terça-feira, 12 de julho de 2011

Avião dinamarquês com destino a Portugal obrigado a aterrissagem de emergência

Um avião dinamarquês com 140 pessoas a bordo foi obrigado a efetuar uma aterrissagem de emergência nesta terça-feira (12) pouco depois de decolar para o aeroporto de Ponta Delgada, nos Açores, em Portugal (voo JTG-633), devido a um defeito numa roda, anunciou o aeroporto de Billund, sul da Dinamarca.


O avião, um Boeing 737-33A, prefixo OY-JTA, da companhia de voos "charter" Jet Time, aterrissou sem problemas no aeroporto de Billund cerca de uma hora depois da decolagem, disse à Agência France-Presse o porta-voz do aeroporto, Kjeld Zacho Joergensen.

Um porta-voz dos serviços de segurança, Louis Honoré, disse à AFP que foram mobilizados quatro ambulâncias e seis carros de bombeiros, mas não houve necessidade de qualquer intervenção.

Fontes: Paulo Nogueira dos Santos (Agência Lusa) - Foto: Keystone

Polícia identifica avião que fez pouso forçado em canavial

Ainda não se sabe de onde o avião saiu e para onde ele iria


O avião que teria feito um pouso forçado na tarde de domingo (10) na zona rural de Passos, no Sul de Minas, já foi identificado pela polícia. Trata-se do monomotor EMB 721C Sertanejo, prefixo PT-EEC, com capacidade para seis pessoas,  ano 1976, série 721015.

A polícia ainda não sabe de onde o avião saiu e para onde iria. A investigação ficará por conta da Aeronáutica. Segundo a Polícia Civil, foi encontrado dentro do avião cerca de um quilo de cocaína. A polícia ainda não sabe os nomes do piloto e do dono do avião.

O acidente

O avião monomotor fez um pouso forçado na tarde de domingo (10) na zona rural de Passos, no Sul de Minas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o avião pousou em um canavial e foi encontrado em chamas. Depois que o fogo foi apagado, descobriu-se que a aeronave estava inteira. A suspeita é de que o avião estaria transportando drogas, já que foi encontrado dentro da aeronave uma pequena quantidade. O piloto fugiu do local e não foi encontrado.

A polícia trabalha com a hipótese de que o avião tenha sido queimado como queima de provas.

Fonte e foto: EPTV

Queda de avião mata 7 membros da mesma família nos EUA

Aeronave de pequeno porte levava casal e 5 filhos e era pilotada pelo pai; filha adolescente de 1º casamento da mãe não embarcou por estar doente.


Sete membros de uma mesma família morreram num acidente com um avião de pequeno porte que caiu no Estado do Alabama no sábado (9).

Entre os mortos estavam cinco crianças, com idades entre 2 e 10 anos, filhos do casal Terresa Teutenberg, de 36, e Fred Teutenberg, de 42, que pilotava o avião.

Foto da família

A família, da Flórida, retornava de uma reunião familiar em St.Louis, no Missouri, onde vive a filha mais velha de Terresa, Ashlei Bruewer, de 16 anos, gerada em um casamento anterior.

Segundo relatos publicados pela mídia americana, Ashlei pretendia viajar com a família à Flórida, mas não pôde embarcar por estar doente.

Problemas no motor

O acidente com o avião Cessna 421C Golden Eagle II, prefixo N692TT, que caiu sobre um bosque na cidade de Demopolis, no Alabama, foi o acidente aéreo com mais mortes neste ano nos Estados Unidos, segundo o jornal 'Tuscaloosa News', do Alabama.

Segundo a agência americana de segurança de transportes, Fred Teutenberg teria se comunicado com a torre de controle de um aeroporto no Mississippi para relatar problemas no motor da aeronave, antes que a comunicação se perdesse.

Policiais no local do acidente

Ele teria então tentado pousar em Demopolis, mas acabou caindo sobre um bosque a cerca de três quilômetros do aeroporto local, numa área de difícil acesso para as equipes de resgate.

Segundo a imprensa americana, o avião acidentado, com capacidade para até oito ocupantes, havia sido construído em 1978 e estava registrado em nome da empresa de tecnologia de propriedade de Fred Teutenberg.

Fontes: BBC via G1 / ASN - Fotos: Facebook da Família / AP

Ministério Público denuncia três por acidente com avião da TAM

Denunciados teriam exposto Airbus que caiu em Congonhas a perigo.

Ex-diretora da Anac está entre os denunciados.

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo denunciou, nesta segunda-feira (11), três pessoas pelo acidente com um avião da TAM, que matou 199 pessoas no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, em 2007.

Foram denunciados criminalmente Denise Abreu, então diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Alberto Fajerman, que era vice-presidente de operações da TAM, e Marco Aurélio Castro, então diretor de segurança de voo da empresa. Para o MPF, essas três pessoas expuseram a perigo o Airbus que, no dia 17 de julho de 2007, saiu da pista de Congonhas e bateu no prédio da empresa, em frente ao aeroporto.

O MPF informou ao Bom Dia Brasil que dará mais detalhes sobre a denúncia apresentada à Justiça ainda nesta terça-feira (12).

No momento do acidente, chovia e o A320 da TAM, que vinha de Porto Alegre, estava com um de seus reversos (parte de seu sistema de freio) desativado. Os pilotos não conseguiram parar o Airbus, que atravessou a pista e foi bater em um prédio do outro lado da Avenida Washington Luís. A pista do aeroporto havia sido reformada e liberada havia 20 dias sem o grooving - ranhuras na pista feitas para ajudar a frear os aviões.

Segundo a Agência Estado, a denúncia do procurador da República Rodrigo De Grandis tem 50 páginas e foi registrada na 1ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Denise Abreu, que foi afastada do cargo na Anac em meio ao caos aéreo que se seguiu ao acidente, é acusada pelo MPF de agir com imprudência por determinar a liberação da pista de Congonhas sem o grooving. Além disso, seria responsável por liberar a pista "sem realizar formalmente uma inspeção, após o término das obras de reforma com o fim de atestar a sua condição operacional em conformidade com os padrões de segurança aeronáutica". A ex-diretora da Anac sempre se disse inocente e negou ter sido imprudente. Caso seja condenada, Denise pode pegar de 1 ano e 4 meses a 4 anos de prisão.

Ainda segundo a agência, no caso dos então diretores da TAM, ambos teriam sido negligentes porque teriam permitido que os aviões da TAM pousassem em Congonhas, apesar de terem conhecimento das péssimas condições da pista, "em especial nos dias de chuva". Os dois diretores teriam sido negligentes ainda porque, nessas condições, não redirecionaram os aviões da empresa para pousar em outros aeroportos. No caso de Castro, ele é ainda acusado de não fiscalizar o comportamento de suas tripulações e ter deixado, a partir de janeiro de 2007, "de informar aos pilotos da TAM Linhas Aéreas que o procedimento de operação com o reversor desativado da aeronave A320 havia mudado". Depois disso, a Anac havia desaconselhado o pouso de aviões com esse equipamento desativado em pistas como a de Congonhas, durante chuva. A acusação contra Fajerman é parecida com a feita contra Castro. Em seus depoimentos à Polícia Federal, ambos negaram qualquer negligência no caso. Agora, eles também podem pegar até 4 anos de prisão.

Defesa

O criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, defensor de Alberto Fajerman e de Marco Aurélio, disse à Agência Estado que recebeu "com estupefação" a denúncia da Procuradoria da República. "A defesa esperava um pedido de arquivamento do inquérito policial", observou o criminalista, apontando "duas razões" para sua certeza de que os autos deveriam ser arquivados. "Em primeiro lugar, no curso do longo inquérito (da Polícia Federal), efetivamente não há nem mesmo meros indícios de que alguma pessoa tenha concorrido de algum modo, mesmo que culposo, para o trágico acontecimento." A segunda razão de Mariz: "Corroborando a inexistência de elementos incriminadores, esse mesmo inquérito ficou nas mãos da acusação durante mais de um ano e meio a mostrar que o representante do Ministério Público Federal não estava encontrando fundamentos para o oferecimento da denúncia. E diga-se: o procurador (Rodrigo de Grandis) é um dos mais operosos e competentes representantes do MPF em São Paulo."

"E os outros?", questionou o criminalista Roberto Podval, que defende Denise Abreu, ex-diretora da Anac. "Em que ela (Denise) difere dos outros? Seguindo a lógica da denúncia, não só Denise deveria ser acusada, mas o próprio ministro da Aeronáutica, que estava acima dela, e todas as demais autoridades." Para Podval, "o dever de cuidado é um dever de todos". "Dentro dessa lógica, (o Ministério Público Federal) deveria responsabilizar todas as autoridades que tivessem ligação com a Aeronáutica. Só três? E os outros diretores da Anac? Denise era uma diretora. Ela nem era responsável pela segurança."

Fonte: G1 SP (com informações do Bom Dia Brasil e da Agência Estado)