sábado, 16 de fevereiro de 2013

Rússia: Projeto Yastreb pode ser retomado

O comando da Força Aérea da Rússia considera necessário reiniciar o desenvolvimento do avião A-90, uma das mais modernas aeronaves de reconhecimento e guerra eletrônica.


Segundo especialistas em engenharia aeronáutica, o projeto, cuja realização fora suspensa há um ano, tem sido aperfeiçoado, o que permitiu ultrapassar os defeitos detetados antes.

A guerra eletrônica tem por objetivo enfraquecer o comando das tropas do oponente, bem como assegurar um funcionamento sustentável dos sistemas de comunicação próprios. Os aviões dotados de sistemas de condução de guerra eletrônica existem desde a Segunda Guerra Mundial, mas atualmente, numa época de informatização cada vez maior das Forças Armadas, as aeronaves de guerra eletrônica adquirem um novo significado. Na Rússia, estão sendo efetuados trabalhos neste sentido, mas torna-se imprescindível um sistema mais poderoso.

O elemento básico do A-90 é uma plataforma de reconhecimento e supressão radioeletrônica Disconfort, desenvolvida pela empresa Sozvezdie ("Constelação") sediada na cidade russa de Voronezh. O projeto, batizado de Yastreb ("Falcão"), foi considerado bastante promissor, mas, em janeiro do ano passado, seu financiamento foi suspenso por causa de incumprimento dos prazos de entrega de certos componentes da aeronave. Entretanto, os engenheiros projetistas continuaram trabalhando à custa da própria empresa. Finalmente, os resultados dos últimos testes do sistema foram reconhecidos por peritos como bastante bem-sucedidos. O desenvolvimento de meios de guerra eletrônica merece todo o apoio, assevera Alexander Konovalov, presidente do Instituto de Prognósticos Estratégicos.

"Nas atuais operações militares, vence aquele que possui informação e é capaz de destruir as redes e os meios informáticos do oponente. Se repararmos em operações como a tomada de Bagdá durante a guerra iraquiana de duas semanas, veremos que os norte-americanos cumpriram a missão praticamente sem baixas militares. Eles utilizaram da maneira mais abrangente possível distintos sistemas eletrônicos. Portanto, hoje em dia é contraproducente poupar dinheiro cortando os orçamentos nas áreas de telecomunicações, apoio informático e guerra radioeletrônica."


Caso o Ministério da Defesa aprove o relançamento do projeto A-90, a Força Aérea da Rússia poderá retomar o desenvolvimento e ensaio da aeronave de reconhecimento e guerra radioeletrônica. Neste caso, como apontam os especialistas, serão apresentadas as mais altas exigências ao projeto.

Fonte: Rádio Voz da Rússia - Imagens: RIA Novosti / Reprodução

Horário de Verão: Voos podem sofrer alteração

Os voos podem ter o horário de chegada e/ou partida alterados. Assim, os passageiros devem se informar com a companhia aérea


A partir da 00h de sábado, acaba o horário brasileiro de verão. Quem vai viajar de avião precisa tomar cuidados em relação aos horários dos voos. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) alerta os passageiros de suas empresas associadas, pois, com o fim do horário, haverá impacto na malha aérea de alguns destinos.

As mudanças poderão ocorrer especialmente nas cidades onde não houveram mudanças com o início do horário de verão no dia 21de outubro de 2012.


Os voos operados pelas empresas aéreas terão seus horários de chegada e/ou partida atrasados em uma hora em relação ao horário em vigor nos aeroportos dos Estados do Ceará, Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, além de Rondônia, Roraima e Sergipe.

A recomendação da Abear aos usuários é que verifiquem junto às companhias aéreas se houve alterações em seus voos. Para obter a informação, as empresas disponibilizaram como canais de comunicação sites, redes sociais, e-mail, marketing, call centers, entre outros. Por esses meios, serão dados orientações, esclarecimentos e os novos horários de voos.

Estratégia

A Abear é uma criação fruto das cinco maiores empresas de aviação comercial do País, Avianca, Azul, Gol, TAM e TRIP e teve como objetivo estimular o hábito de voar no Brasil. A Associação trata de questões institucionais do setor aéreo e entre as suas estratégias de atuação estão planejar, implementar e apoiar ações e programas que promovam o crescimento da aviação civil de forma consistente e sustentável. 

Fonte: diariodonordeste.globo.com - Foto: Kid Júnior 

Tripulação fecha porta de A380 com cobertores e travesseiros após falha no travamento

Um turista britânico contou o terror que ele passou a bordo de um Airbus A380 da Emirates, quando a porta de uma das saídas de emergência apresentou problemas em pleno voo a uma altitude de 27 mil pés.

David Reid e seu filho Lewis temiam que uma bomba houvesse sido detonada a bordo, após ouvirem uma "enorme explosão", com cerca de duas horas de voo no novíssimo A380 avaliado em US$ 250 milhões.

Um ar gelado soprou e a pressão da cabine despencou depois de a porta na classe executiva ficar cerca de uma polegada e meia entreaberta, deixando um buraco, informou Reid. 

Medo: Cobertores são colocados para rechear a fresta na porta de saída de passageiros. 
No detalhe, ao alto, à direita, uma luz verde acesa informa que a porta está aberta

Enquanto os passageiros choravam de medo, uma aeromoça petrificada correu pelo corredor gritando "a porta vai abrir", pouco antes de se esconder encolhida atrás de um assento. 

Surpreendentemente, de acordo com Reid, em vez de fazer um pouso de emergência, a tripulação decidiu preencher o buraco com cobertores e travesseiros - colados com fita adesiva - e continuar o voo, apesar do terrível ruído e da temperatura abaixo de zero.

O drama aconteceu na última segunda-feira (11) a bordo do Airbus A380-861, prefixo A6-EDT, da Emirates Airlines, durante o voo EK-384 entre Bangcoc, na Tailândia, e Hong Kong, na China. 

Provação: A foto foi tirada por passageiros e David Reid Lewis
em seu voo de Bangkok para Hong Kong 

"Foi um pânico total. A porta de emergência estava entreaberta e deixando um buraco. Você poderia ver diretamente a atmosfera, a 27 mil pés de altitude", disse Reid, que realizava com o filho a "viagem da sua vida".

Reid, que tem uma licença de piloto privado, disse que, após vários momentos de confusão, a tripulação começou a pegar cobertores e travesseiros e os colaram com fita adesiva para preencher a lacuna. "As condições foram terríveis durante o resto do voo. A porta continuou a fazer o som de um zumbido terrivelmente alto, que tornou impossível as pessoas falarem uns com os outros.

Pouso com segurança: Tripulação é retratados dentro do avião já em Hong Kong após a aterrissagem

Um passageiro aliviado verifica sua bagagem de mão na chegada em Hong Kong

"O pior de tudo era a temperatura congelante. Foi uma experiência extremamente estressante para todos." Reid afirma que ele sofreu uma infecção no peito após o calvário e ele teve que encurtar sua viagem.

Seu filho de 18 anos de idade, relatou o incidente ao setor de Acidentes Aéreos do Departamento de Transportes em Hong Kong, que vai investigar a ocorrência em conjunto com o pessoal da Autoridade Geral de Aviação Civil dos Emirados Árabes Unidos 

Um porta-voz da Emirates confirmou o incidente a bordo da aeronave, e acrescentou que "em nenhum momento a segurança do voo esteve em risco".

Vídeo: Um olhar dentro de um A380 da Emirates:


Fontes: Daily Mail / Site Desastres Aéreos - Imagens via dailymail.co.uk

Bola de fogo é vista no céu da Califórnia (EUA)

Uma bola de fogo foi vista no céu na noite desta sexta-feira (15) por moradores da Califórnia (EUA). A informação é da rede de TV americana "NBC". O caso aconteceu no mesmo dia que um asteroide passou bem próximo da Terra. Horas antes, um meteoro havia caído nos Montes Urais (Rússia), deixando mais de mil pessoas feridas.


De acordo com a emissora de TV, moradores de várias partes da Califórnia contaram ter visto uma bola de fogo no céu indo em direção ao chão por volta das 19h45 (horário local). A "NBC" afirma ter ouvido relatos de pessoas das cidades de Fairfield, Gilroy, Sacramento, Newark, Walnut Creek e Santa Helena. 

Uma moradora da cidade de San Jose contou o que viu ao canal de TV. "Era algo de um verde brilhante quando apareceu pela primeira vez. Depois [o objeto] mudou de cor para um amarelo brilhante. Foi incrível!", falou Candice Guruwaiya.

A bola de fogo foi vista no mesmo dia em que um asteroide com cerca de 45 metros de diâmetro e 130 mil toneladas passou sem causar danos perto da Terra nesta sexta-feira. Horas antes, um meteorito muito menor e inesperado caiu na Rússia, provocando pânico e causando mais de mil feridos.

Especialistas entrevistados pela "NBC" explicam que não há relação entre a bola de fogo e os outros dois fenômenos. O astrônomo Gerald McKeegan, do Centro de Estudos de Espaço e Ciência Chabot, em Oakland, diz que não viu a bola de fogo, mas com base nos relatos, acredita ter sido um meteoro "esporádico", que pode passar várias vezes ao dia. O pesquisador explicou que meteoros esporádicos trazem cerca de 15 mil toneladas de detritos espaciais à Terra a cada ano.

 

Fonte: UOL

Entenda como foi o choque do maior astro com a Terra em um século e como ele não foi detectado

O meteoro que atingiu a cidade russa de Tcheliabinsk e deixou mais de mil feridos é o maior desde 1908. Ele também é o maior em número de feridos da história. Ao longo do ano, a Terra é bombardeada com frequência por toneladas de material cósmico. Veja como o meteoroide não foi detectado pelos satélites e se chocou com a Terra.


Fonte: UOL

Asteroide 2012 DA14 já passou por ponto próximo da Terra, diz Nasa

Agência espacial acompanhou em tempo real fenômeno nesta sexta-feira.

Asteroide passou a 27 mil km de distância da Terra.

Imagem: NASA

O asteroide 2012 DA14 passou por volta das 17h25 (hora de Brasília) a uma distância de 27 mil km da Terra, de acordo com cientistas da agência espacial americana (Nasa).

Eles acompanharam em tempo real o fenômeno e transmitiram via internet imagens obtidas pelo observatório Gingin, localizado na Austrália.

Uma contagem regressiva acompanhava a transmissão. Segundos após a passagem do asteroide, de acordo com a previsão dos cientistas, um dos apresentadores brincou que "o mundo continuava como estava". 

Imagem divulgada pela Nasa mostra momento da passagem do asteroide 2012 DA14 
a 27 mil km de distância da Terra' - Foto: Reprodução

A passagem do asteroide de 45 metros de diâmetro chamou a atenção pois nunca antes o ser humano identificou a passagem de um objeto tão grande tão próximo da Terra. A distância de 27 mil km é considerada menor do que a de alguns satélites de comunicação. Os chamados satélites geoestacionários ficam a uma altura aproximada de 36 mil km, na órbita da Terra.

Apesar da proximidade recorde, os especialistas garantem que não há risco de colisão do asteroide com a Terra. Também não existe risco de colisão com os satélites de comunicação, pois os satélites ficam sobre a linha do equador e o asteroide passará mais próximo do Polo Sul.

Ilustração do asteroide 2012 DA14, que passa perto da Terra nesta sexta (15)
Imagem: Nasa/JPL-Caltech

O 2012 DA14 foi descoberto em 23 de fevereiro de 2012, na Espanha, sete dias depois de ter passado a 2,6 milhões de km da Terra. Desde essa época, astrônomos ligados a projetos de monitoração de NEOs (sigla em inglês para objetos próximos da Terra) têm observado esse objeto, levantando dados mais precisos para estabelecer sua trajetória no espaço.

O asteroide deve ser composto, em grande parte, por rocha, sem grandes concentrações de gelo ou metal. Sua origem pode ser tanto um objeto desgarrado do cinturão de asteroides, ou mesmo ser um defunto cometário, ou seja, um cometa que tenha esgotado seus componentes voláteis, após tantas passagens pelo Sistema Solar.

Corpos celestes com essa dimensão passam perto da Terra a cada 40 anos em média e atingem a Terra a cada 1,2 mil anos. Um impacto com um asteroide deste tamanho não é capaz de provoca uma extinção em massa, como a dos dinossauros, mas pode levar a uma catástrofe local se cair sobre uma área densamente povoada – como uma cidade.

Sem relação com meteoro da Rússia

Ainda nesta sexta-feira, a agência espacial divulgou uma nota afirmando que não há relação entre o meteoro que caiu na Rússia e o asteroide 2012 DA14. Segundo os cientistas americanos, as análises do meteoro ainda são preliminares, mas o sentido em que ocorreu a queda é oposto ao da viagem do asteroide: os vídeos do meteorito mostram ele passando da esquerda para a direita do sol nascente, o que significa que voava do norte para o sul.

O asteroide, por sua vez, tem trajetória sul-norte, destaca a agência dos EUA. Isso faz com que sejam objetos "completamente não relacionados", afirma a Nasa.


Fonte: G1

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Meteoro que atingiu a Rússia cruzou o céu brasileiro na quinta

Imagem de satélite de quinta-feira (14) mostra ponto iluminado entre
 Estados do Mato Grosso e Tocantins que seria o meteoro que atingiu a Rússia

Imagem captada pelo satélite europeu Meteosat-9 e recebida por uma estação no Brasil mostra que o meteoro, que explodiu no céu da Rússia e deixou pelo menos mil feridos, cruzou o céu brasileiro no final da tarde de quinta-feira (14).

Segundo o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite da Universidade Federal da Alagoas (Lapis), onde fica a estação que recebeu a imagem, um feixe de luz com a aproximação do meteoro foi captado às 17h20 (horário de Brasília) cruzando a divisa entre os Estados do Mato Grosso e Tocantins. 

Para o meteorologista e coordenador do Lapis, Humberto Barbosa, a imagem deixa claro que o meteoro passou pelo país antes de chegar e explodir na Rússia. "O satélite realmente detectou o meteoro no Brasil. Não há como afirmar se naquele momento ele estava sobre o Brasil ou ainda se aproximando. Mas foi visto de um satélite que está a 36 mil km, do lado do hemisfério sul, onde o Brasil esta localizado", explicou. 

Barbosa afirma que a imagem mostra o meteoro da atmosfera. "O formato que vemos na imagem é muito parecido com formato de um meteoro entrando na atmosfera –que se estende por várias dezenas de km da Terra. Pelo formato da imagem, em algum momento, parece que ele atingiu parte da atmosfera da Terra", explicou.

Segundo o cientista, apesar da clareza da imagem captada pelo satélite, não é possível afirmar a distância e a velocidade com que o satélite passou pelo país. "O satélite está na mesma velocidade de rotação da Terra. Comparando com um carro, é como você estar dirigindo e olhar um feixe de luz no retrovisor. Você não consegue afirmar a velocidade do carro, nem exatamente onde ele está", completou, citando que as imagens a serem analisadas vão ajudar a entender melhor o fenômeno.

Fonte: Carlos Madeiro (UOL)

Mergulhadores exploram lago russo que teria sido atingido por meteoro

Seis profissionais buscam fragmentos de corpo celeste, diz governo.

Equipe avalia estabilidade sísmica de edifícios na região de Cheliabinsk.


Uma equipe de mergulhadores vasculha neste sábado (16) o lago Shebarkul, na região de Cheliabinsk, na Rússia, atrás de fragmentos do meteoro que caiu nesta sexta-feira e, supostamente, teria atingido essa superfície de água congelada.

Uma rachadura na cobertura espessa de gelo levantou a suspeita de um possível impacto do corpo celeste na área.

De acordo com um porta-voz do Ministério de Situações de Emergência, em entrevista a agências de notícias russas, um grupo de seis mergulhadores inspecionará as águas em busca de fragmentos. Caso seja encontrado algum pedaço do corpo celeste, poderá ser classificado de meteorito.


Quando um corpo rochoso vem do espaço e entra na atmosfera, ele é inicialmente chamado pelos astrônomos de meteoro. Caso atinja o solo, em vez de se desfazer em atrito com a atmosfera, ele - ou seus fragmentos - passam a ser classificados de "meteorito", conforme explica o astrônomo Cássio Barbosa, colunista do G1.

Maior em 100 anos

A agência espacial americana Nasa divulgou informações capturadas por uma rede de sensores que permitiu uma melhor avaliação do objeto que cruzou o céu da Rússia. Segundo a instituição, o tamanho do meteoro era de 17 metros e seu peso era de 10 mil toneladas antes de entrar na atmosfera terrestre. Quando se desintegrou no céu, às 0h20 (horário de Brasília) desta sexta-feira, devido ao atrito com o ar, foram liberados 500 kilotons de energia (ou seja, aproximadamente o equivalente à detonação de 500 toneladas de TNT), segundo as estimativas.

O primeiro registro da entrada do meteoro na atmosfera terrestre foi feito no Alasca, a mais de 6.500 km da região russa, onde houve os estragos. Os sensores de infrassom indicam que, desde o momento da entrada do meteoro na atmosfera, até sua desintegração, se passaram 32,5 segundos.

"Poderíamos esperar que um evento dessa magnitude ocorresse a cada 100 anos, em média", avalia o cientista Paul Chodas, da Nasa, que encabeça um programa da agência voltado para objetos espaciais próximos à Terra. "Quando há uma bola de fogo desse tamanho, esperaríamos que um grande número de meteoritos chegasse ao solo e, nesse caso, provavelmente deve ter havido alguns grandes", avalia, em nota. O meteoro é o maior de que se tem notícia a impactar nosso planeta desde 1908, quando outra rocha vinda do espaço caiu em Tunguska, na Sibéria, inbforma a Nasa.

A agência americana voltou a reforçar que não há relação entre o meteoro que caiu na Rússia e o asteroide 2012 DA14, que passou perto da terra na tarde de sexta-feira (pelo horário de Brasília).

De acordo com o ministro russo de Situações de Emergência, Vladimir Pushkov, uma equipe especial do governo foi enviada à região para avaliar a estabilidade sísmica dos edifícios. Ele comentou ainda que haverá cuidados ao religar o gás dessas edificações.

Pessoa observa buraco provocado nesta sexta-feira (15) por meteoro
 em lago congelado Shebarkul na Rússia - Foto: AP

O governo de Cheliabinsk iniciou uma grande operação para consertar os estragos provocados pelo fenômeno. Cerca de 20 mil pessoas foram mobilizadas no país para participar da limpeza e também do atendimento aos feridos, que ainda neste sábado permaneciam sob observação médica.

Último dado divulgado pelo Ministério do Interior russo aponta que ao menos mil pessoas tiveram ferimentos devido aos estilhaços de vidro, que se quebraram com a aparição da bola de fogo no céu. Deste total, 200 seriam crianças.

Sistema de defesa

Agências de notícias afirmam que autoridades da Rússia defenderam a criação de um sistema conjunto de combate a asteroides. Alexei Pushkov, chefe do Comitê de Assuntos Exteriores do Parlamento russo, escreveu em sua conta no Twitter que “'em vez de lutar na Terra, as pessoas deveriam criar um sistema conjunto de defesa dos asteroides”.

A opinião é compartilhada pelo presidente russo, Vladimir Putin. Segundo a agência de notícias "France Presse", o presidente convocou os Estados Unidos a se unir ao país e à China para criar um sistema de defesa contra asteroides.

Montagem mostra queda de meteoro na Rússia nesta sexta-feira - Foto: Reprodução

Nesta semana, pela primeira vez um grupo de trabalho das Nações Unidas propôs um plano de coordenação internacional para detectar asteroides potencialmente perigosos e, em caso de risco para a Terra, preparar uma missão espacial com capacidade para desviar sua trajetória.

"O risco de que um asteroide se choque contra a Terra é extremamente pequeno, mas, em função do tamanho do asteroide e do local do impacto, as consequências podem ser catastróficas", indica um relatório entregue esta semana aos estados-membros pelo Escritório da ONU para o Espaço Exterior (Unoosa, na sigla em inglês).

O relatório de 15 páginas foi elaborado por um grupo de trabalho criado em 2007, em Viena, na Áustria. Atualmente são conhecidos cerca de 20 mil asteroides próximos à Terra, dos quais aproximadamente 300 são potencialmente perigosos, explica o diretor do grupo de trabalho que redigiu o documento, o mexicano Sergio Camacho.


Até 2020, o analista prevê que serão detectados até meio milhão de asteroides próximos a nosso planeta, graças à melhora da tecnologia de localização. "São objetos que estão aí, mas não sabemos onde estão", ressalta.


Fonte: G1, com agências internacionais

Airbus retira baterias de íon-lítio de seu novo avião

Empresa quer evitar atrasos na entrega do modelo A350 após série de acidentes com as baterias em aviões da Boeing


Enquanto a Boeing ainda tenta identificar as causas dos acidentes com baterias que resultaram na paralisação das operações de sua frota, a fabricante de aviões europeia Airbus decidiu retirar as baterias de íon-lítio de seu novo jato, para evitar atraso nas entregas do modelo A350 devido às preocupações com a incerteza regulatória.

Na semana passada, a Boeing anunciou que existe um risco de atraso na entrega dos 787 Dreamliners por causa da investigação das causas do superaquecimento da bateria de íon-lítio de um Dreamliner que se encontrava na pista do Aeroporto Internacional de Logan, em Boston. A falha na bateria se repetiu em Dreamliners operados pelas japonesas Japan Airlines (JAL) e All Nippon Airways (ANA), o que levou à determinação de que todos os 50 aviões do modelo em operação no mundo permaneçam no chão até que a questão seja solucionada.

O ministro de Transporte do Japão, Akihiro Ota, disse nesta sexta-feira (15/02) que o governo pode ter de considerar medidas para sustentar as companhias aéreas que operam com aviões Boeing 787 Dreamliner após a suspensão global de voos da aeronave no mês passado.

A decisão da Airbus é o mais recente sinal de uma crescente retirada desse tipo de tecnologia da indústria de aviação. As investigações resultantes e as revisões regulatórias têm levantado dúvidas sobre as futuras normas de segurança para as baterias recarregáveis de lítio instaladas a bordo dos aviões.

Originalmente, a Airbus pretendia usar quatro baterias de lítio recarregáveis em cada A350 para fornecer energia elétrica em terra e no ar. Mas agora, de acordo com esses funcionários, o avião será entregue com os sistemas convencionais de baterias níquel-cádmio. A fabricante europeia espera que o A350 faça seu primeiro voo experimental até julho. Depois, o modelo será submetido a uma série de testes e buscará a certificação das autoridades de aviação europeias no início de 2014. A Airbus espera que o A350 comece a receber passageiros no meio do próximo ano.

Fonte: Época Negócios / Estadão Conteúdo (com informações da Dow Jones) - Foto: Sebastião Moreira (EE)