terça-feira, 5 de julho de 2011

Mesmo avião da Pantanal sofre outra pane, desta vez em Bauru (SP)

O avião da Pantanal que serve a linha em Bauru, cujo motor pegou fogo e explodiu na última quinta-feira (31/06 - notícia no post anterior) sobre São Paulo, voltou a apresentar problemas durante o voo, pelo mesmo motivo.

O ATR-42-300, prefixo PT-MFM, havia saído do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), no domingo (3) pela manhã para o trecho Bauru-Araçatuba-Cumbica.

Uma vibração no motor direito, porém, obrigou a aeronave a interromper o voo em Bauru e voltar vazia para Cumbica. Os passageiros tiveram que descer e seguir para Araçatuba de ônibus. Ao inspecionar a aeronave, os mecânicos da Pantanal constataram novo vazamento de óleo no motor.

Não era o mesmo motor de quinta: o equipamento foi trocado pelo de um ATR parado no hangar da TAM em São Carlos e liberado para voar. A TAM é a dona da Pantanal desde o final de 2009.

A Pantanal planejava fazer um trajeto com voo vazio para testar o motor do avião mais uma vez. Defeito semelhante havia levado a Agência Nacional de Aviação Civil a proibir o avião de voar na quarta-feira.

Na quinta, a agência autorizou a Pantanal a operá-lo, após a companhia informar ter corrigido os problemas vazamento de óleo e falha no transponder (aparelho anticolisão).

No primeiro voo após o aval, o motor direito explodiu, pegou fogo e parou de funcionar. O avião teve de fazer um pouso de emergência em Cumbica, com 44 passageiros a bordo. Nesta semana, em razão das falhas detectadas, a Anac anunciou que fará uma auditoria de manutenção na Pantanal.

Aeronautas reclamam que a TAM tem negligenciado a manutenção dos três aviões ATR da frota da Pantanal. Os aviões vão deixar de ser usados pela companhia no final deste mês.

A Pantanal pediu “desculpas pelo transtorno’’ e disse que a aeronave foi encaminhada para manutenção após realizar o trecho Guarulhos-Bauru e que os clientes “seguiram para seus destinos em transporte terrestre oferecido pela companhia’’.

Fonte: Ricardo Gallo (Jornal da Cidade de Bauru)

Avião que a Anac liberou para voar faz pouso de emergência

Dia 30 de junho, aeronave da Pantanal com 44 passageiros teve que voltar a Cumbica depois de motor pegar fogo

No dia 29 de junho, Anac proibiu avião de voar por causa de vazamento de óleo; problema foi resolvido, dizem Anac e Pantanal

Um avião da Pantanal que havia sido proibido de voar pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) foi liberado pela agência e, no voo seguinte, teve de fazer um pouso de emergência porque um dos motores explodiu, pegou fogo e parou em pleno ar.

O incidente ocorreu no início da tarde de quinta-feira passada (30/06). O ATR-42-300, turbo-hélice com capacidade para 44 passageiros, estava lotado e havia acabado de decolar do aeroporto de Cumbica (Guarulhos, Grande São Paulo) rumo a São José do Rio Preto.

O avião estava a baixa altitude, 500 metros, perto do Pacaembu, quando houve a explosão. O aparelho inclinou para a direita de forma abrupta, o que, somado ao fogo no motor, causou gritos e pânico a bordo.

O piloto declarou emergência e pediu prioridade à torre de controle para pouso imediato. A aeronave aterrissou em Cumbica com apenas um motor. Uma passageira passou mal e teve de ser socorrida por ambulância.

Ninguém ficou ferido.

Vazamento

Um vazamento contínuo de óleo causou a pane no motor direito. A Anac já havia constatado o mesmo problema em inspeção no dia 29, quarta-feira, e proibido o avião de voar até que o conserto acontecesse.



Além do vazamento, o avião prefixo PT-MFM (foto acima em 30 de julho de 2010, em Bauru/SP) apresentava defeito no transponder, sistema anticolisão da aeronave. No dia 30 a Anac autorizou o uso da aeronave; a Pantanal informou que o defeito havia sido sanado. Horas depois, o PT-MFM teve a pane no ar.

A agência diz que liberou o avião porque ele estava apto a voar. Ao ser confrontada por que então a aeronave voltou a falhar, silenciou.

A Anac disse que vai vistoriar a manutenção na Pantanal na próxima semana -e que isso estava decidido desde a inspeção de quarta.

A Pantanal foi comprada em 2009 pela TAM, que irá deixar de usar os ATR. Aeronautas criticaram a manutenção dessas aeronaves após a aquisição pela TAM.

Ontem, só um dos três ATR da TAM/Pantanal voava. Os outros dois, entre eles o PT-MFM, estavam com pane. Ao menos três voos foram cancelados a partir de Cumbica.

Diferentemente da Anac, a TAM/Pantanal informou que o avião sofreu "inspeção de rotina". A liberação se deu porque a empresa respondeu de modo "satisfatório" aos apontamentos feitos pela agência. Ao voar, o avião estava em "total segurança e conformidade" com o fabricante, segundo a empresa.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Thomas H. (Airliners.net)

Avião cai em GO e provoca duas mortes



Duas pessoas morreram por volta das 8h15 desta segunda-feira (4), após a queda de uma aeronave experimental Ikarus C42B, prefixo PU-CSE, no município de Araçu, Goiás, a 76 quilômetros de Goiânia.

O avião de pequeno porte, com capacidade para duas pessoas, caiu num canavial a 10 quilômetros da cidade, às margens da rodovia GO-070. Trabalhadores que estavam a 200 metros do local chamaram o resgate.

A Polícia Militar informou que os corpos de duas pessoas foram encontrados no local em meio aos destroços da aeronave, que ficou totalmente destruída. Uma das vítimas seria Edward Rosa, de 72 anos. A outra ainda não foi identificada.

A aeronave saiu da cidade de Aruanã com destino a Goiânia. As causas da queda estão sendo investigadas. A aeronave, que havia partido de Aruanã, seguia com destino a Goiânia.

A Aeronáutica informou que o ultraleve que caiu é uma aeronave experimental que não é homologada.

Peritos do Instituto de Criminalística de Goiás foram acionados para vistoriar o local com o objetivo de buscar informações sobre as causas da tragédia. Segundo a polícia, o céu estava nublado no momento da queda.


Fontes: Band / Terra / G1 / Jornal Floripa / R7 - Fotos: Renato Conde / Reprodução/Rede Record

Avião bate em árvore e não decola no Aeroporto de Salvador

Uma aeronave da companhia aérea Webjet, modelo Boeing 737-300, que manobrava no Aeroporto Internacional de Salvador teria batido em uma árvore na manhã desta segunda-feira (4) e não decolou.

De acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), uma fissura foi detectada no vidro da frente do avião. O órgão não confirmou nenhum incidente no terminal que tenha causado o dano. O voo 5711, previsto para decolar às 9h30, que tinha como destino Ribeirão Preto, em São Paulo, com escalas em Guarulhos (São Paulo) e Confins (Belo Horizonte), teve que ser cancelado.

Procurado pelo R7, a Webjet afirma que as pequenas trincas no vidro do para-brisa do voo podem ter sido causadas por diferença brusca de temperatura.

Ainda segundo a companhia, as fissuras foram observadas apenas na parte externa do para-brisa e por isso não representaria risco à segurança. As fissuras foram encontradas durante procedimento de vistoria, enquanto a aeronave estava no pátio do aeroporto de Salvador.

Em nota, a Webjet disse que decidiu cancelar o voo para o avião passar por manutenção e troca do para-brisa no Rio de Janeiro.

Leia a noita na íntegra:

A Webjet esclarece que as pequenas trincas no vidro do para-brisa do avião que faria o voo 5711 (Salvador/BH) podem ter sido causadas por diferença brusca de temperatura, fato que pode eventualmente ocorrer durante as operações aéreas. As fissuras foram observadas apenas na parte externa do para-brisa durante procedimento de vistoria, enquanto o avião estava no pátio do aeroporto de Salvador. Por estarem localizadas na parte externa do vidro, as trincas não representam nenhum risco à segurança da aeronave. A Webjet, no entanto, decidiu cancelar o voo para que o avião pudesse ser encaminhado ao Rio de Janeiro, onde passará por manutenção e troca do para-brisa. Os passageiros do voo cancelado foram prontamente realocados em outros voos.

Fonte: R7

Governo admite que novo aeroporto de Natal não ficará pronto até Copa

Assessor especial do Ministério do Esporte participou de evento em Brasília.

Segundo Ricardo Gomyde, obra será concluída somente em agosto de 2014.

O assessor especial do Ministério do Esporte, Ricardo Gomyde, disse nesta terça-feira (5), em Brasília, que o novo aeroporto a ser construído na região metropolitana de Natal, no Rio Grande do Norte, não ficará pronto a tempo de atender os turistas e torcedores que virão ao Brasil para a Copa do Mundo de 2014.


O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante é uma das obras de infraestrutura anunciadas pelo governo federal para atender ao aumento da demanda em razão do Mundial.

"O aeroporto de Natal não ficará pronto", afirmou Gomyde. Segundo ele, "a previsão da Infraero é que a obra seja concluída em agosto de 2014", um mês após o fim do Mundial.

Segundo a Infraero, as obras da pista do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, devem estar concluídas em outubro de 2013 antes, portanto, do Mundial. A Infraero afirmou não ter informações sobre o restante da obra, de responsabilidade da iniciativa privada, para que o aeroporto entre em funcionamento. O G1 procurou a Secretaria de Aviação Civil e aguarda resposta.

'Plano B'

De acordo com Gomyde, que participou nesta terça do II Fórum Legislativo das Cidades-Sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014 como representante do ministro Orlando Silva, o atraso na obra do aeroporto não impedirá que Natal seja sede da Copa. "Não há risco de Natal não ser sede da Copa". Segundo ele, a Infraero vai por em prática um "plano B", que é a reforma do atual aeroporto de Natal, o Aeroporto Augusto Severo.

Gomyde afirmou que mesmo com o atraso, "vale a pena concluir a obra", que será importante para o turismo. "Vale a pena fazer a obra, mesmo que não esteja pronta para a Copa do Mundo. Vai ser importante para o turismo na região. É o aeroporto mais próximo da Europa e da África e servirá como uma porta de entrada", afirmou.

O assessor especial disse que mesmo com a aprovação do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) pela Câmara, dispositivo que flexibiliza a Lei das Licitações para obras dos eventos esportivos, não será possível concluir a obra do novo aeroporto de Natal. "Mesmo com a aprovação do RDC não vai ser possível terminar a tempo".

O presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, Jonas Donizette (PSB-SP), que tem acompanhado o andamento das obras para a Copa, disse que a reforma do atual aeroporto de Natal pode ser suficiente para atender os passageiros durante o Mundial.

"O aeroporto de Natal é um aeroporto que foge à questão geral dos aeroportos. É um aeroporto novo. Mas pelo que a gente tem de informação, o atual aeroporto de Natal, com algumas intervenções, já teria condição de suportar [o fluxo de passageiros] para a Copa", afirmou o deputado.

Atrasos

Para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 9 dos 13 aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014 não ficarão prontos a tempo. O estudo diz ainda que, mesmo que as obras fossem realizadas, 10 dos aeroportos não conseguirão atender ao crescimento da demanda.

Vários integrantes do governo contestaram o estudo. A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, chegou a dizer que tem "confiança" de que o Brasil não vai "passar vergonha" com os aeroportos na Copa de 2014. "Como sempre, o Brasil vai fazer bonito", acrescentou ela.

Fonte: Sandro Lima (G1) - Foto: Ag. Brasil via jreginaldomonteiro.blogspot.com