terça-feira, 12 de junho de 2012

F-35B: Um caça com habilidades incomuns

Este é o vídeo de teste do caça F-35b, dos EUA, uma aeronave que decola com pouquíssima pista e realiza aterrissagem vertical.

 

Além de suave aterrissagem vertical esta brilhante aeronave decola com pouquíssima pista, como na de um porta-aviões, sem a necessidade de se catapultada, como os caças convencionais, que são “amarrados” a um gancho especial que utiliza o auxílio de um motor do porta-aviões para dar o violento arranque.

Neste vídeo você confere parte de seus testes com 72 aterrissagens verticais e 72 decolagens curtas. Note que a turbina é “escamoteável” e muda sua direção de acordo com as necessidades do piloto dando impulso vertical além de horizontal. Além disso diversas carenagens ao redor do caça direcionam ar de maneira que estabilize sua posição durante estas manobras incomuns. Eu gostaria de ver uma decolagem vertical em um destes testes, já que não tenho certeza se este vídeo de 2008 é uma simulação ou realidade.

Clique na foto do caça F-35B abaixo e salve a versão em alta resolução no seu PC caso queira um belíssimo papel de parede para seu computador.


Fonte: http://hypescience.com

Quênia investiga morte de ministro em misterioso acidente de helicóptero

Seis pessoas morreram na queda.


O governo do Quênia anunciou nesta segunda-feira uma investigação especial para esclarecer o enigmático acidente de helicóptero no qual morreu ontem o ministro do Interior, George Saitoti, enquanto o país iniciou três dias de luto oficial. 

O presidente do Quênia, Mwai Kibaki, afirmou que realizará uma 'rigorosa investigação' para esclarecer as causas da tragédia, na qual faleceram também o vice-ministro do Interior, Orwa Ojode, dois guarda-costas e os dois pilotos da aeronave, que caiu este domingo (10) na floresta Ngong, perto de Nairóbi. 

O chefe de Estado também pediu à população que mantenha a calma, à espera dos resultados da investigação do acidente, e que evite cair nas especulações sobre a origem da tragédia. 


Saitoti, que era um 'peso pesado' da política queniana e se postulava como candidato para as eleições presidenciais de 2013, era também um dos rostos mais visíveis do governo na luta contra a milícia radical islâmica somali Al Shabab. 

Esse grupo, vinculado à rede terrorista al Qaeda e que começou no ano passado uma ofensiva militar em território da Somália, disse 'alegrar-se' pela morte do ministro, mas negou qualquer envolvimento na tragédia.

'Para as centenas de muçulmanos deslocados e assassinados pela invasão brutal da Somália por parte do Quênia, a morte de Saitoti é uma gota de justiça em um mar de opressão', afirmou a milícia em sua conta no Twitter. 

Por enquanto, o ministro do Transporte queniano, Amos Kimunya, admitiu hoje que é difícil saber a causa do acidente, pois o helicóptero, o Eurocopter AS 350B3e Ecureuil, prefixo 5Y-CDT, operado pela Kenya Police Air Wing, era novo, tinha sido adquirido pela polícia queniana há cinco meses e os pilotos tinham recebido treinamento especial para conduzir o aparelho.


'Não se pode apontar o clima como causa do acidente. Fazia bom tempo na área de Ngong e a visibilidade era de oito quilômetros', declarou Kimunya. 

Testemunhas do acidente apontaram que o helicóptero caiu envolto em fumaça, antes de chocar-se contra o solo e pegar fogo. 

'O helicóptero expelia fumaça antes de cair. Escutei duas explosões quando se incendiou', afirmou Rose Kwamboka, que presenciou o acidente. 

'Vimos como o helicóptero voava de um lado a outro sem controle. Percorreu quase um quilômetro e meio antes de cair', detalhou Leonard Njoroge, morador de uma área próxima do local da tragédia. 


Fonte: EFE via G1 / ASN

Achados mortos os 14 ocupantes de helicóptero peruano

Helicóptero caiu na quarta-feira em uma cordilheira no sudeste do Peru.

Estavam 11 estrangeiros a bordo.



Destroços do helicóptero foram encontrados em área montanhosa na cordilheira andina

A polícia encontrou mortos os 14 ocupantes do helicóptero particular que desapareceu na quarta-feira (6) em uma cordilheira do sudeste do Peru, com 11 estrangeiros a bordo, informou no sábado (9) o promotor encarregado do caso, César Guevara.

Segundo o chefe de polícia, foi uma patrulha da unidade de salvamento de Alta Montanha da polícia que encontrou a aeronave perto do pico nevado Mamarosa, a 4.900 metros de altitude.


Na aeronave estavam 14 pessoas, entre elas 8 sul-coreanos, 1 holandês, 1 sueco e 1 tcheco, além de três peruanos (dois deles tripulantes), segundo a empresa HeliCusco (Helicópteros del Cusco), proprietária da aeronave.

O helicóptero, um Sikorsky S-58ET, prefixo OB-1840-P, perdeu contato com a base na quarta-feira, na região de Hualla Hualla, entre os povoados de Ocongate e Marcapata, perto do nevado Apu Colque Cruz, enquanto voava entre Mazuco, no departamento (estado) de Madre de Dios, e Cusco.

 

Fontes: AFP via G1 / ASN / El Comercio

Exposição conta história do 1º piloto das Américas a cruzar o Atlântico

Museu da TAM, em São Carlos, lembra viagem de João Ribeiro de Barros. 

Aeronave Jahú pode ser vista na mostra cuja entrada é gratuita nas quartas. 

Uma exposição no Museu da TAM, em São Carlos (SP), está relembrando a história do piloto João Ribeiro de Barros que, a bordo da aeronave Jahú, entrou para a história da aviação ao ser o primeiro das Américas a cruzar o oceano Atlântico em 1927. 

Um bimotor feito de madeira todo revestido por lona. O hidroavião italiano de 4,5 toneladas que o paulista João Ribeiro de Barros realizou um sonho. Em outubro de 1926, ele e mais três tripulantes brasileiros saíram de Genova, na Itália, rumo a São Paulo. 

O piloto batizou a aeronave de Jahú em homenagem à cidade onde ele nasceu. “Muito curioso também e a gente está curioso para ver como foi essa história”, disse a administradora Cláudia Santiago. 

Barros foi o primeiro piloto das Américas a cruzar o oceano Atlântico. Uma aventura marcada por muitas dificuldades. Seriam 13 horas de viagem, mas o trajeto levou cinco meses. Em uma das paradas, os tripulantes encontraram no tanque de combustível água, terra e sabão. 

Eles também encontraram um pedaço de metal dentro do motor. Foram duas sabotagens que quase derrubaram o avião. “Até hoje ninguém descobriu quem tentou. Um país da América do Sul, que nem era conhecido na época, tentar algo grandioso que só as grandes nações conseguiam. Então realmente tinha muita gente que tinha interesse que eles não conseguissem a travessia”, explicou o curador da exposição Alexandre Baptista. 

O piloto João Ribeiro de Barros atravessou o Atlântico em cinco meses

O Jahú também teve que fazer um pouso forçado em alto mar. “Porque o avião não se sustentava mais no ar. Foi constatado que uma porca soltou dos montantes do motor, acertou a hélice e, por pouco, não atingiu um tubo de combustível. Se atingisse certamente explodiria”, disse. 

Mesmo com o susto, a aeronave chegou a São Paulo. A ousadia de Barros, que foi registrada em livros, letras de músicas e selos, agora está exposta no museu da TAM. 

O público aproveitou o feriado desta quinta-feira (7) para conhecer um pouco da história da aviação. “Dá para resumir em uma frase só: É um ato heroico”, disse o administrador Luiz Carvalho. 

Serviço 

O horário de funcionamento do museu é de quarta a domingo, das 10h às 16h, e a entrada para a exposição é gratuita, porém quem quiser ver as outras mostras o ingresso custa R$ 25, sendo que estudantes pagam meia-entrada. Crianças até os seis anos e idosos acima dos 65 não pagam. 

O Museu da TAM fica na Rodovia SP-318, km 249. Mais informações pelo telefone (16) 3306-2020. 

O avião Jahú está exposto no saguão do museu da TAM, em São Carlos


Fonte: G1 São Carlos e Região - Fotos: Reprodução/EPTV

Problema na porta de avião causa tumulto no Paraná

Passageiro relatou que o voo, que deveria sair as 7h30, decolou às 11h30.

Avião decolou com 15 passageiros; outros 35 foram remanejados. 


Os passageiros de um voo da Trip Linhas Aéreas, que seguiria de Maringá, no norte do Paraná, para Curitiba, por volta das 7h30 da quinta-feira passada (7), precisaram descer do avião após a porta da aeronave apresentar problemas no aeroporto. 

Segundo o relato de alguns passageiros, os funcionários tentaram várias vezes, e utilizaram várias ferramentas, mas a porta não fechou. Após quatro horas, a aeronave decolou com apenas 15, dos 50 ocupantes. 

"Mesmo com a aeromoça reclamando, eu gravei tudo. Eles ficaram uns 20 minutos tentando fechar a porta e não deu certo. Depois que todos desceram, veio um dos funcionários e disse que apenas 15 pessoas poderiam embarcar porque a porta havia sido consertada parcialmente", contou o passageiro Keneddy da Silva Sobrinho. 

O voo decolou por volta das 11h30. Os outros 35 passageiros foram alocados em voos de outras companhias. "Todo mundo ficou revoltado. Teve gente que ficou com medo de embarcar no mesmo voo. Eu estou há mais de seis horas aqui. Perdi todos os meus compromissos. Isso é um absurdo", reclama Keneddy. 

A empresa Trip foi procurada pela reportagem do G1 durante a manhã desta quinta para comentar o assunto, mas não foi encontrada.

Assista a reportagem: Avião não decola em Maringá. Descubra o motivo.

Fonte: G1 - Imagens: Reprodução da TV

Encontrados vestígios de avião desaparecido entre Uruguai e Argentina

O acidente aconteceu na noite de quarta-Feira (6), no Rio da Prata. O avião bimotor Swearingen SA227AC Metro III, prefixo CX-LAS, da uma companhia uruguaia Air Class Líneas Aéreas, desapareceu 15 minutos depois de decolar do Aeroporto Carrasco, em Montevidéu, rumo a Buenos Aires. Dois tripulantes estavam a bordo: o piloto Walter Rigo e o copiloto Martín Rivas. 

   

As equipes de busca encontraram hoje (terça-feira, 12), perto da ilha de Flores, dois vestígios de combustível no mar, o que reavivou as esperanças de encontrar a aeronave. 


A descoberta ocorreu no momento em que a Força Aérea do Uruguai relatava que, ao longo dos dias, nenhum traço da aeronave havia sido avistado e, portanto, a intensidade das buscas seria reduzida.

Fontes: ASN / G1 / El Observador - Foto: El Observador 

O novo avião do Governo do Estado da Paraíba chegou


Já está em território brasileiro o novo avião modelo King Air B-200 (na foto acima), de fabricação norte-americana, ano 2010, importado dos Estados Unidos para São Paulo, onde aguarda receber seu prefixo concedido pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e poder voar pelos céus da Paraíba até o Hangar do Estado, no aeroporto Castro Pinto, em João Pessoa.

King Air no lugar do Cheyenne


O B-200 vai substituir o antiquado Piper PA-42 Cheyenne 3 (na foto acima), também importado dos EUA em 1992, pelo então governador Ronaldo Cunha Lima (PSDB), após a aeronave fabricada em 1987 ter sido adquirida numa feira de aviação e haver sobrevivido mediante constantes manutenções técnicas até o terceiro governo de José Maranhão (PMDB), finalizado em 2010.

Continue lendo esta matéria na Coluna do Giovanni Meireles no PB Agora.

Marinha alemã recupera um avião 'Stuka' da Segunda Guerra Mundial

Submarinistas da Marinha alemã iniciaram os trabalhos de recuperação em águas do Mar Báltico de um avião de combate da Luftwaffe do tipo 'Stuka' que participou da Segunda Guerra Mundial.



Um porta-voz militar informou neste domingo que os submarinistas da Marinha já conseguiram desenterrar do fundo do mar, em frente ao litoral da ilha de Rügen, praticamente todo o aparelho, do qual se recuperou o motor e se revelou a cabine do piloto. 

A equipe de especialistas trabalha do rebocador de altura 'Spiekerog' e se submerge a uma profundidade de 18 metros para realizar os trabalhos de recuperação.

O porta-voz assinalou que no avião não foram encontradas até o momento nem armas nem munição e que se desconhecem as causas de sua queda ao mar há mais de 65 anos, assim como o destino do piloto. 


O avião, um 'Sturzkampfflufzeug' ou 'Stuka' do tipo JU-87 (similar ao da foto acima), será restaurado após sua recuperação para ser exposto posteriormente no Museu Histórico Militar de Aviação de Berlim-Gatow, no antigo aeroporto militar no setor britânico da capital alemã durante sua divisão. 


Embora entre 1937 e 1944 a Alemanha nazista tenha fabricado mais de 5.000 'Stukas', no mundo todo só existem expostos três exemplares em museus de Chicago, Londres e na cidade alemã de Sinsheim. 

Fonte: EFE via Veja.com - Imagens: Reprodução

Aeroporto de Londrina é campeão em reclamações de laser apontados contra aviões

O número de raios laser apontados contra a cabine dos pilotos de aviões nas aterrissagens está aumentando a cada dia e as ocorrências em Londrina lideram o registro feito junto ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) neste ano. Dos 670 casos registrados até o dia 4 de junho, 55 foram registrados no Aeroporto Governador José Richa, em Londrina. 

Esse levantamento foi produzido pelo Cenipa que disponibilizou um formulário online, este ano, para o registro de ocorrências. E os dados são assustadores, pois os relatos dobraram nos cinco primeiros meses deste ano em relação a 2011, quando no mesmo período foram apenas 250 reclamações formalizadas. 

Após o aeroporto de Londrina, vem o de Vitória (44 casos), Brasília (42) e Campinas (41). No entanto, o Cenipa afirma que os casos ocorrem em todas as regiões. O único Estado brasileiro sem casos registrados é Sergipe. 

Quem for flagrado interferindo nos serviços de pouso e decolagens, mais do que uma "brincadeira" perigosa, estão sujeitos a responder criminalmente pelo ato - Foto: Divulgação

A reclamação constante é que as canetas laser estão sendo vendidas em grande escala e muitas pessoas estão utilizando com a finalidade de uma "brincadeira", procurando ofuscar a visão de outras pessoas e, no caso dos aviões em aproximação da pista do aeroporto, os pilotos. "O que se vê hoje é a facilidade de aquisição deste artefato. Por isso, no Brasil, nos últimos três anos, houve aumento do número de relatos", afirmou o major-aviador Márcio Vieira de Mattos, da Divisão de Aviação Civil do Cenipa. 

Major Mattos alerta que as consequências da utilização do raio laser podem ser danosas. "A probabilidade de se derrubar um avião com equipamento de emissão de laser é baixa, mas não pode ser descartada, uma vez que nós temos na frota nacional aeronaves que voam com apenas um piloto. Quando atingido diretamente nos olhos, o comandante do avião pode ter dificuldade de interpretar os instrumentos, cegueira momentânea e a formação de imagens falsas, que numa situação de decolagem ou pouso pode ser crítica. Nós temos que trabalhar em termos de prevenção", explicou. 

Mesmo com o grande número de ocorrências este ano, os relatos do uso de laser contra aeronaves não são recentes e tampouco exclusividade nos céus brasileiros. Há relatos de casos no Canadá, Reino Unido, Espanha e Estados Unidos, por exemplo. O primeiro caso reportado ocorreu em 1993 em Los Angeles, quando o comandante de um Boeing 737 foi atingido e obrigado a passar o controle dos comandos da aeronave para o co-piloto. De acordo com os registros oficiais, este piloto ficou cerca de quatro minutos sem conseguir interpretar os instrumentos.

O que pode parecer apenas uma "brincadeira" inocente, além de ser perigoso, apontar laser para aviões e helicópteros também é crime, previsto no artigo 261 do Código Penal Brasileiro. As sanções são para quem expor a perigo ou praticar qualquer ato que possa impedir ou dificultar navegação aérea. Também está em tramitação um projeto de lei para punir quem usar de forma indevida as canetas de raio laser.

Fonte: odiario.com

Jovens do DF querem usar carcaça de Boeing como espaço de trabalho

Aviões da Vasp e TransBrasil estão abandonados no aeroporto de Brasília.

De acordo com CNJ, há 43 aeronaves paradas em terminais brasileiros.

Aeronaves da Vasp e da TransBrasil em pátio do aeroporto de Brasília
Foto: Jamila Tavares/G1

Um grupo de jovens empreendedores de Brasília planeja usar a carcaça abandonada de um Boeing 767-200 como espaço de trabalho coletivo para empresários. A ideia foi desenvolvida pelo advogado André Soares, de 27 anos, depois que ele viu aviões abandonados no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. 

“Retornando de uma viagem a São Paulo, avistei pela janelinha do avião as carcaças dos 767 da TransBrasil e daí veio o insight. Por que não num avião?” 

Soares conta que, junto com os sócios Rafael Dutra, Gustavo Amora e Renan Carvalho, já estava procurando um lugar para reunir jovens empreendedores. “Tinha lembrado que nos EUA haviam casas feitas a partir da carcaça de aviões e que em Estocolmo havia um hostel construído na fuselagem de um Jumbo. Mas onde compraria um avião? Assim que cheguei em casa, vi uma reportagem sobre o programa Espaço Livre Aeroportos”, disse. 

Lançado em fevereiro do ano passado, o programa do Conselho Nacional de Justiça busca remover dos aeroportos brasileiros as aeronaves que estão sob custódia da Justiça ou que foram apreendidas em processos criminais. 

“Temos atualmente 43 aeronaves de grande porte nos aeroportos. Elas estão em Manaus, Brasília, Salvador, Recife, Guarulhos, Confins e em São Luís, no Maranhão. São aviões da Varig, da Varig Log, da TransBrasil e da Vasp”, explica o juiz coordenador do programa Espaço Livre Aeroportos, juiz Marlos Melek. 

Hoje, três unidades do modelo 767-200 estão abandonadas no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Elas integravam a frota da TransBrasil e, junto com três aeronaves que pertenciam à Vasp e que também estão no pátio do JK, representam 13,95% do total de carcaças de aviões de grande porte paradas em aeroportos brasileiros. 

Para Soares, não há em Brasília incentivos para quem está começando ou pensando em começar um negócio. Ele diz que a cidade foi construída como símbolo de inovação, mas acredita que esse espírito se perdeu. 

“Atualmente, quando se fala sobre Brasília as pessoas pensam em burocracia, governo, política, concursos públicos. Empreendedorismo, inovação e criatividade mal figuram no imaginário popular. Muitos dos que querem empreender e inovar, não encontram espaço e se mudam para outras cidades onde acreditam ter mais chances”, fala Soares. 

Projeto

Soares e seus sócios reuniram um grupo de colaboradores voluntários para o projeto – com profissionais de áreas como arquitetura, publicidade, marketing e audiovisual –, assim como jovens empresários interessados em utilizar a aeronave como espaço de trabalho. 

Eles agora buscam parceiros para conseguir arrecadar o dinheiro necessário para a compra e para transporte da aeronave. Para ser removido, o avião precisa ser parcialmente desmontado. De acordo com o psicólogo Rafael Dutra, esse valor pode chegar a R$ 200 mil. 

“Como o 767-200 é um avião de maior porte pode ser vendido por cerca de R$ 150 mil”, diz o coordenador do programa Espaço Livre Aeroportos, juiz Marlos Melek, da Corregedoria Nacional de Justiça. 

O grupo também precisa conseguir um lugar para estacionar a aeronave. Caso eles comprem um 767-200 e não tenham para onde levar, vão ter que arcar com a manutenção do avião no aeroporto de Brasília. 

De acordo com o coordenador do programa Espaço Livre, a estadia de uma aeronave de grande porte custa cerca de R$ 1,2 mil por dia, conforme tabela feita pela Infraero. 

“Sem ter onde pousar é difícil captar recursos para a aquisição da aeronave e a reforma. Acreditamos que o 767 cumpra funções que são objetos de política pública, como o fomento ao empreendedorismo. No entanto a concessão de terra pública tem sido impossível. Partimos para a via intermediária, a UnB, que se mostrou simpática ao projeto e estamos caminhando para um alinhamento”, diz Soares. 

Projeção que mostra área de convivência em volta de aeronave, que seria sede de 
centro de trabalho coletivo para jovens empresários - Foto: Projeto 767/Divulgação

Espaço Livre Aeroportos 

O juiz Melek disse que já conseguiu autorização judicial para desmontar e vender 20 das 43 aeronaves paradas em aeroportos brasileiros, mas afirma que ainda não há previsão de quando elas serão leiloadas. “Cada aeronave está num processo diferente, com um juiz diferente. O que nós temos que fazer é nivelar esses processos.” 

A "limpeza” dos aeroportos começou em Congonhas, em São Paulo, no ano passado. No ano passado, um avião da Vasp foi leiloado por R$ 133 mil. Melek diz que a situação no terminal era a mais grave, com nove aeronaves da Vasp ocupando uma área de 170 mil metros quadrados. 

“Isso corresponde a 10% da área de Congonhas. Elas estavam em galpões velhos da companhia e ficaram paradas por seis, sete anos no aeroporto mais movimentado da América Latina”, explica Melek. 

O juiz destaca que, em São Paulo, órgãos estaduais como o Tribunal de Justiça e o Ministério Público ingressaram no programa Espaço Livre, o que acelerou os trâmites processuais. Procurados pela reportagem do G1, o MPDF e o TJDF informaram que não têm iniciativas voltadas para a remoção das aeronaves do Aeroporto JK. 


Das nove aeronaves que estavam em Congonhas, oito foram desmontadas e vendidas como sucata – a outra foi vendida inteira, como forma de preservar a memória da Vasp. Melek conta que a Justiça tentou leiloar por três vezes os aviões, mas não apareceu comprador interessado. 

“Uma avaliação feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concluiu que todas as aeronaves já tinham perecido. Então leiloamos como sucata. O alumínio do avião é grosso, é uma liga muito resistente e difícil de reciclar. O material foi separado e atualmente está sendo utilizado na produção de panelas”, diz Melek. 

De acordo com o juiz, o custo médio do desmonte de cada aeronave ficou em cerca de R$ 40 mil. Esse valor foi pago pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). 

“Ela [a Infraero] é grande interessada na liberação de espaço nos aeroportos e assumiu esse ônus para não tirarmos dinheiro da massa falida e dos trabalhadores dessas companhias, porque ela [Infraero] consegue recuperar esse investimento em um curto prazo.” 

Fuselagem das aeronaves que estão no aeroporto de Brasília está danificada pela ação do tempo. Itens de maior valor comercial, como as turbinas, já foram retiradas - Foto: Jamila Tavares/G1

Fonte: Jamila Tavares (G1)

Gol terá taxa para reserva de assento e banco do meio livre

Passageiro que quiser escolher poltrona no avião terá de pagar até R$ 20 a mais a partir da semana que vem Taxas de remarcação e não comparecimento subiram; desde o dia 1º, há também tarifa para menores viajarem sós.

A Gol decidiu cobrar taxas extras dos passageiros para marcar assentos nos aviões e, também, para que crianças possam viajar desacompanhadas em seus voos. 

A tarifa de assento será instituída na semana que vem. O início estava programado para ocorrer hoje, mas foi adiado, diz a Gol. O valor deve ser entre R$ 10 e R$ 20. 

Ela valerá, nessa primeira fase, para saídas de emergência, onde há mais espaço. A TAM adota o serviço também. 

Ainda neste ano, provavelmente depois das férias de julho, a Gol ampliará a venda de uma prática inédita no Brasil, segundo apurou a Folha: oferecerá ao passageiro de alguns voos da ponte aérea o direito de deixar o assento do meio vazio, para aumentar o espaço de quem ficar na janela ou no corredor. O valor ainda não foi definido. 

Até ontem, a Gol cogitava vender os assentos das janelas e dos corredores em todos os voos, exceto os da ponte aérea. Mas a medida vazou e, para que não soasse antipática para os passageiros, a empresa mudou os planos. 

Segundo a Gol, a venda de assento dará mais opções de conforto aos passageiros. 

Já a cobrança para menores desacompanhados está em vigor desde o dia 1º e é tendência de mercado, afirma a empresa. Em voos domésticos, a taxa é de R$ 90; nos internacionais, US$ 60 (R$ 123). A TAM tem cobrança similar desde 2009. 

Nas passagens mais baratas, a empresa encareceu, neste mês, as taxas para remarcação (R$ 70 para R$ 80) e de não comparecimento (de R$ 100 para R$ 130). Também é tendência de mercado, diz. 

Prejuízo

As medidas não foram as únicas neste ano. A Gol já havia adotado em maio a redução de quatro para três no número de comissários em um dos seus modelos de avião, o Boeing 737-700, além de ter cortado o serviço de bordo gratuito em 180 voos que contam com o serviço pago. 

Além disso, a empresa cortou funcionários. Só no dia 2, foram 190 tripulantes. As demissões devem chegar a mil. 

A redução de custos é reflexo do prejuízo de R$ 710 milhões da Gol em 2011. 

Os cortes motivaram protesto do sindicato dos aeronautas. O último deles foi ontem, em Congonhas. 

O modelo de cobrança de reserva de assentos é inspirado em empresas estrangeiras de baixo custo, como a Ryanair. No Brasil, quem mais se aproxima do modelo é a Webjet, comprada pela Gol. 

Ela cobrava por assentos até 2011, quando liminar do Ministério Público barrou a taxa. A empresa não soube dizer se a decisão ainda vale. 

"As empresas não estão conseguindo aumentar o preço da passagem, então estão cobrando pelos produtos para manter a competitividade", diz o professor Elton Fernandes, da UFRJ, especialista em transporte aéreo.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S.Paulo)

Passageira da TAM receberá R$ 52 mil de indenização

Atendente de telemarketing teve bagagem extraviada ao voltar da Europa 

A companhia aérea TAM foi condenada em segunda instância a pagar 52 000 reais a uma passageira que teve a bagagem extraviada durante o retorno de uma viagem à Europa. O valor total é referente a 40 000 reais de indenização por danos materiais e 12 000 reais por danos morais. A mulher tinha duas malas com quase 60 quilos cada. 

Em primeira instância, a quantia fixada pela Justiça para a indenização por danos materiais era de 20 000 reais, pois o magistrado havia considerado que a condição de remuneração da passageira, que é assistente de telemarketing, não permitiria que tivesse uma bagagem tão valiosa. Entretanto, a 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu aumentar a quantia da indenização de acordo com o valor que havia sido requerido pela cliente, pois a mulher comprovou o preço da bagagem ao juntar notas fiscais dos produtos adquiridos no exterior, entre eles cosméticos, roupas e objetos de grife. 

“O valor alegado destoa absolutamente da condição social hoje ostentada pela autora. Isso, porém, não pode afastar a prova material juntada nos autos”, afirmou o desembargador Melo Colombi em seu voto. “Embora no Brasil a autora seja atendente de telemarketing, isso não afasta a possibilidade dela ter conseguido, no período em que passou na Europa (dois anos trabalhando), auferir ganhos suficientes para adquirir os produtos indicados”.

Fonte: Veja.com

Avião com 13 pessoas a bordo desaparece na Rússia

As autoridades russas procuram um avião Antonov An-12 que desapareceu nesta terça-feira (12) pouco depois de sair do aeroporto da cidade de Serov, na região dos Montes Urais, informou o porta-voz do Ministério do Interior russo, Valeri Gorelov.

"O piloto e 12 pessoas que voavam a bordo do avião ainda não foram localizados", explicou Gorelov. 

Fonte: EFE via R7

Espaço aéreo será virtualmente bloqueado durante a Rio+20

Sobre o Rio Centro, onde a conferência vai acontecer, será proibido o sobrevoo de qualquer aeronave em um raio de quatro quilômetros. 


Durante a Rio+20, que começa na semana que vem, o espaço aéreo do Rio de Janeiro será virtualmente bloqueado pela Aeronáutica, que vai usar caças e helicópteros na vigilância. 

Não há como reunir dezenas de chefes de estado em um só lugar sem reforçar a segurança na terra e no ar. Por isso, durante os dez dias da Rio+20, o trânsito nos céus do Rio de Janeiro será diferente. 

Sobre o Rio Centro, onde a conferência vai acontecer, será proibido o sobrevoo de qualquer aeronave em um raio de quatro quilômetros. A restrição irá aumentar quando os chefes de estado estiverem reunidos. Outra área, que vai até a zona sul do Rio, também terá restrição de tráfego aéreo durante a Rio+20. 

As regras servem para qualquer tipo de avião e também para o voo livre com asa delta ou parapente. Somente aeronaves autorizadas poderão voar nas regiões controladas pela Força Aérea. 

Os voos comerciais não serão afetados e pilotos de aviões particulares deverão seguir as normas detalhadas sobre as restrições que já foram distribuídas para todos os aeroportos e campos de pouso da região. 

A principal arma de defesa para a Rio+20 é um caça F5 da Força Aérea, equipado com um canhão 20 mm capaz de disparar 280 tiros em sete segundos e também com um míssil, que pode derrubar qualquer tipo de avião. 

Com o F5, os pilotos da Força Aérea conseguem chegar ao Rio Centro em apenas seis minutos. É o tempo que um piloto leva entre o acionamento do alarme, o embarque no caça, e a chegada ao objetivo. 

Além dos caças F5, a Força Aérea vai usar também os caças A29, os super-tucano, que virão de Roraima. Também vão participar da missão helicópteros AH-2 e H-60, os BlackHawK, que vão servir para o socorro e resgate de autoridades, se for necessário. 

Os pilotos da Força Aérea estão recebendo treinamento diário para a missão Rio+20. “Serão deslocadas operações necessárias para se contrapor a qualquer tipo de ameaça e para poder garantir a ordem e a lei durante a operação Rio+20”, fala o tenente-coronel da Aeronáutica, Marco Antonio Fazio. 


Fonte: Flávio Fachel (Jornal da Globo) - Imagem: Reprodução da TV

NetJets faz pedido de US$ 9,6 bi em aviões Bombardier e Cessna

A NetJets comprará até 425 novos jatos executivos da Bombardier e da Cessna em um negócio de US$ 9,6 bilhões para expandir a frota na América do Norte e na Europa, disse a companhia de compartilhamento de aviões da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett. 

A compra, que a NetJets descreveu na segunda-feira como a maior da história da aviação privada, inclui até 275 unidades do Challenger, da Bombardier. Esta é a segunda vez em 15 meses que a NetJets faz um grande pedido à fabricante canadense. 


A encomenda à Bombardier (unidade de fabricação, acima), avaliada em US$ 7,3 bilhões, consiste de 100 pedidos firmes de dois modelos do Challenger e opções para mais 175, informou a NetJets. As entregas começarão em 2014 e 2015. "Este é um pedido muito grande", disse o analista especializado Chris Murray, da PI Financial. "A divisão aeroespacial da Bombardier geralmente faz US$ 10 bilhões por ano. Este é um negócio que vale por anos de negócios", acrescentou. 

A NetJets também encomendou 150 unidades do avião executivo Cessna Citation Latitude, incluindo 25 pedidos firmes e opções para mais 125. As entregas começarão em 2016. 

Fonte: Reuters via Terra - Imagem: Reprodução

PF identifica suspeito de incendiar banheiro de aeronave da TAM

A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar o suposto incêndio numa aeronave da TAM, que fazia o voo JJ3420 (Galeão-Belém). Um suspeito foi visto por um comissário de bordo nas proximidades dos banheiros onde foi encontrado álcool. A PF aguarda a informação de que o homem realmente tenha entrado no local. Cerca de 20 passageiros foram ouvidos pela PF no aeroporto de Brasília, entre eles, o tal suspeito. O comissário de bordo também prestou depoimento. 

O avião teve de pousar em Brasília e, segundo a empresa aérea, não é possível afirmar que foi feita uma manobra de “pouso forçado”, e sim de “alternância de pouso”. A aeronave saiu do Galeão às 9h32 da manhã desta segunda-feira (11), com destino a Belém, no Pará. 

Passageiros do voo afirmaram à reportagem do Jornal Hoje que viram quando comissários de bordo foram a um dos banheiros, com extintores de incêndio. De acordo com a reportagem, os passageiros também relatam que os microfones da cabine de comando ficaram abertos e foi possível ouvir as instruções trocadas entre comissários e pilotos. 

A TAM declarou que a aterrissagem aconteceu com segurança, e a Polícia Federal foi acionada para apurar a ocorrência. “Ninguém ficou ferido. As causas da ocorrência permanecem sendo investigadas pela Polícia Federal. Não houve nenhuma falha técnica na aeronave. A companhia forneceu toda a assistência necessária aos passageiros”, declarou a TAM, em nota enviada no final da tarde desta segunda-feira. 

Segundo a companhia aérea, os passageiros seguiram viagem às 16h01 em uma nova aeronave.


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Fonte: Agência O Globo via Diários Associados - Imagens: Reprodução da TV

Avião faz pouso de emergência após dois focos de incêndio durante voo


A Polícia Federal investiga o que teria provocado o princípio de incêndio no voo JJ3420 da TAM que saiu do Rio de Janeiro com destino a Belém.

O Airbus A320-214, prefixo PR-MHN, levava 126 passageiros a bordo.

Há suspeita de que passageiros teriam fumado dentro do banheiro do avião. Para descartar essa hipótese, eles foram obrigados a assinar um termo de compromisso informando se fumaram ou não durante o voo. É um desrespeito a uma lei que bota em risco a vida de todos a bordo, inclusive a de quem teria fumado. 

A viagem foi mais longa do que o previsto. Só no inicio da noite de segunda-feira (11), os passageiros, que saíram de manhã do Rio de Janeiro, chegaram ao destino final: Belém. “É difícil. A gente tendo que trabalhar e passando por isso. É complicado”, afirma um senhor. 

Uma hora depois da decolagem, no Aeroporto do Galeão, o avião teve que fazer um pouso de emergência em Brasília. Pelo sistema de comunicação da aeronave, o comandante explicou o motivo. “Ele falou que tinha fogo nos banheiros, mas que a tripulação já tinha apagado o fogo. Tanto no banheiro de trás como no da frente”, lembra o administrador Adriano Valente. 

Segundo os comissários, em um dos banheiros a fumaça vinha da lixeira. Em outro, o papel já estava queimado. “Tudo indica que era papel da própria aeronave que foi usado para fazer essa chama”, comenta o agente Clélio Rebouças, da Polícia Federal. 

Os 126 passageiros foram retirados do avião. A polícia ouviu depoimentos, revistou as bagagens e pegou cópias dos documentos de todos eles. Depois da perícia, os passageiros foram liberados para seguir viagem. 

Mas, de acordo com os investigadores, assim que chegaram a Belém, os passageiros tiveram que assinar um termo para informar se fumaram ou não dentro do avião e se perceberam algo estranho durante o voo. Quem se recusou a assinar o documento foi interrogado separadamente. 

Os investigadores da Polícia Federal chegaram a afirmar, na tarde desta segunda-feira, que haveria indícios de uma ação proposital, mas a principal suspeita agora é de que a causa tenha sido mesmo um cigarro.


Fonte: Gioconda Brasil (Bom Dia Brasil - TV Globo) - Imagens: Reprodução da TV