domingo, 24 de outubro de 2010

Avião com 10 paraquedistas cai na Argentina

Um avião com 10 pessoas a bordo caiu e pegou fogo nesta manhã (24) em uma montanha perto da cidade de Santa Isabel, mas sem deixar vítimas, informou a polícia.

O acidente ocorreu às 11:00 (hora local) depois que o avião decolou do aeródromo da cidade, localizada na região oeste dos Pampas.

O avião taxiou e decolou. Poucos metros depois, desabou e caiu sobre uma montanha e acabou pegando fogo.

A causa do acidente seria uma falha mecânica, segundo o relato do piloto à polícia em Santa Isabel, uma cidade a 310 quilômetros a oeste de Santa Rosa.

O Antonov An-2, prefixo CX-CAP (foto acima), transportava paraquedistas das localidades de Santa Rosa, Córdoba e Buenos Aires.

Este avião de fabricação russa foi utilizado em exposições e é considerado único na América do Sul.

A área do acidente foi preenchida imediatamente por curiosos e pessoas que foram resgatar os ocupantes do avião.

O piloto eo passageiro foram atendidos no Hospital Santa Isabel, enquanto uma pessoa que estava com uma fratura foi transferida para um centro de saúde em Santa Rosa.

Fontes: La Nacion / El Clarín - Foto (11.07.2009): Andres Luna (airplane-pictures.net)

Relatório da ONU propõe taxar passageiros aéreos

Plano pretende a arrecadar mais de 6,8 bilhões de euros por ano.

Dinheiro ajudaria países em desenvolvimento a combater mudança climática.

Um relatório encomendado pela ONU propõe taxar com imposto global os bilhetes aéreos como parte de um plano destinado a arrecadar mais de 6,8 bilhões de euros (mais de R$ 16 bilhões) ao ano para ajudar os países em desenvolvimento a adaptarem-se à mudança climática e reduzir as emissões de CO2.

O imposto, que encareceria inicialmente em média 5,7 euros (cerca de R$ 13) o preço de um bilhete, seria aplicado a todos os voos internacionais, informa neste sábado (23) o jornal britânico "The Times", que teve acesso ao relatório, elaborado por um grupo nomeado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon.

Presidido pelos primeiros-ministros da Noruega e Etiópia, e do qual faz parte Nicholas Stern, autor de um relatório sobre a economia da mudança climática, as viagens aéreas poderiam ser uma fonte importante de financiamento porque no geral porque são fontes dos gases do efeito estufa de mais rápido crescimento.

Um imposto à aviação permitiria arrecadar 6,8 bilhões de euros ao ano, metade para o país e a outra cota para o novo fundo contra a mudança climática, diz o relatório.

Os voos dentro da UE poderiam ficar excluídos do mesmo porque terão de pagar por suas emissões de CO2 a partir de 2013 pelo novo mecanismo europeu de troca de emissões.

O relatório encomendado pela ONU propõe diversas fontes de financiamento, incluindo impostos para navegação, transações financeiras globais e a dedicação de parte dos royalties obtidos na extração dos combustíveis fósseis.

Fonte: EFE via G1

Três mortos em acidente de helicóptero na Irlanda do Norte

Três pessoas, uma das quais amiga do príncipe Carlos da Inglaterra, morreram sábado (23) num acidente de helicóptero na Irlanda do Norte, anunciou a polícia local.

De acordo com as informações policiais, nem o piloto nem os dois passageiros da aeronave Agusta Spa A-109A-II, prefixo N2NR, sobreviveram à queda do helicóptero nas montanhas de Mourne, na costa sudeste do Ulster.

Entre as vítimas inclui-se Charles Stisted, 47 anos, amigo do príncipe Carlos de Inglaterra e diretor geral do clube de pólo Guards.

Fontes: Diário de Notícias (Portugal) / ASN - Fotos: belfasttelegraph.co.uk

O criador do Wikileaks, um homem enigmático que gosta de revelar segredos

O australiano Julian Assange (foto acima), que tornou-se famoso divulgando milhares de documentos confidenciais americanos sobre a guerra no Afeganistão, voltou à cena nesta sexta-feira, com uma série de documentos sobre a guerra do Iraque; mas em relação à própria vida é um verdadeiro partidário da arte do segredo.

Criador e figura emblemática do Wikileaks, o site especializado em vazar informações da inteligência, este homem de 39 anos acumulou muitas revelações nos últimos anos, do Iraque ao Quênia, passando pela Islândia, pelo Afeganistão e agora pelo Iraque.

Nesta sexta-feira, a rede de televisão Al-Jazeera divulgou as "principais revelações" do site WikiLeaks, anunciando que o Exército dos Estados Unidos "encobriu" torturas no Iraque e causou a morte de centenas de civis em seus postos de controle militar.

"Queremos três coisas: liberar a imprensa, revelar os abusos e salvaguardar documentos que fazem História", explicou anteriormente Assange à AFP sobre sua decisão de publicar documentos confidenciais sobre a guerra do Afeganistão.

Em pouco tempo, Assange se converteu no homem que fez a CIA tremer, o grande revelador de abusos, o apóstolo da transparência... mas, ao mesmo tempo, manteve um grande enigma em torno de sua pessoa.

Por exemplo, ele se nega a dizer para onde vai ou de onde vem, viaja de capital em capital hospedando-se em casa e simpatizantes ou conhecidos, não dá o número do seu celular e também não fornece a data exata de seu nascimento.

"Estamos ante organizações que não obedecem às regras. Estamos ante agências de inteligência", assegura.

Nascido em 1971, sem que se saiba a data, em Magnetic Island, nordeste da Austrália, Assange teve uma infância agitada, passando por 7 escolas, segundo a imprensa australiana.

Em sua adolescência, Assange se destacou como hackker até ser descoberto pela polícia de Melbourne. Para escapar da justiça, teve que pagar uma multa e jurar que manteria boa conduta.

A polícia jamais conseguiu estabelecer se esteve envolvido num incidente, em outubro de 1989, no qual as telas dos computadores da Nasa s viram repentinamente cobertas pela palavra "WANK" (masturbação) pouco antes do lançamento do ônibus espacial Atlantis.

Assange conta que foi "conselheiro de segurança, fundador de uma das primeiras companhias de serviços informáticos na Austrália, assessor tecnológico, investigador jornalístico, coautor de um livro".

Em 2006, fundou a Wikileaks com "umas dez pessoas procedentes dos âmbitos dos direitos humanos, da imprensa e da alta tecnologia".

A Islândia e a Suécia, onde conta com apoios e está amparado por legislações favoráveis, são escalas privilegiadas em seu constante ir e vir por todo o mundo, de Londres a Nairóbi, da Holanda à Califórnia.

Na Islândia foi onde se encerrou durante semanas em uma casa com as persianas sempre fechadas, para combinar com alguns companheiros do Wikileaks sua primeira grande "exclusiva": um vídeo gravado pela câmera de um helicóptero militar americano em Bagdá, em 2007, que mostra uma incursão que causou a morte de dois empregados da agência de notícias Reuters e de vários civis.

Segundo a revista americana New Yorker, Assange foi quem decodificou o vídeo militar, classificando a tarefa de "moderadamente difícil".

Assange milita, além disso, por um novo jornalismo.

"Geralmente nos perguntam: vocês verificam suas fontes? O que verificamos são documentos. Ligamos e perguntamos: esses documentos são seus? E acho que temos um padrão muito mais elevado".

Em meio às críticas do Pentágono sobre a divulgação de documentos e o perigo que ela pode trazer aos americanos, Assange afirma que "encaramos nossa responsabilidade de publicação com seriedade".

Fonte: AFP

Principais pontos dos relatórios afegãos vazados pelo Wikileaks

Anunciada como a divulgação "mais importante de documentos militares da história", os textos publicados na sexta-feira pelo site WikiLeaks são "SIGACT" ("Significant Action in the war") ou relatórios de militares americanos durante a guerra (do Iraque).

Principais pontos destes documentos após análises realizadas por AFP, The New York Times, The Guardian e Le Monde.

Morte de civis

Os documentos informam que 109.032 pessoas morreram no Iraque, sendo 66.081 civis (deste total, 15 mil não foram revelados), 23.984 "inimigos", 15.196 membros das forças iraquianas e 3.771 soldados aliados.

Tortura

O fundador do site, Julian Assange, qualificou de "banho de sangue" a ação das forças iraquianas, que agiram com o conhecimento do Exército americano, que fechou os olhos para barbáries.

Em um dos documentos, um preso revela como "foi golpeado com um cabo por um policial iraquiano durante duas noites consecutivas". Outro detido apanhou "na planta dos pés com um objeto".

Mas nem todos os abusos são de responsabilidade das forças iraquianas. Assange destaca "mais de 300 casos documentados de tortura cometidos pelas forças da coalizão liderada pelos Estados Unidos, e não apenas em (na prisão) Abu Ghraib, mas por todos os lados".

Violações e assassinatos cometidos pelas forças iraquianas foram constatados pelo Exército americano, mas nenhuma investigação ocorreu para se apurar estes casos.

Outros Crimes de Guerra

As forças americanas mataram entre 600 e 700 civis em postos de controle instalados em todo o Iraque, ou com disparos feitos contra civis por engano. Um helicóptero americano matou em 2007 dois rebeldes que se renderam, após um advogado do Exército concluir que ninguém pode se entregar a um helicóptero.

Alguns documentos revelam casos de assassinatos de civis por agentes da empresa privada americana de segurança Blackwater, cuja reputação foi gravemente abalada após a morte de 14 civis em um incidente em 2007 no Iraque.

Irã

Os documentos apoiam as acusações americanas de que o Irã treinou e armou as milícias xiitas no Iraque para matar ou sequestrar americanos. Segundo um dos relatórios, os iranianos planejavam atacar a "Zona Verde" de Bagdá, onde estão os principais prédios do governo iraquiano e as embaixadas ocidentais.

Fonte: AFP - Imagem: Reprodução

WikiLeaks: Grã-Bretanha quase prendeu chefe da Al-Qaeda no Iraque

Um helicóptero do Exército britânico estava a ponto de deter em 2005 o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi (foto), chefe da Al-Qaeda no Iraque morto em 2006, mas teve que dar meia volta porque não tinha combustível suficiente, segundo um documento publicado pelo WikiLeaks e analisado pelo The Observer.

No dia 17 de março de 2005, no início da tarde, os serviços secretos britânicos com base em Basra, no sul do Iraque, localizaram Al-Zarqawi - por quem era oferecida uma recompensa de 25 milhões de dólares - viajando em uma rota próxima à cidade, explica um documento publicado na sexta-feira pelo WikiLeaks e analisado pelo The Observer, versão dominical do jornal britânico The Guardian.

O informe é um dos 400 mil documentos confidenciais do Exército americano publicados na sexta-feira pelo site WikiLeaks.

Um helicóptero Lyns cobria a zona e descobriu um veículo suspeito. Manteve a vigilância por 15 minutos mas, após esgotar as reservas de combustível, teve que voltar à base para reabastecer.

"Portanto, a zona de interesse esteve sem vigilância por 20 a 30 minutos", acrescentou o documento confidencial do Exército americano. Passado esse tempo, um batalhão britânico chegou à região, mas como não tinha apoio aéreo, pôde apenas efetuar buscas aleatórias, que não tiveram êxito. O informe do incidente é concluído com esta frase: "às 22H14, as buscas foram interrompidas".

Abu Musab al-Zarqawi morreu quinze meses depois, em julho de 2006, em um ataque americano.

Fonte: AFP

Terceirizadas aumentaram caos no Iraque

Dados vazados pelo site WikiLeaks revelam que empresas privadas de segurança mataram civis

Os documentos oficiais dos Estados Unidos divulgados pelo site WikiLeaks na sexta-feira comprovam que entidades privadas de segurança contratadas pelo governo americano atuaram impunemente como milícias durante o conflito no Iraque.

Segundo relatos publicados no site e reproduzidos pela imprensa internacional, integrantes de grupos pagos pelo Pentágono para auxiliar na segurança iraquiana mataram civis e conseguiram escapar sem punição, muitas vezes subornando autoridades locais.

Além de civis, estas empresas privadas estão envolvidas, de acordo com os documentos do WikiLeaks, na morte de membros das forças de segurança iraquianas e até mesmo, acidentalmente ou de propósito, na de militares dos EUA e de aliados.

O uso de mercenários deve-se, segundo o Pentágono, à necessidade de mais tropas americanas em conflitos simultâneos no Afeganistão e no Iraque. Diferentemente do que ocorria na Guerra do Vietnã, o serviço militar americano deixou de ser obrigatório. Assim, os EUA possuem menos soldados do que o necessário para lutar em duas frentes.

A saída encontrada pelos EUA foi contratar serviços privados de segurança pagos com dinheiro do governo. Em muitos casos, os agentes privados atuam apenas como tradutores ou cozinheiros nas bases, além de engenheiros e outras atividades técnicas necessárias na reconstrução. Porém parte deles está no Iraque com funções militares. Muitos antigos oficiais e soldados deixaram as Forças Armadas americanas para ingressar nestas companhias privadas, onde recebem melhores salários.

Os documentos divulgados pelo WikiLeaks detalham informações que, de uma forma ou de outra, já eram conhecidas das pessoas que acompanham o conflito no Iraque. Segundo os papéis, os EUA acobertaram torturas de iraquianos e a influência do Irã sobre o regime de Bagdá é crescente.

Fonte: Gustavo Chacra (O Estado de S.Paulo)

Estados Unidos sob pressão após revelações do WikiLeaks

A pressão se acentuava neste domingo sobre os Estados Unidos, após as revelações sobre os maus tratos cometidos ou encobertos pelo Exército americano durante a guerra no Iraque que aparecem nos cerca de 400 mil documentos publicados pelo site WikiLeaks.

Governos e organizações de defesa dos direitos humanos esperam respostas sobre as atitudes das tropas dos Estados Unidos, seus aliados e iraquianos com relação aos casos tortura e abuso revelados pelos documentos publicados pelo WikiLeaks.

As pilhas do material revelado, que abrange o período de 2004 a 2009, dão um retrato sombrio do conflito, em especial sobre o abuso dos civis iraquianos pelas forças de segurança do Iraque.

Os documentos mostram que o Exército americano "não fez nada" para impedir casos de tortura e abusos sobre civis cometidos pelas forças iraquianas.

O WikiLeaks sustenta que os documentos revelam que houve cerca de 15 mil vitimas civis a mais do que se sabia anteriormente.

O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, qualificou as informações do site como "extraordinariamente sérias" e disse que as pessoas "vão querer ouvir uma resposta".

"Cabe lamentar a forma pela qual esse vazamento ocorreu, mas penso que (...) as acusações realizadas são extraordinariamente sérias", declarou Clegg em uma entrevista à rede de televisão BBC One.

"Suponho que o governo dos EUA vai querer dar sua própria resposta. Não cabe a nós dizer como fazer isso", acrescentou.

"Tudo o que dê a entender que as regras de base da guerra, dos conflitos e do combate foram violadas ou que a tortura foi tolerada é extremamente grave e deve ser estudado", continuou Clegg.

Na sexta-feira, a secretária americana de Estado, Hillary Clinton, condenou o vazamento de qualquer documento que possa colocar em perigo "a vida dos soldados e dos civis dos Estados Unidos e de seus aliados", algo que também fizeram os ministros da Defesa da Austrália e Inglaterra.

Os documentos publicados na sexta-feira contêm relatos de torturas, assassinatos de civis e a interferência do Irã na guerra do Iraque, informes que documentam os sangrentos anos que se seguiram à invasão liderada pelos Estados Unidos em 2003 para depor Saddam Hussein.

Outros documentos descrevem os abusos contra prisioneiros e mulheres mortas em postos de controle militares dos Estados Unidos.

Sobre o papel do Irã no conflito do Iraque, os últimos documentos revelam a guerra nas sombras feita por Teerã contra as tropas americanas no país vizinho e a suposta utilização de milícias por parte da República Islâmica para matar e capturar soldados dos EUA.

A organização Human Rights Watch disse que o Iraque deveria investigar se suas forças de segurança recorreram sistematicamente à tortura e ao abuso dos presos.

Por sua vez, a Anistia Internacional convocou Washington a iniciar uma investigação, estimando que é "uma grave violação do direito internacional" o fato do Exército americano entregar "milhares de presos às forças iraquianas sabendo que continuavam recorrendo à tortura".

Já o ministério iraquiano de Direitos Humanos afirmou que as revelações não eram "uma surpresa".

Um porta-voz do Pentágono disse que os documentos eram "essencialmente trechos de acontecimentos, trágicos e banais, e que não contam toda a história".

Fonte: AFP

WikiLeaks denuncia morte de mais 15 mil civis no Iraque

O website WikiLeaks informou no sábado que a divulgação de quase 400 mil documentos confidenciais norte-americanos sobre a guerra do Iraque mostrou que morreram 15 mil civis iraquianos a mais do que se pensava até agora.

Publicados no website WikiLeaks, os documentos detalharam casos repugnantes de abuso de prisioneiros pelas forças iraquianas, atos que os Estados Unidos tinham conhecimento, mas se negaram a investigar.

Em Bagdá, autoridades iraquianas responderam à divulgação feita pelo WikiLeaks, prometendo investigar qualquer acusação de que a polícia ou soldados cometeram crimes e dizendo que os culpados iriam para a Justiça.

O fundador do portal, Julian Assange, que foi amplamente criticado pelo Pentágono por publicar relatórios secretos, afirmou que a divulgação mostrou o que realmente aconteceu no Iraque.

"Esperamos corrigir alguns dos ataques à verdade que ocorreram antes da guerra, durante a guerra e que continuaram desde que a guerra foi oficialmente concluída", afirmou Assange em entrevista coletiva em Londres.

Trabalhando ao lado do Iraq Body Count, um grupo dirigido por acadêmicos e ativistas e que soma o número de mortes no Iraque, o WikiLeaks disse que os documentos revelaram cerca de 15 mil mortes de civis até então desconhecidas, afirmou Assange.

"Acrescentando as mortes em combate nesses registros, somos capazes de dizer que mais de 150 mil pessoas foram mortas no total desde 2003, das quais cerca de 80 por cento eram civis", afirmou o cofundador do Iraq Body Count, John Sloboda.

Pentágono critica vazamento

Autoridades norte-americanas afirmaram que o vazamento dos documentos colocou em risco as tropas dos EUA e cerca de 300 colaboradores iraquianos ao expor suas identidades.

"Nós deploramos o WikiLeaks por induzir indivíduos a não cumprir leis, vazar documentos secretos e arrogantemente dividir essas informações secretas com o mundo", afirmou o secretário de imprensa do Pentágono, Geoff Morrell.

O ministro da Defesa britânico também condenou a divulgação do material, dizendo que pode colocar a vida dos soldados da Grã-Bretanha em risco.

O WikiLeaks disse ter editado informações importantes e está confiante de que os documentos não contêm detalhes que possam causar danos a terceiros.

O relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a tortura, Manfred Nowak, exortou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a abrir uma investigação.

"Há uma obrigação em investigar quando houver acusações confiáveis de que ocorreu tortura, e essas acusações são mais do que confiáveis, e isso é dever dos tribunais", afirmou Nowak à BBC.

Em um caso divulgado ocorrido em 2007, tripulantes de um helicóptero Apache mataram dois iraquianos que fizeram sinais de rendição. Os documentos também citaram casos de estupro e assassinato, incluindo a filmagem da execução de um detento sob custódia de soldados iraquianos.

Mais de 4.400 soldados norte-americanos foram mortos desde o início da invasão liderada pelos EUA no Iraque, em 2003. Todas as forças dos Estados Unidos devem deixar o país até o fim do próximo ano.

Fonte: Por Adrian Croft (com reportagem adicional de Phil Stewart em Washington, Avril Ormsby em Londres e Muhanad Mohammed em Bagdá) via O Globo

MAIS

O mapa das mortes no Iraque

Voos rasantes assustam moradores das regiões central e oeste de SP

Performances foram feitas em razão de festividade da Aeronáutica, no Campo de Marte

As performances de aviões de caça, na tarde deste domingo (24), assustaram moradores das regiões central e oeste da capital paulista. Os voos rasantes foram feitos em razão do Domingo Aéreo, evento que faz parte das comemorações da Semana da Asa, da Aeronáutica. A festividade ocorre no Campo de Marte, na zona norte de São Paulo.

Por volta das 13h, aconteceram sobrevoos a bordo de um jato AMX, fabricado pela Embraer, e de um caça F5, produzido no exterior, que é utilizado no patrulhamento das fronteiras a partir de Goiânia (GO).

O alto barulho dos rasantes foi notado por moradores da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. O mesmo ocorreu na área central, nos bairros Campos Elíseos e Santa Cecília.

Pelo microblog Twitter, moradores dos bairros Santa Cecília se manifestaram, como o usuário Leandro Kimio, que disse: “Tem um caça que do nada deu um rasante aqui em Santa Cecília”, às 13h13.

No evento, policiais civis do Grupamento Aéreo de Policiamento Aeronáutico, responsáveis pelo patrulhamento da cidade com unidades do helicóptero Pelicano, realizaram uma exibição de rapel, performance que deve ser repetida ao longo da tarde.

Esquadrilha da Fumaça

Também participam de uma exposição aparelhos do Grupamento Aéreo da Polícia Militar, através do helicóptero Águia.

A partir das 16 horas, será realizada a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira, que é famosa pelas manobras. A entrada no Campo de Marte é aberta a todos, com acesso pela avenida Santos Dumont.

Fonte: R7 (com Agência Record)

Pantanal cancela voo e deixa passageiros irritados

O cancelamento do voo 4703 da empresa Pantanal, previsto para sair de Araçatuba às 17h35 de hoje com destino a Guarulhos, revoltou os passageiros que aguardavam pelo embarque no aeroporto estadual Dario Guarita. Para tentar justificar o problema, funcionários da empresa apresentaram duas versões: primeiro que não havia passageiros de Guarulhos com destino a Araçatuba, por isso o cancelamento. Pouco tempo depois voltaram atrás e falaram que havia um problema com a aeronave.

Sem informações precisas, os passageiros ficaram aglomerados no balcão de passagens tentando resolver o problema. A reportagem falou com um funcionário que se identificou como Roberto e questionado sobre qual alternativa a Pantanal iria proporcionar ao cerca de 20 passageiros, ele foi ríspido. “Você vai viajar? Então não se preocupe. Fica aguardando que depois te dou uma resposta.”

Para amenizar o cancelamento, o funcionário disse depois que iria tentar encaixar todos os passageiros em outros vôos, marcados para amanhã de manhã e à tarde. “Não tem mais vôos em Rio Preto hoje e nem como ‘mandar’ o pessoal de ônibus. A empresa vai pagar as despesas de estadia, se for preciso.”

O médico Paulo Roberto de Queiroz Szeles, acompanhado da mulher, estava revoltado com a situação. “Tenho cirurgia agendada para amanhã, às 7h, e não vou conseguir chegar a tempo. Escolhemos vir de avião para, justamente, evitar o cansaço de ônibus. Agora temos que enfrentar a dor de cabeça e falta de informação.”

Segundo Szeles, ele foi informado pelo cancelamento do vôo às 15h50. “Mas não encontraram uma solução para o problema”. Para ele, faltou respeito da empresa com os passageiros. “Além de uma péssima estrutura de logística, os funcionários estão perdidos.”

Até o final desta tarde, o estudante Carlos Reiichi, 20, que tinha passagem comprada com destino ao Japão para às 23h20, não sabia se daria tempo de chegar a São Paulo.

A Polícia Militar foi chamada pelos passageiros, mas foram orientados a procurar o plantão da Polícia Civil para registrar a ocorrência.

Fonte: Hélton Souza (folhadaregiao.com.br)