sexta-feira, 29 de abril de 2011

Monomotor faz pouso forçado em Belo Horizonte

Aeronave pousou em aterro sanitário após piloto relatar fumaça a bordo; ningúém ficou ferido


Um avião de pequeno porte, o Cessna 152, prefixo PR-NEA, fez um pouso forçado na manhã desta quinta-feira, 28, na região de Belo Horizonte. Ninguém ficou ferido, segundo informações do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.

O piloto relatou que havia fumaça a bordo e que faria um pouso forçado, por volta das 7 horas. A aeronave Cessna 152, com dois tripulantes, pousou em um aterro sanitário, distante quatro quilômetros do Aeroporto Carlos Prates, na Pampulha.

A Força Aérea Brasileira (FAB) mandou uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 3), que realizará as investigações do incidente.

Fonte: Solange Spigliatti - Central de Notícias - Foto: Eugênio Moraes/AE

Azul homenageia grupo da FAB

Companhia personaliza um de seus jatos com adesivo e nome especial para o 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira


No último dia 22, data em que se comemora o Dia da Aviação de Caça, a Azul prestou homenagem ao 1º Grupo de Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira. A companhia personalizou um de seus Embraer 195 para a ocasião, além de nomeá-lo “Jambock Azul”, código usado no rádio para identificar os pilotos brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial.

Este código é utilizado até hoje pela unidade.

A aeronave foi apresentada ao público na cerimônia do Dia da Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira, na base aérea de Santa Cruz, na zona Oeste do Rio de Janeiro. Comandada pelos Comandantes Miguel Dau e Kleber Marinho, dois Jambocks, e escoltada por dois caças F-5EM, a aeronave “Jambock” aterrissou e abriu o evento.

Além do batismo do avião, a solenidade teve ainda a exposição de caças F-5EM e A-1, e uma simulação de ataques com armamentos reais em um estande de tiro próximo da pista de pouso da base aérea.

Fonte: Amanda Cardoso (Avião Revue) - Foto: Divulgação

Embraer poderá recorrer a aquisições nos EUA

O presidente da empresa explicou que a aquisição de empresas nos EUA é uma alternativa que a empresa poderá recorrer para participar mais das compras de defesa do governo americano

A Embraer está interessada em disputar o mercado de defesa americano e pode recorrer a aquisições nos Estados Unidos para aumentar a sua produção naquele país, disse nesta quinta-feira (28) o presidente da companhia, Frederico Curado, em entrevista após participar de um painel no Fórum Econômico Mundial, no Rio. No entanto, ele disse que a companhia não tem nenhum ativo em negociação nos Estados Unidos no momento.

Curado explicou que a aquisição de empresas nos Estados Unidos é uma das alternativas que a empresa poderá recorrer para participar mais das compras de defesa do governo americano, que é muito rígido na exigência de produção local desses produtos. "Se isso ajudar, (faremos aquisição) sem dúvida. Estamos nos Estados Unidos desde 1979 e inauguramos a nossa fábrica na Flórida em fevereiro. Até o final do ano, os primeiros aviões estarão sendo entregues a partir de lá. Então não temos nenhum problema de investir nos Estados Unidos, de forma nenhuma", disse Curado. Ele frisou que uma aquisição no mercado americano é uma possibilidade que aventa do ponto de vista teórico, "mas não tem nada em vista", frisou.

"O mercado americano de defesa é o maior disparado. É muito difícil conseguir entrar. É mais do que um desejo, é uma vontade, é um objetivo nosso tentar de alguma maneira penetrar no mercado de defesa americano", disse Curado. "De qualquer maneira, qualquer produto de defesa para as Forças Armadas americanas tem que ser produzido lá. Então, seja por aquisição ou investimento ou uma parceria com uma empresa já estabelecida, para entrar lá tem que ser dessa forma."

O executivo se disse otimista em relação à concorrência em curso para fornecer aviões militares supertucanos para os Estados Unidos, mas reconheceu que é muito difícil prever o resultado. Curado lembrou que, há alguns anos, a Embraer chegou perto desse objetivo ao ser selecionada para a disputa pelo fornecimento de uma aeronave de supervisão aérea. A seleção, no entanto, foi cancelada por restrições orçamentárias das Forças Armadas dos Estados Unidos. Para Curado, a Embraer teria vencido.

China

O presidente da Embraer afirmou que a perspectiva de aumento do custo do trabalho na China com o plano do governo de elevar a remuneração dos trabalhadores pode dar mais equilíbrio à competição comercial com aquele país. Curado reconheceu que o plano do governo chinês aumentará os custos de produção na China, mas vê essa intenção como um fator mais positivo, já que terá um impacto na redução da competitividade dos produtos chineses em nível mundial. "Hoje ainda há muitas diferenças regionais, já há regiões da China em que o custo do trabalho é mais alto. A tendência da China é por um crescimento de custo e eles mesmos já falam em passar atividades de produção para outros países da região, como Vietnã e Laos, mencionados pelo presidente Hu Jintao num evento", contou o executivo.

"Isso no fundo acaba sendo bom. A concorrência que a gente tem com os produtos chineses é muito difícil. O custo deles é muito baixo. Não tem muita clareza se há subsídio governamental, já que muitas empresas são estatais. É difícil ter uma clareza maior se o custo é aquele mesmo ou não. Então, um aumento de custo na China é um alívio para o mundo, em termos de competição mais equilibrada", avaliou.

Curado afirmou que a recente viagem da presidente Dilma Rousseff à China elevou a relação do Brasil com o gigante asiático a um patamar "diferente para melhor". Ele elogiou a clareza que acredita ter sido utilizada por Dilma para expressar a intenção brasileira de fortalecer o comércio com a China em bases mais sólidas e sofisticadas. "Ela levou uma mensagem muito firme de que o Brasil quer ter uma relação de longo prazo em nível estratégico, não só de exportar produtos básicos e importar produtos manufaturados. E ela colocou isso de uma maneira muito feliz porque a reação chinesa, pelo que percebi, foi de entendimento e de proatividade", afirmou o executivo.

Curado também comemorou o saldo da viagem presidencial para a Embraer. A companhia aeronáutica saiu da China com a confirmação da exportação de 35 aviões fabricados no Brasil para a China e a autorização para investir na continuação da operação industrial da Embraer no país asiático. A fábrica chinesa da companhia brasileira deixará de fabricar o modelo regional de 50 lugares (ERJ-145) para iniciar a produção de jatos executivos Legacy, que será o primeiro avião desse tipo fabricado na China. "Isso foi muito bom porque era uma pendência que vinha desde o governo do presidente Lula, que vinha fazendo muitos esforços", afirmou.

Fonte: Agência Estado via epocanegocios.globo.com

Um voo animal

Todo mundo acompanhou a novela do cãozinho Pinpoo, que sumiu no aeroporto de Porto Alegre em março, ao ser despachado de avião para o Espírito Santo. Como o animal jamais chegou ao destino, chegaram a entregar um cachorro similar, mas a dona não se convenceu. Até que um mês depois um sargento capturou Pinpoo à noite no próprio aeroporto, tornando-se manchete nacional.

Mas nem sempre o transporte aéreo de animais termina bem. Em agosto de 2010 dezenove pessoas morreram na queda de um avião no Congo. Um sobrevivente contou que um crocodilo que viajava como clandestino escapou da bolsa para dar uma voltinha na cabine. Apavorados, todos correram ao mesmo tempo para frente, o que desestabilizou a aeronave, causando o mergulho fatal para quase todos. Exceto o crocodilo, estraçalhado a facão pela equipe de socorro. Em dezembro, em um vôo nos Estados Unidos, um cachorrinho estressado saiu da gaiola e mordeu um passageiro, o que obrigou o comandante a um pouso de emergência em Pitsburg. É raro, mas bichos costumam desaparecer durante vôos, como o gato Bastian, que em maio do ano passado sumiu de seu compartimento durante um vôo da American Airlines numa conexão no gigantesco aeroporto de Dallas Fort Wort. Nunca mais foi visto, mesmo depois da farta distribuição de fotos de Bastian pelos arredores.

Gatos costumam provocar alergia em 10% dos passageiros, e por isto as companhias aéreas limitam a sua presença a dez por vôo. Um alarmante estudo suíço identificou alergênicos deixados por felinos a bordo em 100% dos assentos de aviões testados, o suficiente para causar graves reações em pessoas mais sensíveis. Os problemas não param em alergias, mas podem até provocar incidentes como o relatado por um passageiro asmático. Ele conta a experiência há dois anos com um gato do viajante da poltrona ao lado que sofreu desarranjo intestinal devido a manobras radicais do comandante diante de turbulências e tempestade, na aproximação com Mineapolis. Um cheiro nauseante de fezes em queda livre sobre os assentos, vindas de um bichano que emitia sons horripilantes, tomou conta do ambiente. Já em terra, as vítimas questionaram a presença de animais domésticos na cabine de passageiros, mesmo dentro de gaiolas. Souberam que isto é possível mediante uma taxa de cem dólares.

Por esta e outras é que em 2009 surgiu a Pet Airways, não por acaso nos Estados Unidos, onde há 72 milhões de cachorros e 82 milhões como animais de estimação. Especializada em transportar bichinhos, a companhia aérea oferece acomodações na cabine principal com cabine pressurizada e ar condicionado. Um serviço de bordo inclui visitas dos atendentes a cada quinze minutos. Voando para dez aeroportos dentro do país e a passagem por 150 dólares, o sucesso pode ser medido pala decisão de quase triplicar este ano as cidades atendidas. Após o check in, os “passageiros fazem uma caminhada com direito a pipi antes de embarcar. Para evitar seu sumiço, os proprietários podem acompanhar pela internet o progresso da viagem.

Fonte: Fabio Steinberg (Coluna A vida é uma viagem!)

Avião espião da Polícia Federal fica no chão por falta de gasolina

Pregão eletrônico para escolher fornecedor não teve interessados

A principal promessa da então candidata Dilma Rousseff (PT) para o combate ao narcotráfico, ao tráfico de armas e ao contrabando na fronteira não consegue sair do chão, literalmente.

A promessa chama-se Vant, acrônimo de Veículo Aéreo Não Tripulado, um avião que registra imagens sem necessidade de piloto. Ele chegou ao país há mais de um mês, mas não há combustível para os voos.

Um pregão eletrônico aberto para escolher o fornecedor de 12 mil litros de gasolina de aviação, pelo prazo de um ano, foi cancelado por falta de candidatos.

A intenção da PF é usar a empresa que já abastece os aviões da corporação.
O preço do combustível - de cerca de R$ 60 mil por trimestre, segundo estimativa de policiais - é irrisório quando comparado ao gasto previsto com essa tecnologia até 2015, de R$ 540 milhões.

O Vant virou tema de campanha política no ano passado, quando Dilma apresentou-o nos debates e na propaganda de TV como uma ferramenta revolucionária no modo de patrulhar fronteiras.

O avião é guiado por controle remoto, voa a uma altitude média de 5.000 metros e tem uma capacidade tão aguçada que, dessa altura, consegue fotografar a placa de um carro em alta definição.

O primeiro Vant importado de Israel está parado num galpão no aeródromo de São Miguel do Iguaçu, a cerca de 40 km de Foz de Iguaçu. É nesse aeródromo que a PF não tem um fornecedor de combustível. Se o avião estivesse em Brasília, ele poderia usar combustível de outros aviões da própria polícia.

A região de Foz foi escolhida pela PF para sediar a primeira base de Vant por ser uma das principais portas de entrada de armas, de drogas e de contrabando do Paraguai. Há ainda a acusação recorrente dos Estados Unidos, de que radicais islâmicos usam a tríplice fronteira para lavar dinheiro do terror.

A região é tão estratégica do ponto de vista da segurança que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, visitou Foz em fevereiro e anunciou a implantação de um Gabinete de Segurança Integrada na fronteira e o primeiro voo do Vant em março.

O avião importado de Israel faz parte de um pacote que inclui o sistema de controle em terra e um segundo Vant, pelo qual a PF pagou cerca de R$ 50 milhões.

O sistema completo, com 15 aviões e quatro estações de controle em terra, está orçado em R$ 540 milhões e deve ficar pronto em 2015.

OUTRO LADO

Polícia afirma buscar fornecedor de combustível

A assessoria da Polícia Federal diz que o avião que chegou de Israel em março não voou porque não houve interessados no pregão eletrônico aberto em janeiro. Segundo assessores, só pequenas empresas podiam participar, pois o valor do contrato é inferior a R$ 80 mil.

A PF informa que vai tentar fazer com que o fornecedor de gasolina de aviação já contratato assuma o serviço para o Vant, na região de Foz de Iguaçu. Diz a assessoria que não há data para o fornecimento começar pois a negociação será iniciada agora.

O leilão para a carreta que vai transportar o combustível até Foz de Iguaçu foi concluído anteontem, mas a PF diz não poder divulgar o valor do contrato porque a licitação não foi homologada.

Fonte: Mario Cesar Carvalho (Folha.com)

Avião não tripulado começa a operar depois de setembro, diz ministro

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira que o avião não tripulado comprado pelo governo federal para fiscalização de fronteiras - chamado de Vant - deve começar a operar somente a partir de setembro.

O avião, que deve ser usado no combate ao tráfico de drogas e armas, está parado há mais de um mês perto de Foz do Iguaçu (PR) por falta de combustível.

O pregão que definiria o fornecedor foi cancelado por falta de candidatos.

"Nós estamos superando esses entraves. Acredito que em setembro ou outubro ele possa estar voando regularmente. Houve um atraso, sim, mas não podemos definir resultados em licitações. Tivemos que reprogramar", afirmou.

A estimativa inicial do Ministério da Justiça era iniciar as operações do Vant no final de março.

Fonte: Alexandre Palmar (Folha.com) - Foto: Divulgação

Correios poderão vender celulares e comprar avião

Os Correios estão autorizados, a partir de hoje, a montar uma empresa de telefonia celular, a ter uma frota de aviões própria para o transporte de carga e a investir na construção do trem-bala.

A estatal também poderá criar seu próprio banco e se associar a outras empresas financeiras, de serviço de logística e postais eletrônicas.

A permissão consta em medida provisória assinada ontem pela presidente Dilma Rousseff, que reforma o estatuto dos Correios, de 1979.

A decisão amplia os poderes da companhia no momento em que passa a ser comandada pelo PT.

Sob Lula, quando eram aparelhados também pelo PTB e pelo PMDB, os Correios tiveram a imagem arranhada por escândalos --o mensalão e a rede de tráfico de influência que derrubou a ministra Erenice Guerra.

Lula tentou, sem sucesso, transformar a estatal em uma S.A. Embora essa mudança jurídica não tenha sido feita, o pacote assinado por Dilma permitirá aos Correios funcionar como tal.

O presidente da estatal, Wagner Pinheiro, disse que a MP é o ponto de partida para que a empresa ofereça serviços de telefonia.

A ideia é operar nos moldes do MVNO, sigla em inglês que significa operadora móvel virtual. Funciona assim: os Correios "compram" no atacado espectro ocioso de operadoras de celular, como Vivo, TIM e Oi, e vendem no varejo para seus clientes.

Esse modelo permite oferecer tarifas menores, já que a estatal não é obrigada a investir em infraestrutura de rede, ao contrário das tradicionais operadoras.

"A gente vai ser uma espécie de operadora de celular, que vai comprar no atacado e vender no varejo."

Fonte: Agora São Paulo

Solar Impulse tentará fazer seu primeiro voo internacional


A equipe do avião experimental Solar Impulse tentará executar o primeiro voo internacional na próxima semana a partir da Suíça e com destino a Bruxelas, informaram os coordenadores do projeto.

"Solar Impulse, o avião zero combustível, tentará chegar ao aeroporto de Bruxelas como primeiro destino internacional", afirma um comunicado.

"O protótipo estará pronto para decolar a partir de 2 de maio e partirá assim que as condições meteorológicas permitirem", completa o texto.

O Solar Impulse entrou para a história da aeronáutica com um primeiro voo de 24 horas sem interrupção e usando apenas os painéis solares e suas baterias, em julho de 2010.

Fonte: AFP - Foto: Divulgação

Avião com presidente do Indea-MT altera pouso, porém não houve pane

A aeronave com oito passageiros, incluindo o presidente do Indea-MT, Valney Correa, que decolou de Cuiabá nesta quinta-feira (28), às 14 horas, com destino a Nova Xavantina, por precaução mudou o local de pouso e aterrisou numa pista da cidade de Novo São Joaquim (485 km a Leste de Cuiabá).

Segundo informações da Casa Militar, não houve pane e nem pouso forçado e todos os tripulantes passam bem. O município de Novo São Joaquim fica aproximadamente cerca 130 quilômetros de Nova Xavantina.

Conforme informação do major Juliano Shiroli, gerente de Transporte Aéreo da Casa Militar, o avião apresentou queda de pressão de óleo do motor e o piloto decidiu antecipar o pouso por medida de segurança. Os passageiros seguiram de carro para Nova Xavantina para o lançamento da Campanha de Combate contra febre aftosa, que ocorre nesta sexta-feira (29).

O avião era fretado pela Casa Militar e pertence à empresa Asta.

Fontes: Extra MT e Olhar Direto