domingo, 21 de fevereiro de 2010

Única sobrevivente de queda de avião fala sobre a tragédia

Menina de 13 anos estava em voo que caiu no litoral africano, há 8 meses.

Para sobreviver, ela passou 15 horas agarrada a um pedaço da fuselagem.




Em meados do ano passado, um avião com 153 pessoas a bordo caiu no litoral africano e só uma pessoa sobreviveu. Bahia Kassim tinha 12 anos quando foi resgatada do Oceano Índico, onde o avião em que viajava com outras 152 pessoas - inclusive a mãe dela - se espatifou.

A menina, agora com 13 anos, aos poucos recupera o sorriso. Bahia vive na periferia de Paris, com o pai e os três irmãos menores.

Bahia e a mãe, Aziza, iam ao casamento de um parente nas Ilhas Comores, na costa leste africana. O pai de Bahia, lixeiro, conta que decidiu dar a viagem à filha mais velha como um prêmio pelas boas notas na escola.

“Como não tinha dinheiro para toda família, decidi enviar apenas as duas. E eu fiquei em casa, com as crianças” conta o pai, Bakari Kassim.

Primeira viagem

A adolescente ia conhecer a terra dos pais, que migraram para a França na década de 80. Praticamente, era sua primeira viagem de avião. “Viajei uma vez quando era pequena, mas nem lembrava mais”, diz Bahia.

A viagem começou em Paris. Em Sanaa, capital do Iêmen, mãe e filha trocaram de aeronave e embarcaram em um airbus 310 da Yemenia, a principal companhia aérea do Iêmen, rumo às Ilhas Comores.

Mesmo inexperiente em viagens aéreas, Bahia percebeu que o segundo avião tinha algo de errado. Ela não se sentiu à vontade no voo 626 da Yemenia.

“Dos banheiros vinha um mau cheiro e tinha até moscas a bordo”, lembra Bahia. A menina trocou de lugar com outro passageiro para ficar ao lado da mãe e sentou-se junto à janela. “Eu não estava no lugar onde deveria estar”, conta.

Quatro horas depois de decolar, o avião se aproximou do aeroporto de Moroni, a capital do arquipélago de Comores. As aeromoças pediram para apertar os cintos. Através da janela, Bahia enxergou as luzes da cidade. Eram 3h40 da madrugada de 30 de junho.

Estrondo

De acordo com as investigações feitas pelas autoridades da França, do Yêmen e de Comores, ventos fortes atingiam a região. “Neste momento, quando descíamos, eu senti o avião tremer. Achei que isso não era normal. E olhei para a minha mãe”, lembra Bahia. De repente, um estrondo. Bahia sente um choque, como uma descarga elétrica no corpo, e desmaia.

Ela acorda no mar, na escuridão do Oceano Índico. “No início, ouvia vozes de mulheres que gritavam ao meu redor”, conta. Atordoada, Bahia dorme agarrada a um pedaço da fuselagem do Air Bus. Quando desperta, não há mais vozes.

Ainda confusa, a menina acha que somente ela caiu do avião. Imagina que tenha despencado pela janela e acredita que todos os demais passageiros estão no aeroporto, à sua espera. Parece um pesadelo. "Na minha cabeça, minha mãe estava preocupada, perguntando por mim. Naquele momento, eu só queria encontrá-la", diz Bahia.

As buscas começaram imediatamente. Equipes de resgate, da França e de Comores, sobrevoaram o oceano à procura dos destroços.

Bahia passou 15 horas à deriva, engolindo àgua salgada misturada com querosene do avião. “Mesmo tentando fechar a boca, de vez em quando, entrava água” conta a jovem.

Ao responder como ela fez para não se afogar, Bahia afirmou: “Só sei que agarrei um pedaço da fuselagem e que dormi em cima. E não larguei mais”.

Esperança

Enquanto isso, na França, o pai de Bahia esperava, angustiado, por notícias. “Confesso que já tinha perdido as esperanças” admite Bakari.

Bahia também achava que não seria encontrada. Mas um barco pesqueiro localizou a menina. "De repente, escutei a voz de um homem me chamando”, ela lembra.

A jovem estava tão fraca que não conseguia responder. Ela foi resgatada e levada de barco à terra firme. O pai só acreditou quando viu a filha no hospital. “Fiquei dividido, porque perdi a mãe dela... Era tristeza de um lado, mas alegria do outro”, revela Bakari .

Bahia teve queimaduras no rosto, nas pernas, quebrou a clavícula e o quadril. Como é que um ser humano pode sobreviver a um acidente aéreo e passar 15 horas em condições extremas?

Ela conseguiu passar por alguma fresta do avião, por algum buraco da fuselagem que não a levou para baixo do oceano.

“Ou ela, instintivamente, soltou o cinto ou ela estava sem o cinto, porque ela também não afundou com a poltrona”, explica Agnaldo Pispico, da Sociedade de Cardiologia de São Paulo.

A água provavelmente não estava muito gelada.

“Ela teve sorte, de estar com a sua maior superfície do corpo fora da água, só ficando as pernas. Ela perdeu pouco calor”, diz o médico. Assim, a adolescente evitou a hipotermia, o choque térmico causado pelo frio.

Ainda importante no caso da sobrevivente é que ela não teve sangramentos importantes. Não teve hemorragia interna.

O Airbus A310 era uma das piores aeronaves de uma companhia de 'sucatas'. Há três anos, a Yemenia foi reprovada em uma inspeção e ficou proibida de voar na Europa. A caixa preta foi encontrada no Oceano Índico, mas as investigações, até hoje, não chegaram a uma conclusão.

“Não recebemos indenização alguma. Mas não esperamos nada da empresa. Continuamos nossas vidas, pois mesmo que eles nos deixassem ricos agora, nada substituiria a falta que faz a mãe dos meus filhos”, revela o pai da jovem.

Pesadelo

Ao responder se Bahia tem pesadelos, a menina diz que tinha no início, mas agora passou. E sente muitas saudades da mãe: “A última lembrança que tenho é do cansaço da minha mãe, preparando a viagem, os presentes. Eu não tenho mais a minha mãe, isso é fato. Mas meu caráter e minha personalidade penso que isso não mudou, não. Nem minha maneira de agir”.

Depois de pensar um pouquinho, ela completa: “Bem, tudo muda um pouco, sim”.

Oito meses depois da tragédia, Bahia tenta reconstruir a vida. Sorridente, diz que continua sendo uma boa aluna. E o pai confirma. Ao responder se ela seria uma boa filha também, ele diz, mantendo o tom de brincadeira: “Isso eu já não sei, não”.

E o que a sobrevivente de uma tragédia aérea espera do futuro? “Continuar meus estudos, me tornar médica, poder curar”, diz Bahia.

Bahia responde por que ela acha que Deus apontou o dedo para ela, no meio de 153 pessoas: “Não tenho a menor idéia”.

Um livro sobre a incrível história de Bahia foi lançado na França. “Naquele avião morreu muita gente. Mas Bahia está aqui. Ela é como um símbolo. Por isso aceitamos dar esta entrevista, para que pais e filhos brasileiros percebam que enquanto há vida, há esperança”, afirma o pai Bakary.

Fonte: Fantástico (TV Globo) via G1 - Stephane De Sakutin/AFP/Getty Images - Arte: AFP

Irã: comissário de bordo estrangeiro é demitido por usar expressão "Golfo Árabe"

Um comissário grego, trabalhando num avião iraniano, foi demitido devido a insistência na utilização de um termo "forjado" no lugar de "Golfo Pérsico" e por ameaçar passageiros durante um voo, na sexta-feira (19).

O comissário que trabalhava para a Kish Air, tinha ameaçado prender os passageiros que se queixaram contra o uso do termo "Golfo Árabe" (ou Arábico) nos monitores do avião, ao invés do termo internacionalmente reconhecido, "Golfo Pérsico".

As autoridades iranianas disseram que o atendente usou o título "forjado" ao mostrar o mapa de voo para os passageiros, alguns dos quais exigiram que a descrição fosse alterada para "Golfo Pérsico", e ainda, que ele teria insultado esses passageiros.

Algumas companhias aéreas iranianas arrendam aviões com tripulações estrangeiras.

O Ministro iraniano das Estradas e Transportes, Hamid Behbahani, advertiu neste domingo que qualquer companhia estrangeira que utilizar o termo forjado será impedida de utilizar o espaço aéreo do Irã, informou a agência de notícias Mehr. Ele também ordenou a autoridade da Aviação Civil do Irã, uma repreensão aos funcionários da Kish Air.

Gholam Reza Rezaeian, chefe da Polícia de Migração e Estrangeiros do Irã, informou à Fars News Agency, que o membro da tripulação foi convocado a comparecer à polícia e que sua autorização de residência foi cancelada "devido ao seu comportamento inadequado e irresponsável."

O atendente grego teria afirmado que ele tinha autoridade para prender os passageiros iranianos que haviam protestado contra o seu comportamento, Rezayian acrescentou.

A disputa sobre o nome da área marítima remonta há cinco décadas e envolve o orgulho de árabes e iranianos e, anteriormente, já foi considerado motivo para a guerra.

Várias tentativas foram feitas para usar o termo "Estreito de Ormuz" e "Estreito de Bassorá," que é a designação utilizada pela Turquia. A Grã-Bretanha tentou nomear o local como "Mar Britânico", quando controlava a região em 1830.

Em 1960, o orgulho nacionalista do mundo árabe, levou os Emirados Árabes Unidos a apagar o termo britânico e, muitos países árabes, começaram a usar o termo "Golfo Pérsico". Na época, o Irã tinha relativamente pouca influência política ou econômica no mundo.

A Revolução Iraniana em 1979 e, a crescente influência do país, fez o termo "Golfo Pérsico" tornar-se motivo de orgulho nacional.

"O uso falso de "Golfo Árabe", ao invés de "Golfo Pérsico" tem mexido com a sensibilidade de todos os iranianos em todo o mundo", informou a agência iraniana Press TV, esta semana. "O Golfo Pérsico ocupa um lugar central na história e na cultura iraniana e, o uso do nome falso na área, sempre provocou a raiva do governo iraniano e do seu povo".

Fontes: Press TV (Irã) / Arutz Sheva (Israel) - Pesquisa e tradução: Jorge Tadeu da Silva

Perda de combustível faz avião retornar ao aeroporto na Itália

O Boeing 757-28A, prefixo G-TCBA, da Thomas Cook Airlines, com 231 pessoas a bordo, que acabara de decolar na tarde deste domingo (21) do aeroporto italiano de Turim (norte do país) para Birmingham, na Inglaterra (voo MT-127L) foi obrigado a retornar para um pouso de emergência após ficar constatada a perda de combustível na aeronave.

O avião perdia combustível do reservatório em sua asa direita e a tripulação logo percebeu o problema ao ver a queda rápida do nível do reservatório, disse à AFP um funcionário do aeroporto.

O avião imediatamente retornou e aterrissou no aeroporto de Turim, cerca de 30 minutos após a partida, onde foi recebido por bombeiros equipados com meios de combate à incêndio.

A pista precisou ficar fechada por 90 minutos para ser efetuada a limpeza do combustível que ainda vazava da aeronave após a aterrissagem.

Os passageiros e a tripulação foram evacuados. O avião foi fretado junto a Thomas Cook Airlines para levar de volta para casa turistas britânicos que passaram suas férias nas montanhas, disse a fonte do aeroporto.

No final da tarde, os passageiros ainda estavam em Turim, à espera de um voo de substituição para a sua aeronave original, que ainda estava em reparo.

Fontes: TF1 News (França) / Aviation Herald

Pai e filho feridos em acidente com pequeno avião na Flórida

Pai e filho ficaram feridos neste domingo (21) depois que o avião em que estavam caiu depois que, aparentemente, descia para um pouso de emergência em Levy County, na Flórida, nos EUA.

Phillip Seay Sr., 65 anos, piloto do avião, e seu filho, Phillip Seay Jr., 40, ambos de Williston, foram levados para um hospital de Gainesville e classificados como em condição estável após o acidente, informou, pouco depois das 11:00 (hora local), o Escritório do Xerife do Condado de Levy.

Os dois saíram do Aeroporto Williston para um voo na manhã deste domingo com céu claro. Mas, quando eles estavam voltando para o aeroporto, a aeronave experimental Cotter Stits Playmate, prefixo N816, começou a experimentar um tipo desconhecido de mau funcionamento do motor.

O piloto percebeu que o avião estava com problemas e fez um pouso de emergência em um campo em Williston.

Na descida, o avião fez um mergulho acentuado de nariz e, ao pousar na areia macia, pilonou, ficando de cabeça para baixo.

Na tarde de domingo, a FAA (Federal Aviation Administration) havia sido contatada e encaminhou ao local funcionários para investigar o acidente.

Fontes: The Gainesville Sun / ASN - Foto: Escritório do Xerife do Condado de Levy

Três feridos em acidente com helicóptero em Israel

Três pessoas ficaram levemente feridas neste domingo (21) à tarde (hora local) quando o helicóptero civil Hughes 369E (500E), prefixo 4X-BJC, pertencente a Companhia Elétrica de Israel, caiu perto da junção Latrun, a 15 quilômetros a oeste de Jerusalém, depois de bater em um caminhão estacionado num posto de gasolina.

A razão para o acidente aparentemente foi uma falha técnica.

As vítimas foram levadas para o Tel Hashomer's Sheba Medical Center. Eles estavam totalmente conscientes quando os paramédicos chegaram.

Fontes: The Jerusalem Post / Haaretz / ASN - Foto: Yitzhak Elharar/Scoop 80

Foto mostra rastro deixado por satélites em ‘supervia’ em torno da Terra

Existem em atividade cerca de 370 satélites em órbita geoestacionária.

Equipamentos são fundamentais para comunicações e meteorologia.


Satélites em movimento, com a nebulosa de Órion ao fundo

Para que um satélite fique em órbita geoestacionária, é preciso que esteja a aproximadamente 36 mil quilômetros sobre o nível do mar, cerca de cinco vezes o raio da Terra, e no plano do equador.

Cumprido esse requisito, o objeto segue um período orbital igual ao da rotação da Terra (24 horas) e, portanto, é como se estivesse pairando sobre um mesmo ponto (em relação à Terra).

Existem atualmente mais ou menos 370 satélites geoestacionários na ativa, pois são vitais para comunicações e monitoramento meteorológico.

Em relação ao pano de fundo cósmico, os equipamentos, obviamente, estão se movendo, e bem rápido: cerca de dez vezes mais velozes que um avião comercial. A foto acima mostra o rastro deixado por eles no “anel geoestacionário”, uma espécie de supervia orbital.

Clique aqui para ver a imagem em movimento e saber detalhes sobre como foi captada

Fonte: G1 - Foto: Babak Tafreshi (TWAN-The Work At Night)

Carro voador deve ser lançado em 2011

O lançamento do carro-avião está previsto para 2010, mas cerca de 40 pessoas já demonstraram interesse

A empresa americana, Terrafugia, apresentou nesta quarta-feira o carro voador Transition. Trata-se de um híbrido de carro com avião e deve custar em torno de US$ 194 mil.

De perto, o Transition parece um avião em miniatura. Ele levanta voo e, depois que aterrissa, suas asas se fecham e ele pode circular pelas estradas como um carro normal. O protótipo já completou alguns testes no começo do mês e a Terrafugia pretende começar a vender a aeronave em 2011.

De acordo com Phil Meteer, coronel aposentado da Força Aérea dos EUA e piloto de testes da empresa, o carro voador tem todos os controles de um carro, de modo que qualquer motorista pode dirigi-lo. No ar, ele tem todos os controles encontrados em um avião comum.

Para quem deseja se aventurar no Transition, é necessário ter brevê (autorização para pilotar avião, que pode ser tirado com 20 horas de voo, segundo a Terrafugia).

A companhia informou que há pelo menos 40 pessoas interessadas no modelo e que já fizeram um depósito de US$ 10 mil para reservar seus aviões particulares. A maioria dessas pessoas está perto de se aposentar e já tem licença de voo.

Fonte: Época Negócios Online

Dois pilotos americanos morrem no Iraque em acidente de helicóptero

Dois pilotos americanos morreram neste domingo (21) num acidente de helicóptero no norte do Iraque, anunciou o exército americano em comunicado.

"O aparelho foi forçado a um pouso violento na base. Não havia força inimiga nem disparos hostis", diz a nota, sem mais detalhes.

No total, 4.378 soldados americanos morreram desde a invasão do Iraque em 2003, segundo balanço da AFP baseado no site independente icasualties.org.

O ano de 2009 foi o menos violento para os soldados americanos, com 150 mortos contra os 314 de 2008 e os 904 de 2007.

Fonte: AFP

Governadores querem criação de empresa aérea exclusiva do Nordeste

A nova empresa - sede em Caruaru (Pernambuco) - já conta com frota de quatro aviões e tem o lema 'Unindo o Nordeste'.

Uma ação conjunta, possibilitando a definição de um assunto que continua se arrastando há um bom tempo. Todos sabem das dificuldades de interligação aérea entre cidades dos estados da região Nordeste, assunto que foi pauta, inclusive, de uma recente posição da Sudene com a proposta de bancar boa parte de um projeto, que embasaria empresas já existentes – como as regionais de maior porte - mas que continuou se arrastando entre os aspectos políticos e administrativos no governo federal.

Desde a reunião em Maceió durante o Nordeste Invest do ano passado, quando lá esteve o ministro da Defesa, Nelson Jobim e em seguida, da reunião em Montes Claros (MG) com governadores do Nordeste e autoridades federais, o assunto não saiu do protocolo das gavetas. Parecia até estar caindo no esquecimento.

Pois agora o tema volta sob nova proposta, como foi apresentado na reunião da semana da CTI (Comissão de Turismo Integrado), com os governos dos nove estados nordestinos dispostos à concessão de benefícios fiscais para que a NOAR atue exclusivamente na região, como informa o secretário de turismo do Piauí, Silvio Leite. “Os governadores do Nordeste estarão reunidos com a direção da NOAR para propor que ela seja a empresa de avião do Nordeste. Já há quatro aeronaves compradas. São aviões com 19 lugares”.

De acordo com o secretário, a intenção dos governos nordestinos é fazer com a NOAR o mesmo de Minas Gerais com a Trip e por São Paulo com a Passaredo. “Vamos reduzir os impostos do combustível e trabalhar com o sistema de promoção para cada assento vendido”.

A NOAR tem sede jurídica em Caruaru, em Pernambuco e tem como objetivo voos entre cidades com distância de até 400 quilômetros. A idéia da empresa, e dos governos nordestinos, é que a Noar ligue as capitais do Nordeste a cidades de pequeno e médio portes como Parnaíba (Piauí), Campina Grande (Paraíba), Caruaru (Pernambuco), Arapiraca (Alagoas) e Sobral (Ceará).

Fonte: Brasilturis

França começa a testar nesta segunda-feira scanner corporal em aeroportos

Um scanner corporal será instalado nesta segunda-feira no Aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, em Paris, para ser testado nos voos com destino aos Estados Unidos, informou neste domingo a Agência Nacional de Aviação Civil.

No entanto, nenhum passageiro será obrigado a passar pelo aparelho, cuja instalação foi adiada em um mês devido a problemas legais.

Especificamente, a Comissão Nacional de Informática e Liberdades (CNIL) se opôs ao uso do scanner corporal por temer o destino final das imagens captadas pelo aparelho, que dispensa a revista física, mas é capaz de registrar detalhes íntimos da anatomia dos passageiros.

Para a CNIL, antes da instalação dos scanners, o ideal seria que fosse criado um marco jurídico regulando o seu uso ou que fosse dada prioridade aos aparelhos que emitem representações esquemáticas das pessoas observadas, com o intuito de preservar a intimidade delas.

Porém, na semana passada, os deputados franceses aprovaram uma lei que autoriza os testes da máquina nos aeroportos.

Ao mesmo tempo, a Agência de Segurança Sanitária do Meio Ambiente e do Trabalho emitiu na sexta-feira um relatório segundo o qual os scanners corporais que emitem ondas milimétricas não apresentam nenhum risco à saúde.

A instalação dos aparelhos na França acontece depois de outros países terem adotado o recurso como uma medida de segurança a mais nos aeroportos.

Fonte: EFE via EPA

Israel apresenta jato não tripulado de longo alcance

Israel apresentou neste domingo um jato não tripulado gigante, de longo raio de ação, que permite sobrevoar o Irã, de grande desenvolvimento tecnológico", anunciou um comunicado militar.

"O aparelho constitui uma evolução significativa na fabricação de aviões sem piloto", estimou o comandante da Força Aérea israelense, general Ido Nehustan, citado no texto.

Batizado Eytan (que significa "forte" em hebreu), o jato é fruto de dezenas de anos de trabalhos de pesquisas realizados em conjunto pelas Indústrias Aeroespaciais de Israel (Israel Aircraft Industries - IAI) e a Força Aérea.

Com 24 metros de comprimento e envergadura de 26 metros, é comparável a um Boeing 737. Pesa 4,5 toneladas e possui autonomia de voo de mais de 24 horas que lhe permitem, principalmente, sobrevoar o Irã, inimigo jurado de Israel na região.

Dotado de câmeras, radares e equipamentes eletrônicos ultramodernos - principalmente para operações de cartografia -, este avião não tripulado pode voar a 13.000 metros de altitude e transportar carga útil de uma tonelada.

As Forças Aéreas israelenses foram precursoras no emprego de aviões não tripulados que a IAI começou a fabricar nos anos 1970. O Estado hebreu é considerado o concorrente mais sério dos Estados Unidos na comercialização desses aparelhos.



Fontes: AFP / G1

Lufthansa tenta evitar greve de quatro dias

A companhia aérea alemã Lufthansa está tentando evitar uma grande greve de seus funcionários oferecendo aos pilotos garantia de emprego até 2012 se eles voltarem às negociações em vez de abandonar o trabalho.

Um membro do conselho da Lufthansa, Stefan Lauer, afirmou ao jornal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung que a empresa está preparada para garantir o emprego de seus mais de 4 mil pilotos por dois anos se eles voltarem a negociar.

A Alemanha enfrenta o risco de uma grande interrupção nas viagens aéreas se os pilotos da Lufthansa seguirem adiante com o plano de realizar uma greve entre segunda e quinta-feira. A companhia já cancelou cerca de 600 voos e está tendo dificuldades para realocar os passageiros.

Fonte: AP/Agência Estado via Estadão

Show de acrobacias aéreas traz aventura e história para os céus do Litoral paranaense

Espetáculo chamou a atenção de veranistas que estavam na areia de Caiobá, onde paraquedistas pousaram após a apresentação

Foi de repente. Por volta das 14 horas deste sábado (20), os veranistas que aproveitavam o sol intenso foram surpreendidos pelo barulho de três aeronaves que rasgaram o céu de Matinhos e Guaratuba, no Litoral paranaense. Foram cerca de 20 minutos de loopings, acrobacias formando um leque e giros de dorso - tudo registrado pela fumaça que as aeronaves deixavam no céu. O show de acrobacias aéreas, parte de uma ação de marketing, teve até salto de paraquedas.

As aeronaves sobrevoaram as praias numa distância que variou de 150 a 1,2 mil metros do nível do mar. Na areia, a impressão em alguns momentos era de que os aviões estavam bem próximos ao chão ou iam bater entre si.

Pelo rádio, no entanto, os pilotos se comunicavam para fazer as acrobacias, previamente ensaiadas. “Temos comunicação durante o voo, senão seria um strike”, brinca o piloto Carlos Edo, comandante do espetáculo. “Fazemos isso há muitos anos. A gente não inventa nada no voo. Tudo que a gente faz já foi hiper conversado e treinado.”

A empresária Karla Ribeiro da Silva, de Curitiba, não tinha visto nada parecido. “Estava tomando sol e os aviões vieram voando bem baixo.” Para administradora Mina Maria Mainardi, o espetáculo lhe lembrou a infância. “Sou filha de militar e morei muitos anos na base aérea. Eu via a Esquadrilha da Fumaça”, afirma.

A história no ar

O espetáculo foi feito com aeronaves North American T-6, que foram utilizadas nos treinamentos dos pilotos de caça durante a Segunda Guerra Mundial e fizeram parte da Esquadrilha da Fumaça de 1952 até 1976. “Depois da guerra, a força aérea americana desativou eles, que foram doados para forças aéreas aliadas. Não sabemos se os nossos participaram das batalhas”, afirma Edo.

Uma das aeronaves é o Albatroz, que tem a característica de pousar no mar. Com o mar agitado de Caiobá, os organizadores descartaram logo a possibilidade de fazer o show na água.

O Albatroz é o único na América Latina, afirma Carlos Edo. O avião foi fabricado em 1949 em pouca escala, comparado a outros aviões da Segunda Guerra. Outro motivo para a escassez nos dias atuais é o trabalho na manutenção e seu alto custo. No Brasil, a aeronave atuou no esquadrão de busca e salvamento.

Caindo do céu

O espetáculo foi encerrado em grande estilo: com shows de paraquedismo, em Caiobá. Seis paraquedistas, cinco deles de Curitiba, saltaram do Albatroz. No pouso foram recepcionados com palmas dos veranistas e pedidos para tirar foto. Foi um momento de entusiasmo para quem não faz do paraquedismo sua principal profissão. Silvestre Labick Júnior, por exemplo, é professor universitário em Curitiba. O colega dele Rogério Caggiano é consultor em segurança na capital.

Entre os paraquedistas estava a esposa do comandante Edo, Mônica Camargo de Pinho Edo. Ela salta há 32 anos e diz que gostou do visual de Caiobá. O tempo bom também foi comemorado, assim como a participação dos veranistas. “Acho que todo mundo tem essa vontade de explorar o céu.”

As aeronaves que invadiram o Litoral fazem parte da Esquadrilha Oi, que promove uma ação promocional da empresa de telefonia. O grupo já se apresentou em praia do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e no Paraná. O próximo destino é o Litoral de São Paulo.


Fonte: Bruna Maestri Walter (Gazeta do Povo) - Fotos: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Tempo ruim ameaça retorno do Endeavour

Os seis astronautas a bordo do ônibus espacial Endeavour têm a previsão de concluir neste domingo a missão de duas semanas na Estação Espacial Internacional (ISS), mas uma tempestade ameaça adiar o retorno à Terra.

O retorno do Endeavour está previsto para este domingo às 22H16 locais (0H16 de Brasília, domingo) no Centro Espacial Kennedy, perto de Cabo Canaveral, Flórida, mas a previsão de chuva e tempo nublado pode provocar o fechamento da pista de pouso.

Condições meteorológicas similares foram previstas para a Base Edwards da Força Aérea na Califórnia, pista alternativa da Nasa para o pouso do ônibus espacial.

A Nasa também pode desviar os astronautas para a pista de White Sands, Novo México.

Fonte: AFP - Imagem: NASA