favoritos: colecionar aviões e motocicletas. São 10 aeronaves e 400 veículos de modelos raros. Para mantê-los em funcionamento, o colecionador montou uma oficina na própria casa onde produz 90% das peças. Graduado em engenharia aeronáutica e mecânica, Murilo Leonardi começou o hobby há 50 anos. Mas só colecionar não era suficiente e o gosto pelas alturas fez com que ele comprasse o próprio avião.

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“O primeiro que comprei foi uma aeronave americana de acrobacias. Você tendo o próprio avião vai onde você quer. É diferente de pegar um de aeroclube, que pode quebrar em uma manobra e você prejudicar um número enorme de pessoas”, contou.

O araraquarense possui atualmente dez aeronaves. O Firechild (1943), usado no treinamento de pilotos da Força Aérea americana na Segunda Guerra Mundial é o que mais chama a atenção.

Para poder decolar e pousar quando quiser, o engenheiro aviador comprou uma fazenda e fez uma pista só para ele. Depois que ficou sem espaço para guardar toda a coleção, ele construiu o próprio hangar com capacidade para armazenar até 20 aviões.

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Fonte: G1 São Carlos e Araraquara - Foto: Felipe Lazzarotto/EPTV

Sem voos comerciais, aeroportos do interior ganham expansão

Aeroportos que não conseguem atrair empresas aéreas estão sendo contemplados pelos governos estadual e federal em obras de expansão.

Em São Paulo, enquanto Congonhas e Guarulhos operam no limite, não têm linhas cidades como Araraquara, Piracicaba, Franca, São Carlos, Sorocaba, Votuporanga, Ourinhos, Barretos e Avaré.

Boa parte dessas cidades teve linhas entre 1975 e 1999, quando as empresas eram obrigadas pelo governo a assumir rotas deficitárias.

Na prática, passageiros de linhas rentáveis subsidiavam voos com baixa demanda. Os aviões tinha ainda menor autonomia de voo-eram obrigados a fazer mais escalas.

Nos anos 1990, o mercado foi desregulado. Restaram poucas linhas comerciais no interior, como em Ribeirão Preto, que de janeiro a junho teve 540 mil passageiros, e São José do Rio Preto, com 360 mil.

Se as companhias aéreas não apostam na viabilidade de rotas menos procuradas, o setor público tem mais crença nos aeroportos regionais.

O Programa de Investimentos em Logística: Aeroportos, do governo federal, prevê R$ 7,3 bilhões para 270 aeroportos regionais -hoje há 135 municípios com voos regulares.

O governo federal afirma que, se a iniciativa privada não vê demanda, pode voltar ao modelo intervencionista. "Vamos subsidiar a diferença entre a passagem de ônibus e a do avião. Para voos regionais, nós vamos bancar", disse Dilma Rousseff em abril.

Não está claro se subsídios seriam pagos por passageiros de linhas rentáveis -que ficariam mais caras- ou se o dinheiro virá dos impostos.

No caso estadual, o desembolso está mais adiantado.

Tiveram expansão recente, entre outros, os aeroportos de Avaré (pistas), Dracena (abertura de área de giro), Franca (terminal e pátio), Piracicaba (pátio), São Manuel (área de giro) e Votuporanga (terminal). Eles tiveram até junho, respectivamente, 804, 383, 1.190, 1.056, 688 e 1.339 passageiros, todos em voos particulares.

Em todos os 26 aeroportos que gere no interior, o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) investiu ao menos R$ 140 milhões em obras desde 2011. Segundo o órgão, "com as obras, aeroportos como Franca e Votuporanga têm a expectativa de receber aviação comercial, [mas] a decisão depende das companhias. A responsabilidade do Daesp é oferecer infraestrutura."

Em outros aeroportos, o Daesp cita o interesse na aviação executiva. Cinco deles devem ser objeto de concessão.

Para o diretor de planejamento da Azul, Marcelo Bento, o maior gargalo não está no interior, mas nos destinos que já têm voos regulares. Ele apoia os subsídios. "Todo voo quando começa dá prejuízo." 

Fonte: Ricardo Mioto e Mariana Barbosa (jornal Folha de S.Paulo) - Imagem: Silva Junior/Folhapress