terça-feira, 22 de dezembro de 2009

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Depois de muitas visitas de aviões Antonov An-124, finalmente, um exemplar do seu homólogo americano, o Lockheed C-5A Galaxy, prefixo 69-0003, da Força Aérea dos EUA, foi visto no Aeroporto Brno-Tuřany , em Brno, na República Tcheca, às 22:40 (hora local) desta terça-feira, 22/12/2009. O enorme avião tomou o final da pista e causou o fechamento do aeroporto para todo o tráfego entrante e restrições para as partidas.

Foto: Dalibor Vlcek (Airplane-Pictures.net)

Franceses presos por tumulto em voo só sairão do País em 2010

Cônsul francês (dir.) acompanha passageiros detidos

Os franceses detidos em São Paulo no voo JJ 8096 da TAM no dia 6 de dezembro devem deixar o Brasil apenas após o dia 7 de janeiro, devido ao recesso judiciário. "A Polícia Federal precisava ter entregado o relatório sobre a prisão dos três até a última sexta-feira, às 18h. Esse relatório chegou por volta das 19h", disse o cônsul-geral da França em São Paulo, Sylvain Itte. "O juiz plantonista que analisou o caso disse que não tem competência para resolver a questão. Por isso, ao que tudo indica, eles permanecerão no Brasil pelo menos até o dia 7, quando termina o recesso."

A prisão dos europeus aconteceu após um suposto tumulto dentro de uma aeronave da companhia aérea TAM. Em nota, a empresa afirmou que a confusão foi motivada pela demora causada por um problema no avião. Um grupo de passageiros a bordo iniciou um tumulto. Um vídeo com imagens da confusão foi postado no site Youtube. Eles respondem por desacato, desobediência e atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo

O cônsul francês informou que a embaixada da França no Brasil entrou em contato com o Itamaraty, mas que dificilmente haverá uma intervenção para que eles possam deixar o País antes desse prazo. O consulado da França foi acionado no dia do incidente no voo.

Os três estão hospedados na Associação Francesa beneficente 14 de Julho, que é um asilo de idosos que abriga pessoas que origem francesa que passam por dificuldades no Brasil. Antonio do Nascimento, 63 anos, que trabalha no ramo de eletrotécnica, afirmou que não houve qualquer tipo de tumulto dentro do avião que justificasse a prisão dos três.

Segundo ele, a prisão só aconteceu porque uma das aeromoças apontou o grupo aos policiais federais. "Passamos uma situação muito difícil. Em 63 anos, eu jamais havia entrado em uma prisão", afirmou. Ele prestou depoimento no Aeroporto de Guarulhos e foi transferido para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, onde passou cinco dias.

"Na prisão, fomos muito bem tratados, tanto pelos presos quanto pelos agentes. Nossa maior dificuldade era fazer com que eles entendessem o que havia acontecido com a gente", disse Nascimento. "Essa explicação nem nós tínhamos."

Já Emilie Camus Pires, 54 anos, responsável pelo setor de limpeza em um hospital no subúrbio de Paris, fez um apelo às autoridades brasileiras para que os passaportes deles, que estão retidos pela PF, sejam liberados o mais rápido possível.

"Peço tanto ao presidente Sarkozy quando ao Lula da Silva para que eles possam interceder nessa situação e nós possamos voltar para o nosso país o mais rápido possível. Tenho uma filha que vai ser mãe a qualquer momento e precisa do meu auxílio", afirmou Camus.

"Não há motivo para estarmos detidos há tanto tempo. Tudo o que a gente quer agora é voltar para casa", disse ainda Michel Ilinskas, aposentado de 61 anos.

Os três deixaram a França em um cruzeiro que partiu da cidade de Nice e durou 19 dias. No Brasil, eles passaram pelas cidades de Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador e Ilhéus (BA), Rio de Janeiro e Santos (SP). A volta seria de avião.

Fonte: Vagner Magalhães (Terra) - Foto: Reinaldo Marques

Franceses retidos em São Paulo fazem apelo aos presidentes Lula e Sarkozy para voltar para casa

Os três franceses presos em São Paulo após tumulto dentro de um avião da TAM no início do mês devem passar o fim de ano no Brasil. Eles estão impedidos de deixar o país e fizeram, nesta terça-feira, um apelo aos presidentes Nicolas Sarkozy, da França, e Luiz Inácio Lula da Silva para que ainda possam passar o Natal e o Ano Novo em casa. Os passaportes dos três estão retidos desde a confusão no voo, que ia de Guarulhos para Paris, no dia 6 de dezembro. Problemas no avião atrasaram a partida em mais de três horas, o que gerou um tumulto.

- Todo mundo estava de pé, porque queriam sair, não queriam fazer a viajem neste avião - disse a turista francesa Emilie Camus.

A polícia foi chamada. Segundo os franceses, uma comissária apontou os passageiros que deviam ser retirados do avião.

- Nós fomos atirados para dentro de uma sala sem uma roupa, sem nada. A gente sofreu - disse o turista francês Antônio do Nascimento.

Um dos franceses, o executivo aposentado Michel Ilinskas, saiu à força. Ele disse que não entendeu o que os policiais queriam.

Emilie disse que se prontificou a ser tradutora e, na confusão, não foi interpretada corretamente por uma aeromoça.

- Disseram: "A senhora, ao invés de traduzir, exaltou os passageiros". Ao contrário, eu disse aos passageiros: "Calma, porque daqui a dez minutos vamos embora" - contou Emilie.

Os três turistas franceses ficaram cinco dias presos acusados de colocar o voo em risco. Eles também respondem por desobediência e resistência. Depois de pagar fiança, foram soltos, e agora esperam a liberação dos passaportes. Mas os advogados já avisaram que dificilmente eles vão conseguir passar as festas de fim de ano na França. A Justiça só deve analisar o caso depois do recesso, em janeiro.

Emilie disse que ainda tem esperança e quer que estar em casa antes do neto nascer.

- Peço ao presidente Sarkozy e ao presidente Lula que façam o necessário para que a gente possa encontrar nossa família. É o melhor presente de Natal que eu poderia ter - disse.

O Consulado da França está dando assistência aos passageiros. A TAM e a Polícia Federal não quiseram se pronunciar sobre o assunto.


by Europe1fr

Fonte: Jornal Nacional via O Globo

Boeing 787 faz segundo teste de voo e apresenta problema no trem de pouso dianteiro

A americana Boeing anunciou nesta terça-feira que realizou o segundo voo de teste do modelo "Dreamliner", após a prova inicial, há uma semana, mas o voo não foi muito tranquilo.

O segundo avião do programa de testes do 787, que é integrado por seis aparelhos, voou durante duas horas na manhã de hoje, após decolar do "Paine Field, em Everett, para pousar no Boeing Field, em Seattle", destaca um comunicado da empresa.

O Boeing 787 Dreamliner nº 2 pousou em segurança no campo de provas da Boeing, em Seattle às 11:10 (hora local) desta manhã, após um voo que durou quase exatamente as duas horas previstas, mas o voo de teste não foi muito tranqüilo.

Um operador de rádio amador que acompanhou a conversa entre o Boeing 787, o Centro de Operações da Boeing, o avião de observação e a torre de controle de tráfego aéreo, disse que o caça T-33 que acompanhava o voo teste, informou que, sobre a Península Olímpica, a inclinação do trem de pouso do avião não estava correta.

Parte do conjunto da engrenagem "estava inclinado para a ré cerca de 15 graus", disse o operador de rádio que ouviu o relatório do piloto do caça. O piloto do avião observador também estava preocupado com o alinhamento da porta do trem de pouso dianteiro (do nariz) em relação ao pneu.

A Boeing confirmou essas informações e disse, também, que no procedimento de aterrissagem, as luzes indicadoras do trem de pouso forneceram dados conflitantes.

O piloto de teste Randy Neville abandonou a primeira abordagem planejada no Boeing Field e, em seguida, deu uma volta e voou ao redor da pista, de modo a que o caça observador que o acompanhava, pudesse ter a possibilidade de dar uma nova olhada na área com problemas, de acordo com as informações trocadas por rádio.

A Boeing, em um comunicado, disse que durante os testes de voo, os diálogos "entre os pilotos, o piloto do avião caça e os engenheiros, podem às vezes serem ouvidos sobre o Sistema de Controle de Tráfego Aéreo e serem mal interpretados."

"É importante lembrar que os programas de ensaios em voo são realizadas para identificar e resolver problemas que possam surgir", disse o comunicado.

Yvonne Leach, porta-voz da Boeing, afirmou que os engenheiros de voo analisaram a questão com o trem de pouso e ela foi resolvida enquanto o avião ainda estava no ar.

"Fixamos ele e o avião pousou com segurança", disse Leach. "Em nenhum momento durante o voo, a aeronave ou os pilotos ficaram em situação perigo".

Quando o jato pousou no Boeing Field, profissionais de aviação que assistiam ao teste, ficaram surpresos ao ver que as portas do trem de pouso principal foram deixadas abertas no desembarque, em vez de arrumadas e que o avião foi deixado no final da pista, em vez de rolar de volta para o hangar.

Os caminhões dos bombeiros estavam de prontidão, disse um profissional da aviação que assistia ao pouso.

No primeiro voo do Dreamliner (do nº 1), há uma semana, as portas do trem de pouso foram arrumadas para a aterrissagem do avião e, depois, para uma rolagem até a área próxima da pista onde havia a espera uma multidão fotógrafos e repórteres.

Quando o Dreamliner nº 2 pousou, o avião observador informou à torre que estava com "o mínimo de combustível". Momentos antes, havia sido colocada a possibilidade de se fazer a substituição do caça de observação, já que havia um segundo de prontidão, mas os técnicos em solo, optaram pela manutenção do T-33 no acompanhamento do Boeing até o final do teste. No entanto, o caça foi capaz de pousar em segurança poucos minutos após o Dreamliner.

O Boeing 787 Dreamliner nº 2 decolou de Paine Field, em Everett, aproximadamente às 9h10 desta terça-feira, uma semana depois do primeiro voo do Dreamliner nº 1, e aterrissou duas horas mais tarde, no Boeing Field, em Seattle.

Apenas dois pilotos de teste estavam a bordo do jato, com Neville nos controles e Carriker Mike, que comandou o primeiro voo na semana passada, desta vez acomodado no assento direito, como copiloto.

Na sequência do seu teste de voo, ele aterrissou no Boeing Field às 11:11 (hora local).

Embora o avião esteja pintado com as cores do seu primeiro cliente, a All Nippon Airways (ANA), do Japão, este jato não será entregue a ANA. Os três primeiros, dos seis aviões de teste de voo, são considerados demasiado pesados e têm sido modificados e remodelados demais para serem vendido à uma companhia aérea. Eles serão usados apenas para os voos de teste.

Fonte: Dominic Gates (The Seattle Times) - Fotos: Mike Siegel

Franceses se dizem otimistas com busca de caixas-pretas do avião da Air France

Nova fase de buscas será iniciada em fevereiro e custará 10 milhões de euros. Sem as caixas-pretas é impossível determinar a causa do acidente

A próxima etapa dos trabalhos de busca dos destroços do Airbus A-330 acidentado quando realizava o voo 447 da Air France, entre Rio de Janeiro e Paris, na passagem de 31 de maio para 1º de junho, serão realizadas em uma área do oceano Atlântico cinco vezes menor do que a superfície rastreada até agora e os investigadores estão otimistas com a busca pelos gravadores de dados e de voz, mais conhecidos como caixas-pretas

A maior precisão se deve à análise das correntes marítimas da região, da força dos ventos e de dados do voo feita por especialistas de seis países a pedido do Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil da França (BEA, pelas iniciais em francês).

A nova fase das buscas será iniciada em fevereiro, custará 10 milhões de euros e terá um papel decisivo: sem as caixas-pretas ou os destroços, será impossível explicar a queda da aeronave da Air France, na qual as 228 pessoas a bordo morreram.

A admissão foi feita nesta terça-feira, em Paris, pelo novo diretor-geral do BEA, Jean-Paul Trouadec, e pelo chefe de Investigações, Alain Bouillard. "Não creio que iremos muito além com os elementos que dispomos", admitiu Trouadec, indicando que, se os gravadores ou os restos do avião não forem localizados, o relatório final, previsto para dezembro de 2010, será "inconclusivo".

O BEA reconhece que o Airbus A-330 enfrentou uma pane nas sondas pitot, os sensores de velocidade que orientam toda a eletrônica embarcada de navegação. Os experts reafirmam, contudo, que a falha "é um elemento de uma cadeia de fatores", e não a causa única do acidente.

"Houve um problema de sondas. Mas houve outros problemas de sondas em voos anteriores, sempre temporários, com duração máxima de três minutos, que foram dominados pela tripulação", pondera Brouillard. "A questão aqui é: por que o avião perdeu 35 mil pés (11 mil metros) em cinco minutos? Não poderemos ter a resposta sem localizar os gravadores."

Para responder essas perguntas e entender por que o avião não sofreu despressurização da cabine durante a queda, por que os coletes salva-vidas não foram usados e por que não houve preparação para uma amerissagem antes do impacto com a água, o BEA prepara-se para lançar ao mar a nova expedição, com duração de 90 dias.

A área original, de 150 quilômetros de diâmetro, será reduzida a 50 quilômetros - uma superfície entre cinco e seis vezes menor.

Uma empresa será contratada em janeiro para fornecer os navios e equipamentos, como sonares, necessários para rastrear grandes profundidades, que na região chegam a 4 mil metros.

A iniciativa será financiada pela Airbus e pela Air France - que contribuirão com € 5 milhões cada, mas será comandada de forma independente pelo BEA, asseguram Troadec e Brouillard.

Além da nova rodada de buscas, o escritório confirmou que enviará aos órgãos europeu e norte-americano de segurança da aviação civil novas recomendações sobre as caixas-pretas, sugerindo o aumento do tempo de vida das balizas de sinalização - que emitem sinais sonoros - de 30 para 90 dias, assim como a instalação de uma baliza extra no corpo do avião.

O BEA pede ainda a realização de estudos para a instalação de caixas-pretas e balizas ejetáveis, em caso de acidente, e sobre a transmissão em tempo real dos dados de voo, via satélite.

Fonte: Agência Estado via Gazeta do Povo

Pais do 'menino do balão' são multados em US$ 42 mil

Casal criou história de que filho estava à deriva em balão.

Eles receberam multa de R$ 75 mil por farsa.


Imagem da TV local mostra o balão logo após a queda na quinta-feira (15 de outubro) no estado americano do Colorado. Polícia descobriu que toda a história era uma farsa

Os pais do menino que teria ficado à deriva em um balão em outubro passado - uma história que dominou a mídia internacional e posteriormente foi desmentida pelas autoridades - foram multados em US$ 42 mil (cerca de R$ 75 mil) pelo engodo, informaram seus advogados nesta terça-feira (22).

O advogado David Lane revelou que Richard Heene e sua mulher, Mayumi, receberam uma multa de valor equivalente aos custos das operações deflagradas para salvar o pequeno Falcon, que na verdade não estava no balão e sim escondido em casa.

O incidente, ocorrido em 15 de outubro passado, dominou a mídia americana, com milhões de espectadores acompanhando a trajetória do balão caseiro que estaria carregando o menino de seis anos pelos céus do Colorado.

Richard Heene, 48 anos, admitiu a acusação de enganar as autoridades e Mayumi se declarou culpada de prestar informação falsa à polícia.

O casal pode ser condenado a até 90 dias de reclusão, mas seus advogados acreditam que o juiz vai puni-los com penas alternativas, já que admitiram seus crimes.

A sentença sairá no dia 23 de dezembro, no tribunal de Fort Collins, na região de Denver.

Fonte: France Presse via G1 - Foto: AP

Avião apresenta problemas durante pouso em Belo Horizonte

Quatro pessoas estavam a bordo, mas ninguém ficou ferido.

Aeronave de pequeno porte havia partido de Ribeirão Preto.



Um incidente interdita a pista do Aeroporto Carlos Prates, região Noroeste de Belo Horizonte, na manhã desta terça-feira (22). De acordo com as primeiras informações da assessoria da Agência Nacional de Aviação Civil em Minas (Anac), o trem de pouso de uma aeronave experimental apresentou problemas e ao tocar a pista caiu de barriga sobre ela. Uma das asas teria se partido com o impacto.

O voo partiu de Ribeirão Preto (SP) para Belo Horizonte.

Informações do aeroclube são de que o incidente foi com uma aeronave modelo RV-10, prefixo PT-ZAC, que tem capacidade de transportar o piloto e mais três pessoas. De acordo com a Anac, o ocorrido já foi comunicado ao Seripa III (Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronátuicos), órgão da Aeronáutica que fica no Rio de Janeiro.

A Anac informa que, no caso de aeronaves experimentais, a responsabilidade e risco são do proprietário.

Aviação experimental

Conforme o site da Associação Brasileira de Aviação Experimental (Abex), a avião experimental se torna segura porque o usuário do avião experimental é o proprietário. Ele é que troca informações nas associações, nos clubes e finais de semana, providência ou faz a própria manutenção adequada e segue corretamente os procedimentos e técnicas consagradas de manutenção e construção.

Ainda de acordo com a Abex, aviões experimentais são aeronaves que entre outras caracteristicas, possuem peso superior a 750 kilos, e o tripulante deve estar habilitado com uma licença no mínimo de PP (piloto privado). Os ultraleves entre outras caracteristicas, tiveram seu PMD (peso máximo e decolagem) alterado para até 750 kilos.

A maioria dos aviões experimentais estão na categoria de ultraleves. Atualmente a Abex tem mais de 70 aeronaves sendo contruidas por amadores e a grande maioria ultraleves, que poderão ser pilotadas com habilitação de CPD ou CPR (certificado de piloto desportivo ou de recreio)

Aeroporto Carlos Prates

Segundo a Infraero, o aeroporto Carlos Prates é vocacionado para a aviação aerodesportiva, aviação geral de pequeno porte e a aviação de asa rotativa (helicópteros). Além de ser um pólo formador de profissionais da aviação. As pistas e pátios foram recapeados e foi criada uma nova área para a construção de hangares, com via de acesso exclusiva

Fontes: Juscelino Ferreira (Correio Braziliense) / G1

Outro lado

Segundo informações do novo proprietário da aeronave, a empresa que realizou a manutenção após o incidente informou que o relato da ocorrência está incorreto. A informação passada pela empresa é que a asa que tocou o chão não se partiu e a aeronave não pousou de barriga, ficando apoiada em um trem de pouso e na asa. Essa informação é dada como oficial pela fábrica que realizou a  manutenção no avião.

12 impressionantes ‘ataques’ de aves contra aviões em pleno voo

Se uma ave de apenas 2Kg se choca contra uma aeronave a apenas 300 km/h o impacto resultante é de 7 toneladas. Mais do que o suficiente para causar muito estrago em um avião. Agora imagine o que ocorre quando um avião comercial a jato, que pode chegar a 1000 km/h, se choca com um pelicano de 10kg.

Vimos na prática o que um pequeno ganso pode fazer com uma aeronave quando o voo da US Airways pousou no rio Hudson, em Nova York, no dia 15 de janeiro de 2009.

Aprendemos porque isso ocorre: os motores dos aviões são movidos a querosene e não se alimentam de aves. Na realidade, a carne causa uma severa "congestão" para o grande pássaro de metal, muitas vezes fazendo com que desça em trajetória totalmente descontrolada.

Infelizmente parece que alguns urubus, gansos, pelicanos, gaivotas entre outros animais empenados, desligam seu "transponder" e insistem em desobedecer as torres de controle, voando na direção das aeronaves (ou seria o contrário?). Os resultados costumam ser catastróficos.

Felizmente, nas fotos e vídeos que você verá abaixo, não houve nenhuma fatalidade além, é claro, dos pássaros que foram, em sua maior parte, cozidos pelos motores ou moídos no choque contra a fuselagem.

12. Avião da Emirates


11. Ejeção Dramática

Este caça é atingido por uma ave exatamente na turbina. Você consegue ver a ave entrando na visão do piloto. Infelizmente a aeronave caiu, mas o piloto conseguiu ejetar logo depois de colocar o avião em uma direção segura para que ninguém se ferisse com sua queda.



10. Bico retorcido


9. Caça F-16


8. Integração

Neste caso, parece que a ave ficou perfeitamente embutida na asa deste pequeno avião de passageiros.


7. Duas aves

Aqui, parece que um casal foi desfeito.


6. F-111 é atingido por um grande Pelicano

Não me pergunte como foi que o piloto conseguiu aterrissar com o bico todo retorcido.


5. Carne moída

Se uma ave atingisse poucos centímetros acima, possivelmente este avião não teria pousado.


4. Urubu

"Alfredo, liga o limpador de para-brisa, por favor."


3. Delta Airlines

Bando de curiosos. Possivelmente por causa desta mesma curiosidade esta ave não está mais viva.


2. Estas fotos não tem preço

É claro que a física esclarece o que ocorreu aqui, mas fica difícil imaginar como um pouco de carne, ossos e penas podem cortar o metal como se fosse manteiga.


1. Avião digerindo ave

Este incidente mostra um avião de passageiros enquanto é atingido por uma ave e a turbina passa a cospir fogo. Em apenas 10 minutos, a aeronave já havia aterrissado em segurança.



Fonte: Miguel Kramer (HypeScience)

Homem morre ao realizar degelo de avião em aeroporto do Canadá

Nesta segunda-feira (21), um trabalhador de longa data do Aeroporto Internacional de Calgary (YYC/CYYC), em Alberta, no Canadá, morreu após cair da cesta de uma plataforma elevatória onde realizava o degelo de um avião que estava prestes a decolar da pista sul do aeroporto.

O homem caiu de uma altura de seis metros às 12:55 Z de ontem. Outros trabalhadores correram para socorrer o homem, mas o trabalhador da Servisair morreu no local.

"Ele estava em um cesto preso a um braço de extensão ligado ao caminhão parado", disse o inspetor da Polícia de Calgary, Rob Williams.

Outros pormenores não foram informados sobre o que causou a queda do homem ou como ele realizava a tarefa de rotina de remoção do gelo e da neve do avião.

"Meu tio era muito empenhado e tinha muito orgulho do seu trabalho", disse um membro da família ao site Herald. "É uma tragédia para nossa família. Só espero que esse tipo de acidente seja evitado no futuro".

O Human Resource Skills Development Canada é o órgão federal que investiga a fatalidade para saber se ela foi o resultado de um erro humano ou falha de equipamento.

A queda do homem foi vista por um colega que estava realizando o degelo do outro lado do avião, o Boeing 737-25A(Adv), prefixo C-GCNO, da Canadian North Airlines, que ainda não estava com seus motores em funcionamento. A aeronave iria realizar o voo 5T-1850, de Calgary para Edmonton, ambas cidades canadeneses.

Autoridades disseram que o avião tinha 33 passageiros e cinco tripulantes a bordo. Nenhum passageiro testemunhou a queda do homem, disseram os oficiais. Os passageiros foram colocados em outro voo.

A Servisair emitiu uma breve declaração para oferecer condolências, mas se recusou a fornecer detalhes sobre o que aconteceu.

Servisair afirma que está cooperando com as autoridades e os reguladores, bem como realiza sua própria investigação "para este evento trágico".

A notícia da morte do homem deixou abalados os trabalhadores do aeroporto.

"É uma tragédia terrível e nossos sentimentos estão com a família", disse Jody Moseley, porta-voz da Autoridade do Aeroporto de Calgary.

"Nós somos uma comunidade unida e isso afeta um monte de gente aqui."

Moseley disse que o aeroporto não teve uma morte semelhante na história recente.

"YYC sempre teve um histórico de segurança excepcional."

O nome do homem não foi liberado. Alguns colegas de trabalho disseram ao Herald que o homem morto deixou filhos.

Fontes: Szicke Doose (The Calgary Herald) / Aviation Herald - Fotos: Ted Jacob (Calgary Herald) / Global Calgary

Anac faz vistoria no Aeroporto de Joinville

Análise dos técnicos da Aeronáutica pode garantir retomada completa das operações

Uma equipe técnica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) chega hoje ao Aeroporto de Joinville (foto) para fazer uma nova vistoria. A Infraero fez o pedido para tentar a liberação da restrição dos 240 metros da pista e também para eliminar as operações em dias chuvosos.

O pedido foi feito no dia 11 de dezembro, quando as últimas árvores que estavam na cabeceira 15 foram cortadas. A demora para a retirada da vegetação aconteceu porque a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) entrou em acordo com moradores que queriam usar a madeira retirada da propriedade para fins comerciais e foi necessário esperar a mudança de lua para fazer o corte.

Mesmo com as restrições, TAM e Gol já estão com as operações normalizadas. Os pousos e decolagens só são suspensos quando há chuva. A Trip, que aguarda um posicionamento da Anac para voar a partir do terminal, deve se instalar no Estado até fevereiro de 2010.

Fonte: A Notícia - Foto: Thiago Kalbusch

Explosão em compactadora de lixo deixa dois feridos em Cumbica

Acidente aconteceu na manhã de segunda em prédio que liga terminais.

Uma vítima foi atendida no local; outra teve queimaduras e está internada.

Uma explosão seguida de um princípio de incêndio em uma compactadora de lixo no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, deixou duas pessoas feridas na manhã de segunda-feira (21), segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

De acordo com a empresa, o acidente aconteceu no piso térreo do prédio que liga os dois terminais do aeroporto. No local, fica um dos três pontos de recolhimento de lixo comum de Cumbica.

As duas vítimas são funcionárias da empresa terceirizada que faz a limpeza do aeroporto. Uma delas teve ferimentos leves e foi atendida no posto médico de Cumbica. A outra teve queimaduras de segundo grau e foi socorrida para o Hospital Geral de Guarulhos, onde permanece internada.

Segundo a Infraero, os bombeiros do aeroporto foram acionados para combater o princípio de incêndio, que foi combatido rapidamente. Os funcionários feridos estavam próximos ao local. De acordo com a empresa, as causas do acidente serão determinadas pelo laudo da perícia da Polícia Civil.

Fonte: G1

Neve provoca novas perturbações no transporte aéreo no Reino Unido

O casal luta para vencer a resistência da neve ao empurrar o carrinho de bagagens para o terminal do aeroporto Luton, norte de Londres

As nevascas provocaram nesta terça-feira novas perturbações no transporte aéreo do Reino Unido, aumentando o caos causado nos últimos dias pela interrupção dos trens rápidos Eurostar entre Londres, Paris e Bruxelas, embora o serviço esteja sendo normalizado gradualmente.

Todos os principais aeroportos do país estavam abertos nesta terça-feira, mas os cancelamentos de voos se multiplicam.

A companhia britânica de baixo custo EasyJet cancelou 150 voos. No aeroporto de Luton, norte de Londres, fechado durante a noite, mas reaberto pela manhã, a Easyjet cancelou todos seus voos.

Sua concorrente irlandesa Ryanair e a companhia britânica British Airways advertiram contra o risco de atrasos devido a nevascas e baixas temperaturas.

A British Airways informou que a maior parte de seus voo operavam normalmente nesta terça, mas que havia alguns cancelamentos nos voos de curta distâncias.

A rede ferroviária também foi afetada pelas intempéries e os passageiros procedentes do sudoeste da Inglaterra chegavam a Londres com uma hora de atraso.

A neve bloqueou 2.000 motoristas no condado de Hampshire (sul).

Por outro lado, os trens Eurostar que ligam Paris e Londres reiniciaram sua viagem na manhã desta terça-feira entre as duas capitais, após quatro dias de paralisação do tráfego provocada pelo tempo ruim.

O primeiro Eurostar - que passa pelo Eurotúnel sob o Canal da Mancha - saiu de Paris às 7H10 GMT (5H10 de Brasília) com destino a Londres. Na capital britânica, a primeira composição partiu às 7h50 (5H50 de Brasília) com destino a França.

"Foi o caos", declarou à AFP David James, um técnico de informático de 47 anos, antes de subir no trem em Paris.

"Passamos dias muito ruins", completou o britânico, que viaja com a esposa e dois filhos, de sete e cinco anos.

Após a saída de um primeiro trem com capacidade para 750 pessoas, lotado, centenas de passageiros aguardavam na estação parisiense Gare du Nord pelas próximas composições.

O tráfego dos Eurostar, interrompido na madrugada sábado, será restabelecido progressivamente, com o funcionamento de dois terços dos trens programados durante o dia.

No total, 75.000 passageiros foram afetados pela interrupção nos dois países.

Apesar da retomada do tráfego, a empresa que administra a linha aconselhou os usuários a adiarem as viagens, caso as mesmas não sejam indispensáveis, para depois do Natal.

Cinco trens ficaram bloqueados no túnel sob o Canal da Mancha na noite de sexta-feira com 2.000 pessoas a bordo.

Alguns passageiros ficaram mais de 15 horas sem água ou alimentação, sob intenso frio, sem informações sobre a situação.

A companhia pública francesa de trens (SCNF), acionista majoritária do Eurostar com a britânica London and Continental Railways (LCR) e a belga (SCNB), tenta agora solucionar a crise.

Fonte: AFP

Companhia aérea espanhola suspendeu voos e abriu falência

Um juiz britânico proibiu a venda de bilhetes e imobilizou as aeronaves da companhia aérea Air Comet, do grupo Marsans devido a uma dívida de 17 milhões de euros ao banco alemão Nord Bank.

Mais de 200 passageiros da Air Comet manifestaram-se, nesta terça-feira, no Aeroporto madrileno de Barajas, contra o cancelamento dos voos para o Perú.

Pagaram os respectivos bilhetes, chegaram ontem ao aeroporto e, pouco depois, foram confrontados com o enceramento desta transportadora espanhola e o consequente cancelamento de todos os voos.

“Nós não temos qualquer tipo de defesa. Não nos foi dito nada, as autoridades não falaram connosco nem ninguém da companhia. Queriamos que nos dissessem o que devemos fazer”, disse um passageiro.

Os passageiros para o peru não abandonaram o aeroporto, onde permaneciam há 14 horas, queixando-se de falta de informações, pois os balcões da Air Comet no aeroporto estão fechados.

Esta companhia voava para a América Latina, transportando diariamenmte 1500 passageiros. Era propriedade de Diaz Ferrand, o lider da confederação patronal espanhola, acusado por um dirigente sindical, de ter enganado as pessoas:

“Enganaram toda as pessoas, sindicatos, trabalhadores e Governo”.

Foram os trabalhadores despedidos que deram as más notícias aos passageiros, na maioria imigrantes que queria passar o Natal nos seus países de origem.

Seicentos e quarenta trabalhadores que ficam desempregados com o encerramento da companhia.

Fontes: euronews / Público.pt / Opção Turismo

O que a TAM leva da Pantanal

Uma dívida tributária de R$ 55 milhões a ser quitada em 15 anos é a principal obrigação feita pela TAM na compra da Pantanal, negociação anunciada nesta segunda (21) e que tem como principal aspecto a aquisição da totalidade das ações da empresa regional, em processo de recuperação judicial já homologada. Outros R$ 18 milhões com credores deverão ser pagos a curto prazo, no primeiro semestre de 2010. O total do négocio, somado também preço das ações, chega a mais de R$ 85 milhões.

A direção da TAM vai avaliar a utilização dos três aviões ATR-42 que constituíam a frota da empresa adquirida responsáveis por 0,15% no market share do mercado doméstico, com maioria de passageiros corporativos. . A aérea regional tem sete lojas próprias, hangares de manutenção (inclusive em Congonhas) e áreas de pátio para aeronaves. Com 245 funcionários, o faturamento da Pantanal foi de cerca de R$ 70 milhões nos últimos 12 meses.

A marca da Pantanal, empresa em funcionamento desde 1991, deve ser mantida, segundo Líbano Barroso, presidente da TAM. Em seu histórico, a partir de sua fundação com a propriedade do empresário Marcos Ferreira, a companhia começou maior, atendendo a três estados nas cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Campo Grande, Ponta Porá, Dourados, Presidente Prudente, Lins e Foz do Iguaçu, cidades anteriormente operadas pela TAM Regional. Antes, funcionava como empresa de táxi aéreo e passou a ser alimentadora de vôos da TAM.

Em 12 de abril de 1993, com sede na cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, passou a operar voos regulares em sua formação oficial, deixando de operar os aviões Embraer 110 e iniciando a incorporação de equipamentos turbo-hélices da Aerospatiale, o ATR-42. Dois anos depois adquiriu mais dois aviões, um deles sublocado para atender à Petrobrás na região Amazônica. Chegou a ter oito equipamentos deste tipo em sua frota.

Em sua fase de maior sucesso, passou a utilizar o aeroporto central de Bacacheri, em Curitiba e mudou sua base principal para Congonhas, em São Paulo. Teve voos para Caçador (SC) e Rio Verde (Goiás) Entre acordos e desacordos com a TAM, em 2002 desfez mais um e deixou de voar para as cidades de Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Sorocaba e Uberlândia. Em 2003 devolveu duas aeronaves ATR 42-300 e no ano seguinte voltou a realizar um acordo com a TAM para as cidades de Bauru e Marília.

A crise na empresa eclodiu mesmo no início de 2008, com o acumulo de dívidas trabalhistas, levando a ANAC a não renovar sua concessão de vôo. Estava operando atualmente com base em liminar judicial.

Fonte: Brasilturis