quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Empresa mostra projeto de jato de US$ 14,9 mi para 2015

A Cessna Aircraft Company, representada pela TAM aviação executiva no Brasil, anunciou nos Estados Unidos o lançamento do Latitude, novo jato com capacidade para dois pilotos e até oito passageiros. Segundo a TAM, a aeronave da família Citation terá preço inicial de US$ 14,9 milhões e o primeiro voo do protótipo deve acontecer em meados de 2014.


O avião terá velocidade máxima de 819 km/h e um alcance de 3704 km. O projeto do Latitude prevê que o avião possa atingir uma altura máxima de 45 mil pés, subindo direto 23 mil pés em 23 minutos.

As maiores novidades estão do lado de dentro da cabine, segundo a companhia. O chão será totalmente plano e sem ressaltos ao longo dos 4,87 m que vão do cockpit até o lavatório da cabine de passageiros. O avião também contará com um sistema eletrônico inteligente, que pode reunir dados e comunicação, tudo conectado por fibra óptica e controlado a partir do assento.

Para os pilotos, a novidade é uma aviônica de última geração, baseada no novo Garmin G5000, totalmente integrado em três telas principais multifunção e quatro painéis de controle touch-screen, além de um sistema de controle de voo duplo, radar meteorológico com detector de turbulência e capacidade vertical de scan.

Fonte: Terra - Foto: Divulgação

Whitney Houston cria confusão durante voo‎

Comissária ameaça expulsar Whitney Houston de voo

Whitney Houston quase foi expulsa de um voo em Atlanta, na Geórgia, Estados Unidos, depois que se recusou a apertar o cinto de segurança.

A cantora de 47 anos embarcou no voo da Delta Air Lines na tarde de quarta-feira (12) e uma comissária pediu para que ela apertasse o cinto de segurança.


De acordo com o site TMZ, a estrela, que tem um histórico de problemas por abusos de substância, estava a caminho de Detroit para participar da gravação de um filme e se recusou a cumprir a norma de segurança.

Whitney foi avisada de que teria que deixar o avião caso não obedecesse ao pedido. Após a ameaça, a cantora permitiu que o dispositivo fosse ajustado e pôde seguir viagem.

Fonte: Terra - Foto: TMZ

Em nove anos, preço do quilômetro voado cai 66% no Brasil

Tarifa aérea média cobrada nos voos domésticos foi de R$ 223,41 em julho, o menor valor desde 2002

O valor médio que o passageiro do transporte aéreo paga por quilômetro transportado em voos domésticos (yield tarifa aérea, índice que baliza reajustes de tarifa) registrou, em julho, R$ 0,27, o equivalente a um terço do valor que o passageiro pagava há nove anos.

Em julho de 2002, ano de início da séria histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o yield era de R$ 0,81 valor atualizado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na comparação com julho do ano passado, o yield tarifa aérea registrou recuo de 24%.

A tarifa aérea média cobrada nos voos domésticos foi de R$ 223,41 em julho, o menor valor desde 2002, segundo o levantamento da Anac (íntegra disponível para download). Em julho do ano passado, a tarifa aérea média havia ficado em R$ 287,77. Em junho, a tarifa aérea média no país ficou em R$ 271,82.

Fonte: iG

S. Bernardo do Campo entra na briga por terceiro aeroporto de SP

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), conversou sério com a presidenta Dilma Rousseff sobre a possibilidade de o terceiro aeroporto “de São Paulo” ser construído em sua cidade.

Marinho passou a trabalhar com afinco para desbancar Caieiras, até agora a mais cogitada para abrigar o empreendimento estratégico para desafogar Cumbica e Congonhas. Já conversou também com a Anac e com o governo de São Paulo.

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/poderonline

O piloto sumiu

O investimento em aeronaves não-tripuladas leva pilotos do front para o joystick. Conheça as armas da guerra à distância

AEROSTAT
Companhia: Vigilance
Preço: não divulgado
Tamanho: 61 m de comprimento (19 m do casco principal)
Voo: cerca de 55 km/h, mas consegue ficar no ar mesmo sem vento
Missão: filma com uma câmera de 360º e carrega mais de 300 kg de equipamento

Um piloto observa o campo inimigo com as 3 câmeras do nariz da nave Raven e faz rasantes a quase 100 km/h. Ele não está dentro do avião — controla tudo em terra firme, com a ajuda de um console portátil, uma espécie de joystick com alguns botões acoplados. Bem parecido com um jogo de videogame, não fosse uma missão da Força Aérea Americana para achar esconderijos de grupos terroristas.

Desde os ataques do 11 de Setembro, os EUA passaram a investir pesado em aviões não-tripulados, os chamados drones. No ano do atentado às torres gêmeas, o Pentágono tinha 50 unidades. Passados dez anos, já são 7 mil, com funções diferentes — desde os que são lançados por catapultas, como o Shadow, até aqueles, ainda em testes, que simulam ser pássaros e insetos. Sai o piloto indomável, ao menos da cabine, e entra a tecnologia de ponta.

GLOBAL HAWK
Companhia: Northrop Grumman
Preço: US$ 35 milhões
Tamanho: 13,5 m de comprimento (3,5 m de envergadura)
Voo: quase 2 dias de autonomia
Missão: desenvolvido em 2001, oferece boa visão do campo inimigo e troca o piloto automático por dados de GPS para se localizar

O novo profissional mantém a farda, mas trabalha perto de casa, agora. Os comandantes de aviões com um sistema de satélite potente podem ficar a meio mundo de distância de seus alvos sem qualquer problema. A base do modelo Global Hawk, por exemplo, está no norte da Califórnia, já que a “baleia branca voadora”, como é conhecido entre os militares, puxa coordenadas de GPS de satélites no espaço para sobrevoar o Afeganistão. Tudo no piloto automático.

Já o Reaper, que domina as missões no Iraque, é guiado de trailers em Las Vegas. Com quase 170 naves, é o substituto dos famosos caças do filme Top Gun, que fez de Tom Cruise uma estrela em 1986. Ainda mais diante da crise mundial: o modelo sai por módicos US$ 10,5 milhões, menos de 10% do preço do cultuado F-22, que custa US$ 150 milhões.

REAPER
Companhia: General Atomic
Preço: US$ 10 milhões
Tamanho: 8 m de comprimento (14 m de envergadura)
Voo: 24 horas de autonomia a uma velocidade de 200 km/h
Missão: o substituto do cultuado F-22 é equipado com mísseis para entrar em combates nas regiões do Oriente Médio e da África

Mas o pessoal não pensa só em dinheiro: outro grande argumento para o uso dos drones é que o avanço das armas de defesa em solo tornou a atividade de piloto ainda mais perigosa, explica Rene Nardi, ex-diretor da Embraer e especialista em tecnologia aeronáutica avançada. Até a guerra contra as drogas optou pelos drones: o helicóptero Fire Scout caça traficantes pelos mares com pilotos em terra firme.

RAVEN
Companhia: AeroVironment
Preço: US$ 35 mil*
Tamanho: 1 m de comprimento (1,3 m de envergadura)
Voo: precisa de uma mãozinha do piloto para ser lançado, mas volta à base com um apertar de botão
Missão: o menor drone em uso mapeia, com suas 3 câmeras, um raio de até 10 km
*sem o sistema operacional


LINHA DE PRODUÇÃO

Os drones são o setor com crescimento mais dinâmico na área de defesa e segurança, passando outros equipamentos bélicos, segundo um estudo mundial da TealGroup, empresa americana de análise do mercado aeroespacial. A despesa com naves com controle remoto deverá dobrar nessa próxima década, pulando de US$ 5 bilhões para US$ 11 bilhões em todo o mundo. Ao fim de 2020, cerca de 50 países, inclusive o Brasil, deverão torrar juntos mais de US$ 94 bilhões na tecnologia, estima o relatório.

SHADOW
Companhia: AAI Corporation
Preço: US$ 39 milhões
Tamanho: 3,5 m de comprimento (4 m de envergadura)
Voo: lançado por catapulta
Missão: faz reconhecimento tático para tropas que já estão em solo

Mesmo assim, o governo americano manterá a liderança do novo negócio. Seus gastos batem, e com folga, os dos países da Ásia (com Israel e China puxando a região) e da União Europeia (Inglaterra e França são destaques). América Latina e África deverão manter investimentos modestos ainda. “No Brasil temos competência para a tecnologia do projeto e da construção do avião, mas não fabricamos os sensores [de computadores e processadores de imagens]. Precisamos começar a investir rápido nessas áreas de conhecimento”, diz Nardi.

FIRE SCOUT
Companhia: Northrop Grumman
Preço: não divulgado
Tamanho: 7 m de comprimento (8 m de diâmetro da hélice)
Voo: decola e pousa verticalmente sem ajuda remota
Missão: ideal para atacar alvos na água, como submarinos e cargas suspeitas de navio, por isso é usado para inibir o tráfico na América do Sul

Fonte: Ingrid Tavares (Revista Galileu)

Avião com 32 a bordo cai em Papua-Nova Guiné

Acidente provocou mortes, segundo as autoridades locais.

Queda ocorreu a 20 quilômetros da cidade de Madang.

Um avião com 32 pessoas a bordo teria caído em Papua Nova Guiné, provocando mortes, segundo as autoridades locais de aviação.

De acordo com a TV australiana ABC, o avião caiu nesta quinta (13), enquanto voava entre as cidades de Lae e Madang (voo CG-1600), na costa norte do arquipélago do Pacífico Sul.


A aeronave, o de Havilland Canada DHC-8-102, prefixo P2-MCJ, da companhia Airlines of Papua New Guinea (PNG) (foto acima), caiu por volta das 17h locais (5h de Brasília) perto de Madang, na costa norte do país, informou a Comissão de Investigação de Acidentes (AIC). Chovia muito na hora, segundo testemunhas.

Os pilotos seriam australianos e teriam sobrevivido, segundo a imprensa australiana. Segundo testemunhas, apenas quatro pessoas teriam sobrevivido.

A polícia e ambulâncias chegaram ao local do acidente com dificuldades, em uma área de floresta e de difícil acesso.

"Foi difícil chegar até lá. É muito denso", declarou um bombeiro local, Joe Dunar, à agência de notícias australiana AAP.


O Dash-8 fazia a ligação entre as cidades de Lae e Madang com 28 passageiros e quatro tripulantes a bordo.

Mais de 20 aviões caíram desde 2000 na Papuia Nova Guiné, país onde o terreno acidentado e uma rede rodoviária pouco desenvolvida torna as viagens aéreas cruciais para os seis milhões de habitantes.

Fontes: ASN / Avation Herald / Site Desastres Aéreos / G1 (com agências internacionais) - Foto via The Daily Telegraph

Ameaça de bomba força avião a pousar na China

Um Boeing 737-800 da China United Airlines foi forçado realizar um pouso de emergência nesta quinta-feira (13), no nordeste da China, depois de uma passageira afirmar que havia uma bomba a bordo, informou a agência Xinhua (Nova China), citando oficiais da segurança.


O voo KN2273, que ia para Urumqi, capital da região autônoma de Xinjiang Uighur, transportando 160 passageiros e 10 tripulantes foi forçado a pousar na província de Gansu.

Segundo a agência, a polícia deteve a passageira e estava revistando a aeronave.

A passageira identificada como Wang, 27 anos, afirmou que havia uma bomba dentro do avião e ameaçou detoná-la, segundo Chang Shouyuan, chefe do escritório de Segurança Pública.

Em agosto de 2009, um voo para Urumqi foi forçado a voltar para o Afeganistão depois de uma ameaça de bomba.

Esse incidente aconteceu um mês depois dos sangrentos conflitos étnicos na capital regional de Urumqi, que mataram 197 pessoas e feriu cerca de 1.700.

Fontes: AFP via G1 / Site Desastres Aéreos

Prazo de concessão do aeroporto de Guarulhos será de 20 anos, diz SAC

Lance mínimo no leilão do aeroporto paulista será de R$ 2,29 bilhões.

Apresentação de ministro deixou em branco a data do leilão.


O aeroporto de Guarulhos, o de maior movimento no país, terá prazo de concessão de 20 anos, informou o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, que entregou nesta quinta-feira (13), ao Tribunal de Contas da União (TCU), os estudos técnicos, econômicos e financeiros para a concessão dos três aeroportos.

Ainda de acordo com o ministro, o prazo de concessão de Viracopos, em Campinas, será de 30 anos, e o de Brasília, de 25 anos. Os três aeroportos serão leiloados pelo governo para agilizar obras de ampliação e melhoria visando a Copa de 2014 e atender ao crescimento da demanda interna por voos.

Os lances mínimos no leilão serão de R$ 2,293 bilhões para Guarulhos, R$ 521 milhões para Viracopos e R$ 75 milhões para Brasília.

De acordo com Bittencourt, a previsão é que as empresas terão que investir, durante o prazo de concessão, R$ 5,2 bilhões em Guarulhos, R$ 9,9 bilhões em Viracopos e R$ 2,7 bilhões em Brasília. Um mesmo investidor não poderá ter participação em mais de um aeroporto. O prazo de concessão de Viracopos é o maior dos três por conta justamente do volume de investimento.

Data do leilão

Na apresentação que fez, Bittencourt deixou em branco a data do leilão. O ministro, entretanto, havia dito anteriormente que ele ocorreria no dia 22 de dezembro.

O presidente do TCU, Benjamin Zymler, disse que não é possível prever o prazo necessário para concluir a análise dos estudos apresentados pela SAC. Segundo ele, foi autorizado pagamento de horas extras para técnicos do tribunal para que trabalhem aos finais de semana nessa tarefa, com o objetivo de concluí-la o mais rápido possível. Só depois da análise do TCU é que o edital de concessão poderá ser publicado.

Estudos dos aeroportos

Os estudos para os aeroportos que serão concedidos foram aprovados na última sexta-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo a Anac, as empresas que saírem vencedoras dos leilões de concessão desses aeroportos deverão seguir os projetos aprovados (podendo haver adaptações) e serão responsáveis pelo pagamento dos mesmos.

Para os estudos referentes ao aeroporto de Guarulhos, o valor de ressarcimento foi estabelecido em R$ 7.031.910,77 (53,3 % do valor pedido pela empresa). Para o aeroporto de Viracopos, o valor foi de R$ R$ 7.697.166,54 (49% do valor original), e, para o aeroporto de Brasília, R$ 2.536.053,46 (49,7% do investimento inicial).

Em setembro, o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, afirmou que as concessionárias devem assumir a administração dos aeroportos até maio de 2012.

As concessões serão feitas por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPEs), a serem constituídas por investidores privados, com participação de até 49% da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A SPE, que será uma empresa privada, ficará responsável por novos investimentos e pela gestão desses aeroportos.

Fonte: Fábio Amato (G1) - Foto: Infraero/Divulgação