terça-feira, 14 de junho de 2011

Gulfstream dobra vendas de jatos no Brasil em dois anos

Fabricante norte-americana de jatos mantém planos globais de expansão, sem privilegiar mercados. A companhia informa que está bem atenta ao Brasil

Com dois motores Rolls-Royce, o G350 tem capacidade para acomodar de 12 a 16 passageiros
O mercado de jatos executivos nasceu e cresceu nos Estados Unidos. O país ainda ocupa a primeira posição, com uma frota de 10.880 aeronaves (contra 18.072 no mundo inteiro), mas a movimentação das empresas do setor indica que o jogo pode estar mudando, em favor do crescimento internacional, principalmente na Ásia e América Latina. No Brasil, a fabricante norte-americana Gulfstream viu suas vendas dobrarem nos últimos dois anos. E mesmo sem revelar projeções (“nosso negócio não é fazer previsão”), deixa claro que o mercado está saudável e crescendo.

“O Brasil tem tradição em aviação”, diz Roger Sperry, vice-presidente sênior de Vendas Internacionais da Gulfstream. “Ao contrário de outros mercados que estão crescendo, como a China, os empresários brasileiros usam jatos como parte de seu negócio há muito tempo”.

Em visita ao país, dois meses antes da Labace 2011 (Latin American Business Aviation Conference and Exhibition), que acontece em São Paulo, Sperry comemorou dez anos de presença no mercado nacional. A Gulfstream tem uma parceria com a International Jet Traders (IJT), representante independente de vendas no país. Quando iniciou operações, não havia sequer um avião Gulfstream voando em céus brasileiros. A frota já soma 33 aeronaves. Agora, o mais importante: esse volume mais do que dobrou entre 2009 e 2010, o que indica o movimento ascendente de vendas no país. “Se você olhar para a economia brasileira, como o país tem se saído e como cresceu no período de cinco anos para cá, é possível dizer que nosso negócio continuará crescendo”, diz Sperry.

O jato G200 atinge velocidade de até 6.300 milhas e pode voar a 13.716 metros

Segundo o executivo, a América Latina representa hoje 8% da frota mundial da Gulfstream em operação. Estamos falando de 146 aeronaves – um crescimento de 140% no período de quatro anos entre 2006 e 2010. O Brasil responde por 20% desse volume. Vale notar que mais de um terço dessa frota é formada por jatos de longo alcance utilizados por empresários para expandir seus negócios em nível global. Eles, assim como a própria Gulfstream, entendem que para fechar mais acordos e estar à frente de seus concorrentes, é preciso contar com aeronaves equipadas com comunicação via satélite e recursos avançados de tecnologia, que as transformam em extensões dos escritórios.

“As empresas brasileiras estão ampliando seus negócios internacionais na Ásia, África, Europa”, diz Roger Sperry. “Uma viagem entre Brasil e Estados Unidos, por exemplo, leva em torno de dez horas e não é possível fazer isso com uma aeronave de médio alcance, é preciso uma aeronave de longo alcance”. É nesse segmento que a empresa aposta no crescimento no país. “Ser capaz de utilizar esse tempo de voo de múltiplas maneiras, preparando reuniões e mantendo contato com o escritório central é uma vantagem primordial, especialmente para mercados como o Brasil”, afirma.

Roger Sperry, vice-presidente sênior de Vendas Internacionais da Gulfstream

Sperry, aliás, chegou ao cargo de vice-presidente sênior da área de Vendas Internacionais no ano passado exatamente por perceber essas movimentações. Em sua trajetória na empresa, ele estabeleceu como prioridade encontrar parceiros regionais, com grande conhecimento do mercado, para expandir conhecimento e vendas. Em uma palavra, o interesse da Gulfstream é por longevidade. “Você não pode entrar em um mercado como o Brasil, ficar durante alguns anos e então mudar de direção. Você precisa ter continuidade e dar sequência a seus planos.”

A companhia diz ter planos que envolvem um interesse em “todos os mercados”. A China é o mais evidente. A frota de jatos executivos no país chegou a 98 em abril, mas dados da Hurun Rich List do ano passado comprovam que um sexto dos 2 mil bilionários chineses, um total de 333 empresários, têm planos de comprar um jato ou helicóptero para sua companhia – o que triplicaria a frota chinesa.

“Estamos em uma posição extremamente boa na China”, admite o Roger Sperry. “Somos líderes de mercado”. A empresa conta com 63% do mercado de jatos executivos de maior autonomia na China, Hong Kong e Macau. O crescimento de vendas leva a crer que essa demanda irá se manter alta durante um “bom tempo”. “A China é um mercado novo para a aviação. O crescimento de milionários e bilionários lá é muito maior do que em qualquer outro país do mundo, sem falar na própria economia. Isso também puxa o mercado de artigos de luxo”.

Apesar disso, a Gulfstream não pretende se concentrar apenas na Ásia. A América Latina é um território igualmente importante. “Não podemos ignorar o crescimento de outras regiões e por isso temos de atingir todos os mercados”, diz Sperry.
O G650 é o maior jato e o mais rápido em toda a frota da Gulfstream, com interior desenhado para acomodar reuniões

A explicação, novamente, está nos números. Desde 2007, as vendas da Gulfstream passaram de uma predominância de 60% para Estados Unidos e Canadá para 70% em termos internacionais. Jatos são vendidos no Brasil, Rússia, Índia e China. “Se você olhar para os países do Bric, os analistas estão dizendo que o Brasil vai sustentar o crescimento que temos visto. E uma vez que a economia tenha crescido, é aí que começam as aquisições dos nossos produtos”, diz.

A existência da Embraer e sua estratégia de se estabelecer nos Estados Unidos não representam, segundo Sperry, uma ameaça aos planos de expansão da Gulfstream. “A Embraer está fazendo um ótimo trabalho com seus novos produtos. E nós achamos que isso é muito positivo para a indústria da aviação porque nossa linha de produtos não compete com os aviões de menor porte da empresa", afirma o executivo. "Quanto mais aviões eles venderem, acredito que será melhor porque eventualmente alguns desses clientes poderão se tornar depois nossos clientes. É muito encorajador para a indústria ver essa expansão”.

O mesmo tom discreto que Sperry emprega para falar do mercado se redobra ao discutir a possibilidade de o governo brasileiro baixar taxas de importação, o que supostamente tornaria a compra de suas aeronaves mais acessível para empresários brasileiros e poderia ampliar o mercado. “Não gosto de fazer especulações”, diz. “Estamos muito otimistas em relação ao Brasil, tivemos um bom crescimento na região e esperamos que esse cenário se mantenha”.

A empresa está investindo na ampliação de sua central de serviços e fábricas na sede, em Savannah, na Geórgia. Por enquanto, não há qualquer planos de instalar, por exemplo, uma unidade no Brasil. Através de uma parceria com a Morro Vermelho Táxi Aéreo, a Gulfstream conta com um inventário de quase US$ 9 milhões em partes e peças no Aeroporto de Congonhas. Em termos globais, o inventário chega a US$ 1,2 bilhão. Tudo para garantir que, assim que um avião tenha problemas, fique o menor tempo possível em manutenção. “Afinal, para nossos clientes, um jato é uma ferramenta, assim como um computador. E ele quer ficar o menor tempo possível sem ele.”

Sperry diz que há uma nova geração de empresários e executivos que utiliza mais os recursos da tecnologia a seu favor – e que enxerga de maneira diferente o uso de jatos executivos. O que antes era considerado apenas um luxo e virou sinônimo de esbanjamento e ultraje com a crise financeira, agora é um meio de acelerar negócios. “É uma questão de ver as coisas de maneira diferente e entender que tempo é dinheiro e que sempre é possível fazer dinheiro, mas não é possível fazer tempo. As empresas que utilizam jatos fecham duas vezes mais negócios do que aquelas que não contam com um avião.”

A expectativa da Gulfstream é que essa visão se amplie, juntamente com a economia brasileira. As mudanças podem tornar o setor ainda mais dinâmico. “A maioria das mudanças no mercado brasileiro aconteceu nos últimos dois ou três anos”, afirma o executivo. “Para conquistar uma fatia desse mercado é preciso uma quantidade considerável de tempo, esforço e energia”.

Fonte: Soraia Yoshida (Época Negócios) - Imagens: Divulgação

Avião movido a energia solar não consegue completar voo

Aeronave precisou dar meia volta para retornar a Bruxelas.

Objetivo inicial era chegar ao aeroporto de Le Bourget, na França.


O avião suíço Solar Impulse, impulsionado por energia solar, deu meia volta no último sábado (11) para retornar ao aeroporto de Bruxelas, devido a dificuldades durante o voo. O objetivo inicial da aeronave era chegar ao aeroporto de Le Bourget, perto de Paris.

O avião, que decolou da capital belga, teve de dar meia volta logo depois de entrar em território francês, segundo um porta-voz do Solar Impulse. "Não há nenhuma pista de aterrissagem intermediária, e como as baterias de energia estavam diminuindo, preferimos dar meia volta para não colocar a vida do piloto (André Borschberg) em perigo", explicou o porta-voz.

O avião tentará chegar a Le Bourget novamente na próxima semana, quando a meteorologia permitir, assegurou o porta-voz. O Solar Impulse é o convidado de honra do Salão Internacional da Aeronáutica e do Espaço de Le Bourget, que abrirá em 20 de junho.

Fonte: AFP via G1 - Foto: Yves Logghe/AP

Microavião não-tripulado voa como avião e pousa como pássaro

Veículos aéreos não tripulados

Talvez ainda não seja a hora para que os aviões voem como os pássaros, mas este não parece ser o caso dos pequenos veículos voadores não tripulados.

Kim Wright segura o seu micro-avião biologicamente inspirado, que move as asas para pousar sobre pequenas áreas

Engenheiros da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, estão fazendo justamente isso, imitando o movimento das asas dos pássaros para ajudar a melhorar a manobrabilidade dos veículos aéreos não tripulados - VANTS, ou UAVs (unmanned aerial vehicles).

Esses micro-aviões não tripulados são projetados para vigilância, observações científicas, monitoramento de tráfego, auxílio no combate a incêndios florestais e uma infinidade de outras aplicações.

Na maioria delas, a missão consiste sobretudo em observar do alto um alvo fixo em terra.

Mini-veículos aéreos não tripulados teriam sido valiosíssimos, por exemplo, no combate ao acidente nuclear de Fukushima, quando os técnicos simplesmente não sabiam a situação dentro dos prédios dos reatores depois das explosões de hidrogênio.

Asas fixas e asas móveis

Um veículo de asas móveis - como um helicóptero - parece ser a melhor escolha para sobrevoar um alvo fixo. Mas eles são menos eficientes para alcançar longas distâncias, sobretudo nas dimensões reduzidas previstas para os VANTs.

As aeronaves de asas fixas, por outro lado, como os aviões tradicionais, não são muito bons em observar um ponto fixo no solo, exigindo sensores caros e pesados.

É por isso que os pesquisadores estão se voltando para a imitação dos pássaros: uma asa móvel não-rotativa pode permanecer fixa durante o voo de longa distância e mover-se para que a aeronave fique planando quando necessário.

Mas há uma vantagem adicional: planar como os pássaros permite uma aproximação suave e o pouso em áreas mínimas, como no alto de um poste, sobre uma cerca ou no galho de uma árvore.

Avião que pousa como pássaro

Tom Bewley e Kim Wright começaram a estudar essa possibilidade analisando vários vídeos em câmera lenta do pouso de aves.

O resultado foi o projeto de um avião que tenta imitar como os pássaros ajustam a forma de suas asas na aproximação para o pouso e como eles batem as asas para isso.

O primeiro protótipo está longe de ter a graça de uma águia pousando no topo de uma árvore, ou mesmo de um beija-flor robô, mas mostrou que os pesquisadores estão no caminho certo.

Dificilmente eles alcançarão o controle aerodinâmico das aves, mas o protótipo demonstrou que pousos "mais comportados" são possíveis.

Inspiração biológica

A aeronave biologicamente inspirada tem uma área de asas e uma cauda que procura imitar os pássaros estudados, que incluíram gaviões, araras e corvos.

A fuselagem e a cauda foram construídas principalmente com madeira balsa e espumas, usando as técnicas padrão usadas por hobbistas para a construção de aeronaves.

As asas foram feitas com fibra de carbono, fibra de vidro, espuma de alta densidade e nylon.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: UCSD

Um único celular pode derrubar um voo, diz Associação de Transporte Aéreo

Estudo da IATA conclui que um único aparelho ligado pode afetar seriamente o sistema do avião. BlackBerry e iPad são os piores, alerta Boeing.

Estudo conduzido pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) chegou a uma constatação que todos os passageiros conhecem, mas, nem por isso, respeitam: usar dispositivos eletrônicos como smartphones e tablets durante o voo pode causar acidentes – às vezes, fatais.

A pesquisa – ainda não divulgada ao público – descobriu que graças a um único BlackBerry ou iPad o sistema do avião pode ser desligado, e o piloto automático, desativado. Além disso, os gadgets podem ser extremamente prejudiciais em caso de mal tempo, pois desestabilizam os instrumentos de orientação utilizados pelos pilotos.

A Associação – que reúne mais de 200 companhias de aviação – averiguou que, em seis anos, 75 incidentes – causados por passageiros que deixaram seus aparelhos ligados – mereceram atenção. Desses, em 26 verificou-se problemas com os controles do veículo e em 17 o sistema de navegação foi prejudicado.

Outro estudo, conduzido pela fabricante de aviões Boeing, concluiu que o dispositivo que causa maior interferência é o iPad, seguido pelo BlackBerry. Nos testes, apenas um deles enviava tantos sinais que o nível considerado seguro pela empresa para levantar voo era facilmente ultrapassado.

O documento da Boing inclui, inclusive, testemunho de pilotos, relatando problemas causados pelos aparelhos. “A 4500 pés (1370 metros), o piloto automático foi desabilitado e os alertas começaram a ser exibidos”, diz um deles. “As aeromoças foram imediatamente impelidas a procurar por PAX (passageiros) que estivessem utilizando dispositivos eletrônicos. Elas reportaram quatro ocorrências (um celular e três iPods)”.

Nos últimos anos, especialista têm alertado que a crescente obsessão por dispositivos móveis é capaz de criar uma “tempestade” de interferência, levando à falha de instrumentos e, em casos extremos, a sérios acidentes;

Membros da IATA insistem para que passageiros não ignorem mais os avisos quanto ao perigo de aparelhos conectados à rede. Eles são claros: o avião pode colidir por causa dos mesmos.

A interferência provocada por smartphones foi citada como um dos possíveis motivos para a queda de um avião na Nova Zelândia em 2003 – o piloto estaria telefonando para casa. Oito pessoas morreram. Já em 2007, o equipamento de navegação de um Boeing 737 falhou logo após a decolagem nos Estados Unidos, e só foi reativado após avisaram um passageiro para que desligasse seus GPS.

Fonte: IDG Now! - Imagem: Reprodução

Colisão entre aeronaves mata duas pessoas no Pantanal

Vítima fazia treinamento no Pantanal, em Mato Grosso do Sul, para trabalhar com aeronave agrícola; acidente no final de semana também matou morador de Araçatuba



O piloto Djany Machado de Oliveira, 35 anos, de Votuporanga, morreu em um acidente aéreo em Corumbá, no Pantanal sul-matogrossense.

Ele pilotava um monomotor experimental Neiva N-592-420 Regente, prefixo PP-XIG, quando a aeronave se chocou com outro avião. Djany é piloto de avião comercial e fazia treinamento para pilotar aeronave agrícola. João Rodrigues, 65, que estava como copiloto, também morreu.

De acordo com a Polícia Civil de Corumbá, o choque aconteceu quando um dos aviões se aproximou do outro para que um passageiro tirasse fotos de Djany e João.

O avião Cessna U206G Stationair, prefixo PT-KYD, tocou na hélice e na asa direita da outra aeronave, caiu de bico em um pasto e explodiu.

As vítimas morreram carbonizadas. Djany foi reconhecido por familiares por causa de uma corrente de ouro que ele sempre usava. O outro monomotor conseguiu fazer um pouso forçado sem que os tripulantes fossem prejudicados.


As aeronaves estavam a dois mil metros de altura. O piloto do outro monomotor, um Cessna 206, Alberto Rocha, conseguiu pousar e sofreu ferimentos leves, é de Araçatuba e terá de explicar à polícia porque voava tão próximo do avião que caiu.

Ainda segundo a polícia, o avião experimental saiu da fazenda São Joaquim com destino à Santa Lúcia (MS), para um encontro de pilotos. No caminho, aconteceu a queda na área da fazenda Santa Mônica, a 300 quilômetros de Corumbá. Segundo a Polícia Civil, João tinha brevê havia 43 anos.

Investigação

A princípio, a queda seria investigada apenas pela Polícia Civil. Mas como o acidente também envolveu um avião regulamentado, a FAB (Força Aérea Brasileira) assumiu a responsabilidade pela apuração sobre as causas do acidente. O laudo com a conclusão das investigações deve ficar pronto em 30 dias.

Fontes: Rede Bom Dia - Fotos: Divulgação/Polícia Civil

Veja mais imagens do acidente com o avião nos EUA













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Avião da II Guerra Mundial explode após pouso de emergência nos EUA

Bombardeiro B-17 pousou em fazenda em Illinois antes de pegar fogo.

Segundo autoridades, as 7 pessoas a bordo teriam sobrevivido.




O bombardeiro Boeing B-17G-105-VE Flying Fortress, prefixo N390TH, registrado para a Liberty Foundation Inc., modelo usado durante a II Guerra Mundial, pegou fogo e explodiu após um pouso de emergência em uma fazenda na região de Oswego, no estado americano de Illinois, nesta segunda-feira (13).

O avião de estilo antigo havia decolado do Aeroporto Municipal de Aurora por volta das 9h30 e dirigia-se para o Aeroporto Regional de Indianápolis.

Os sete membros da tripulação e voluntários conseguiram sair do avião sem ferimentos graves. Testemunhas disseram que viram o avião em chamas antes de tocar o chão. O fundador da Fundação Liberdade, Don Brooks, disse que não sabe ainda as causas do acidente.


Fontes: G1 / DN Globo (Portugal) / ASN - Fotos: AP/Daily Herald

Nuvem de cinzas vulcânicas cobre parte de RS e SC, segundo FAB

TAM retoma voos para Montevidéu e mantém cancelamento para Argentina.

Até as 10h, pelo menos 13 voos internacionais foram cancelados no país.


A Força Aérea Brasileira divulgou que a nuvem de cinza do vulcão chileno Puyehue voltou a cobrir na manhã desta terça-feira (14) o céu de Porto Alegre (RS) e parte de Florianópolis (SC), segundo boletim emitido às 5h pelo Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina, instituto responsável pelo monitoramento da situação no Cone Sul.

Devido à movimentação de uma nova nuvem de cinzas, a TAM retomou nesta manhã seus voos com origem e destino para Montevidéu (Uruguai). As operações no aeroportos de Buenos Aires (Argentina) permanecem suspensas, segundo a companhia. A Gol mantém até as 10h30 da manhã o cancelamento de todos os seus voos internacionais para Argentina e Uruguai.

Conforme novo relatório divulgado às 10h pela Infraero, pelo menos 49 dentre os 845 voos nacionais previstos até o horário foram cancelados nos aeroportos brasileiros. Dentre os 60 voos internacionais agendados, 13 foram cancelados.

O Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), é o que apresenta o maior número de voos internacionais com destino ao Cone Sul cancelados: foram 8 até o horário. Quatro chegadas que deveriam ocorrer procedentes de Montevidéu e Buenos Aires também não ocorreram. Uma partida da companhia Pluna para Montevidéu, no Uruguai, prevista para sair nesta madrugada também foi cancelada.

O aeroporto de Salvador, com seis partidas, tinha o maior número de voos cancelados dentre os voos domésticos. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, partidas com destino a Buenos Aires, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai, sofreram influência das cinzas do vulcão chileno Puyehue. No Rio, dois voos da Aerolíneas para Buenos Aires previstos para sair nesta manhã foram cancelados.

Salgado Filho

Todos os voos previstos para o Cone Sul foram cancelados no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, nesta terça-feira. Segundo a Infraero, quatro partidas previstas até as 10h não ocorreram, entre elas voos para Buenos Aires da TAM, Gol e Aerolineas Argentinas.

As companhias aéreas Aerolíneas Argentinas, Lan e Austral tiveram que cancelar a retomada de seus voos com origem e destino a Buenos Aires devido às cinzas do vulcão chileno Puyehue. A nuvem, resultado da erupção do vulcão há nove dias, ainda atrapalha a navegação aérea na região da Grande Buenos Aires.

A previsão é que os aeroportos de Ezeiza (periferia sul) e Aeroparque da Cidade de Buenos Aires, na capital argentina, permaneçam fechados até esta terça-feira (14). Mais cedo, a Associação Nacional de Aviação Civil (Anac) argentina chegou a reprogramar para a noite desta segunda-feira (13), às 21h, os voos que tinham sido cancelados .

Os voos comerciais nos aeroportos Jorge Newbery e Ezeiza (internacional) tinham sido suspensos na noite de domingo pela terceira vez em uma semana devido à nuvem de cinzas procedente do vulcão chileno Puyehue.


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Fontes: G1 / Bom Dia Brasil (TV Globo) - Arte: G1

Piloto de avião envolvido em acidente no Pantanal presta depoimento em Corumbá

Segundo a polícia, as duas aeronaves estavam com a documentação e as manutenções em dia. Porém, a licença de voo de João Geraldo - o piloto que morreu - estava vencida, o que reforça a tese de que ele não pilotava a aeronave no momento do acidente.


Fonte: G1/MS / Bom Dia MS

Avião faz manobras perto de balão em chamas no interior de SP

Aeronave por pouco não colidiu com balão em Jundiaí.

Instrutores de voo dizem que piloto foi imprudente.


Um morador de Jundiaí, a 58 km de São Paulo, gravou imagens de um avião fazendo manobras próximo de um balão em chamas. O vídeo mostra o piloto se aproximando do objeto, que tem de 20 a 30 metros de comprimento.

Os órgãos que controlam a segurança de voo no país não identificaram o avião. O piloto que voava a baixa altura em uma área habitada poderia ser notificado e até ter a licença cassada.

Instrutores de voo do Aeroclube de Jundiaí se surpreenderam com as imagens. “Se ele pega um vento desfavorável, a aeronave pode ser lançada contra o balão. Assim como o balão pode ser lançado contra ele”, disse o instrutor Edu Flávio Gomes.

“O piloto foi imprudente pelo fato de estar trabalhando com uma aeronave cheia de combustível perto de um balão que está pegando fogo” , disse o instrutor Gabriel Garcia.

Fontes: G1 / Jornal Globo News

Airbus apresenta em Londres seu conceito de avião do futuro


A Airbus apresentou nesta segunda-feira em Londres um protótipo de avião fruto de suas concepções mais inovadoras que, caso seja construído, poderia transformar substancialmente as atuais aeronaves comerciais.

O conceito de cabine que a Airbus imagina para o ano 2050 tem um teto transparente que permitiria ao passageiro admirar a vista durante o voo, assentos ergonômicos e um espaço de realidade virtual no qual o viajante poderia jogar golfe e até fazer compras.

"Nossas pesquisas mostram que os passageiros de 2050 desejarão viver uma experiência prazerosa durante sua viagem, e ao mesmo tempo exigirão que os aviões respeitem o meio ambiente", disse na apresentação o vice-presidente executivo da divisão de engenharia da Airbus, Charles Champion.

A fabricante de aviões insistiu na necessidade de, eventualmente, desprezar os atuais materiais com os quais se constroem as cabines dos aviões e substituí-los por outros biodegradáveis.

A estrutura destes aparelhos do futuro, segundo a gigante da aeronáutica, tentaria imitar a eficiência do esqueleto dos pássaros, constituídos de materiais leves, mas de grande resistência.

O sistema elétrico da cabine "apresentada" nesta segunda-feira pode ser comparada ao cérebro humano, declarou Champion, uma vez que estará integrada em uma membrana que substituirá centenas de quilômetros de cabo que atualmente percorrem as aeronaves.

"Nosso desafio para o futuro é prever qual tecnologia vamos ser capazes de produzir, essa é a ideia que rege os protótipos conceituais", afirmou à Agência Efe o vice-presidente.

"O mundo muda muito rapidamente, e provavelmente nunca veremos uma cabine igual a esta, mas veremos outras com novas soluções", acrescentou.

O protótipo da Airbus conta ainda com tecnologias para reduzir a queima de combustíveis, a poluição acústica e as emissões de gás carbônico e outros resíduos.

De acordo com o desenho, a membrana que conformaria as paredes da cabine permitiria o controle da temperatura no local, e os passageiros gozariam também de boa comunicação com o exterior, com a possibilidade de ligar para a família via videoconferência.

"Outra das coisas que espero é que haja um aumento da conectividade, porque hoje em dia as conexões de banda larga entre as aeronaves e o solo são muito limitadas", considerou.

O interior do avião imaginado pela Airbus está dividido em zonas adaptadas às diversas necessidades dos passageiros, com uma "área revitalizante" que contaria com ar enriquecido com vitaminas, iluminação ambiental, aromaterapia e tratamentos de acupuntura.

Na "área interativa", os passageiros poderiam desfrutar de jogos ou de uma tarde de compras por meio de hologramas de realidade virtual, enquanto o viajante que desejar assistência personalizada teria que se dirigir à "área de alta tecnologia".


Fonte: EFE via Exame.com - Imagens: Divulgação