terça-feira, 24 de novembro de 2009

Tarifa de voo fica igual, apesar da demanda maior

No mercado de transporte aéreo, o consultor de Aviação da empresa Bain & Company, André Castellini, observa que a volta dos passageiros às companhias aéreas, sejam eles voltados a turismo ou negócios, não significou uma melhora nas tarifas na mesma proporção. Somente agora é que a perspectiva de recomposição dos preços das passagens começou a ocorrer.

Dados da Associação Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que o preço médio das passagens aéreas em outubro subiu 16,6% nos voos nacionais, na comparação com setembro. O valor médio ficou em R$ 312,20 em outubro, contra os R$ 267,75 verificados no mês anterior.

Além da política agressiva de preços, Castellini diz que dificulta a recuperação das receitas o excesso de oferta. Com a procura maior por voos, a indústria de aviação elevou a oferta de assentos em 18% entre os terceiros trimestres de 2008 e 2009. A taxa de ocupação do mercado subiu 3,9 pontos porcentuais, para 67,4% no terceiro trimestre de 2009.

Fonte: DCI

Rota Bauru-Congonhas vive incerteza

Com a possibilidade da Pantanal ser leiloada, usuários estão preocupados com manutenção do serviço na cidade

Aeroporto Moussa Tobias (Bauru-Arealva)

Considerada uma das mais rentáveis do País, a rota Bauru-Congonhas vive momentos de incerteza, diante da possibilidade de a Pantanal ser liqüidada pela Justiça. Com cerca de 60 processos e dívidas superiores a R$ 50 milhões - sendo aproximadamente R$ 40 milhões com o fisco e outros R$ 15,2 milhões com credores diversos, entre eles a TAM e a Infraero - a empresa se encontra em processo de recuperação judicial desde o começo do ano.

A Pantanal deverá ir a leilão, às 9h do próximo dia 10 de dezembro, para liqüidação de suas dívidas. A alienação judicial da empresa foi determinada pelo juiz Caio Marcelo Mendes de Oliveira, da 2.ª Vara de falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.

A reportagem tentou entrar em contato, via telefone, com Sérgio Müller e Associados, escritório que representa a companhia aérea em seu projeto de recuperação judicial, mas não obteve retorno, até o fechamento desta edição.

Em março do ano passado, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu não renovar a concessão da Pantanal, devido a atraso nos salários de seus funcionários e não-pagamento de direitos trabalhistas. A empresa segue operando graças a liminares concedidas pela Justiça.

Esse fato, por assim dizer, acelerou o processo de bancarrota da empresa, detentora de umas das linhas mais rentáveis da aviação civil brasileira. Segundo a Anac, o índice Yeld (valor que corresponde, em Reais, a quanto o passageiro paga por quilômetro voado) da rota Bauru-Congonhas (ida e volta) é de R$ 0,85, superior a Congonhas-Londrina (0,82), Galeão-Confins (0,79) e Congonhas-Ribeirão (0,77). O dados são referentes ao ano passado.

Embora rentável, a rota Bauru-Congonhas está longe de ser responsável por toda a comoção em torno do “Caso Pantanal”. Na verdade, o mercado aéreo está de olho nos “slots” (termo em inglês, usado para designar os espaços e horários para pouso e decolagem) que a empresa detém no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um dos mais movimentados do País.

Embora detivesse apenas 0,2% do mercado nacional, a Pantanal chegou a ser quarta companhia brasileira em número de slots em Congonhas, atrás apenas da TAM, da Gol e da Varig. No final de julho, a 2.ª Vara de falências e Recuperações Judiciais de São Paulo chegou a congelar os slots da empresa (61, no total), até que seu plano de recuperação tivesse um desfecho.

A advogada da Associação Comercial e Industrial de Bauru (Acib), Livette Nunes de Carvalho acredita que as discussões estão muito centradas em torno dos slots. Dessa forma, a população de Bauru, que depende da companhia para se deslocar até Congonhas, acaba ficando em segundo plano.

“Está todo mundo de olho nos slots da Pantanal. O mercado está preocupado com o poder econômico e está se esquecendo do povo bauruense, que depende desse serviço essencial”, diz ela.

Atualmente, a cidade conta com outra companhia em operação, a Passaredo, que mantém vôos regulares até o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Ainda assim, a rota Bauru-Cumbica é considerada essencial para a cidade, já que é muito utilizada para o turismo de negócios.

A Acib protocolizou ação civil pública na 3.ª Vara da Justiça Federal de Bauru, visando “compelir a Agência Nacional de Aviação Civil a não romper com a continuidade na prestação de serviços de transporte aéreo nos aeroportos Moussa Tobias (Bauru - Arealva) e/ou Aeroclube de Bauru (sic)”.

Na ação, a entidade alega que a manutenção da rota aérea com a Capital é essencial não só para a cidade, mas também para região, uma vez que Bauru é um importante centro de serviços, negócios, educação e saúde no Interior do Estado. “Imagine quantos pacientes do Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, não seriam prejudicados com a desativação da linha”, pondera Carvalho. Ela defende que a população da cidade e da região lute para evitar que a rota Bauru-Congonhas deixe de operar.

Operação por instrumento

Existe uma possibilidade de a linha continuar funcionando, mas, para isso, seria preciso que o Aeroporto Moussa Tobias passasse a funcionar por instrumentos. Em março deste ano, a Gol manifestou o interesse em operar vôos regulares para Bauru.

Porém, como suas aeronaves são da família Boeing 737 (com capacidade mínima para 144 passageiros), seria preciso que o aeroporto contasse com instrumentos para auxílio à navegação. Os equipamentos foram comprados e instalados no começo do ano, graças ao investimento de R$ 687 mil feito pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp).

Os instrumentos precisam ser homologados pelo Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), antes de entrarem em funcionamento. O secretário municipal do desenvolvimento, Antônio Mondelli Júnior, afirma que, se o equipamento ainda não recebeu aval para ser usado, não foi por falta de vontade política da administração de Bauru.

“Esforço de nossa parte está havendo. O problema é que o processo de homologação é lento demais”, lamenta Mondelli Júnior. No começo do ano, a Gol chegou a selecionar candidatos para trabalhar em sua base de operações em Bauru.

Mas, como a autorização para atuar na cidade demorasse a sair, a empresa preferiu suspender as contratações por tempo indeterminado. Em nota enviada à reportagem, a companhia reafirmou a intenção de ter Bauru entre os destinos servidos por sua malha aérea, mas aguarda o parecer das autoridades para o início das operações.

Fonte: Rodrigo Ferrari (Jornal da Cidade) - Foto: newscomex.com

Trem de Alta Velocidade será opção para mais de 7 mi de passageiros/ano no trecho

Em 2008, 7,3 milhões de pessoas fizeram viagens entre Rio de Janeiro e São Paulo – 4,4 milhões em transporte aéreo –, de acordo com estudo realizado para o planejamento do Trem de Alta Velocidade (Relatório Halcrow/Sinergia).

O sistema brasileiro de TAV pode aliviar a demanda na ponte aérea entre as duas metrópoles, na qual o número anual de passageiros dobrou em uma década – de cerca de 2 milhões, em 1997, para 4 milhões em 2007, segundo números da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O TAV também será alternativa à já saturada ligação rodoviária São Paulo-Rio, seja pela via Dutra ou pela Rio-Santos.

A obra, orçada em R$ 35 bilhões, além de revolucionária para o transporte de passageiros, promete um novo ciclo de desenvolvimento para a indústria e para as cidades incluídas no trajeto entre o aeroporto de Viracopos (Campinas) e o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Além de São Paulo, Guarulhos terá uma das estações mais importantes, colada ao aeroporto de Cumbica. A cidade, a 17 km de São Paulo, também será beneficiada por duas outras grandes obras ferroviárias estaduais – o Expresso Aeroporto (ligação rápida com a capital) e o Trem de Guarulhos (para o transporte rotineiro de passageiros).

As perspectivas econômicas e os benefícios sociais dessas obras, além do leque de oportunidades para as empresas, serão tema do Seminário Internacional “Brasil nos Trilhos: o Trem de Alta Velocidade (TAV), o Expresso Aeroporto e o Trem de Guarulhos abrem novas perspectivas de desenvolvimento”, em 7 de dezembro, em Guarulhos.

O encontro será inaugurado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e pelo prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida. Entre os técnicos que participarão das mesas estarão representantes do Escritório Foster de Arquitetura, de Londres, responsável por diversos projetos de trens de alta velocidade, o Superintendente Executivo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Dr. Hélio Mauro França, assim como os professores Raquel Rolnik (FAU/USP) e Jaime Waisman (POLI/USP)

As inscrições são gratuitas (www.brasilnostrilhos.com.br). A programação completa do Seminário está disponível no site do evento.

Fonte: Aviação Brasil - Mapa do TAV: morumbi2014.files.wordpress.com

Nepal Airlines assina memorando para aquisição de Airbus A320 e A330

A Nepal Airlines Corporation (NAC), companhia aérea nacional do Nepal, está modernizando sua frota internacional com uma A330-200 de corpo largo e uma A320 de corredor único. As novas aeronaves farão voos internacionais para o Japão e darão início a uma inédita conexão de voos diretos entre o Nepal e a Europa. O memorando de entendimento (Memorandum of Understanding) foi formalizado durante a Dubai Airshow.

A A330-200, configurada em duas classes de passageiros, voará as rotas da Europa e Norte da Ásia e também ajudará no desenvolvimento da indústria de turismo do Nepal, especialmente durante a época da campanha “Visite o Nepal 2011”, que visa atrair turistas estrangeiros.

“O Nepal é muito conhecido por oferecer uma vasta gama de atividades de lazer, cultura e ao ar livre. Temos visto um tremendo crescimento no turismo nos últimos anos e queremos aproveitar as características exclusivas de desempenho e autonomia de voo da A330 para oferecer serviços diretos para os nossos mercados distantes mais importantes, e a eficiência do A320 para desenvolver novos mercados”, disse Sugat Ratna Kansakar, Presidente Executivo da Nepal Airlines. As A320 com duas classes de passageiros serão designados às rotas regionais e operarão na região do Oriente Médio e também do Sudeste da Ásia.

“As aeronaves A330 e A320 abrirão as portas do Nepal para o mundo. Além de ser um meio de sobrevivência, a aviação é um importante fator econômico para a prosperidade de um país incrustado no meio das montanhas como o Nepal. Esses modelos são os mais apropriados e mais eco-eficientes para cumprir essa tarefa e estamos muito felizes por embarcar nessa nova parceria.”, disse Johns Leahy, COO da Divisão de Clientes da Airbus.

A Nepal Airlines Corporation foi incorporada em primeiro de julho de 1958, com a promulgação do Ato 2019 da Nepal Airlines Corporation. A empresa atualmente atende 10 destinos internacionais e 30 rotas domésticas no coração da cordilheira do Himalaia.

Fonte: Aviação Brasil

Sete consórcios vão disputar licitação do 3o. Terminal de Guarulhos

Publicado nesta terça (24), o resultado da habilitação da Concorrência Internacional para os projetos de construção do terceiro terminal de passageiros do Aeroporto de São Paulo/Guarulhos - Governador André Franco Montoro (SP). Sete concorrentes vão disputar a licitação que tem referência de R$ 38 milhões.

Os consórcios selecionados são: Concremat/ATP/MHA Engenharia; Engevix/Planway; ESA/INECO; Geplan/Estel/Esteio e Ricardo Amaral Arquitetos; PJJ Malucelli Arquitetura e Construção Ltda/Andrade e Rezende Engenharia de Projetos S.S. Ltda e Gabinete de Projetação Eletrônica Ltda; Pöyry/C2E; e Themag Engenharia e Gerenciamento Ltda.

A licitação internacional contempla serviços e estudos preliminares, projeto básico, projeto executivo e serviços complementares também para o edifício garagem, sistema viário de acesso, pátio de estacionamento de aeronaves, implantação da rede de queroduto e demais obras. A previsão de elaboração dos estudos é de 23 meses, a partir do contrato, previsto para ser assinado em trinta dias úteis.

A nova licitação foi aberta depois que o projeto sofreu adequações, como a necessidade do aumento da área do novo terminal, que era de 160 mil m2 e vai para 232 mil m2.

A licitação internacional permite que as melhores empresas do mundo especializadas em obras aeroportuárias participem da concorrência. A diferença é que na licitação nacional as empresas estrangeiras só podem concorrer se estiverem consorciadas com construtoras brasileiras. O processo licitatório internacional foi divulgado junto a consulados e sua validação de atestado técnico segue padrões mundiais de concorrência.

Fonte: Brasilturis - Imagem: Divulgação

Lufthansa divulga resultados e anuncia expansão da parceria com a TAM

A Lufthansa anunciou na manhã desta terça-feira (24/11) seu balanço de resultados, perspectivas do mercado e suas novidades para 2010. O evento contou com a presença do vice-presidente para as Américas, Jens Bischof, e a nova diretora da companhia para o Brasil, Albena Janssen.

De acordo com Bischof, apesar deste ano ter sido difícil para a aviação a Lufthansa conseguiu atingir sucesso em relação aos concorrentes. "Este foi um ano difícil mas que conseguimos obter mais sucesso que nossos concorrentes. Somos uma empresa financeiramente forte o que nos permitiu continuar a investir em frota, serviços e segurança para nossos passageiros", disse.

Segundo o VP, nos primeiros nove meses do ano a companhia registrou lucro de cerca de 26 milhões de euros e parte desse resultado foi influenciado pela participação do mercado brasileiro e latino-americano. "A cada dia temos mais confiança no Brasil. O futuro está aqui e eu não falo só do petróleo. O país está muito atraente para os investidores e empresários internacionais", declarou.

O executivo também comentou que estudos estão em desenvolvimento para a introdução de novos destinos e novos voos, que deverão estar concentrados nas rotas para a Ásia e América do Norte. Em relação a frota, a Lufthansa encomendou um total de 15 aeronaves A380 para entrega até 2015. Além de outras ordens de compra que somam US$ 20 milhões de investimentos.

No Brasil, a partir de 2010 a cooperação com a Tam será cada vez maior. "Com a entrada da empresa brasileira para a Star Alliance esteremos alinhando mais serviços para nossos passageiros. Já temos alguns destinos que são de nosso interesse e também dos clientes, mas isso só em 2010 será possível dizer", revelou. Outra novidade anunciada para 2010 é introdução do Flynet, a internet a bordo da companhia. Todo passageiro com dispositivo wifi ou compatível com GSM/GPRS poderão acessar a rede de qualquer ponto da cabine do avião.

Finalizando o evento, o VP da Lufthansa apresentou a nova diretora da companhia para o Brasil, Albena Jansenn, que assumiu o cargo em outubro no lugar de Markus Altenbach. Albena ficará também, temporariamente, no lugar de Peter Fellinger, diretor-geral para América Latina e Caribe, que deixa a empresa a partir de dezembro. O nome do diretor que irá substituí-lo será anunciado em breve.

Fonte: Lisia Minelli (Mercado & Eventos)

Sorriso (MT) precisa de R$ 3,8 milhões para obras no aeroporto e faz mudanças

O prefeito Chicão Bedin e o secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Claudio Zancanaro, estiveram ontem no aeroporto, que está sendo construído, às margens da BR-163 e anunciaram a retomada da obra, após a justiça federal resolver o litígio.

Agora, o desafio é concluir a obra. Falta terminar a pista, o terminal de embarque e desembarque e a maior dificuldade é a garantia de recursos. "O governo do Estado tem um compromisso de providenciar mais R$ 1 milhão para a pista, mas nós estimamos que serão necessários R$ 3,8 milhões para concluí-la a partir das condições que se encontram", disse Zancanaro. Não foi informado o valor total para terminar, também, o terminal de passageiros.

O prefeito reafirmou o compromisso de concluir o aeroporto, mas explicou que, com a capa asfáltica existente, será possível pousar somente aviões de pequeno porte, como o ATR-42 (com capacidade para 40 passageiros). "Temos que pensar numa aviação regional com aeronaves de pequeno porte, porque para termos grandes aeronaves ou um ponto de rota de aviação de comercial, precisaríamos de um processo maior, uma capa asfáltica com mais 6 centímetros. Isto sem falar na demanda por passageiros, que hoje não é satisfatória. Por isso vamos construir um aeroporto regional, sim, mas de acordo com a nossa realidade", explicou o prefeito. Não foi previsto prazo para as obras serem concluídas.

A prefeitura começa a fazer ajustes e mudanças no projeto. A primeira é com a questão ambiental pois há árvores próximas à cabeceira da pista que atingem cerca de 20 metros. "O projeto que está protocolado na ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) não corresponde ao que esta sendo executado aqui. Precisamos derrubar estas árvores ou, caso contrário, teremos que eliminar pelo menos 500 metros de pista para nos adequar a legislação que diz que para cada metro que aeronave abaixe ela tem que andar 25 metros", detalhou.

Para não perder o que já foi investido na pista, o secretário disse que tentará negociar a aquisição da área anexa com o proprietário e buscará a liberação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente para derrubar essas árvores. "Sem derrubar as árvores, não dá para prosseguir as obras. Por isso, vamos nos certificar na SEMA se isso é viável e depois procuraremos o proprietário para fazer a possível aquisição dessa área ou a cessão", explica.

Depois de resolvida a questão das árvores um outro problema a ser resolvido será a localização do aterro sanitário. "A ANAC já se posicionou com relação ao aterro e já é certo que lá onde ele está não poderá ficar", disse Zancanaro, através da assessoria.

Fonte: Só Notícias - Foto: camarasorriso.mt.gov.br

Pronto-Socorro de BH ganha heliponto

Helicópteros do Corpo de Bombeiros terão acesso facilitado ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII

Minuto de ouro. Essa expressão, usada internacionalmente por unidades de socorro, define que o tempo tem que ser o menor possível para resgatar e levar a vítima a um ponto de atendimento. Significa, igualmente, que cada minuto, neste processo, vale ouro; quanto menor o tempo de socorro, maior a chance de vida do paciente. E é exatamente este ganho de velocidade no atendimento que o Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte vai obter com a inauguração do heliponto no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS), previsto para o primeiro semestre do ano que vem, de acordo com a Secretaria de Transportes e Obras Públicas (Setop).

Atualmente, os helicópteros de salvamento da corporação que resgatam feridos e acidentados pousam no heliponto do Departamento de Transportes da Polícia Civil, no Bairro Santa Efigênia. De lá, o paciente segue de ambulância, por um trajeto de 2,1 quilômetros, passando pelas ruas Tenente Anastácio Moura, Niquelina, Domingos Vieira, Ceará e chegam na Avenida Alfredo Balena, onde fica o João XXIII, considerado referência para atendimento emergencial em Minas Gerais. A velocidade desse percurso depende, logicamente, do fluxo de trânsito, o que pode acarretar a perda de minutos essenciais.

Além disso, de acordo com subcomandante do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, capitão Fábio Dias, o pouso no Departamento de Transporte da Polícia Civil “é bem restrito e complicado”, em função, entre outras coisas, do lugar onde está situado. Na opinião do oficial, a inauguração do heliponto no HPS seria um enorme ganho para a vítima socorrida, além de dispensar o transporte por terra. Mesma opinião do subchefe do Estado Maior da Corporação, tenenete-coronel Aurélio Sávio: “Chegar diretamente na unidade hospitalar representa muito”.

A Secretaria de Transporte e Obras Públicas informou que o projeto arquitetônico do heliponto (uma das obras da reforma que está sendo feita no HPS) ficou pronto semana passada e será enviado nos próximos dias para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para homologação. “Uma vez aprovado pela Anac, o prazo de conclusão das obras é de quatro meses”, afirmou a assessoria da Setop.

O Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, situado no aeroporto da Pampulha, conta com um efetivo de 32 militares, sendo 10 pilotos. Possui um avião monomotor Cessna 210 Centurion e dois helicópteros franceses AS 350 B2 Esquilo. Com os nomes Arcanjo 01 e 03, são considerados as joias da corporação. “Temos os dois melhores helicópteros de salvamento do Brasil. O B2 é o melhor helicóptero de força pública do mundo ”, afirma com orgulho o capitão Dias.

As duas máquinas usadas pela corporação, com valor aproximado de R$ 7 milhões cada uma, têm leitura digital de painéis, ar-condicionado e sistema de isolamento acústico. “Em um momento de estresse para o paciente, conforto também ajuda”, explica. Ele conta que mais 10 pilotos estão sendo treinados na corporação e que mais aeronaves chegarão brevemente para o Corpo de Bombeiros, mas não soube dizer exatamente quantas seriam. “Nossa demanda tem crescido e mais equipamentos são bem-vindos”, falou.

Fonte: Alfredo Durães (Estado de Minas) via Portal UAI

EUA mandam Embraer fazer "recall" de software

FAA quer uma substituição de software de controle eletrônico de motor considerado suspeito em 250 jatos

A Administração da Aviação Federal (FAA, na tradução em sigla), o órgão que regulamenta a aviação nos Estados Unidos, determinou uma substituição de um Software de Controle eletrônico de motor considerado Suspeito em mais de 250 jatos regionais da Companhia Brasileira Embraer.

Anunciada ontem, uma decisão expande uma Diretriz de Segurança de julho de 2008 que se seguiu uma incidentes ocorridos em voos. Na época, seis motores da General Electric em aviões Embraer 170 perderam propulsão passaram ou não responder um dos pilotos aos comandos.

O problema apareceu quando um GE tentava corrigir uma falha anterior nenhum software, que afetava válvulas de controle do fluxo de combustível para os motores. Os incidentes levaram um Inspeções ea diversos estudos de segurança, feitos pela GE, pela Embraer e por órgãos reguladores em todo o mundo.

Há oito meses, a GE disse que os problemas no motor do Embraer 170 não tinham voltado a aparecer desde o verão (hemisfério norte não) de 2008. A GE ea Empresa Brasileira instruíram voluntariamente como uma Companhias Aéreas instalarem um conserto permanente. Até o segundo semestre deste ano, a GE disse que mais de 80% dos aviões que foram alvo dos mandados federais e dos boletins de segurança da fabricante consertados haviam sido.

No entanto, desde então a FAA já registrou outros 20 incidentes semelhantes de perda do controle do motor que afetaram jatos da Embraer, de acordo com o documento atualizado de segurança da agência. O software de controle de motor revisado deve ser instalado dentro de 600 horas de tempo de voo após uma regra mais recente entrar em vigor, no fim de dezembro. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado

Helicóptero dá susto durante pouso em Florianópolis

Helicóptero da Acadepol tem problemas durante pouso em Florianópolis

Rotor da cauda da aeronave tocou a grama e quebrou


Um incidente em uma demonstração do Curso de Tripulante Operacional assustou nesta terça-feira (24) os alunos da Academia de Polícia Civil de Santa Catarina (Acadepol), no bairro Canasvieiras, em Florianópolis. O helicóptero que sobrevoava o local teve um problema ao tentar pousar, por volta das 14h30min.

A aeronave fazia um sobrevoo de cinco minutos pela academia para 22 policiais civis, que são alunos do curso e acompanhavam em solo a demonstração.

Segundo o delegado do Serviço Aero-Tático da Polícia Civil, Jonas Santana Pereira, na hora do pouso, o rotor (eixo que sustenta as hélices) da cauda do helicóptero tocou o chão e quebrou. Apesar do susto, o piloto, co-piloto e o passageiro não ficaram feridos.

Segundo o delegado, será feita uma investigação para apurar a causa do incidente. A manutenção do helicóptero deverá ser feita em 15 dias.

Fontes: Diário Catarinense / O Globo - Foto: Felipe Pereira

Fotos tiradas pela Força Aérea britânica são divulgadas pela primeira vez

Uma foto tirada da invasão dos Aliados no Dia D (6 de Junho de 1944). Na foto, os veículos podem ser vistos no momento em que saem dos navios de desembarque

Quatro mil fotos tiradas pela força aérea britânica (RAF) durante o século XX foram divulgadas pela primeira vez no site da Coleção Nacional de Fotografia Aérea do Reino Unido. Trata-se do primeiro passa para a publicação das 10 milhões de imagens arquivadas, que mostram, ainda prisioneiros de guerra realizando trabalhos forçados, forte bombardeios, imagens da Crise do Canal Suez em 1956, entre outros.

De Berlim, em 1941, e Amsterdã em 1942, a Roma, em 1944, os internautas terão acesso às impressionantes imagens aéreas das principais cidades europeias. Locais como o Portão de Brandembrugo e o Aeroporto de Tempelhof, ambos em Berlim, além da Torre Eiffel Tower, em Paris, e o Coliseu, em Roma, são claramente visíveis nas cópias digitais das fotos tiradas durante a guerra. A coleção completa pode ser vista no site: http://aerial.rcahms.gov.uk/.

Fonte: O Globo - Foto: RAF

Uma casa em forma de avião é vista em Abuja, na Nigéria


A casa em forma de avião de Abuja, como veio a ser conhecida por seus habitantes e transeuntes espantados, surgiu a esmo ao longo dos anos como um raro triunfo do capricho arquitetônico, nesta elegante capital modernista do Oeste Africano.

Parecendo um jato de concreto constantemente em cima da casa de dois andares de Said e Jammal Liza, ele não nasceu da lógica fria de um urbanista, mas de algo mais elementar: o amor de um homem para com sua esposa e o desejo egoísta de mantê-la mais tempo em casa.

Para aqueles que assistiram a seu surgimento gradual - fuselagem, nariz, cauda, motores - o avião se tornou um símbolo da alegria estética agradável em uma cidade dominada pelo desmedido, onde existem 70 hotéis de luxo e uma crescente oferta de edifícios de concreto e torres de escritórios de vidro.

A cidade de 2,5 milhões de habitantes, foi fundada em 1976 para se tornar a nova capital de uma nação agitada, que muitas vezes parece estar à beira de se dividir ao meio, seja por razões étnicas e/ou religiosas.

Abuja tornou-se a capital oficial da Nigéria em 1991, assumindo o lugar da indiciplinada cidade portuária Lagos, e surgiu, para os nigerianos, como a cidade de todos e de ninguém.

A casa de avião cresceu de uma longa promessa matrimonial entre os Jammals, membros da comunidade libanesa na Nigéria, prósperos imigrantes que por muito tempo foram proprietários de hotéis, restaurantes e outros negócios.

Said era engenheiro civil e sua esposa Liza, uma viajante devotada. Ela pediu a seu novo marido para um dia construir uma casa para ela na forma de um avião, como um símbolo de seu hobby. No resplendor do jovem amor, ele concordou.

"Esse era o sonho de minha esposa", disse Jammal sorrindo timidamente, após dar mais uma tragada em seu cigarro preso a um suporte de plástico escuro. "Você sabe, ela gosta de viajar muito, passear muito."

O pedido não foi atendido nas primeiras duas décadas de casamento, pois as demandas de sete crianças e um negócio que crescia rapidamente, consumiram o tempo dos Jammals. Mas, em 1999, eles encontraram um pedaço de terra em um lugar ao lado da estrada principal em direção ao norte de Abuja. O bairro era bom. Lá estava localizada a casa de campo presidencial da Nigéria. Mas a razão para fechar o negócio foi a visibilidade do local. Por mais de uma milha, pedestres e motoristas que se aproximar pelo sul são capazes de ver a casa e tudo o que os Jammals colocam em cima dela.

O trabalho com o avião começou em 2002 e moveu-se lentamente, porque Said Jammal insistiu em fazer cada fase ele próprio, apesar de uma agenda de trabalho que o mantinha com frequência na estrada. E, embora o interior do avião permaneça inacabado, o exterior está quase completo.

O avião tem de cerca de 100 metros de comprimento e, no seu ponto mais alto, na parte superior da cauda, 20 metros de altura. Eventualmente, o avião terá uma envergadura de 50 pés, disse Said Jammal. Cada asa já tem dois motores montados e dentro há um quarto inacabado e um pequeno banheiro.

Dentro da fuselagem branca, Said Jammal tem planos para construir uma cozinha e um closed e, no cockpit, com vista para a cidade, uma sala de informática.

Os Jammals também construiram uma edificação em forma de uma torre de controle onde pretendem adicionar uma casa de hóspedes. Em outra parte do terreno, em uma colina próxima, eles estão contemplando a construção de outra casa, desta vez na forma de um iate.

Apesar de inacabada, a casa de avião atrai um fluxo constante de visitantes inesperados que batem à porta dos Jammals várias vezes por mês. A extravagância da propriedade, entretanto, tem provocado algumas queixas em uma cidade onde a maioria das casas são pequenas.

Os Jammals dizem ter recebido contatos de uma companhia aérea interessada em transformar o avião em um outdoor alado gigante. Por um bom preço eles estariam dispostos a vender.

Afinal, apesar da atenção que tem gerado, a casa de avião falhou em uma das suas missões. Jammal revelou que, quando ele decidiu ir adiante com o projeto, ele tinha um motivo secreto para "cortar as asas de sua esposa": "Deixe-me construir um avião para que eu possa mantê-la em casa todo o tempo."

"Isso não funciona", disse ela, já pensando em uma viagem para Singapura. "Estou indo este fim de semana."

Fonte: Craig Timberg (Washington Post - 18.11.06) - Tradução: Jorge Tadeu - Fotos: Goran Tomasevic (Reuters) / Jonathan D. Blundell (Flickr.com)

Acidente de helicóptero mata quatro pessoas em Israel

Quatro pessoas morreram na queda de um avião no Mar Mediterrâneo, na costa de Israel, nesta terça-feira. De acordo com a polícia israelense, um turista britânico está entre as vítimas.

Policiais carregam uma das vítimas do acidente

Micky Rosenfeld, porta-voz da polícia, disse que o helicóptero civil caiu próximo à cidade de Netanya. Todas as quatro pessoas a bordo morreram, incluindo o piloto. Um dos passageiros era britânico e os outros três eram israelenses.

Mergulhadores resgataram os corpos das vítimas, cujos nomes não foram divulgados. De acordo com o porta-voz da polícia, acredita-se que uma falha mecânica tenha causado o acidente.

Fonte: iG com AP - Foto: AFP

Filho de Lula e mais 15 pessoas pegam carona em avião da FAB, diz jornal

Aeronave estava chegando a Brasília e teve que retornar à São Paulo.

Segundo BC, Meirelles solicitou transporte apenas para ele e um assessor.

O Boeing 737, de prefixo 2116, da Força Aérea Brasileira (FAB), conhecido como Sucatinha, teve que mudar de itinerário e retornar a São Paulo no final da tarde de sexta-feira (9), quando faltava 10 minutos para pousar em Brasília, para buscar novos passageiros: o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, com 15 acompanhantes, segundo informa reportagem desta terça-feira (24) do jornal "Folha de S.Paulo".

Segundo o jornal, Henrique Meirelles, através da assessoria do Banco Central, informou que solicitou o avião para transportá-lo de São Paulo para Brasília e que apenas no momento do embarque soube que "por solicitação da Presidência", o filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mais 15 pessoas pegariam carona e "aproveitariam o voo da aeronave colocada à disposição do BC".

A reportagem informa que o Boeing, que transportava militares a serviço da Aeronáutica, que haviam embarcado na cidade de Gavião Peixoto (SP) com destino a Brasília, retornou a São Paulo e pousou em Guarulhos, onde foi abastecido. O comandante da aeronave então foi informado de que os novos passageiros embarcariam em Congonhas e depois de sobrevoar por uma hora o aeroporto, o avião aterrissou.

Depois de deslocar os militares para a parte traseira da aeronave, os novos passageiros embarcaram e, segundo o jornal, a decolagem foi feita às 23h, tendo a chegada em Brasília cerca de 1h40 depois.

Ainda segundo o jornal, o Sucatinha normalmente faz o transporte aéreo do vice-presidente da República, dos presidentes do Senado, da Câmara e do STF, de ministros ou ocupantes de cargo com status de ministro (como Meirelles) e de comandantes das Forças Armadas; e pela regra que regulamenta o uso, as autoridades que o solicitarem devem informar à Aeronáutica "a quantidade de pessoas que eventuamente a acompanharão", e que "o transporte de autoridades civis em desrespeito ao estabelecido configura infração administrativa grave".

A Presidência e o BC não forneceram à lista de passageiros solicitada pela reportagem e um assessor da FAB afirma que, como o Boeing estava à disposição da Presidência, a FAB não tem controle da lista de passageiros do itinerário.

A assessoria do Banco Central informou que solicitou o avião apenas para Meirelles e para um assessor e a assessoria de imprensa da Presidência da República afirma que "é normal o presidente da República convidar pessoas para se encontrar com ele em Brasília e oferecer transporte pelas aeronaves que servem a Presidência da República. Para isso ele recomenda que sempre sejam aproveitados voos de deslocamentos já previstos para transportes de autoridades do governo". Lulinha não foi localizado para comentar o caso e assessoria do Planalto afirma que não fornece informações sobre familiares do presidente.

Fonte: G1

Saiba como se tornar piloto das Forças Armadas e da PM de SP e RJ

Caminho é longo e dura, no mínimo, cinco anos.

G1 preparou guia com passo-a-passo para ingressar nas carreiras.


O governo brasileiro negocia a compra de caças e helicópteros para as Forças Armadas Brasileiras e, para operar essas aeronaves, são necessários profissionais qualificados. Para quem está interessado em pilotar esses equipamentos, o G1 preparou um guia de como ser piloto das Forças Armadas e da Polícia Militar de São Paulo e Rio de Janeiro, já que as PMs também fazem operações com helicópteros. Para pilotar essas aeronaves, o caminho é longo e leva, no mínimo, cinco anos.

Os salários dos oficiais ultrapassam R$ 5 mil, mas variam de acordo com gratificações e planos de carreira de cada corporação. Na Polícia Militar de São Paulo, o salário de um comandante, cargo necessário para ser piloto de helicóptero, é de R$ 6 mil, mais as gratificações.

Confira abaixo o passo-a-passo para ser piloto em cada corporação:

Polícia Militar de São Paulo

Pilotos dos helicópteros da PM de SP atendem resgates, salvamentos e perseguições

Vestibular

É preciso fazer o Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar de São Paulo. O curso, que é de nível superior, tem duração de quatro anos e é feito na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, na Zona Norte de São Paulo. Para ingressar, os candidatos devem ter ensino médio completo e precisam prestar o vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest). Mais informações podem ser obtidas no site www.fuvest.br.

Experiência

Após concluir o curso, o candidato é aprovado com o título de aspirante a oficial e precisa trabalhar por dois anos em atividades operacionais da PM, como bombeiros, policiamento de rua e Tropa de Choque. Passados os dois anos, o oficial recebe o título de tenente e pode prestar o processo seletivo interno da PM de SP para ser piloto de helicóptero.

Seleção para piloto

O processo seletivo dura de três a quatro meses e é composto de exames de aptidão física, psicológico e médico, além de entrevista com pilotos e psicólogos.

Aulas teóricas e práticas

Após ser aprovado, o oficial frequenta dois meses de aulas teóricas na escola de aviação da PM paulista. Depois das aulas teóricas, os oficiais recebem a instrução básica de voo no helicóptero. A formação básica dura de dois a três meses.

Adaptação ao voo policial

A fase de adaptação pode durar até cinco anos. Os pilotos tripulam os Águias como co-pilotos, voando com todos os comandantes, acumulando experiência nas ocorrências policiais atendidas. Depois, após ter feito cerca de 500 horas de voo como co-piloto, o policial faz um curso avançado de voo, onde aprende a operar todos os equipamentos do helicóptero e gerencia missões especiais como pousos em áreas restritas, voos policiais noturnos, emergências e panes.

Comandante

Após o curso avançado, o candidato a comandante de aeronave policial é submetido a um conselho de voo formado por pilotos mais experientes e, se aprovado, recebe a promoção de co-piloto a comandante e passa a pilotar o helicóptero.

Rotina

Os pilotos dos helicópteros da PM de São Paulo atendem a ocorrências policiais como resgates, salvamentos, combate a incêndios e perseguição a criminosos. As tripulações agem em conjunto com as equipes dos bombeiros e da saúde. Com médico e enfermeiro a bordo, em muitos casos, os helicópteros são garantia da chegada rápida para atender às vítimas de traumas nos acidentes.

Polícia Militar do Rio de Janeiro

Vestibular

É preciso fazer a Academia de Polícia Militar Dom João VI, que fica no Campo dos Afonsos, no Rio. O curso é de nível superior e dura quatro anos. Para ingressar, os interessados devem ter ensino médio completo e prestar o vestibular da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Mais informações podem ser obtidas no site www.uerj.br.

(Anteriormente o G1 havia informado que o vestibular a ser prestado era da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o que foi corrigido acima).

Seleção para piloto

O primeiro grau hierárquico após a conclusão do curso é aspirante a oficial. Após oito meses, o oficial torna-se 2º tenente e pode se candidatar ao curso de piloto. Para isso, deve encaminhar um requerimento para a Diretoria de Ensino e Instrução da Polícia Militar. O processo seletivo é composto por três fases: exame intelectual, exame físico, exame médico (psicológico e clínico), além de entrevista com pilotos e psicólogos.

Curso de piloto

Após aprovado, o oficial passa pela formação teórica que leva em torno de oito meses. A formação prática dura cerca de um ano. Os alunos recebem treinamento teórico em todas as disciplinas ligadas à aviação, aulas de inglês técnico, psicologia, treinamento de combate a incêndio, treinamento na Unidade de Treinamento de Escape em Aeronave Submersa na Marinha do Brasil, sobrevivência em alto mar e outros treinamentos.

Rotina

Os pilotos passam por treinamentos de emergência, voos de radiopratrulhamento, apoio a operações de meio ambiente e planejamento em terra de operações em áreas de alto risco.

Aeronáutica

Os pilotos de helicóptero da Aeronáutica participam de operações de buscas e resgates

Concurso público

Para ser piloto da aeronáutica é preciso ingressar na Academia da Força Aérea (AFA) de Pirassununga (SP), por meio de concurso público. A duração da academia é de quatro anos.

Os interessados em ser pilotos devem escolher o cargo de aviador no concurso (há também cargos de infantaria e intendência) - o G1 havia informado anteriormente inteligência em vez de intendência, o que foi corrigido.

Para o ano de 2010 as inscrições estão encerradas. Os interessados devem monitorar a abertura de novos concursos no site www.afa.aer.mil.br.

Para homens maiores de 14 anos e menores de 18 anos, é possível ingressar na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), que fica em Barbacena (MG), por meio de concurso público. A escola serve como ensino médio e serve como iniciação à Aeronáutica.

Os alunos saem da Epcar e vão automaticamente para a AFA, sem precisar passar por outro concurso público. As inscrições para o exame de seleção para o ano de 2010 já foram encerradas. Os interessados devem monitorar a abertura de novas inscrições pelo site www.barbacena.com.br.

Curso de iniciação

Após terminar a AFA, os candidatos saem com o título de cadete. Durante a AFA, os alunos passam por treinamentos de voo no segundo e no quarto ano. Quando saem da escola, os alunos são indicados pelos instrutores para as escolas de aviação de caça, de helicóptero ou de transporte.

Os alunos com as melhores notas nas aulas de voo durante a AFA são indicados para a aviação de caça. Os demais, de acordo com a classificação das notas, escolhem se preferem ir para curso de helicóptero ou transporte (tropa, reconhecimento ou patrulha). Os cursos de piloto de helicóptero e de caça acontecem na base aérea de Natal (RN) e têm duração de um ano.

Treinamentos

Após o curso de iniciação, o aluno recebe o título de piloto básico de helicóptero e escolhe em qual região do país pretende atuar (há unidades em Manaus, Belém, Recife, Porto Velho, Santa Maria (RS) e Campo Grande).

A escolha é feita por ordem de classificação no curso. Após a escolha, os pilotos passam por treinamentos para usar os helicópteros na região de escolha e ficam em atividade no local de quatro a cinco anos. Depois de dois anos de atividades, o piloto recebe o título de 2º tenente.

Carreira

Com o passar do tempo, os pilotos podem escolher mudar a região de atuação e fazer treinamentos em outros tipos de helicópteros da Aeronáutica (cada região tem um tipo diferente de helicóptero).

De acordo com o plano de carreiras da Aeronáutica, o 2º tenente trabalha por seis anos para receber o título de 1º tenente. Com mais cinco anos, ele recebe o título de capitão, com mais cinco, o de major e, com mais cinco, o de tenente coronel. Após mais cinco anos, ele recebe o título de coronel.

Rotina

Os pilotos de helicóptero da Aeronáutica participam de operações de buscas e resgates, além de treinamentos de infiltração em florestas. Os helicópteros também auxiliam no treinamento de combate da infantaria do Exército, como descida de rapel da aeronave. A FAB também promove ações sociais em benefício da população brasileira.

Exército

Os pilotos do exército têm o objetivo de auxiliar a força terrestre, tornando-a mais rápida

Concurso público

É necessário ser oficial de carreira nas especialidades de infantaria, cavalaria, artilharia ou comunicações. Para isso, é preciso ser formado na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio. O curso, de formação superior, tem duração de quatro anos.

Para ingressar na academia é preciso fazer um curso preparatório na Escola Preparatória de Cadetes do Exército. O curso tem duração de um ano.

Para entrar na escola é preciso prestar concurso público. É preciso ser do sexo masculino e estar cursando ou ter concluído o segundo ano do ensino médio.

Seleção de pilotos

A partir do segundo ano após a formação na academia, o oficial de carreira do Exército pode requerer a inscrição no curso de piloto de helicópteros. A seleção inclui exames físico, médico e psicológico, além de análise curricular. O processo dura de seis meses a um ano.

Curso

O curso de piloto de helicópteros tem duração de um ano no Centro de Instrução de Aviação do Exército, sediado em Taubaté (SP).

Treinamento

Após a conclusão do curso, o militar é destinado a uma organização militar da Aviação do Exército, onde permanece por um período de cinco anos.

Rotina

Os pilotos do exército têm o objetivo de auxiliar a força terrestre, tornando-a mais rápida, moderna e eficiente nas missões de combate. Além de apoiar a força militar terrestre, a aviação do Exército auxilia a comunidade em ações de cunho cívico-social, em resgates, buscas e salvamento, além do apoio em desastres climáticos e acidentes.

Marinha

Na Marinha, os pilotos das aeronaves cumprem missões abordo dos navios

Concurso público

É necessário ser oficial da Marinha (Corpo da Armada ou de Fuzileiros Navais). Há dois tipos de concursos públicos para ingressar nessas carreiras: um é a Escola Naval (que corresponde ao nível superior), para candidatos com nível médio. Para candidatos com nível superior, há o Curso de Formação e o Estágio de Aplicação de Oficiais. Informações sobre os concursos podem ser encontradas no site www.ensino.mar.mil.br.

Curso de aviação

Após ingressar na carreira, o militar poderá fazer o Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAVO). O curso habilita os oficiais para a condução e operação das aeronaves da Marinha, para utilização dos seus sistemas de armas e para o desempenho de funções técnicas e administrativas relacionadas com a Aviação Naval. Para fazer o curso é preciso passar por um processo seletivo que inclui exames médicos, físicos e psicotécnicos.

Treinamento

O curso tem duas fases: tecnologia aeronáutica e pilotagem. A tecnologia aeronáutica é a parte teórica, com disciplinas fundamentais para passar para a fase prática de pilotagem. Por meio do curso é possível conseguir habilitações para pilotar avião e helicóptero. O curso completo para piloto de avião tem duração média de três anos e meio e de helicóptero, um ano e meio.

Rotina

Ao final do Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais o oficial da Marinha está habilitado a trabalhar como piloto. Os pilotos das aeronaves cumprem missões a bordo dos navios da Marinha, como operações de resgates, buscas de desaparecidos no mar e treinamentos.

Fonte: Gabriela Gasparin e Marta Cavallini (G1) - Fotos: Divulgação