sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Indústria de armas do Brasil ensaia reentrada no mercado internacional

Sem a ambição do passado, mas com alguma pretensão quanto ao futuro. É assim que a indústria de armas brasileira encara os próximos anos: sabe que não figurará mais entre as 20 maiores exportadoras mundiais como foi de 1980 a 1992 (chegou a ser a 10ª em 1985), mas ensaia uma reentrada no mercado internacional mais diversificada e mais tecnológica.

No passado, tal como agora, obviamente que a produção brasileira está longe de se aproximar dos players mundiais de armamento em termos de sofisticação e variedades, por isso também a estratégia atual tenta se repetir: vender para países periféricos, nos quais as necessidades de equipamentos de defesa são mais modestas, tais como na África, América Central e América do Sul.

Como diz o coronel da reserva Armando Lemos, diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria de Defesa (Abimde), “as chances internacionais do setor estarão fora dos mercados atendidos pelos grandes produtores mundiais”.


É o caso da venda recente de seis aeronaves de instrução avançada e ataque Super Tucano, da Embraer, para Angola, pelo valor médio de US$ 15,6 milhões a unidade. O mesmo avião que já voa em sete outros países, já muito testado em combate na Colômbia contra os insurgentes das FARC, por exemplo.

Ainda que o Super Tucano já tenha sido selecionado pela Força Aérea dos Estados Unidos – operação paralisada temporariamente por conta da pressão de um concorrente local – é em países menos desenvolvidos que os negócios têm mais potencial de sucesso.

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Cumbica põe nova voz e trilha sonora para levar 'calma' a passageiros

Uma nova voz avisará aos passageiros do maior aeroporto do país de que ali é proibido fumar, do risco de as crianças andarem desacompanhadas dos adultos pelo terminal e da necessidade de despachar as malas no check-in.

A dona da voz é Simone Kliass, 39, atriz e locutora que gravou cerca de cem mensagens a serem veiculadas no aeroporto de Cumbica a partir deste mês; o início deve ser até a primeira quinzena.

A missão dela: transmitir aos passageiros "calor humano, aconchego e calma", em um aeroporto que, concedido à iniciativa privada, tenta deixar para trás a imagem de superlotado e ultrapassado.

"Eu sempre gostei de aeroporto. É um lugar onde vou viajar feliz", diz Simone, voz da Nívea, da Grendene e até do antivírus Avast!, no qual alerta que "as definições de vírus foram atualizadas".

A ideia é fazer o aeroporto ser lembrado pelos passageiros assim que ouvirem a voz de Simone, que tem "tom próximo, suave, inteligente e levemente paulistana", segundo a Zanna Sound, empresa responsável pela mudança. As falas foram gravadas em português, espanhol e inglês.

Projeto

A troca é parte de um projeto de "sound branding", feito para criar identidade sonora ao aeroporto --o que ocorre em terminais mundo afora, como os de Madri e Paris.

O projeto inclui também uma trilha musical de três minutos (com flauta, violoncelo, trompete e violão) e logomarca sonora, presente em todos os anúncios no sistema de som do aeroporto.

Criar um padrão sonoro foi um modo de substituir a "poluição sonora" de antes, diz Nicolau Maranini, gerente de comunicação da GRU Airport, que administra o aeroporto.

Havia tantas mensagens antes, diz, que os passageiros não prestavam atenção dos avisos importantes. É isso que a empresa tenta modificar de agora em diante.


"Feira"

Desde dezembro, a empresa proibiu, por exemplo, agentes de viagens de usarem o sistema de som para chamar representantes de companhias aéreas.

Também acabou com a prática de anunciar voos no alto falante. Com isso, eliminou cerca de cem mensagens.

"Vamos combinar: aeroporto não é rodoviária. Fomos percebendo que comunicação em aeroporto, com o tempo, foi ficando bagunça, meio que uma feira. A ideia é recuperar a elegância", diz Zanna (que profissionalmente não usa sobrenome), dona da produtora que leva seu nome.

Só serão permitidos avisos de urgência, quando tiver crianças e idosos perdidos.

A mais conhecida locutora de aeroporto no Brasil é Iris Lettieri, que até hoje grava as vinhetas utilizadas nos aeroportos Santos Dumont e do Galeão, no Rio de Janeiro.

Algumas das falas de Iris já foram transmitidas também em Cumbica. Mas o aeroporto de Guarulhos nunca tinha tido uma voz oficial, como agora.

Fonte: Ricardo Gallo (Folha de S. Paulo)

Dois caças russos violaram espaço aéreo japonês, diz Tóquio

Suposta invasão coincide com dia em que país realizou comício sobre disputa territorial com Moscou; ministro russo nega acusação e diz que respeitou normas internacionais

O ministro da Defesa do Japão afirmou nesta quinta-feira (7) que dois caças russos invadiram o espaço aéreo do Japão sobre a região noroeste da ilha de Hokkaido, o que levou Tóquio a apresentar um protesto formal.

Jatos da força aérea japonesa se aproximaram do local após a invasão, com duração de um minuto, de dois aviões modelo SU-27 na ilha Rishiri, disse o ministro Yoshihide Yoshida.

Premiê japonês, Shinzo Abe, faz discurso durante comício nacional
 marcando o "Dia dos Territórios do Norte" em Tóquio - Foto: AP

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Ministério da Defesa abre documentos confidenciais sobre óvnis

A abertura de arquivos secretos das Forças Armadas, com relatos de militares que supostamente avistaram Objetos Voadores Não Identificados, seria discutida ontem no Ministério da Defesa, em Brasília. A assessoria de imprensa do ministério confirmou que representantes da Marinha, Exército e Aeronáutica debaterão procedimentos administrativos para cumprir a Lei de Acesso à Informação. Devido ao grande número de pedidos para a divulgação de documentos sobre óvnis, o assunto será colocado em pauta.


“Isso é resultado da Carta de Foz do Iguaçu, assinada por cerca de 500 pessoas durante o 4º Fórum Mundial de Ufologia, em dezembro, solicitando a abertura de documentos confidenciais. Essa luta começou em 2004, mas até agora só a Força Aérea vem cooperando com divulgação de registros relativos a discos voadores”, afirmou o ufólogo Marco Antônio Petit, um dos mais conhecidos do Brasil.

A convocação para a reunião interna de hoje foi feita no dia 22 de janeiro, através de carta encaminhada pelo secretário de Coordenação e Organização Institucional do Ministério da Defesa, Ari Matos Cardoso. Na correspondência, ele menciona a “singularidade da matéria” e a criação de uma comissão de investigação mista — com ufólogos, cientistas e militares, “para exame das eventuais manifestações do fenômeno UFO (óvnis em inglês)”.

De acordo com Petit, a maior parte dos relatos colocados à disposição pela Aeronáutica é referente à rotina operacional do controle de tráfego aéreo. O DIA teve acesso a alguns desses relatórios. Dois deles são descritos por militares no Rio de Janeiro.

No dia 7 de novembro de 2000, conforme o documento 365/1472 do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Condabra), um militar garante ter avistado, de sua aeronave, às 23h, um objeto de luz branca em Santa Cruz, na Zona Oeste. Em outro relato, segundo documento 65 C, do mesmo órgão, dois militares dizem ter visto “várias luzes vermelhas caindo como gotas de um ponto branco” e em deslocamento, por volta de 0h50 do dia 2 de maio de 2001, em Jacarepaguá.

Mudança de cor e de posição

Uma das transcrições intrigantes é a gravação feita pelo tenente do Centro de Tecnologia da Aeronáutica, Ari Flávio de Souza, de uma conversa entre pilotos de um voo da Varig com agentes da torre de controle de Curitiba, na noite de agosto de 2003. Um dos pilotos da aeronave, que seguia para São Paulo, relata, atônito, que estava avistando um objeto não identificado.

“Não dá para saber o que é...Tá voando paralelo à gente...Agora, mais alto... Tá piscando...Agora tá parado... Na subida tava vermelho, agora está branco...”.

“Tentamos todos os meios, mas não conseguimos identificar nenhuma aeronave”, respondeu funcionário da torre.

Fonte: Francisco Edson Alves / Marco Aurelio Reis (O Dia) - Arte: O Dia

Nevasca provoca o cancelamento de milhares de voos na região de NY

Muitos trabalhadores ficaram em casa e milhares de voos foram cancelados nesta sexta-feira, com a aproximação de uma nevasca batizada de Nemo, que ameaça a região da cidade de Nova York e Boston, entre outras áreas do nordeste dos Estados Unidos, informa a rede CNBC em seu site.

Aulas foram canceladas hoje e 3.700 voos já foram cancelados entre hoje e sábado. Os problemas nos aeroportos da região certamente se refletirão em outros pontos do país, segundo a emissora.

'Esta será uma tempestade de inverno perigosa', afirmou Alan Dunham, meteorologista do Serviço Nacional do Clima. 'Seja para onde você tiver de ir, chegue lá na sexta de manhã e não planeje sair', recomendou Dunham.

A neve começou na manhã de hoje, mas a intensidade deve aumentar na noite da sexta e durante o sábado. Há o risco de faltar energia em alguns pontos do país, inclusive em áreas afetadas em outubro pela violenta tempestade Sandy - que chegou aos EUA com força de furacão.

A Amtrak afirmou que manterá operando os trens na região na tarde de sexta, segundo a CNBC. Os governadores de Connecticut e Massachusetts decidiram que os funcionários públicos não essenciais deveriam ficar em casa hoje, como medida de precaução.

Fonte: Valor OnLine

Laudo que apura causas de queda de avião em Cândido Mota (SP) pode demorar até 2 anos

Relatório conclusivo da FAB apura causas do acidente em Cândido Mota.

Cinco morreram, entre elas, sobrinho-neto de Antônio Ermínio de Moraes.


O relatório que apontará as causas do acidente que matou cinco pessoas em Cândido Mota (SP) no domingo (3) pode demorar até dois anos para ser divulgado. De acordo com a Polícia Civil, um inquérito foi instaurado e nos próximos dias, o delegado responsável pelo caso, José Ricardo Baraldo, irá ouvir cerca de quatro pessoas que estavam presentes no momento do acidente. “Muitas teorias são faladas, mas até o momento, nada foi considerado oficial. As testemunhas servirão para formalizar o que realmente viram”, explica.

Segundo Baraldo, as investigações seguem em conjunto com as primeiras informações da perícia realizada pelos técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), durante a semana.

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Começam as perícias para esclarecer acidente no qual Lino Oviedo morreu

As autoridades paraguaias, com o apoio de peritos americanos, começaram nesta sexta-feira o estudo das peças do helicóptero que caiu no sábado passado, causando a morte do candidato à Presidência Lino Oviedo e de outras duas pessoas, para esclarecer as causas do acidente.


O titular da Direção Nacional de Aeronáutica Civil (Dinac), Carlos Fugarazzo, informou a jornalistas que as perícias técnicas sobre o acidente começaram depois que as peças do helicóptero foram levadas na quinta-feira para Assunção desde o local do acidente, na região do Chaco (noroeste).

O Centro de Pesquisa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos lidera essas análises com o apoio de peritos do Conselho de Segurança de Transporte e da Administração Federal de Aviação, ambos dos Estados Unidos.

Também participa um representante da marca do helicóptero Robinson 44 que caiu no Chaco, segundo detalhou Fugarazzo.

Fonte: EFE/G1 - Foto: Reprodução

Ministério da Justiça multa Gol e TAM por venda irregular de seguro

Cada empresa áerea foi multada em R$ 3,5 milhões.

Segundo ministério, seguro de viagem era serviço pré-selecionado no site.

O ministério da Justiça multou, nesta sexta-feira (8), as empresas Gol e TAM, cada uma em R$ 3,5 milhões, por venda de passagens áreas em conjunto com o seguro de viagens.

Segundo a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ), “a contratação do seguro ‘assistência viagem’ era um serviço pré-selecionado pelo site das empresas e vinculado a compra da passagem”. Com isso, o consumidor tinha de desmarcar o item selecionado antes de efetivar o pagamento, se não quisesse adquirir o produto.

Segundo o diretor do departamento de proteção e defesa do consumidor do Ministério da Justiça, Amaury Oliva, o procedimento levava o consumidor ao erro. “Ao adquirir passagens aéreas e pagar as taxas, consumidores eram induzidos a comprar o seguro de viagem. A prática de venda casada, além de ofender o princípio da boa-fé objetiva, viola os direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor”, disse em comunicado.

A aplicação da multa, segundo o minsitério, levou em consideração o "Código de Defesa do Consumidor, a perpetuação do tempo da prática abusiva e a coletividade atingida".

Para o diretor do departamento de proteção e defesa do consumidor do MJ, o mercado de consumo maduro demanda transparência, lealdade e respeito ao consumidor. “É dever do fornecedor garantir a informação clara e adequada sobre os serviços e produtos que comercializa, permitindo que o consumidor exerça efetivamente seu direito de escolha. Não podemos admitir que o brasileiro seja induzido a adquirir algo que não precisa ou não quer”, diz Oliva no comunicado.

Os valores devem ser depositados em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) do Ministério da Justiça e serão aplicados em ações voltadas à proteção do meio ambiente, do patrimônio público e da defesa dos consumidores.

Fonte: G1

Agência dos EUA vai permitir voos para testes do Boeing 787


Autoridades de aviação dos Estados Unidos afirmaram no final da quinta-feira que vão permitir que a Boeing conduza voos de teste de seus 787 Dreamliners, que estão sem operar desde janeiro após dois incidentes de segurança em baterias das aeronaves ocorridos num intervalo de dias um do outro.

"O objetivo primário dos voos de teste será coletar dados sobre a bateria e a performance do sistema elétrico enquanto a aeronave está voando", disseram em comunicado o secretário de Transportes dos EUA, Ray LaHood, e Michael Huerta, diretor da agência federal de aviação do país (FAA).

Os voos estarão sujeitos a uma série de restrições e não ficou claro quando serão realizados. A Boeing afirmou que deve conduzir os testes em breve, mas não especificou uma data.

Fonte: Reuters/G1 - Foto: Divulgação

Após dois dias de tentativas, avião com cientistas pousa na Antártica

G1 acompanha expedição de 46 passageiros no continente gelado.

Grupo chega à Antártica, após tentativas

Depois de dois dias de tentativas frustradas, o céu na Antártica ficou limpo e permitiu que o avião Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira, pousasse no continente gelado, na tarde desta quinta-feira (7). A expedição é acompanhada pelo G1, que integra o grupo de 46 passageiros - militares, pesquisadores e jornalistas - que seguiu rumo à base chilena Eduardo Frei.

A viagem faz parte do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) e tem o objetivo de levar cientistas e militares para o local onde ficava a estação científica Comandante Ferraz, destruída por um incêndio em fevereiro do ano passado.

Ainda ontem à tarde, a expedição seguiria um percurso com o navio oceanográfico Ary Rongel. A previsão de chegada na Baía do Almirantado era para as 20h.

No local, equipes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) farão a manutenção dos equipamentos de meteorologia e captação de dados climáticos. Ao mesmo tempo, técnicos do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente vão analisar os impactos ambientais causados pelo incêndio ocorrido em 2012.

Região do continente antártico próximo à base chilena

Atraso

Os brasileiros estavam preparados para sair do centro de Punta Arenas rumo ao aeroporto local às 7h de quarta-feira (6). No entanto, um boletim meteorológico enviado por militares que já estavam na Península Antártica impediu a decolagem.

De acordo com comandante Ricardo Parpagnoli, coordenador do quinto voo para Antártica que é acompanhado pela reportagem do G1, os ventos estavam muito intensos na região polar e não havia como enxergar a pista de pouso na base Frei, que tem apenas um quilômetro de comprimento e foi construída sobre o gelo.

Avião com militares, cientistas e jornalistas não conseguiu visualizar pista

Um novo boletim foi divulgado por volta das 11h30 de quarta, quando foi indicada uma janela para pouso, termo que remete ao tempo com condições próprias para a operacionalização de uma decolagem.

A aeronave, preparada para levar soldados em operações de combate, desta vez estava repleta de equipamentos científicos, incluindo materiais que apoiarão os brasileiros na manutenção de sistemas meteorológicos instalados na Antártica – sob a supervisão do Inpe. Porém, só foi possível pousar nesta quinta-feira (7).

Clique AQUI para continuar lendo esta matéria do Eduardo Carvalho, do G1, na Antártica.

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Irã diz que transferiu tecnologia de drones ao Hezbollah

Segundo o Ministério da Defesa, o país vai passar a exportar seus aviões não tripulados

Um drone Predator americano armado com mísseis se prepara para decolar no Afeganistão

O Irã fabrica mais de 20 modelos de aviões militares não tripulados e transferiu tecnologia nesta área para o grupo libanês Hezbollah e vários outros países, afirmou nesta quinta-feira o vice-ministro da Defesa, o general Mohammed Eslami, em declarações divulgadas pela agência local "Mehr".

Os aviões não tripulados do Irã "são muito requisitados por diversos países, por isso vamos transferir a linha de montagem, além de exportarmos alguns produtos", disse Eslami, que explicou que a tecnologia para fabricar o modelo "Ayub" foi repassada ao Hezbollah.

O comando militar informou que são fabricadas aeronaves de três tipos em função do seu tempo de voo: de longo, médio e curto alcance, e também os especiais que operam em baixa altitude.

Eslami disse que os de longo alcance são "estratégicos", enquanto os de médio alcance são utilizados em missões de vigilância e os de curto alcance, que não voam mais de 200 quilômetros, têm vários usos, desde o treinamento de pilotos até o apoio bélico "em operações ofensivas, defensivas e de prospecção".

Entre os aviões não tripulados, Eslami destacou o denominado "Karrar", com um motor a jato, e disse que no próximo mês de maio será exibida uma nova geração destas aeronaves que podem voar a cerca de 10 mil metros de altitude durante 24 horas, "por isso têm um grande número de aplicações".

Em sua nota, a "Mehr" mostra uma foto de uma linha de montagem do avião não tripulado "ScanEagle" no Irã, um pequeno modelo de observação desenvolvido pela companhia americana Boeing, que os iranianos disseram estar produzindo desde dezembro, após a captura de várias aeronaves desse modelo que invadiram seu espaço aéreo.

O Irã mostrou hoje, pela primeira vez, imagens supostamente feitas por um avião espião "invisível" não tripulado americano, o RQ-170 Sentinel, interceptado pelas forças da República Islâmica no final de 2011 e cujos dados ainda não foram totalmente decodificados.

O Irã afirma que capturou distintas aeronaves não tripuladas dos Estados Unidos e também de Israel enquanto voavam sobre o país e suas águas territoriais e ameaçou apresentar denúncias contra Washington perante os tribunais internacionais pelas violações do seu espaço aéreo.

Fonte: EFE via Exame.com - Foto: Massoud Hossaini/AFP

Investigação de incêndio em bateria de Boeing 787 aponta para célula

A agência americana de segurança aérea (NTSB, sigla em inglês) identificou como ocorreu o incêndio em uma bateria de um Boeing 787 Dreamliner no mês passado em Boston (Massachusets), mas ainda não descobriu a causa.


A presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes, Deborah Hersman (foto acima), explicou que o fogo ocorreu em uma das 8 células na bateria de íons de lítio no dia 7 de janeiro de um 787 da companhia aérea japonesa no aeroporto de Logan, em Boston.

'A voltagem da bateria caiu bruscamente de 32 a 28 volts, o que gerou um curto-circuito e teve como consequência um incêndio, que se propagou para as outras células da bateria', detalhou Hersman.


O segundo incidente ocorreu quando uma bateria carbonizada causou um pouso de emergência no dia 16 de janeiro de um Boeing 787 da também japonesa All Nippon Airways, provocando uma paralisação das 50 aeronaves Dreamliner em circulação pelo mundo.

A Administração Federal de Aviação (FAA) aprovou nesta quinta-feira o pedido da Boeing de realizar testes de voo com seus 787 Dreamliner como parte da investigação realizada pelo organismo sobre o incêndio em duas baterias nessas aeronaves.

A Boeing já havia pedido na segunda-feira para fazer testes de voo para determinar as causas dos dois incidentes.



'Estes voos serão uma parte importante de nosso esforço para proteger a segurança dos passageiros e para podermos colocar a aeronave de volta em operação', informou a FAA.

Ainda assim, as investigações da NTSB prosseguem.

'Agora estamos trabalhando para identificar a causa do curto-circuito na sexta célula', indicou a agência em uma coletiva de imprensa para informar sobre os avanços na identificação das causas do incidente ocorrido em 7 de janeiro.

'Até o momento, não chegamos a uma conclusão', acrescentou.

A NTSB descartou uma causa mecânica após apurar várias pistas como 'a carga das células, a fabricação da bateria e seu desenho', explicou Hersman.

A presidente do organismo também culpou o processo de certificação da bateria, a cargo da estatal FAA, que concedeu autorização ao novo 787 como estando apto para voar.

A certificação se baseou nas informações fornecidas pela Boeing e de outras fornecedoras de equipamentos, como a francesa Thales e a japonesa GS Yuasa.

Hersman insistiu no fato de que não é normal que tenham ocorrido 'dois incidentes com emissão de fumaça a bordo do avião em duas semanas' e que os dados utilizados para certificar a bateria do 787 devem ser reconsiderados.

A Boeing estimou que a fumaça procedente de uma bateria ocorre menos de uma vez em 10 milhões de horas de voo, mas desta vez ocorreu duas vezes em menos de 100.000 horas de voo, acrescentou Hersman.

Um relatório detalhado sobre as duas linhas de investigação - sobre o incêndio e uma revisão da certificação e testagem da bateria - será divulgado no prazo de 30 dias, afirmou.

Desde a paralisação da frota, a empresa americana suspendeu as entregas dos 787, uma aeronave pioneira pelo material leve utilizado em sua fabricação e por seus sistemas elétricos.


Fonte: AFP via G1 - Fotos: Reprodução

Aeromoça de foto mostrando dedo médio a passageiros é readmitida

Tatiana Kozlenko insistiu e recuperou emprego por período de 6 meses.

Ela argumentou que a foto era antiga e que a mão não era dela.


A aeromoça russa Tatiana Kozlenko (foto acima), que foi demitida da companhia aérea “Aeroflot” depois de postar uma foto na qual há uma mão erguendo o dedo médio para passageiros de um voo, conseguiu seu emprego de volta, segundo um porta-voz da aérea russa.

O porta-voz Andrei Sogrin disse que a empresa decidiu dar uma chance a ela após ser "bombardeada" por pedidos, segundo a imprensa britânica.

Ela vai passar por um período de experiência de seis meses.

Tatiana disse que foi vítima de um "mal entendido", e que não era ela na imagem divulgada numa rede social, de acordo com o site russo de notícias “Plentagos News”.

“Peço ajuda e apoio aos meus amigos! Esta foto é velha, e essa não é a minha mão. Nem mesmo o avião é da companhia”, lamentou Tatiana no "Vkontakte", uma versão russa do Facebook.

A Aeroflot tomou conhecimento da situação depois que a suposta foto começou a se espalhar pela rede, juntamente com o perfil de Kozlenko.

Fonte: G1 - Imagem: Reprodução