quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Companhia aérea lança calendário com aeromoças de biquíni

Dinheiro arrecadado será doado para instituição de caridade.

Desde 1ª edição, em 2008, calendário arrecadou cerca R$ 1,59 milhão.


A companhia aérea irlandesa Ryanair, conhecida na Europa por oferecer passagens baratas, lançou a edição 2013 de seu calendário com fotos de suas comissárias de bordo de biquíni.

O dinheiro arrecadado com a venda do calendário será doado para uma instituição de caridade de Varsóvia, na Polônia. O objetivo é levantar até 100 mil euros (R$ 265 mil) com a venda. Desde a primeira edição, em 2008, o calendário arrecadou cerca de 600 mil euros (R$ 1,59 milhão).

   

Desde 1ª edição, em 2008, calendário arrecadou cerca R$ 1,59 milhão


Fontes: G1 / huffingtonpost - Fotos: Reprodução

Vazamento de óleo em avião fecha aeroporto de Porto Alegre por quase 1h30

Um vazamento de óleo no Boeing 737-73S, prefixo PR-GIF, da companhia aérea Gol, fechou o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, na noite desta terça-feira (16), por quase 1h30, segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos).

A aeronave fazia o voo G3 1246, proveniente de Congonhas (São Paulo). Às 18h43, logo após o pouso, a tripulação comunicou à torre de controle do aeroporto que o avião estava com um problema técnico. Técnicos foram até o avião e detectaram que estava vazando óleo na pista.

Às 20h07, a pista foi liberada, após a limpeza do óleo. De acordo com a Infraero, ninguém ficou ferido no incidente.

Segundo a assessoria de imprensa Gol, a aeronave estava com 119 passageiros, que os passageiros desembarcaram normalmente.

Apesar do fechamento, o volume de atrasos e cancelamentos no terminal está dentro do normal nesta terça-feira. De acordo com a Infraero, seis dos 84 voos programados para ocorrer até às 20h atrasaram e dois foram cancelados.

Fontes: UOL / Aviation Herald - Foto ilustrativa: Flavio Guerra (Airliners.net)

Caminhoneiro cria e pilota aviões em Limoeiro do Norte, interior do Ceará

José Ribamar de Freitas está perto de finalizar um avião de madeira.

Ele conta com ajuda de amigos e da família parar criar as máquinas.


Inspirado no 'pai da aviação', o caminhoneiro José Ribamar de Freitas, do município de Limoeiro do Norte, a 200 km de Fortaleza, criou e pilotou um avião construído com as suas próprias mãos.

Com a invenção, José Ribamar de Freitas ficou conhecido como o "Ribamar do Avião" em no interior do Ceará. Ele conta que um dia chegou em casa e disse para a esposa, Adalgiza Assis, que precisava de dinheiro para fazer o primeiro avião.

"Foi em dezembro de 1998. Ele estava viajando com o irmão dele e no dia que chegou de viagem, inclusive era o dia que um dos nossos filhos ia nascer, falou para mim que tinha um projeto. O irmão dele até brincou. Falou para o Ribamar não falar para não prejudicar o nascimento do filho. Só depois que cheguei do hospital fui saber que tratava-se de um avião", diz a esposa.

Depois da ajuda de amigos, o primeiro avião saiu do papel. José Ribamar colocou o próprio irmão para servir de "cobaia" no primeiro teste. "Eu estava ansioso para voar e pedi para ele para testar. Quando eu dei uma decolada, o avião subiu um pouquinho e de repente desceu e acabou quebrando. Depois disso ele jamais permitiu testá-lo de novo.", disse o irmão Francisco Alves.

Mesmo com as limitações técnicas, seus aviões fazem muito sucesso. José Ribamar diz que é consciente de que é preciso váriostestes para aprovar uma aeronave. “No início, quando nós tínhamos muito pouca experiência, muita gente falava que a ideia não ia dar certo. E realmente concordo que a aviação é um negócio sério e inspira cuidados. No entanto, temos muito cuidado. Nós testamos primeiramente ele no solo, velocidade tudo. Quando estamos dominando o avião é que começamos a tirá-lo do solo", afirmou José Ribamar.

O quinto avião está em fase de montagem e vai ser todo de madeira. No momento, José Ribamar já possui outro sonho: fundar uma banda de forró. E de cara ganhou o apoio de amigos e dos filhos.


Fonte: G1 CE - Foto: Reprodução da TV

Justiça italiana investiga presidente da Ryanair por evasão fiscal


A justiça italiana abriu nesta terça-feira uma investigação judicial contra Michael O'Leary (foto acima), presidente executivo da companhia aérea de baixo custo Ryanair, suspeito de ter registrado 220 de seus funcionários italianos na Irlanda para pagar menos impostos, segundo a imprensa local.

O diretor de Assuntos Jurídicos da Ryanair, Juliusz Komorek, também está sendo investigado.

A promotoria acredita que a empresa irlandesa ocultou do tesouro italiano cerca de 12 milhões de euros (15,6 milhões de dólares) registrando na Irlanda funcionários que trabalhavam, na realidade, em Bérgamo, no norte da Itália.

A Ryanair disse que não comentaria "rumores e especulações".

Segundo a promotoria de Bérgamo, os funcionários da Ryanair pagariam 37% de impostos na Itália, frente a 12% na Irlanda.

Fonte: AFP via G1 - Foto: Alamy

Helicóptero com 12 ocupantes cai e mata 1 na Rússia

Três das 12 pessoas na aeronave se feriram na queda, em Evenkiysky.

Aeronave bateu em obstáculo com a cauda, segundo imprensa local.

O helicóptero Mil Mi-8T, prefixo RA-24267, da empresa KrasAvia, caiu na Rússia nesta quarta-feira (17), matando uma pessoa e ferindo três.

A aeronave carregava oito passageiros e quatro tripulantes e caiu no distrito de Evenkiysky após bater em um obstáculo com a cauda, de acordo com a imprensa local.





Equipe de emergência da Rússia trabalha em helicóptero que caiu nesta quarta-feira

Fontes: ASN / G1, com agências internacionais - Fotos: Reuters / Life News.ru

American Airlines prevê contratar 1,5 mil comissários em 2013

A American Airlines pretende contratar 1.500 novos comissários de bordo no próximo ano, anunciou a companhia hoje.

O processo de recrutamento será iniciado em novembro. O treinamento para a primeira turma começará em janeiro de 2013.

'Pela primeira vez em mais de uma década, a American deve adicionar mais de 1.500 novos comissários, que trarão novas perspectivas para a empresa aérea', disse Lauri Curtis, vice-presidente para serviço de voo da companhia, em comunicado.

Fonte: Valor OnLine

Gol prevê concluir integração de malha com Webjet em dezembro

A Gol Linhas Aéreas pretende chegar a 100 por cento de integração da malha com a Webjet em dezembro e divulgar até o fim do ano um plano de sinergias que pode ser alcançado com a integração das companhias. 

"A primeira integração que vamos fazer é justamente da malha...nós temos uma previsão de integração da malha para primeiro de dezembro desse ano, inclusive já apresentamos a proposta da integração da malha para Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)", disse o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, a jornalistas após participar de evento em São Paulo nesta quarta-feira.

Segundo o executivo, esse é o tempo necessário para implementar a integração integral da malha, com o fluxo de vendas feito predominantemente através da Gol.

A companhia aérea iniciou o trabalho mais intenso de conhecimento da operação do sistema da Webjet logo após a aprovação da aquisição pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), na semana passada.

"Até o final do ano no máximo a gente deve ter o nosso plano de sinergias divulgado, de integração", disse.

Redução de Custos

O executivo mencionou a integração de malha e outras oportunidades de sinergias com a Webjet como formas de reduzir custos na companhia, além de negociação com fornecedores.

Ao mesmo tempo, o executivo disse que a empresa está buscando oportunidades adicionais de receita.

Ele mencionou a intensificação do acordo com a norte-americana Delta como uma dessas oportunidades. "Nós temos um cronograma que estamos tentando antecipar para aplicação plena do codeshare, da comercialização de assentos da Delta através do site da Gol", disse.

O executivo mencionou ainda que a empresa avalia a malha para identificar novos destinos.

"Não é possível dizer quando voltaremos ao equilíbrio da operação, em especial porque os fatores exógenos que mais influenciam na nossa estrutura de custos estão variando no momento com uma tendência negativa para nós", disse ao mencionar o preço do combustível e o câmbio.

Fonte: Anna Flávia Rocha (Reuters)

Cão farejador esloveno integra equipe da Receita Federal em Viracopos

Cachorro é treinado para identificar cocaína, maconha, ecstasy e derivados.

Pastor alemão 'Black' foi importado e passou por treinamento este mês.

Pastor de pelagem preta irá trabalhar como cão farejador em Viracopos

O pastor alemão Black, de dois anos, entrou para a equipe da Receita Federal da Alfândega do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), este mês. 

Importado da Eslovênia e treinado pelo Centro Nacional de Cães de Faro (CNCF) da Receita, o cão auxiliará na detecção de drogas no aeroporto. 

O cachorro é treinado para identificar cocaína, maconha e ecstasy, assim como outros derivados dos entorpecentes.
Fonte: G1 Campinas e Região - Foto: Divulgação/Receita Federal

Helicóptero cai e mata piloto na Rússia

Aeronave particular caiu na região de Tula, perto da aldeia Muravlyanka, na Rússia.


O helicóptero Robinson R44 Raven II, prefixo RA-04206, caiu na Rússia nesta terça-feira (16), matando  o piloto, único ocupante da aeronave.

Um caçador encontrou os destroços do helicóptero e o corpo do piloto. Em seguida, acionou as autoridades locais.

Sabe-se que o helicóptero é particular. O piloto era morador de Moscou, o piloto Sergei Dygalo.

Fontes: ASN / Life News.ru

Rebeldes derrubam helicóptero de combate em região vital da Síria


Ataque aconteceu perto da cidade chave de Maaret al-Numan. Informação é do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Os rebeldes sírios derrubaram nesta quarta-feira (17) um helicóptero de combate perto da cidade chave de Maaret al-Numan, que o exército tenta retomar dos insurgentes, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

"Os rebeldes derrubaram um helicóptero que participava nos combates em Maarhtat, na região de Maaret al-Numan. Na localidade de Bsida foram vistos pedaços do aparelho", afirmou o OSDH.


Fonte: France Press via G1

Avião de passageiros é desviado da rota para localizar barco no Pacífico

Pilotos de Boeing 777 com 270 passageiros voaram 400 km a mais.

Navegador da embarcação estava sumido há uma semana e passa bem.


Um avião de passageiros que viajava entre o Canadá e a Austrália ajudou a localizar um veleiro à deriva no Oceano Pacífico com a ajuda de binóculos emprestados por um passageiro.

O Boeing 777-233(LR), prefixo C-FIUJ, da Air Canada, que saiu de Vancouver com destino a Sydney (voo AC-33),  fez um desvio de 400 km de sua rota original a pedido da Autoridade de Segurança Marítima Australiana (AMSA, na sigla em inglês) após um farol de emergência ser avistado no Mar da Tasmânia, entre a Austrália e a Nova Zelândia.

Os pilotos também reduziram a altitude da aeronave a 1,8 mil metros para ajudar na localização visual do barco. A altitude de cruzeiro de um voo de longa distância é de 11 mil metros.

O barco, com um único ocupante, foi encontrado cerca de 500 km a leste de Sydney.

O navegador havia deixado a área de Sydney havia duas semanas e estava à deriva por cerca de uma semana após perder seu mastro e ficar sem combustível.

Resgate

Segundo a AMSA, o aviso luminoso de emergência do barco foi avistado por volta das 8h15 de terça-feira (18h15 de segunda-feira em Brasília).

O voo com 270 passageiros e 18 tripulantes a bordo, que já durava 12 horas e estava próximo ao seu destino, foi então desviado em busca do barco.

Segundo um porta-voz da Air Canada, a aeronave pousou com 90 minutos de atraso em Sydney.

"Estamos realmente satisfeitos de poder ter ajudado", afirmou o porta-voz Peter Fitzpatrick ao jornal canadense The Globe and Mail.

Posteriormente, um avião da Air New Zealand que viajava entre Auckland e Sydney também foi desviado, antes da chegada de uma aeronave de resgate australiana que lançou um bote salva-vidas e um telefone por satélite para o navegador à deriva.


Um navio mercante também protegeu o barco dos fortes ventos até a chegada de uma embarcação de resgate.

Localização remota

Um porta-voz da AMSA afirmou à rede Australian Broadcasting Corporation (ABC) que a ajuda dos aviões de passageiros foi necessária por causa da localização remota do veleiro. "A localização do sinal de emergência estava dentro da rota de voo, então precisávamos avaliar a situação, e o Boeing 777 era o mais próximo do local", afirmou o porta-voz Jo Meehan.

Segundo as autoridades, o navegador foi resgatado com segurança e passa bem.

Fontes: BBC via G1 / Aviation Herald - Fotos: Australian Maritime Safety Auth

Concessionária de Viracopos estuda comprar kit de remoção de aviões

A concessionária Aeroportos Brasil, que venceu o leilão de concessão do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), passou a estudar a compra de equipamento para o resgate de aeronaves de grande porte, como o utilizado no acidente do MD-11 da americana Centurion Cargo, que interditou a pista do terminal por quase 46 horas entre sábado e segunda-feira. Segundo a empresa, a decisão da aquisição do chamado recovery kit, que custa cerca de US$ 2 milhões, e a adoção de medidas complementares de segurança só serão anunciadas após a concessionária assumir definitivamente a operação do aeroporto, previsto para o dia 14 de fevereiro de 2013.

Kit de recuperação de aeronave do Aeroporto Internacional de Ostrava, na República Checa

De acordo com a Infraero, estatal que ainda divide a operação de Viracopos com a Aeroportos Brasil, o equipamento usado no caso do MD-11 (composto de carretas, guinchos e colchões de ar) foi alugado da TAM, única empresa aérea a dispor do kit no país. Ou seja, caso o acidente aconteça em outro estado, o equipamento terá que ser transportado até o terminal com problemas. Sobre a construção de uma segunda pista, a operadora reafirmou que as obras devem começar no segundo semestre de 2014, com início das operações de pouso e decolagem em 2017. O investimento previsto é de R$ 500 milhões.

Depois de um fim de semana e de uma segunda-feira de caos, em que o aeroporto ficou fechado até 17h35m, Viracopos voltou a funcionar normalmente ontem. Pelo balanço da Infraero, dos 119 voos previstos até as 19h, quatro atrasaram e sete foram cancelados. Segundo a Azul, empresa que tem 85% das rotas do terminal, as vendas das passagens foram retomadas ontem e até o fim do dia de hoje 80% da malha já estarão normalizadas.

'Nós vamos pagar esta conta'

O cargueiro da Centurion Cargo passou o dia ontem estacionado em uma área para manobras, ao lado da pista principal. O diretor para o Brasil da empresa americana, Vanderlei Morelli, disse que técnicos da companhia e da fabricante Boeing estão preparando a troca do trem de pouso e do pneu, que causaram o acidente, trabalho que deve ser concluído até sexta-feira. Com isso, a aeronave de 130 toneladas poderá ser removida para uma área onde serão avaliados os danos.

O executivo afirmou que os valores gastos com a remoção do avião serão fechados até o fim da semana e envolvem, além do aluguel do equipamento, as horas trabalhadas por cerca de 70 técnicos envolvidos na remoção da aeronave.

- Nós é que vamos pagar essa conta - disse Morelli.

Fonte: Lino Rodrigues (Agência O Globo) via Yahoo! Notícias - Foto: Divulgação

TAM investiu R$ 2 milhões em equipamento para remoção de aeronaves

Companhia criou grupo especializado no resgate de aviões, o único em operação no Brasil e apto a atender empresas em toda a América Latina

A TAM concluiu em agosto de 2011, a criação de seu Recovery Team, um grupo formado por 26 profissionais especializados na remoção de aeronaves danificadas em qualquer tipo de situação. Esse grupo, o único do Brasil, foi especialmente capacitado para operar o Recovery Kit, conjunto de equipamentos capazes de remover qualquer aeronave comercial do solo, avaliado em cerca de R$ 2 milhões.

O grupo foi submetido a um extenso processo seletivo, que incluiu avaliações físicas e psicológicas para lidar com situações adversas. O time passou por uma série de treinamentos, como curso de sobrevivência na selva e marinharia, além de um treinamento específico com a fabricante do Recovery Kit na Alemanha. No total, são 25 toneladas de equipamentos, além de roupas e mochilas especiais para que a equipe possa atender qualquer tipo de ocorrência, mesmo na neve.

A TAM é a única companhia certificada pela International Airlines Technical Pool (IATP), associação que reúne empresas aéreas de todo o mundo, para utilizar seu Recovery Kit em resgates na América Latina. Pelo acordo firmado com a IATP, todas as associadas contam com o auxílio do equipamento e da equipe da TAM na região. As demais companhias também podem solicitar o serviço, que será negociado de acordo com as características do evento.

Veja fotos da apresentação do trabalho desse grupo da TAM realizado em 15 de agosto de 2011 demonstrando o uso do Recovery Kit. O simulado foi realizado no Centro Tecnológico da companhia, localizado em São Carlos. 





Fonte: Aviation e Cruising via Claudionei Citadin (AeroBlogJoi) - Editado por Jorge Tadeu - Fotos: Rigo Fotografia via Blog Aerospacebrasil

Fechamento de Viracopos abre discussão: quem é o responsável?


As mais de 40 horas pra retirar um avião quebrado da única pista do Aeroporto Internacional de Campinas provocaram uma cobrança da sociedade. De quem é a responsabilidade pelos transtornos?

O tamanho do problema: 130 toneladas paradas na pista. Quase 500 voos cancelados. E 25 mil passageiros sem ter como voar.

“Ficar esperando quase 10 horas para definirem se vamos embarcar ou não”, disse um senhor.

A remoção do cargueiro da Centurion demorou 46 horas. E só foi feita depois que a empresa americana alugou da TAM um equipamento específico pra rebocar o avião. Durante esse período, o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, ficou fechado. E a Azul impedida de operar.

O Código Brasileiro de Aeronáutica estabelece que se por algum problema um avião bloquear a pista, é a empresa aérea que tem que fazer a retirada da aeronave. Se a companhia não apresentar recursos técnicos ou se não providenciar a retirada rapidamente o código diz que é a operadora do aeroporto que tem que fazer a remoção. Tanto em Viracopos quanto na maioria dos aeroportos brasileiros, a responsável pela operação é a Infraero.

O problema é que a estatal não tem nenhum equipamento de retirada de aviões de grande porte, o chamado Recovery-Kit, que custa R$ 2 milhões.

O Recovery-Kit é um conjunto de ferramentas que, somadas, chegam a 25 toneladas. Ele é composto por colchões de ar, macacos hidráulicos, compressores e cintas com aço, que podem levantar até 200 toneladas.

Se a situação de Viracopos se repetir, a Infraero terá que recorrer ao único aparelho disponível no país, que está em São Carlos, no interior de São Paulo.

Mas, e lá fora, como é? Os Estados Unidos têm regras parecidas com as brasileiras. A diferença é que lá há mais equipamentos de prontidão. E na Inglaterra, a responsabilidade também é da empresa aérea. Mas a companhia só pode voar se tiver um contrato com alguma empresa que cuide da remoção.

Ocorrências como essa são raras. Mas, para o engenheiro aeronáutico Jorge Leal Medeiros, nada justifica a falta de estrutura nos aeroportos brasileiros.

“Faz falta o planejamento tanto por parte da agencia, quanto por parte da própria Secretaria de Aviação Civil, no sentido de prever situações como essa e minimizar o impacto. Como? Obrigando as operadoras aeroportuárias que, hoje em dia, principalmente a Infraero que elas tenham um equipamento a ser usados entre todos”, afirmou Jorge Leal Medeiros, professor da Poli-USP.

A Infraero declarou, ao Jornal Nacional, que o avião não poderia ser removido imediatamente, em Viracopos, porque, antes, era preciso retirar a carga e erguer o motor. Segundo a Infraero, a operação foi executada de forma segura para garantir a reabertura do aeroporto sem danos à pista.

A Anac reconheceu que, no Brasil, as companhias aéreas não são obrigadas a ter contratos com empresas especializadas na remoção de aviões quebrados. A agência também declarou que o Brasil é o único país da América Latina a ter uma empresa que possui o equipamento para a remoção de aviões grandes.


Fonte: Jornal Nacional (TV Globo) - Imagem: Reprodução

Montagem de avião em praça deve favorecer turismo de Araras, SP

Caça Mirage III, também conhecido como F-103, foi doado pela FAB.

Processo de montagem deve ser concluído em um mês.


O caça Mirage III, também conhecido como F-103, está sendo montado na Praça Roberto Mercatelli, em Araras (SP), e deve favorecer o turismo da cidade. O município ganhou o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e a montagem deve ser concluída em um mês.

Uma equipe da FAB está montando todas as peças da aeronave e ficará em um espaço que esta sendo preparado na região do Lago Municipal, um dos cartões postais da cidade.

O monumento vai ficar em cima de uma base de concreto. O Mirage III foi um dos primeiros caças a integrar a FAB e começou a chegar no país em 1972, participando das principais operações militares e treinamentos até dezembro de 2005. Foram 33 anos de defesa aérea, agora a serviço do Turismo de Araras.

“O Lago Municipal tem a vocação de trazer pessoas do entorno da cidade. São pessoas, principalmente no fim de semana, que vem aproveitar. A gente espera que essa questão venha atrair mais ainda o turismo na cidade”, disse o secretário de Planejamento, Fábio Franco.

Não há uma estimativa do retorno financeiro que o novo monumento pode trazer pra cidade. Apesar disso, a comerciante Sueli Ignácio, que tem um quiosque em frente à praça, está otimista. “Melhora mais o quiosque da gente, mais pessoas, dá para ganhar um pouquinho mais”, disse.

Mirage III ficará am praça na região do Lago Municipal de Araras


Fonte: G1 São Carlos e Araraquara - Fotos: Reprodução / Ronaldo de Oliveira (EPTV)

Lei impõe multa de até R$ 1,2 milhão para quem atrair aves a aeroportos

Texto cria área de segurança de 20 km ao redor de pistas e autoriza abate.

Objetivo é reduzir risco de acidentes aéreos pela colisões com pássaros.

Em caso recente, ave se chocou contra turbina de avião da Azul, no Recife

Uma lei publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (17) busca diminuir o risco de acidentes entre pássaros e aviões e prevê multa de até R$ 1,2 milhão a quem cometer infrações que ponham em risco a segurança de aeroportos, como implantar atividades que atraiam os animais ou não cumprir orientações que cessem o perigo.

Pelo texto, fica criada uma Área de Segurança Aeroportuária (ASA), com um raio de 20 km ao redor da pista.

Nesta região, qualquer atividade para o uso do solo deve ser previamente analisada pelas autoridades ambientais e de segurança operacional da aviação.

Só em 2011, segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram registrados 1.379 choques entre aves e aeronaves no país. Houve outras 81 colisões de aviões com animais em geral e mais 364 casos de quase colisão. Pilotos reportaram ao Cenipa ainda o avistamento de aves em 1.124 oportunidades, colocando em risco o voo. A colisão com aves pode provocar danos estruturais no avião, interferir em sistemas e prejudicar a visão dos pilotos.

Remoção e abate

Também fica criado pela lei o Plano de Manejo da Fauna em Aeródromos (PMFA), que tem como objetivo reduzir o número de colisões com pássaros nos aeroportos e pistas de pouso em geral.

O plano autoriza o manejo de animais ou de partes deles na área ao redor dos aeroportos, a captura ou deslocação de aves e animais, a coleta e destruição de ovos e ninhos e também o transporte de material coletado.

O abate será permitido nos casos em que ficar comprovado que o manejo da “espécie-problema” não gerou resultados que reduzam o risco e que o impacto ambiental e o custo-benefício não justifiquem a translocação dos animais para outros locais.

Urubu entrou em turbina de avião que decolava em Ribeirão Preto

A lei considera como infração quem implantar ou operar atividade que possa atrair aves ou animais para próximo de aeroportos e também estimula ou desenvolva meios para isso.

Estão sujeitos a lei ainda quem não cumprir orientações dos órgãos públicos para cessar o risco ou desrespeitar prazos estabelecidos para adequação do risco, como no caso de lixões, que poderão de ser removidos de áreas próximas a aeroportos.

Multa e interdição

Entre as infrações previstas a quem descumprir a lei estão multa simples (que varia de R$ 1 mil a R$ 1,2 milhão, no máximo), multa diária (de R$ 250 a R$ 12.500), suspensão de atividades, interdição do local e embargo de obras.

Caberá às autoridades da aviação civil e militar supervisionar as atividades nos aeroportos e à administração municipal fiscalizar e aplicar as multas. O valor arrecadado será destinado a programas que busquem reduzir o risco de acidentes aéreos no país.

A Lei nº 12.725, assinada pela presidente Dilma Rousseff e pelos ministros da Defesa, Celso Amorim, do Meio Ambiente, Isabela Mônica Teixeira, e da Secretaria da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, entra em vigor 180 dias após a publicação.

Fonte: Tahiane Stochero (G1) - Fotos: Reprodução (TV Globo e EPTV)

Regras para novas concessões de portos e aeroportos só após eleições

Ministro do Desenvolvimento diz que solução dos problemas logísticos é uma ‘angústia’ do governo

O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, disse ontem que, logo após o segundo turno das eleições municipais, no dia 28, o governo anunciará as regras para as novas concessões de aeroportos e portos. Pimentel afirmou que a resolução dos problemas logísticos do país é uma “angústia” do governo. Segundo analistas do setor, se o governo fizesse o anúncio antes, o tema poderia ser explorado politicamente.

— Nós vamos acelerar os programas de concessões. Logo depois das eleições, passado o segundo turno, a presidenta (Dilma Rousseff) deve anunciar o final daqueles aeroportos que está para ser anunciado e portos também. Isso já dá um alívio — afirmou Pimentel, que participou de evento promovido pela revista “Exame”, da Editora Abril. A declaração veio como resposta a uma indagação de um executivo de uma grande empresa sobre a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e sobre os problemas que persistem no setor, como o incidente que deixou o aeroporto de Viracopos, em Campinas, fechado por quase dois dias no último fim de semana.

Fernando Pimentel afirmou que o governo também prepara uma “grande mudança” na Infraero, para dar “mais funcionalidade” à estatal que dirige a maioria dos aeroportos do país. Ele não quis dar mais detalhes, mas fontes do Palácio do Planalto dizem que é a criação da subsidiária Infrapar, conforme já prevê o novo estatuto da estatal.

Soluções em caráter emergencial

A Infrapar deve ser criada independentemente do modelo de concessão a ser escolhido pela presidente Dilma para os aeroportos. Um dos objetivos é que esta nova empresa seja responsável pelas participações da Infraero nos aeroportos já concedidos: Viracopos, Brasília e Guarulhos. Mas a nova empresa também deve ter participação importante nas futuras concessões.

— Desde que se pensou as concessões (de aeroportos), o governo decidiu fazer uma adaptação na Infraero para ela ficar mais funcional nas novas tarefas dela — disse Pimentel.

Essa mudanças, contudo, não passarão pelas participações — de 49% do capital das concessionárias — que a Infraero tem nos consórcios que venceram os leilões de Guarulhos, Viracopos e Brasília.

Pimentel disse estar confiante de que o país conseguirá resolver os problemas logísticos a tempo da Copa, mas admitiu que algumas das soluções tendem a ser improvisadas.

— Algumas coisas vão ter que ser feitas em caráter emergencial, mas a maioria das coisas já está encaminhada. É uma angústia que nós temos. O tempo agora é nosso inimigo, por assim dizer. Cada dia que passa sem que alguma coisa seja feita é um dia a menos. É a batalha que estamos travando.

Até o fim do ano o governo também enviará ao Congresso um projeto de lei para regulamentar a compra de terras por estrangeiros no país. 

Fonte: Ronaldo D'Ercole (O Globo - Colaborou Geralda Doca)

Prejuízo por incidente em Viracopos é de R$ 10 milhões, estima aérea Azul

Cálculo da companhia é inicial após o cancelamento de 470 voos.

Empresa realiza 85% das operações domésticas do aeroporto de Campinas.

Passageiros da Azul em balcão de check in de Viracopos

Após o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), ficar fechado durante 45 horas entre sábado (13) e segunda-feira (15), a Azul Linhas Aéreas estima que o prejuízo da empresa com o incidente é de pelo menos R$ 10 milhões. Segundo o diretor de comunicação companhia, Gianfranco Beting, os cálculos são iniciais e não levam em conta, por exemplo, os processos judiciais que devem ser movidos por clientes.

O aeroporto de Campinas foi fechado às 20h de sábado, quando um avião cargueiro da Centurion Cargo teve problemas no trem de pouso e ficou parado na única pista de Viracopos. Os primeiros equipamentos para a remoção da aeronave vieram de São Paulo (SP) e a tentativa inicial de liberação da pista falhou no domingo (14).

O processo de retirada do cargueiro, realizado na segunda-feira, foi complexo por causa do peso médio da aeronave, de 130 toneladas. O lado esquerdo do avião ficou sustentado por uma carreta, que abrigava um material inflável semelhante a um colchão, que auxiliou no nivelamento. A locomoção do avião durou 30 minutos, até ser levado para um recuo fora da pista usada para pousos e decolagens.

Clientes afetados

A estimativa da companhia é que pelo menos 25 mil clientes tenham sido afetados pela situação. As normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) preveem uma série de direitos aos passageiros prejudicados por atrasos de voos, como alimentação, hospedagem, ter o transporte terrestre custeado pela empresa, entre outros.

Segundo Beting, a venda de passagens no site da empresa foi paralisada e há ainda custos como taxa de remarcação de voo em outras companhias aéreas e até helicóptero custeado pela Azul para um cliente. Em outra situação citada por ele, uma van foi alugada para uma viagem de Vitória (ES) a Brasília (DF). 

Processo contra a Infraero

O diretor de comunicação da Azul disse que um possível processo contra a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ainda não foi colocado em pauta na companhia, portanto não há nenhuma definição sobre o assunto.

 A Azul foi a empresa mais afetada com a paralisação de Viracopos pois é responsável por 85% dos voos domésticos do aeroporto. Foram cancelados 470 voos até as 17h de segunda-feira, segundo informações da companhia.

A Anac instaurou um procedimento administrativo na segunda-feira para investigar o incidente que deixou o Aeroporto de Viracopos fechado por 45 horas. O orgão irá apurar se plano de emergência foi cumprido pela companhia Centurion Cargo e pela Infraero.

Responsabilidade

O Código Brasileiro de Aeronáutica estabelece que se por algum problema um avião bloquear a pista, é a empresa aérea que tem que fazer a retirada da aeronave. Se a companhia não apresentar recursos técnicos ou se não providenciar a retirada rapidamente o código diz que é a operadora do aeroporto que tem que fazer a remoção. Em Viracopos, é a Infraero a responsável pela operação.

Contudo, a estatal não tem nenhum equipamento de retirada de aviões de grande porte, o chamado Recovery-Kit, que custa R$ 2 milhões. O Recovery-Kit é um conjunto de ferramentas que, somadas, chegam a 25 toneladas. Ele é composto por colchões de ar, macacos hidráulicos, compressores e cintas com aço, que podem levantar até 200 toneladas.

Segundo a Infraero, o avião não poderia ser removido imediatamente, em Viracopos, porque, antes, era preciso retirar a carga e erguer o motor. A estatal informou que a operação foi executada de forma segura para garantir a reabertura do aeroporto sem danos à pista.

Avião da Centurion permanece na área de manobras em Viracopos, em Campinas

Fonte: G1 Campinas e Região - Fotos: Reprodução (Globo News) / Reprodução (EPTV)