segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nasa não vai tentar lançar ônibus espacial Discovery antes do dia 30

Nave partiria para a ISS na última sexta-feira (5), após quatro cancelamentos.

Vazamento de hidrogênio foi detectado no tanque externo.

A agência espacial norte-americana (Nasa) decidiu que o lançamento do ônibus espacial Discovery não ocorrerá antes de 30 de novembro. Com novo vazamento, desta vez durante o abastecimento, foi adiado o voo previsto para 17h04 (em Brasília) da última sexta-feira (5).

Durante a transferência de combustível à Discovery, um escape de hidrogênio foi detectado entre um ponto de ligação do tanque externo da nave e uma tubulação de 17 polegadas, que carrega o gás com segurança para fora do ônibus espacial.

Os engenheiros trabalharam durante a manhã desta sexta-feira para conter o vazamento. Problemas similares aconteceram durante as missões STS-119, em março de 2009 - também com o ônibus espacial Discovery - e STS-127, em fevereiro de 2008, com a Endeavour.

A missão atual da Discovery, STS-133, é a 39ª do ônibus espacial e marca umas das atividades finais do programa de ônibus espaciais da Nasa. Até o primeiro semestre de 2011, toda a frota deve ser aposentada. O último voo marcado é da nave Endeavour, na missão STS-134, previsto para 27 de fevereiro do ano que vem.

Fonte: G1 - Foto: NASA

Engenheiros da Nasa queriam enviar humanoide à Lua

Com US$ 150 bilhões, a Nasa (agência espacial norte-americana) poderia ter enviado astronautas novamente à Lua. Mas o governo dos EUA julgou que era caro demais e, em setembro, o Congresso concordou em cancelar o programa.

Com uma fração desse valor - menos de US$ 200 milhões, além de aproximadamente US$ 250 milhões por um foguete -, engenheiros da Nasa no Centro Espacial Johnson, em Houston, afirmaram que podem enviar com segurança um robô humanoide à Lua e em menos de três anos.

A ideia, conhecida como Projeto M, é quase um esforço de guerrilha dentro da Nasa, criado há um ano por Stephen J. Altemus, engenheiro-chefe do Centro Johnson. Ele conseguiu verbas excedentes, chamou engenheiros para trabalhar com ele em meio-período e barganhou com empresas e outras unidades da Nasa para se responsabilizar por planejamentos e testes preliminares. "Estamos conseguindo coisas impossíveis com muito pouco dinheiro", afirmou Altemus.

Um hábil robô humanoide - ao menos a metade superior - já existe: o Robonaut 2. Desenvolvido pela Nasa e pela General Motors, foi colocado no ônibus espacial Discovery.

Com destino à ISS (sigla em inglês de Estação Espacial internacional), ele será o primeiro robô humanoide no espaço. Ele deve ajudar em obrigações "domésticas" na estação espacial, enquanto a Nasa aprende como astronautas e robôs trabalham juntos. No final, um Robonaut mais avançado deverá participar de operações no espaço.

O Projeto M também trabalha com outros projetos da Nasa que já estavam sendo conduzidos, incluindo motores de foguetes que queimam oxigênio líquido e metano --uma combinação de combustível barata e não-tóxica-- e um sistema automatizado de pouso que conseguiria evitar rochas, penhascos e outros perigos.

A integração das tecnologias em protótipos funcionais acelerou esse desenvolvimento. "Essa é a mágica", explicou Altemus. "Muitas vezes as tecnologias ficam cozinhando no laboratório, e ali existe um vale da morte onde elas nunca atingem a maturação esperada."

Os planejadores do Projeto M dizem que um robô caminhando na Lua capturaria a imaginação de estudantes, assim como os pousos lunares da Apollo inspiraram uma geração de cientistas e engenheiros há 40 anos.

"Imagino que isso vá acender algumas velas", disse Neil Milburn, vice-presidente da Armadillo Aerospace, uma pequena empresa texana trabalhando no Projeto M. Mas, conforme a atenção da Nasa se afasta da lua --"Já fomos lá, já fizemos isso", declarou o presidente Barack Obama em abril--, as possibilidades de enviar um robô para lá são no mínimo incertas.

O dilema a respeito do Projeto M condensa muitos dos contínuos debates sobre o futuro da agência espacial: o que a Nasa deve fazer quando não há dinheiro para tudo? Qual a melhor forma de incitar avanços em tecnologias espaciais? E, dados os custos e perigos, qual a real importância de enviar pessoas ao espaço?

"A parte delicada é se isso combina com a estrutura da agência para exploração", diz Altemus.

Um ano atrás, uma equipe de notáveis revisava o programa de voos espaciais tripulados da Nasa, em especial um ambicioso projeto chamado Constellation, que enviaria astronautas novamente à lua. Embora a Nasa tivesse gasto US$ 10 bilhões no Constellation, a maior parte do programa será cancelada quando o Congresso americano definir o orçamento para 2011.

Altemus ficou frustrado com as críticas da Nasa que surgiram durante a discussão do Constellation. "Sempre me senti como se nossa organização fosse uma Ferrari, e nós nunca podíamos dirigir pisando fundo no acelerador", disse ele. "Era como se estivéssemos sempre em marcha lenta."

O Projeto M surgiu de uma conversa com o filho à mesa da cozinha. Altemus queria algo que fosse instigante, mas não tão grande que exigisse anos de deliberações. A ideia surgiu em sua mente: um robô caminhando na Lua, um que pudesse enviar imagens em vídeo ao vivo, e fazer isso em cerca de mil dias.

"Eu disse 'vocês me apoiarão se eu colocar isso na organização? Não sei se conseguiremos fazê-lo. Não sei se conseguiremos a verba ou se isso será aprovado, vamos tentar'. E assim nós simplesmente começamos, e a coisa pegou como fogo", lembra.

Enviar um robô à Lua é muito mais fácil que enviar um ser humano. Para começar, um robô não precisa de oxigênio ou comida. E não existe viagem de volta.

O prazo de mil dias era arbitrário, explica o gerente do Projeto M, Matthew Ondler. "Isso cria uma sensação de urgência. A Nasa funciona melhor quando tem pouco tempo para descobrir as coisas. Se temos seis ou sete anos para pensar em algo, não somos tão bons. As administrações trocam e as prioridades do país mudam, e fica difícil manter as coisas rodando por tanto tempo."

Com a finalidade de auxiliar a educação científica, mil dias cabem facilmente nos quatro anos que um estudante passa na faculdade. Em comparação, mesmo se a Nasa cumprisse a meta definida por Obama de enviar astronautas a um asteroide até 2025, uma criança de sete anos já teria um diploma universitário.

Para conseguir as peças de que precisavam, Altemus e Ondler recorreram à permuta. A empresa Boston Power deu um protótipo de US$ 300 mil de uma avançada bateria de lítio, em troca de ajuda de engenharia em questões de gerenciamento de baterias.

"Era uma troca fácil, então fizemos muitos acordos como esse", disse Ondler.

A Armadillo forneceu um protótipo que havia construído para uma competição de módulos lunares, e a Nasa contribuiu com tecnologia de motores e acesso a instalações de testes.

A Nasa também pagou cerca de US$ 1 milhão à Armadillo, mas os tradicionais processos de desenvolvimento da agência teriam custado mais e levado mais tempo. Em seis meses, o módulo lunar voou 18 vezes com cabos e duas vezes em voo livre.

Nem todos os voos foram perfeitos, o que era o objetivo. "Não tem problema abrir um buraco no chão de vez em quando", disse Ondler. "Não tem problema vermos chamas saindo do lado errado do motor de vez em quando, contanto que estejamos aprendendo rapidamente, construindo e repetindo."

Ondler contou a história de um engenheiro que foi a uma loja de materiais de construção para comprar cerca de 80 dólares em materiais, para testar se o borrifo do combustível nos tanques poderia desestabilizar o módulo durante a descida. "A partir disso, fomos capazes de confirmar nossos modelos matemáticos e projetar o teste em escala natural", explicou ele, tudo em duas semanas.

O Projeto M passou por baixo do radar de todos da Nasa, incluindo seu administrador, o major general Charles F. Bolden Jr. Em fevereiro, em resposta a uma pergunta sobre projetos que a Nasa poderia empreender junto a outros países, Bolden citou um robô bípede que a agência espacial japonesa pretende enviar à lua até 2020.

"Se eu acho que consigo fazer isso?" disse Bolden. "Provavelmente não."

Naquela ocasião, a equipe do Projeto M estava esperando obter um sinal verde para iniciar em março, e realizar um pouso lunar robótico no final de 2012.

Apesar da sofisticação do projeto, as capacidades do robô seriam pequenas perto do que um humano poderia fazer na superfície da lua. O Projeto M foi concebido como uma demonstração de tecnologia, não uma missão científica.

Uma das principais tarefas pretendidas para o robô seria simplesmente levantar uma pedra e soltá-la, como parte de uma transmissão educacional para escolas. Os alunos poderiam fazer o mesmo e comparar a gravidade relativa da Terra.

O trabalho continua no Projeto M, com um custo de aproximadamente US$ 9 milhões até agora. A Armadillo está construindo um segundo protótipo de módulo, mas não há dinheiro para outros aspectos, como finalizar as pernas do Robonaut. A visão de Obama para a Nasa propunha um investimento de US$ 16 bilhões ao longo de cinco anos para tecnologias espaciais, mas o projeto de compromisso do congresso encaminha a maior parte da verba para um foguete pesado.

O projeto gerou interesse entre os gerentes da ISS, que é o motivo pelo qual o Robonaut está sendo enviado para lá. "Estou animado para ver como podemos evoluir a tecnologia no espaço e realmente ter um par de mãos e um robô humanoide na estação espacial", disse Altemus. "Isso é um grande passo para a agência".

Por enquanto, porém, os planos de enviar um deles ao espaço estão suspensos.

Fonte: Kenneth Chang (The New York Times) via Folha.com - Imagens: NASA / John Raoux (AP)

Saudi Airlines assina compra de 20 aeronaves da Boeing

Com os novos aviões, empresa espera aumentar em 20% a capacidade de passageiros nos voos

A empresa aérea estatal Saudi Airlines informou ontem que assinou um acordo para comprar 12 aeronaves Boeing 777-300ER e mais 8 aeronaves Boeing 787 Dreamliner para sua frota. A aquisição dos 777 foi avaliada em US$ 3,3 bilhões "ao preço de mercado" e inclui a opção de comprar outros 10 aviões do modelo, que transporta até 365 passageiros, de acordo com um comunicado das duas empresas.

Não foi informado um valor para a aquisição dos 787. "Nossa decisão de encomendar o 777-300ER é parte de uma estratégia de crescimento a longo prazo, para expandir e modernizar nossa frota com novas aeronaves que consumam menos combustível", disse o diretor-geral da Saudi Airlines, Khaled al-Mulhim.

"Nós vemos benefícios diretos advindos dessa aquisição porque o 777-300 é mais eficiente no consumo de combustível e no custo de passageiro por milha aeronáutica. Além disso, é um avião com dois motores que opera a longa distância", afirmou.

Al-Mulhim disse que a empresa espera, com as novas aeronaves, aumentar em 20% a capacidade de passageiros nos voos. As informações são da Dow Jones.

Fonte: André Lachini (Agência Estado)

Simulação de guerra em céus paraibanos envolve Brasil, Estados Unidos, França, Argentina e Chile

Cerca de 40 oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB), um avião e quatro helicópteros já estão em Campina Grande para participar da quinta edição de uma guerra simulada nos céus do Brasil. A operação denominada “Cruzeiro do Sul V”, (Cruzex V) inicia hoje, e até o dia 19 de novembro os espaços aéreos do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba serão utilizados pela FAB para a simulação de guerra entre um país e uma Força de Coalizão, formada por vários países. Os céus na região de Campina Grande funcionarão como um país fictício “amarelo” onde a força aérea da coalizão “azul”, formada por militares estrangeiros, com base em Natal, pretende libertar da invasão feita por um país “vermelho” inimigo, com Base Aérea em Fortaleza.

“Campina está no olho do furacão da guerra. É um ponto estratégico para ter um esquadrão de voo deslocado de helicópteros porque na guerra simulada a gente pode ter ejeção de pilotos e vamos precisar recuperá-los”, explicou o porta-voz da FAB, o coronel Henry Munhoz.

No final da tarde de ontem chegaram ao Aeroporto Presidente João Suassuna, em Campina, três helicópteros H-60 apelidados Black Hawk (Falcão Negro) e um helicóptero da Marinha H-14 chamado de Super Puma. Durante toda a tarde uma aeronave trouxe mantimentos, equipamentos e suprimentos para que os pilotos possam operar no exercício.

Esta é a terceira vez que a operação Cruzex ocorre no espaço aéreo da região Nordeste, e envolve as cidades de Fortaleza, Natal e Campina Grande. Além dos oficiais da Força Aérea Brasileira, militares das Forças Aéreas da Argentina, Chile, França, Uruguai e Estados Unidos, que participarão da coalizão, estarão na operação.

Como países observadores, virão militares da Bolívia, Canadá, Colômbia, Equador, Inglaterra e Paraguai. As populações das cidades que participam do exercício não presenciarão nenhum disparo de munição, pois tudo é fictício e simulado, mas verão o grande movimento de aviões sobrevoando a região Nordeste. A guerra realmente é virtual na utilização de armamentos, mas real no emprego aéreo das centenas de aeronaves.

Fonte: Correio da Paraíba

Receita Federal faz leilão de mercadorias apreendidas no Aeroporto Internacional do Rio

A Receita Federal vai realizará um leilão de mercadorias apreendidas pela alfândega do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na próxima sexta-feira, às 10h, no Auditório Brigadeiro Hélio Costa localizado no prédio administrativo do Terminal de Cargas da Infraero, no Galeão.

As mercadorias serão leiloadas para empresas e estarão expostas à visitação pública de segunda a quinta-feira, das 10h às 12h e das 13h às 16h, no depósito do Terminal de Cargas da Infraero.

Dentre os ítens estão materiais de informática, bijuterias, pedras brutas, bazar, vestuário, peças de automóvel/navio/avião, aparelhos celulares, relógios, consoles de videogames, aparelhos de DVD, câmeras fotográficas e filmadoras.

Mais informações sobre o leilão, inscrições de empresas e dúvidas poderão ser obtidas através do telefone (21) 3398-6237.

Fonte: O Globo

Low-cost japonesa interessada nos A380

Skymark faz primeira encomenda de A380 no Japão

A japonesa Skymark Airlines anunciou nesta segunda-feira que vai comprar até seis superjumbos A380, avaliados em até 2,1 bilhões de dólares. A encomenda é a primeira do modelo já feita no Japão.

A Airbus vinha tentando há quase uma década convencer as duas maiores companhias aéreas do Japão, Japan Airlines e All Nippon Airways a comprar seu maior avião.

A companhia europeia rival da Boeing lista em seu site que o preço médio do A380 é de 346,3 milhões de dólares.

A JAL nunca comprou um avião da fabricante europeia, preferindo modelos da Boeing, muito dos quais são parcialmente construídos no Japão por um consórcio de empresas que inclui a Mitsubishi Heavy Industries e Kawasaki Heavy Industries

Com uma participação de cerca de 90 por cento, o Japão segue sendo um dos mercados mais lucrativos da Boeing. A esperança da Airbus é que ao fazer uma grande venda no país a empresa estará em melhor posição para convencer as duas maiores companhias aéreas do país a fechar negócio com ela.

A Skymark afirmou em comunicado que vai usar o A380 para transportar passageiros em rotas internacionais a partir de março de 2015, quando vai começar a operar duas das aeronaves compradas.

A decisão da companhia aérea japonesa foi anunciada enquanto a Airbus lida com problemas que forçaram a australiana Qantas Airways a deixar em terra seus seis A380 para investigar a causa de uma explosão na semana passada que destruiu um dos motores de um dos jatos do modelo e que são fornecidos pela Rolls-Royce.

Projetado para transportar até 840 passageiros, o avião de dois andares da Airbus fez seu voo inaugural em 2005 e entrou em operação comercial dois anos depois, pela Singapore Airlines.

Fontes: euronews / Reuters via iG

No avião e navegando na web graças ao Google

Já é meio que uma tradição. Chega o final de ano e o Google parece com uma grata surpresa para os seus usuários. Desde o ano passado – se bem me lembro -, a empresa liderada por Eric Schmidt oferece acesso gratuito à internet de quem está nas aeronaves de grandes companhias aéreas. Em 2010 não vai ser diferente, portanto prepare-se para acessar o TB enquanto está viajando!

Não sei se é uma forma de agradar os usuários ou se o Google realmente acha que oferecer internet sem fio de graça nas aeronaves vai fazer com que mais pessoas adotem o Chrome como navegador oficial. De qualquer forma, é isso o que a empresa começa a oferecer a partir da próxima semana, em 20 de novembro, com validade até 2 de janeiro de 2011. É entrar no avião, ligar o notebook (nada de deixá-lo no colo, hein) depois que o jato estiver numa altitude segura e desfrutar a conexão.

Só tem um porém: a oferta é válida somente para voos nos Estados Unidos, feitos pelas companhias Virgin America, Delta Airlines e AirTran. Serão 700 jatos com acesso gratuito à internet, um número respeitável. E, de acordo com Google, cerca de 15 milhões de passageiros deverão aproveitar o benefício.

Fonte: Thássius Veloso (tecnoblog.net) - Imagem: Reprodução

Nasa investirá US$ 15 mi em estudos que possibilitem aeronaves hipersônicas

Estudos possibilitarão viagens a velocidades de 5 a 20 vezes superiores à do som; ou de São Paulo a Porto Alegre em menos de 20 minutos

O supersônico SR-71 Blackbird, que voa a cerca de 3 vezes a velocidade do som

Imagine que um dia será possível atravessar os quase 16 mil quilômetros que separam Nova York, nos EUA da cidade de Sidney, na Austrália, em pouco mais de 2 horas e meia de vôo. Essa é apenas uma das aplicações práticas para o recente anúncio de que a NASA (Agência espacial estadunidense) estaria separando cerca de US$ 15 mi para financiar pesquisas com aeronaves hipersônicas.

Próximo passo lógico na evolução das aeronaves, as chamadas hipersônicas são aquelas que conseguem atingir velocidades acima de MACH 5, onde MACH é uma medida de deslocamento baseada na velocidade do som (MACH 1 seria a velocidade do som, MACH 2 seria, aproximadamente, duas vezes a velocidade do som e assim sucessivamente).

As aeronaves supersônicas, aquelas que atingem velocidades entre duas e quatro vezes a velocidade do som, chegaram a fazer parte da aviação comercial – lembra-se do Concorde? – e conseguem atingir a velocidade de MACH 2. Com os estudos a serem financiados a partir de agora dentro do programa chamado “Aeronautics 2010”, a NASA espera desenvolver o que eles chamam de Scramjets (ou motores a jato supersônicos) que possam atingir velocidades entre MACH 5 e MACH 20.

Essa tecnologia seria usada inicialmente para construir espaçonaves que pudessem voar como aeronaves convencionais fora da atmosfera sem o uso de foguetes – algo como o avião espacial da Pan-Am que aparece no filme “2001 – Uma Odisséia no Espaço” – capazes de pousar na atmosfera de outros planetas e levantar vôo de volta à Terra.

É claro que o valor anunciado pela NASA parece modesto demais para pretensões tão grandes, mas os primeiros estudos a serem financiados servirão para desenvolver coisas básicas como novas formas de aerodinâmica para viagens hipersônicas.

Fonte: Leonardo Carvalho (MSN Notícias) - Foto: Reprodução

Avião da Esquadrilha da Fumaça faz pouso de emergência após bater em urubu durante show aéreo

Caso aconteceu em Limeira, neste domingo.

Piloto pousou em pista de terra e nada sofreu.




Um avião da esquadrilha da fumaça que fazia um show aéreo em Limeira, a 151 km de São Paulo, precisou fazer um pouso de emergência depois de bater em um urubu neste domingo (7).

O incidente ocorreu a poucos minutos do fim do espetáculo. O avião pousou em uma pista de terra. Na fuselagem, ficou o estrago provocado pela ave. O piloto nada sofreu.


Ribeirão Preto

Em Ribeirão Preto, as aves são uma ameaça conhecida no aeroporto da cidade. O repórter cinematográfico Paulo Souza flagrou o momento em que um avião quase colidiu com um pássaro durante o pouso.

Biólogos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Departamento Aeroviário do Estado estão estudando a causa de tantas aves no local. Vinte e cinco espécies já foram catalogadas.

Fonte: G1 - Imagens: Reprodução/TV Globo

Singapore Airlines não detectou problemas em motores Rolls-Royce do A380

A companhia aérea Singapore Airlines anunciou nesta segunda-feira que, após uma série de inspeções, não detectou nenhum problema com os motores Rolls-Royce Trent 900 de seus Airbus A380.

"Concluímos as inspeções sobre o conjunto de nossos 11 aviões A380 e não encontramos nada de inquietante", declarou Nicholas Ionides, porta-voz da empresa.

Os motores Trent 900 da empresa britânica Rolls-Royce nos Airbus A380 da companhia australiana Qantas obrigaram um avião a fazer um pouso de emergência na quinta-feira em Cingapura após a detecção de uma avaria.

A Qantas informou que vai manter paralisados seus seis aviões gigantes A380 por mais 72 horas, depois que descobriu vazamentos de óleo nos motores Rolls-Royce das aeronaves.

Fonte: AFP

Qantas detecta vazamentos e suspende voos com A380

A companhia aérea australiana Qantas suspendeu os voos de todos os seus seis aviões Airbus A380 por pelo menos outros três dias depois de descobrir vazamento de óleo em três turbinas.

O diretor-executivo da companhia, Alan Joyce, disse que vazamentos desse tipo seriam inesperados em turbinas de apenas dois anos de idade.

"Estas são turbinas novas em aeronaves novas e elas não deveriam apresentar estes problemas neste momento", afirmou Joyce à emissora Australian Broadcasting Corporation.

As turbinas do Airbus são fabricadas pela empresa britânica Rolls-Royce.

Na quinta-feira da semana passada, um Airbus A380 da Qantas teve que fazer um pouso forçado em Cingapura depois da explosão de uma de suas turbinas. Foi o mais grave incidente envolvendo o A380, o maior avião para passageiros do mundo, em seus três anos de operação.

O voo levava 430 passageiros e 26 tripulantes a bordo, e todos saíram ilesos. O episódio levou a companhia a tirar de circulação os seis aviões A380 de sua frota - e a causar transtornos para vários passageiros.

De acordo com o correspondente da BBC em Sydney Nick Bryant, cerca de 1,3 mil passageiros da Qantas tiveram que permanecer em Los Angeles devido à suspensão dos voos da companhia com os A380.

O diretor-executivo da companhia afirmou que as investigações sobre os problemas nas aeronaves estão progredindo e sua resolução será uma "questão de dias, e não semanas".

"Mas, vamos levar o quanto for preciso para ficamos absolutamente certos de que as aeronaves são seguras para voos", acrescentou.

Fonte: UOL Notícias - Foto: AFP