quarta-feira, 3 de abril de 2013

Após três anos, causas de acidente com avião da Esquadrilha da Fumaça ainda são desconhecidas

Aeronave caiu no Aeroporto Federal de Lages, na Serra catarinense.

Cenipa e FAB apuraram causas, mas relatórios não foram divulgados.


O acidente com um avião da Esquadrilha da Fumaça em Lages, na Serra catarinense, completou três anos na terça-feira (2). Em 2010, a aeronave caiu durante uma apresentação e o piloto, de 33 anos, morreu na hora (assista o momento do acidente no vídeo ao lado). Entidades apuraram as causas do acidente, mas, após três anos, nenhum relatório com as investigações foi divulgado.

No dia 2 de abril de 2010, uma Sexta-Feira Santa, a Esquadrilha da Fumaça realizou uma apresentação em comemoração aos 68 anos do Aeroclube de Lages. Porém, às 17h30, durante uma manobra, a aeronave T-27 bateu no solo. O avião caiu na beira da pista do Aeroporto Federal de Lages, bem perto das pessoas e de residências.

Anderson Amaro Fernandes, piloto de 33 anos, morreu na hora. Ele estava há quatro anos no grupo e era o mais experiente, com 180 apresentações. As imagens da Esquadrilha da Fumaça estavam sendo feitas para um documentário, que nunca saiu.


Na época, técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foram ao local. Porém, três anos depois, as apurações ainda estão em andamento, segundo a entidade. Além do Cenipa, peritos da Força Aérea Brasileira (FAB) também estiveram no local na época do acidente. Partes da aeronave foram recolhidas para estudo. A entidade afirmou que o relatório com o resultado da investigação não pode ser divulgado ao público porque se trata de uma aeronave militar.

Ainda em 2010, sete meses após o acidente, o esquadrão voltou a Lages para terminar a apresentação interrompida pela calamidade. Em homenagem ao piloto, o hangar do aeroclube passou a se chamar Anderson Amaro Fernandes.

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Fonte: G1 SC, com informações da RBS TV - Foto: Reprodução/RBS TV

Anac autoriza piloto a ser mecânico se tiver 'intimidade' com avião

Norma não define 'intimidade' e fala em operações de preservação simples.

Aeronautas temem risco de acidentes; mecânico acha que perderá clientes.

Pilotos podem fazer a manutenção preventiva das aeronaves
Foto: Victor Marques/Arquivo Pessoal

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou pilotos esportistas, agrícolas e de planadores ou motoplanadores a realizarem tarefas de manutenção preventiva das aeronaves desde que sejam proprietários do avião ou operem ele com frequência. A decisão não vale para pilotos de linhas aéreas. 

Segundo a diretriz, publicada no Diário Oficial de 28 de março, para o piloto assumir o papel de mecânico, precisa ter "intimidade" com o avião. Não há na norma, porém, critérios técnicos que definam o termo "intimidade", como quantas horas de voo mensais são necessárias ou regularidade de voos no modelo. 

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Bomba da II Guerra Mundial é achada perto da estação central de Berlim

Artefato atrapalha trânsito ferroviário, fluvial e viário na capital alemã.

Equipe de desarmamento de explosivos retirou a bomba, que pesa 100 kg.

Joerg Neumann, da equipe de desarmamento de explosivos, posa ao lado da bomba
 de 100 kg da época da II Guerra Mundial - Foto: Tobias Schwarz/Reuters

Uma bomba da II Guerra Mundial foi localizada na terça-feira perto da estação central de trens de Berlim, informou a polícia, e afetava nesta quarta-feira (3) o tráfego ferroviário, fluvial e viário.

"A bomba, encontrada ontem à tarde em um terreno que pertence ao sistema de ferrovias, perto do "porto norte" de Berlim (1,5 km ao norte da estação central) será desativada nesta quarta-feira", afirmou um porta-voz da polícia à AFP mais cedo.



A fonte informou que a bomba, que pesa cerca de 100 quilos, foi lançada por um avião durante a Segunda Guerra Mundial.

"O esquadrão antibombas é treinado, mas se algo sair errado, os agentes morrerão, pois estarão ao lado da bomba", disse o porta-voz. A operação ocorreu sem qualquer imprevisto.

"De acordo com especialistas esta é uma bomba russa", completou.

As autoridades acreditam que existem quase 3.000 bombas no subsolo de Berlim.

Especialistas do Serviço de Neutralização de Materiais Explosivos e um policial traçam planos
 para desmontar ou detonar bomba encontrada em Berlim - Foto: Marc Tirl/AFP Photo

Fontes: EFE via G1 / CNN

Anac cria regras para diminuir reclamações de bagagens extraviadas

O órgão abriu consulta pública sobre as novas regras.

Entre as medidas, estão prazos mais rápidos e valores maiores para as indenizações.


A Agência Nacional de Aviação Civil quer acabar com as principais reclamações de quem viaja de avião e já perdeu a mala. Uma lista com as novas regras foi aberta para consulta pública e todos podem dar sugestões. Entre as medidas, estão prazos mais rápidos e valores maiores para as indenizações.

Uma viagem internacional com lembranças desagradáveis. A bibliotecária Mara Gomes foi para Portugal a trabalho, mas quando chegou à cidade de Porto descobriu que a mala tinha desaparecido. “Só fui reaver a bagagem depois de três dias, e também tive meus pertences revirados. Não tive nenhum apoio da companhia aérea, nem um ressarcimento”, conta.

A Agência Nacional de Aviação Civil, Anac, reconhece que a legislação sobre transporte de bagagens está defasada e propõe mudanças. A principal novidade é exigir que a companhia aérea pague uma ajuda de custo de mais ou menos R$ 300 ao consumidor que ficar sem a bagagem e estiver fora da cidade onde mora. É um dinheiro para garantir compras emergenciais, como itens de higiene pessoal e algumas roupas. 

Assim que a empresa aérea reconhecer que a mala foi extraviada, o consumidor passa a ter direito a receber a ajuda de custo. Pela proposta as companhias aéreas vão ter até sete dias para localizar bagagens extraviadas. Atualmente esse prazo é de um mês. Já a indenização, de até R$ 3,4 mil, deverá ser paga em, no máximo, 14 dias.

Violação ou danos à mala também podem gerar indenização. “Nós orientamos o passageiro a declarar o conteúdo de valor que ele está transportando ou que despachou na sua bagagem, para que isso possa orientar o processo de indenização”, afirma a superintendente de regulação econômica Danielle Crema.

O diretor do Instituto de Defesa das Relações de Consumo lembra que o consumidor pode procurar a Justiça se entender que a indenização tem que ser maior do que o valor definido pela Anac. “O código sobrepõe a qualquer legislação como essa. Ele pode ir ao juizado que ele vai receber uma indenização superior”, ressalta Geraldo Tardin.

Já teve sua mala perdida em uma viagem aérea? Veja aqui as novas regras da Anac.

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Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

Falta de logística e burocracia atrasam transporte de cargas aéreo no Brasil

Tempo médio de liberação dos produtos é de 175 horas no Brasil.

Nos EUA, são seis horas, e, na China, só quatro horas de espera.


A falta de logística e a burocracia no transporte de cargas aéreas fazem com que a liberação de produtos demore até uma semana.

No comércio exterior, só viajam de avião mercadorias de primeira classe. No Brasil, menos de 1% do comércio exterior é feito por aviões, mas essas mercadorias representam mais de 10% do valor total. Só chegam aos aeroportos produtos caros e que precisam ser entregues com urgência.

Nos aeroportos brasileiros, porém, a pressa perde para a burocracia. Um estudo divulgado nesta terça-feira (2) pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro mostra que, em cinco aeroportos com grande volume de carga, o tempo médio de liberação dos produtos é de 175 horas, mais de uma semana.

A espera parece ainda mais longa se comparada com outros aeroportos do mundo. Em Londres, a carga é liberada em oito horas; nos Estados Unidos, seis horas, e, na China, só quatro horas de espera.

Para os especialistas, uma solução simples seria aumentar o horário de funcionamento de órgãos como a Receita Federal. “Aqui no Brasil, as autoridades que precisam liberar os produtos trabalham durante apenas o expediente. Muitos departamentos só trabalham seis horas por dia, de segunda a sexta, e, no mundo todo, trabalha 24 horas, sete dias por semana”, afirma Eugênio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan.

“O governo trabalha para que a escala de trabalho seja adequada às necessidades de importação e exportação de produtos, carga e descarga de produtos e de passageiros, 24 horas por dia”, diz Moreira Franco, secretário nacional da Aviação Civil.

O setor farmacêutico é o mais prejudicado. Uma carga de remédios de R$ 35 milhões paga R$ 287 mil no aeroporto do Rio de Janeiro, 40 vezes mais do que o custo no aeroporto de Cingapura, um dos mais ágeis do mundo.

“Se isso é agravado por armazenagem, perdas, atrasos, estocagens desnecessárias, muitas vezes o produto acabado tem um custo muito elevado no preço final que chega ao consumidor”, afirma Carlos Fernando Gross, presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado do Rio de Janeiro.

A Receita Federal informou que existe um plantão de despacho de carga 24 horas apenas para produtos perecíveis. Declarou ainda que a demanda pelo serviço de liberação de mercadorias em tempo integral é pequena.

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Fonte: Pedro Bassan (Jornal da Globo) - Imagem: Reprodução da TV

Julgamento do caso do avião bimotor da banda Calypso é adiado


O julgamento do caso do acidente aéreo com o avião bimotor da Banda Calypso, que ocorreu em 2008, no Recife, provocando a morte de duas pessoas - o co-piloto e um dos produtores do grupo musical, Gilberto Silva - e deixando outras oito pessoas feridas, foi adiado por motivos técnicos. Uma nova data deverá ser definida dentro dos próximos dias. No caso, a seguradora do avião responde no processo, que corre em segunda instância depois de recurso movido pela banda.

Pertencente a Chimbinha, compositor e guitarrista da Banda Calypso, o avião bimotor conduzia dez pessoas de Teresina (PI) ao Recife, quando caiu no bairro de San Martin, na zona oeste da capital pernambucana, no dia 23 de novembro de 2008. O acidente aconteceu em uma área residencial do Recife e casas foram atingidas.

Fonte: Diário de Pernambuco - Foto: UOL

Samoa Air se torna a primeira companhia aérea a introduzir tarifa “pague quanto você pesa"

País figura com frequência entre os dez mais obesos do mundo.


A empresa Samoa Air se tornou a primeira companhia aérea do mundo a implementar voos com tarifas “pague quanto você pesa”. Com a medida, os passageiros com sobrepeso vão pagar mais caros por seus assentos. — Esta é a forma mais justa de viajar — afirmou o executivo-chefe da Samoa Air, Chris Langdton, para a ABS Radio.

Não há nenhuma taxa extra em termos de excesso de bagagem ou peso. Ou seja, um quilo é sempre um quilo.

Como muitas outras nações insulares do Pacífico, Samoa tem um sério problema com obesidade e frequentemente figura entre os dez países com os maiores índices de obesidade.

Com a medida, segundo o jornal Sydney Morning Herald, Langton acredita que a nova política da companhia vai também ajudar a promover cuidados com saúde.

O novo sistema implantado pela Samoa Air pedirá que os passageiros indiquem o seu próprio peso e o peso das suas bagagens no site da empresa.

As taxas vão variar de acordo com a distância voada: sairá de US$ 1 por quilo na rota doméstica mais curta para até US$ 4,16 por quilo na viagem mais longa, ligando Samoa a Samoa Americana. Os passageiros serão medidos novamente em balanças no aeroporto para checar que indicaram o valor correto.

A empresa opera um jato Cessna 172 e um BN2A Islander. 

Fonte: O Globo (com Agências Internacionais) - Foto: Site da Empresa

Pequeno avião fica 'de nariz para o chão' após pouso de emergência

Incidente ocorreu em Haselau, no norte da Alemanha.

Dois tripulantes tiveram apenas ferimentos leves.



O pequeno avião FlightDesign CT, prefixo D-ESWT, ficou "de nariz para o chão" nesta terça-feira (2) após um pouso de emergência em Haselau, no norte da Alemanha.

A aeronave caiu próximo a uma caixa de energia e a um poste de iluminação na rua. Os dois tripulantes, o piloto de 52 anos e sua filha de 23 anos, que tiveram de descer por conta de problemas técnicos, tiveram apenas ferimentos leves.




Fontes: AFP via G1 / ASN / Die Welt - Fotos: Angelika Warmuth/DPA/AFP