sábado, 29 de setembro de 2012

Veja o vídeo do acidente durante show aéreo na Indonésia

 

 Editado em 03.10.12

Avião colide com prédio durante show aéreo e mata dois na Indonésia

Acidente ocorreu em Bandung, durante festa de aniversário da cidade.

Vítimas são piloto e copiloto.


Duas pessoas morreram neste sábado (29) quando o avião FFA AS/SA 202/18A3 Bravo, prefixo PK-AFL, pertencente a Indonesian Aerosport Federation, que realizava acrobacias aéreas bateu contra um edifício durante uma exibição em um aeroporto na ilha de Java, na Indonésia, informou a imprensa local. 

As vítimas são o piloto e o copiloto do pequeno avião que colidiu contra um prédio próximo ao aeroporto de Hussein Sastranegara, na cidade de Bandung, durante um espetáculo para comemorar o 202º aniversário do município.

As imagens do acidente foram captadas pelas câmaras da televisão local, que transmitia o evento "Bandung Air Show 2012".

Uma grande coluna de fumaça preta surgiu após o impacto. Esta não é a primeira vez que ocorre um acidente fatal neste evento: em 2010, o piloto Alejandro Supelli morreu quando o Cessna que dirigia se chocou contra o solo.

Fonte: EFE via G1 / ASN - Foto: AFP/Timur Matahari

Peixes, cavalos e girafas ajudam aéreas a suportar crise

O transporte de animais vivos ajudou as companhias aéreas a suportar os altos e baixos do setor de carga aérea nos últimos anos.

"É algo que se manteve relativamente constante durante a crise. Não há grande volatilidade", afirma Axel Heitmann, diretor do Terminal de Animais da Lufthansa Cargo em Frankfurt.

A Lufthansa Cargo prevê que o transporte de animais tenha crescimento de receita entre 3% e 4% neste ano, diz Heitmann. Já o volume geral de negócios da empresa nos primeiros seis meses do ano teve queda de 9,2%.


A KLM Cargo, parte da Air France-KLM, que despacha de "abelhas a girafas, de peixinhos a cavalos", diz não ter sofrido queda de demanda no segmento de carga animal.

Já no setor como um todo, a demanda de carga aérea declinou 2,8% nos sete meses até julho, de acordo com a Iata, a organização setorial do transporte aéreo.

Isso ocorre porque os animais podem ser muito valiosos, e os proprietários estão mais preocupados com segurança do que com custo.

Transportar um cavalo da Europa para a América do Norte pode custar de € 5.000 a € 8.000, ante € 800 para um cão de porte médio.

A logística é complicada. Os rinocerontes, por exemplo, só podem viajar sedados. E as girafas correm tamanho risco de ataque cardíaco que precisam ser acostumadas gradualmente ao ruído do avião antes da decolagem.

Fonte: Reuters via jornal Folha de S.Paulo - Tradução: Paulo Migliacci - Foto: Reprodução

Setor aéreo quer maior articulação com o governo

Para melhorar sua articulação com o governo, as companhias aéreas lançaram uma nova associação, a Abear. "Nossa pauta não é reivindicatória, mas desenvolvimentista", diz o presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff. Ele defende uma maior participação do setor privado nas discussões governamentais que afetam as aéreas.

"O setor é fundamental para o desenvolvimento do país. Quando falamos de inclusão social, expansão econômica dentro do território, estamos falando da expansão da aviação". Entre as pautas defendidas pela Abear está o fim da diferença de tributação do querosene de aviação entre os Estados.

Além de fatores externos, como dólar valorizado, baixo crescimento econômico e petróleo acima de US$ 100, o setor sofre com o aumento de tarifas aeroportuárias. "A vida não está nada fácil", diz Gianfranco Beting, diretor de marketing da Azul.

"Mas a vida fica mais ou menos fácil dependendo do modelo de negócios. Com aviões menores, acreditamos estar melhor posicionados para enfrentar períodos de baixa demanda", afirma Beting. A TAM não quis dar entrevista.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Prejuízo bilionário das aéreas faz governo acender 'luz amarela'

Os prejuízos registrados por companhias aéreas neste ano fizeram acender a "luz amarela" para o governo federal. O receio refere-se aos impactos que os resultados negativos possam ter sobre os preços de passagens e a saúde financeira das empresas.

A preocupação foi externada pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a representantes do setor de turismo durante reunião fechada no Palácio do Planalto anteontem.

Estavam presentes representantes de associações, entre elas, a recém-criada Abear (Associação Brasileira das Companhias Aéreas).

Durante o encontro, um dos presentes citou o prejuízo bilionário registrado pelas companhias Gol e TAM no segundo trimestre deste ano --juntas, duas registraram perdas de R$ 1,6 bilhão-- e disse que "luzes vermelhas" deveriam ser acesas por conta desses resultados.

Gleisi admitiu, então, que essa era uma preocupação do governo e que a "luz amarela" estava acesa.

A ministra, na reunião, afirmou: "A questão da aviação comercial também é algo que nos preocupa, acendeu a luz amarela. Nós temos que conversar muito com aqueles moços ali, para ver o que está acontecendo, porque é uma concessão, um serviço público concedido. É o direito de ir e vir das pessoas".

"Eu nunca vi o governo manifestar preocupação antes. Espero que não seja só discurso, senão poderá ser tarde demais", diz a diretora do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio.

Entre os presentes na reunião, estava o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. À Folha ele admitiu que as "perspectivas são negativas" para os números dos próximos trimestres.

Contudo, afirmou que as companhias "não pretendem" aumentar os preços das passagens aéreas. No lançamento da Abear, em agosto, os presidentes da TAM e da Gol disseram que a tendência era de aumento nos preços.

A Casa Civil, em nota, disse que a preocupação mencionada na reunião "diz respeito à garantia e qualidade da prestação de serviços por parte das empresas aéreas à população".

O órgão afirma que "cobrará medidas que devem ser tomadas pelas companhias para eficiência de sua gestão".

A pasta não menciona no documento ações do governo para reduzir o custo dos combustíveis e o das tarifas de aeronavegação --mencionados pelas aéreas como responsáveis por parte do prejuízo.

A Casa Civil citou a recente desoneração da folha de pagamento das empresas como uma medida para conter a sangria das aéreas, mas a Abrae diz que a medida não é suficiente.

Do prejuízo de R$ 1,6 bilhão, o alívio sobre a folha cobre apenas R$ 300 milhões, segundo Sanovicz. 

Fonte: Breno Costa (jornal Folha de S.Paulo)