sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Missão portuguesa ao Haiti regressa a Lisboa devido a avaria no avião

A missão portuguesa no momento da partida

Uma avaria no avião C-130, que transportava a força de 30 elementos enviada pelo Governo português para o Haiti, e havia partido da base militar de Figo Maduro às 17 horas rumo ao Haiti, obrigou a missão portuguesa a regressar a Lisboa nesta sexta-feira.

Segundo afirmou à TSF o tenente-coronel Paulo Gonçalves, relações públicas da Força Aérea portuguesa, a decisão de regressar a Portugal foi tomada por «precaução», já que «um dos motores da aeronave não está a ter o desempenho esperado».

A aeronave deveria fazer uma escala em Cabo Verde e seguir depois para os Barbados.

O militar referiu ainda que o facto de o voo até aos Barbados ser «bastante longo» foi um dos factores que levou à decisão de ordenar o regresso do C-130.

De acordo com aquele responsável, o avião tinha aterrissagem prevista em Lisboa por volta das 23h00 (hora local).

A nova partida está prevista para este sábado, às 12 horas.

Fontes: A Bola / RTP (Portugal) - Foto: Rádio Renascença (Portugal)

Boeing é autorizada a usar mais jatos em testes do 787

A Boeing informou nesta sexta-feira que completou os testes iniciais de voo do seu novo jato de passageiros, o 787. Com a marca, agora a empresa vai poder usar mais tripulantes nos voos seguintes e usar mais unidades do avião nos testes.

A aeronave saiu do chão pela primeira vez no dia 15 de dezembro e desde então, segundo a fabricante, já acumula quase 60 horas no ar, em 15 atividades de decolagem e pouso.

Com a primeira unidade do 787, os pilotos da Boeing já levaram o modelo a altitudes de 30 mil pés (9.144 m) e a velocidades de Mach 0,65 (796 km/h). Nos voos feitos até agora, seis pilotos já comandaram a aeronave. Nos próximos testes, a expectativa da fabricante é levar o avião a condições além das esperadas pelo projeto.

A primeira entrega do jato está prevista para o quatro trimestre de 2010. O cronograma da Boeing para o 787 tem um atraso de dois anos, durante os quais a empresa chegou a anunciar cinco embaraçosos atrasos em testes de voos.

O projeto do Dreamliner é baseado em materiais compostos, que perfazem até 50% da estrutura primária do avião. Os materiais são muito mais leves que o alumínio, que compõe a fuselagem de aviões comerciais tradicionais.

A estrutura mais leve permite que o avião consuma 20% menos combustível em relação a uma aeronave do mesmo padrão. A eficiência no consumo de combustível tem grande apelo entre companhias aéreas, que nos últimos anos têm enfrentado dificuldades com a volatilidade de preços.

Além disso, a Boeing afirma que os materiais compostos não entram em fadiga e por isso precisam de menos checagens de manutenção. A companhia afirma que os custos de um 787 são 30% menores do que uma aeronave comum.

O avião tem preços de lista entre US$ 105 milhões e US$ 205,5 milhões e terá inicialmente três variantes (787-3, 787-8 e 787-9).

Fonte: Terra - Foto: AP

Aerosur coloca Boeing 747-400 na rota para Madri

A Aerosur integrou recentemente um Boeing 747-400 à frota. O avião faz a rota Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, a Madri, na Espanha, diariamente. Batizado de Super Torísimo, o jumbo tem a seguinte configuração: 14 assentos na primeira, 58 na executiva e 329 na econômica. Pode transportar ainda 40 toneladas de carga.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Divylgação/Aerosur

Mexicana passa a operar com avião maior na rota Guarulhos-México

Nesta alta temporada, a Mexicana está operando com um Airbus A330 em algumas datas na rota entre a Cidade do México e São Paulo (GRU). “Esse avião oferece 35% a mais de poltronas que o avião titular da rota, o Boeing 767, que continua em operação”, explica o gerente Brasil da companhia, Luís Augusto dos Santos.

O Airbus oferece 48 assentos na executiva e 163 na econômica. De acordo com Santos, o A330 opera em determinados dias para “suprir a alta demanda neste período”.

Santos afirma que, pelo planejamento da Mexicana, a rota para o Brasil terá o Airbus A330. “Vamos substituir o Boeing 767 em difinitivo tão logo a companhia adquira mais duas aeronaves, o que deve ocorrer ainda esse ano”, conta o gerente. O segundo A330 será colocado na rota entre a Cidade do México e Buenos Aires, na Argentina.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Divulgação/Mexicana

Sócios de projeto de avião A400M concordam com busca de recursos

Sócios no desenvolvimento do avião militar A400M, da Airbus, acertaram nesta sexta-feira que buscarão um acordo "aceitável" sobre um grande estouro de custos que ameaça o futuro do maior projeto militar da Europa.

A Alemanha, que até agora se opôs a fornecer mais ajuda do governo europeu para o cargueiro que já sofreu uma série de adiamentos, afirmou que compradores se comprometeram em se manter no projeto "mas não a qualquer preço" e sinalizou negociações com a Airbus nos próximos dias.

O A400M é a tentativa da Europa em construir um cargueiro de tropas e equipamentos pesados para missões militares e humanitárias globais a serem promovidas por sete países integrantes da Otan -Inglaterra, França, Alemanha, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e Turquia.

O futuro do projeto tem sido ameaçado por uma alta de 55 por cento nos custos combinados de desenvolvimento e produção, ou 11 bilhões de euros (16 bilhões de dólares). O salto nos custos minimizou o sucesso de um voo feito no mês passado.

A controladora da Airbus, EADS, informou que está pronta para negociar um acordo de financiamento "aceitável" em um encontro com autoridades de defesa na próxima semana.

A Alemanha é até agora a maior cliente do A400M, tendo feito 60 de 180 encomendas do avião.

Berlim tem até agora rejeitado uma proposta da EADS para que os sete países que estão lançando o modelo paguem indiretamente pelo estouro nos custos de produção, calculado por fontes como chegando a 5,2 bilhões de euros. Mas o governo alemão deve estar inclinado a fazer um acordo sobre seus próprios termos.

Fonte: Reuters via O Globo - Foto: Divulgação/airbusmilitary.com

Nigéria mobiliza policiais antiterroristas em aeroportos

O Governo da Nigéria destacou equipes policiais antiterroristas especializadas em seus principais aeroportos, depois que os Estados Unidos incluíram o país na lista de 14 nações cujos cidadãos têm que passar por controles de segurança extraordinários.

O comissário de Polícia encarregado dos aeroportos, Danazumi Doma, disse nesta sexta-feira que os membros destas equipes foram formados em Israel e têm material muito moderno.

Por enquanto, explicou Doma, as equipes estão nos quatro principais aeroportos da Nigéria, incluindo o aeroporto internacional Murtala Mohammed, em Lagos, mas, em breve, estarão em outros, quando mais agentes terminarem o treinamento.

Em 7 de janeiro, a Nigéria iniciou novas medidas para melhorar a segurança e controles de embarque de seus aeroportos, após a fracassada tentativa do nigeriano Umar Farouk Abdulmutalab de derrubar com explosivos um avião americano no dia de Natal.

Antes, o Governo de Abuja tinha pedido a Washington que a Nigéria fosse retirada da lista de 14 nações cujos cidadãos podem ser submetidos a controles extraordinários quando viajarem a ou a partir de território americano, na qual o país foi incluído, após o fracassado atentado de Abdulmutalab.

Fonte: EFE via EPA

Cantora arruma confusão em aeroporto e acaba na delegacia

A cantora Maria Gadú se envolveu em uma confusão no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, nesta quinta-feira, e acabou na delegacia. O empresário da artista, considerada a revelação da MPB em 2009 e famosa pela canção "Shimbalaiê" da novela "Viver a vida", confirmou que Gadú perdeu um voo da TAM e que um funcionário da companhia aérea não permitiu que ela embarcasse, mas não quis dar detalhes sobre o ocorrido.

Policiais confirmaram, no entanto, que um registro de ocorrência foi feito na Delegacia de Atendimento ao Turista no Galeão, onde tanto Gadú quanto o funcionário teriam sido ouvidos. A delegada Tereza Pezza, titular da unidade, ainda não foi encontrada para comentar o caso.

Há informações de que Gadú foi levada pela polícia federal para a delegacia, onde foi registrada queixa de injúria e agressão. Testemunhas informaram ao GLOBO que a cantora parecia bastante perturbada e agressiva.

- Estou fora do Rio e não tenho detalhes do que houve. Pelo que sei, ela foi embarcar num voo que estava atrasado e o funcionário não deixou. Isso poderia ter acontecido com qualquer um de nós - minimizou o empresário. - A Gadú está em casa, se preparando para embarcar num voo da própria TAM.

Diante da insistência de O GLOBO para falar com a cantora, ele retrucou:

- Ela está no hotel, já que o voo é só às 17h. Não damos ênfase a esses assuntos, que não dizem respeito à sua carreira.

Confusão foi causada por latinha de energético

A confusão que Maria Gadú arrumou no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, na manhã da quinta-feira, pode lhe render até seis meses de detenção. Essa é a pena máxima para o crime de injúria, pelo qual a cantora do hit "Shimbalaiê", de "Viver a vida", foi acusada por um funcionário da TAM. E tudo por causa de uma latinha de energético.

A delegada Teresa Pezza, da Delegacia de Atendimento ao Turista no Galeão, contou que a confusão começou porque Maria Gadú e um dos músicos estavam bebendo uma latinha de energético e não quiseram descartá-la no momento do embarque.

Os outros músicos da banda entraram no avião, mas eles ficaram para trás. Quando a dupla foi embarcar, a porta de vidro que antecede o finger do avião já tinha sido fechada e o funcionário não permitiu que eles entrassem no voo.

Segundo Teresa, foi nesse momento que Gadú se alterou, dizendo que a TAM deveria ter esperado por ela. Diante da confusão, os policiais federais foram chamados , mas o registro de ocorrência foi feito na delegacia da Polícia Civil.

- Nós apenas ouvimos as partes, fizemos o registro de injúria e encaminhamos o caso para o Juizado Especial Criminal - informou

Fonte: Florença Mazza (O Globo) - Foto: Leonardo Aversa

Em meio a caos, EUA assumem operação de aeroporto de Porto Príncipe

Os Estados Unidos estão administrando o aeroporto da capital do Haiti, Porto Príncipe, com o governo daquele país, informou nesta quinta-feira Raj Shah, administrador da USAid (agência de auxílio internacional americana).

O objetivo é organizar a operação do terminal, danificado no forte terremoto de terça-feira (12), para permitir a chegada do maior número possível de aeronaves estrangeiras com ajuda humanitária.

Conforme estimativa da Cruz Vermelha, o total de pessoas mortas pelo terremoto deverá ficar entre 45 mil e 50 mil, além de mais de 3 milhões de desabrigados.

"Haverá momentos em que as coisas ficarão congestionadas por lá, mas estamos trabalhando o mais rápido possível. Também estamos analisando estratégias para assegurar que todas as coisas cheguem rapidamente à cidade", disse Shah.

"Essa é a cara da catástrofe, mas isso não deve ser confundido com o caos", disse Kathleen Tierney, diretora do Centro de Desastres Naturais da Universidade do Colorado. "Coordenar os trabalhos toma tempo, mas, quando estabelecido, geralmente funciona", afirma o médico Michael VanRooyen, da Iniciativa Humanitária de Harvard.

O desembarque de socorristas e ajuda humanitária do mundo todo causou a saturação do aeroporto e do espaço aéreo haitiano, motivo pelo qual a aterrissagem de aeronaves ficou impossível por várias horas, hoje. Houve um momento no qual 11 aeronaves ficaram sobrevoando o local à espera de vagas junto ao terminal de desembarque.

Pessoas caminham pelas ruas de Porto Príncipe em meio a imóveis devastados por forte terremoto na terça-feira

No final da tarde, a FAA (órgão que regula a aviação nos EUA) confirmou a suspensão de todos os voos civis com destino a Porto Príncipe, de modo a priorizar a chegada de ajuda. Porém, há relatos de ao menos duas aeronaves de ajuda que foram obrigadas a retornar antes de pousar -uma do Peru e outra do Panamá.

De acordo com o Peru, um de seus aviões, com materiais médicos, foi autorizado a pousar, mas o segundo, com ajuda humanitária, não. O avião do Panamá, também com socorristas e alimentos, teve de aterrissar em Santo Domingo, na vizinha República Dominicana, já que não obteve autorização de pouso em Porto Príncipe.

"A boa notícia é que, agora, o aeroporto de Porto Príncipe está funcionando e em tempo integral. No entanto, é pequeno e muito limitado, com uma pista apenas e pouco espaço", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley.

Um dos principais problemas do terminal é a falta de energia elétrica. Outro problema é a falta de controle de tráfego aéreo, porque a torre desabou no terremoto. Por fim, hoje, de acordo com a agência de notícias Associated Press, o governo haitiano alertou para o risco de que o combustível acabe, e os aviões não consigam voltar.

O aeroporto é a principal porta de entrada para a ajuda humanitária à cidade, virtualmente devastada no forte terremoto de terça-feira (12), que deixou milhares de mortos. Entre os mortos há 15 brasileiros, sendo 14 militares da missão de paz da ONU, Minustah, e a Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança. Além dos brasileiros, a Minustah também perdeu ao menos 22 agentes de diferentes nacionalidades.

Com a sede demolida, a organização estima que cerca de 160 de seus agentes estejam desaparecidos.

Somente hoje, dezenas de aeronaves enviadas de vários países chegaram a Porto Príncipe com água, alimentos e material médico. Enquanto isso, muitos civis aguardam no aeroporto pela oportunidade de retornar a seus países de origem. Os Estados Unidos já começaram a retirar seus cidadãos do país.

Por meio da assessoria de imprensa, a FAB (Força Aérea Brasileira) informou que o segundo avião com ajudas humanitárias do Brasil que decolou pouco antes das 17h, de Brasília, não o teria feito se não houvesse autorização haitiana. Ainda hoje o Brasil envia mais dois aviões ao Haiti, com um hospital de campanha - o grande número de mortos e feridos na tragédia levou o sistema de saúde local ao colapso.

Veja galeria de imagens da tragédia no Haiti

Conheça as ajudas dadas por vários países

Compare fotos de antes e depois do tremor

Leia a cobertura completa do terremoto

Fonte: Folha Online (com agências internacionais) - Foto: Logan Abassi/EFE/ONU

Suicida que matou agentes da CIA supervisionava site islâmico

O terrorista jordaniano Hamam Khalil al-Balawi, que matou sete agentes da CIA (agência de inteligência americana) no Afeganistão em 30 de dezembro, foi supervisor de um conhecido site islâmico, informaram ontem vários fóruns frequentados por grupos radicais islâmicos.

Segundo um comunicado da administração do fórum islâmico Al-Hesbah, Balawi supervisionava o site e também participava dele com os nomes de "Abu Deyana al-Jarasani" e "Malek al-Ashdiay".

O fórum está atualmente fechado, mas o comunicado foi divulgado em outros sites que servem para divulgar comunicados dos grupos radicais islâmicos e trocar mensagens entre seus simpatizantes.

Na nota, a rede do Al-Hesbah qualifica Balawi como "um guerreiro com o espírito, a caneta e a língua, que conseguiu dispersar os grupos de inteligência do mal e da escuridão", em referência aos serviços da CIA.

Entre as características de Balawi, o comunicado destaca seu conhecimento profundo da psicologia, já que analisava bem as características das pessoas.

Em 30 de dezembro, Balawi detonou uma bomba na base Chapman da CIA, na província afegã de Khost, e matou sete trabalhadores da agência americana e um agente dos serviços de inteligência jordanianos.

No último dia 9, o terrorista suicida disse, em um vídeo gravado pouco antes do atentado e divulgado pela rede de televisão Al Jazira, que seu objetivo era vingar a morte do líder dos talibãs paquistaneses, Baitullah Mehsud, que morreu em agosto do ano passado em um ataque de um avião não-tripulado americano.

Fonte: EFE via Terra - Foto: AP

Caça Su-27 desaparece no extremo oriente da Rússia

Um caça Sukhoi Su-27 da Força Aérea russa desapareceu ontem no extremo oriente da Rússia, informou o Ministério da Defesa.

O avião tinha decolado do aeroporto de Dzemga, perto da cidade extremo-oriental de Komsomolsk-on-Amur, para realizar um voo de treino, e desapareceu dos radares às 4h27 desta quinta-feira (14) (horário de Brasília), explicou um porta-voz ministerial às agências russas.

O caça, pilotado por um tripulante "muito experiente", segundo dados prévios, desapareceu a cerca de 30 quilômetros do aeroporto e está sendo procurado por vários helicópteros das unidades militares de resgate, disse o funcionário.

O último incidente com um caça Su-27, considerado muito confiável, ocorreu em 16 de agosto no aeroporto de Zhukovski, perto de Moscou, quando, durante voos de treino para um salão aeroespacial, dois destes aviões colidiram.

Fontes: EFE via Yahoo! Notícias / Angop - Foto: Quintus