quinta-feira, 24 de março de 2011

Embraer faz acordo para financiamento de avião na China

A Embraer assinou um memorando de entendimento com uma subsidiária do Agricultural Bank of China para financiamento e leasing de aviões na China e outros países, ampliando uma série de acordos da empresa no país asiático.

O acordo anunciado nesta quinta-feira (24), foi firmado com o ABC Financial Leasing e pode atingir US$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos. Segundo a fabricante brasileira, o foco do acordo são mercados de aviação regional, executiva e agrícola na China.

"O acordo mostra forte confiança da comunidade financeira chinesa na Embraer", afirma a fabricante de aviões. Atualmente, a empresa tem 115 pedidos firmes de clientes chineses e mais de 80 aeronaves entregues e em operação no país.

Em janeiro, o presidente da Embraer, Frederico Curado, afirmou em Davos que a China é um alvo de investimento de longo prazo da companhia.

No mesmo mês, a Embraer divulgou a venda de 10 aviões comerciais para a chinesa CDB Leasing, em um negócio estimado em US$ 400 milhões a preços de tabela das aeronaves, que foi acertado cerca de um ano depois de um memorando de entendimentos.

Outro grande acordo de financiamento acertado pela Embraer na China foi com a Avic International Leasing, desta vez em novembro e com potencial para atingir US$ 1,5 bilhão em cinco anos.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters) via UOL Economia

TAM é condenada por submeter crianças a constrangimentos morais

A TAM Linhas Aéreas foi condenada pela Justiça Mineira a pagar R$ 21 mil a duas crianças por danos morais decorrentes de transtornos durante uma viagem. As crianças afirmaram que, durante a viagem de retorno, foram submetidas à exibição de filmes adultos nos monitores coletivos com cenas de nudez, sexo e uso de drogas.

As passageiras compraram passagens aéreas para o trecho São Paulo/Miami, sem escalas, para ser operada por uma aeronave com programação de áudio e vídeo. Porém, quatro dias antes da viagem, foram informadas, por e-mail, que o voo seria transferido para um avião menor e com escala em Manaus.

A empresa aérea contestou alegando que, mesmo com a mudança de avião, o serviço foi prestado nos moldes do contrato e que o pai das passageiras concordou com as mudanças.

O juiz responsável pelo caso se baseou no Código de Defesa do Consumidor e determinou que a TAM foi responsável e que, cabe à companhia demonstrar que não houve falha na prestação do serviço. No entanto, a empresa não apresentou provas documentais nem testemunhas.

Fonte: BandNews FM/MG

Obama pede explicações a Cristina Kirchner sobre avião americano detido em fevereiro na Argentina

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assegurou em entrevista ao jornal americano "El Nuevo Herald" que em seu próximo encontro com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, perguntará se seu país pode recuperar o equipamento militar de comunicações retido pelas autoridades argentinas em fevereiro passado. O incidente diplomático foi considerado "sério" por Obama, que pela primeira vez referiu-se aos recentes problemas enfrentados com a Argentina.

- Eles (os argentinos) têm alguns de nossos equipamentos de comunicação. Não existe razão para não devolvê-los. A próxima vez que vir a presidente Kirchner vou perguntar: podemos recuperar nosso equipamento? - disse o presidente dos EUA.

A decisão de Obama de não incluir a Argentina (o presidente americano visitou esta semana o Brasil, Chile e El Salvador) em seu roteiro latino-americano irritou profundamente a Casa Rosada e aprofundou ainda mais a crise bilateral.

Em 10 de fevereiro passado, as autoridades argentinas confiscaram parte da carga de um avião C-17 Globemaster III da Força Aérea americana (foto acima) que chegou ao aeroporto internacional de Ezeiza. O avião americano transportara armas e elementos militares que seriam utilizados em exercícios conjuntos com forças policiais argentinas. No entanto, para o governo Kirchner, era "material de guerra" que não podia entrar no país. A Casa Rosada argumentou que o material encontrado pelas autoridades locais não coincidia com o que fora informado pela embaixada americana em Buenos Aires.

Numa situação inédita para o país, o próprio ministro das Relações Exteriores, Héctor Timerman, presenciou o momento em que as autoridades da alfândega argentina revistaram a carga do avião. Os militares americanos negaram-se a abrir parte das caixas transportadas e o governo argentino, representando por Timerman, os obrigou a mostrarem todo o material. Após a operação, as autoridades locais confiscaram parte do material, incluindo medicamentos, equipamentos de comunicação e armas.

Diplomata que é 'absolutamente necessário' que a Argentina devolva o material

O secretário de Estado adjunto dos Estados Unidos para a América Latina, Arturo Valenzuela, disse na segunda-feira que é "absolutamente necessário" que a Argentina devolva "imediatamente" o material confiscado pelas autoridades do país em um avião da Força Aérea americana.

- Não houve nenhuma intenção de violar leis argentinas. Pelo contrário, o que se buscava era a disposição de ter um trabalho conjunto, respeitoso, construtivo. É absolutamente necessário que esses materiais sejam devolvidos imediatamente - disse Valenzuela em entrevista à emissora CNN em Espanhol.

- Não faz sentido que tenham expropriado materiais dessa forma, especialmente quando, como insisto, o que se estava realizando era um projeto de trabalho conjunto, autorizado por ambos os países, para encarar um tema tão importante como é o resgate de reféns - assinalou o diplomata.

O incidente causou tensão entre Washington e Buenos Aires, mas Valenzuela criticou nesta segunda-feira a Argentina por ter reagido com "acusações desmesuradas", levando em conta que os dois países têm boa cooperação em assuntos de defesa e segurança cidadã.

Valenzuela explicou que "os remédios são usados pelas pessoas quando estão fazendo este tipo de exercícios porque pode haver acidentes. É óbvio que há muito material de preparação, mas não é nada fora de ordem".

O subsecretário acrescentou que as autoridades dos Estados Unidos decidiram suspender o curso, porque "a forma como amedrontaram o pessoal americano foi uma coisa improcedente".

Valenzuela reiterou que, para resolver a situação atual, primeiro a Argentina tem que devolver o material apreendido e, posteriormente, os países devem "virar a página" para continuar colaborando em temas de interesse comum.

Fonte: Janaína Figueiredo (O Globo) - Foto: larazon.com.ar

Avião militar líbio é derrubado por caça francês, diz TV

Um caça francês derrubou um avião de guerra líbio Soko G-2A-E Galeb que estava violando a zona de exclusão aérea sobre o país, disse a emissora norte-americana ABC News nesta quinta-feira. A ABC divulgou a informação em seu site. A Reuters está verificando as informações.

Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.

A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos.

Fonte: Reuters via Terra