sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Acidente com helicóptero de resgate deixa dois feridos na Polônia

"Quando as rodas tocaram do helicóptero o chão, o aparelho caiu em vibrações violentas" - disse Robert Gałązkowski, chefe da Air Rescue LPR, explicando, desse modo, as circunstâncias do acidente desta sexta-feira (20) com o helicóptero de resgate médico pertencente a empresa LPR (Lotnicze Pogotowie Ratunkowe). Duas pessoas foram levadas para o hospital.

O acidente ocorreu em Warszawa Bemowo, na Polônia, cerca 14:30 (hora local) quando a tripulação do helicóptero Agusta A-109E Power, prefixo SP-HXA, tocou no chão. O chefe da Air Rescue negou as informações anteriores de que a máquina iria cair.

"O incidente ocorreu quando as rodas bateram no chão. O piloto - que já realizou algumas operações na área - cortou os dois motores e o helicóptero caiu de repente, em vibrações violentas" - disse o chefe do LPR.

"Vibrações essas que resultaram no fato de as lâminas do rotor principal ficarem danificadas. O helicóptero não é adequado para um futuro resgate até seu reparo" - Gałązkowski disse.


Foi num voo teste

O chefe do LPR acrescentou que o incidente ocorreu durante um voo "PC", um exame nacional (exame que todos os pilotos passam a cada ano). Dois pilotos foram enviados para o hospital.

"O estado dos meus pilotos é satisfatório" - Gałązkowski disse. "Um já está prestando esclarecimentos à comissão de análise de acidentes aéreos" - disse ele. "O segundo aguarda uma conclusão do processo de diagnóstico e, no momento, está em observação no hospital de Szaserów. Sua vida não está em risco" - acrescentou o chefe da LPR.

Gałązkowski também anunciou que helicóptero Agusta (o único na Polónia), entre 17 de abril e 27 de junho passado passou por "uma revisão técnica muito séria na fábrica na Bélgica". "Os resultados da análise foram positivos. A aeronave tem há quatro anos e voou 2.614 horas" - Gałązkowski disse.

A LPR tem duas dezenas de aviões e helicópteros Mi-2, que, por causa das regras da UE têm que ser retirados de circulação após 2010. No concurso para a aquisição de 23 novos helicópteros para a LPR, o Ministério da Saúde optou pela aeronave Eurocopter EC-135. Os primeiros seis helicópteros deverão ser entregues até o final do ano.

Clique aqui e veja foto do helicóptero antes do acidente.

Fontes: tvn24.pl / ASN - Tradução: Jorge Tadeu - Fotos: Reprodução/tvn24.pl

Um airbus A330 que fazia o voo Kinshasa-Bruxelas regressa ao destino, após a avaria de um motor

O mesmo avião envolvido no incidente, fotografado em Bruxelas em 27 de abril de 2008

O Airbus A330-301, prrefixo OO-SFN, da companhia belga Brussels Airlines, que realizava a ligação Kinshasa-Bruxelas, regressou quinta-feira (19) ao destino, após a avaria de um motor, uma hora depois da sua decolagem da capital da República Democrática do Congo (RDC), soube-se hoje, sexta-feira, junto à companhia.

"Durante o voo (SN-359), o piloto notou um sinal sobre no painel de bordo e constatou que um dos dois motores estava avariada. E ele apagou esse motor antes de regressar", explicou à AFP o responsável da Brussels Airlines na RD Congo, Marinus Sven.

O avião, com 125 passageiros a bordo, tinha deixado cerca 21H00 (20H00 GMT - 19H00 de Angola) Kinshasa, onde regressou dois horas mais tarde.

As peças de reposição encaminhadas sexta-feira para Kinshasa num outro avião que levou para Bruxelas os passageiros do voo de quinta-feira a tarde.

A Brussels Airlines assegura em média uma ligação quotidiana entre as capitais congolesa e belga.

Fontes: Angola Press / Aviation Herald - Foto: Tommy Desmet (Airliners.net)

Alarme de despressurização soa por acidente e assusta "Atlantis"

A tripulação do ônibus espacial "Atlantis" e da Estação Espacial Internacional (ISS) levaram um susto nesta quinta-feira quando, sem motivo, o alarme de despressurização foi acionado, como informou hoje a Nasa.

Segundo a agência espacial americana, os astronautas acordaram subitamente com o som do alerta de uma possível falha no sistema de pressurização. O centro de controle de Houston, porém, rapidamente confirmou se tratar de um alarme falso.

"A tripulação não esteve em perigo em nenhum momento e foram fechados os ventiladores como medida de precaução", afirmou o controle da Nasa.

O fechamento dos ventiladores levantou o pó que fez acionar ao mesmo tempo o alarme de incêndios no laboratório europeu "Columbus".

Segundo explicou a Nasa, o sistema foi reiniciado e depois que o controle comprovou ser um falso alarme, os astronautas voltaram a dormir. As equipes em Houston ainda estão investigando as causas do falso alerta.

Fonte: EFE via iG - Imagem: NASA

Astronauta trabalha no espaço enquanto esposa dá à luz

O astronauta da nave Atlantis Randy Bresnik pode ser perdoado se não estiver conseguindo se concentrar no trabalho: sua esposa está dando a luz a uma menina nesta sexta-feira.

"Ele certamente gostaria de estar lá para o nascimento da sua filha", disse o piloto da nave Barry Wilmore durante uma entrevista durante a jornada na sexta-feira. "Ele está aqui e a sua esposa, Rebecca, está lá e ele vai tentar fazer o melhor na situação".

Wilmore, Bresnik e outros quatro astronautas da NASA partiram na segunda-feira para uma missão de 11 dias na Estação Espacial Internacional.

Bresnik e seus colegas ficaram o dia transferindo cargas e se preparando para outra missão no sábado.

Wilmore disse que Bresnik está fazendo um bom trabalho e mantendo contato com o parto de sua esposa na Terra.

"Ele está animado com isso", afirmou Wilmore. "Nós também estamos. É uma coisa maravilhosa para dividir com ele nessa situação".

Em entrevista antes da partida para a ABC News, Bresnik disse que a gravidez de sua esposa foi uma grande surpresa, já que o casal achava que ela não poderia ter filhos.

Eles adotaram um garoto ucraniano no ano passado. Três meses depois, Rebecca Bresnik soube que estava grávida.

Fonte: Irene Klotz (Reuters/Brasil Online) via O Globo - Foto: NASA

Astronautas do ônibus espacial Atlantis fazem primeira caminhada espacial

Trabalho externo na estação orbital é o primeiro de um total de três.

Depois deste voo, só faltarão 6 para a aposentadoria da frota de naves.


Dupla de astronautas do ônibus espacial Atlantis saem para primeira sessão de trabalhos externos nesta quinta-feira (19)

Os astronautas Mike Foreman e Robert Satcher, tripulantes do ônibus espacial "Atlantis", saíram nesta quinta-feira ao espaço para instalar novas peças na Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês).

Foreman e Satcher abriram a escotilha às 12h24 de Brasília e, durante as seis horas e meia da caminhada, irão colocar uma antena sobre a viga principal da estação e um suporte para os dutos de amoníaco de um de seus módulos.

"Isso é maravilhoso!", disse Satcher, ao sair para o espaço exterior.

Para Satcher, é a primeira caminhada espacial, enquanto, para Foreman, que participou da missão STS-123 do "Endeavour" em março de 2008, é a quarta.

A primeira tarefa na qual estão trabalhando é revisar o braço robótico da estação.

Os astronautas também colocaram um conjunto de cabos para o futuro acoplamento do laboratório "Destiny".

Também substituiram parte do módulo "Unity" e instalarão um duto que precisarão para fornecer amoníaco ao "Destiny", que deve chegar à estação no próximo ano.

Foreman e Satcher fazem parte dos seis membros da tripulação do Atlantis que partiu em 16 de novembro do Centro Espacial Kennedy da Nasa (agência espacial americana), no sul da Flórida.

A missão liderada pelo comandante Charles Hobaugh transportou até o complexo científico 12,371 mil quilos de provisões e vários experimentos.

O resto da tripulação é formado pelos especialistas Randy Bresnik, Leland Melvin e o piloto Barry Wilmore.

Bresnik ficou coordenando de dentro da nave as operações de seus colegas, enquanto o comandante da ISS, Frank De Winne, e o engenheiro de voo Jeff Williams continuaram trabalhando nas conexões dos sistemas de eletricidade e refrigeração do módulo "Tranquility".

Mike Foreman e Robert Satcher voltaram à câmara de descompressão da ISS às 21H01 GMT, após uma permanência de 6 horas e 37 minutos no espaço, sete minutos a mais que o previsto.

A Nasa deve realizar outras duas caminhadas espaciais para completar a instalação de duas plataformas externas e deixar tudo pronto para a implantação do último módulo americano da ISS.

No sábado, Foreman e Bresnik realizarão a segunda caminhada e, na próxima segunda-feira, Satcher voltará a sair, desta vez com Bresnik, que também tem primeira experiência espacial.

A ISS, que orbita cerca de 360 quilômetros sobre a Terra, é um projeto internacional com a participação de 16 países que inclui membros da Agência Espacial Europeia, Rússia e Japão.

Este é o quinto e último voo da Nasa do ano e será o penúltimo que do "Atlantis" antes que a agência espacial retire suas naves, por isso quer enviar material suficiente para que a estação tenha autonomia.

Entre as peças transportadas pelo ônibus espacial, há dois giroscópios, dois infladores, dois tanques de nitrogênio e de amoníaco, e uma peça para o braço robótico do orbitador.

Fontes: EFE / AFP / G1 / France Presse - Fotos: NASA

Europa: Três horas de atraso dão direito a indenização

Os viajantes que cheguem ao seu destino final três horas ou mais após a hora de chegada prevista, podem, como os passageiros de voos cancelados, pedir uma indemnização de montante fixo à companhia aérea, a menos que o atraso se deva a circunstâncias extraordinárias.

Segundo um acórdão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, proferido a 19 de Novembro, os passageiros de um voo atrasado poderão receber uma indemnização de €250 (viagens de 1.500 quilómetros), €400 (até 3.500 quilómetros) e €600 (trajectos mais longos).

"Os passageiros de um voo atrasado sofrem prejuízo análogo, consistente numa perda de tempo, encontrando-se assim numa situação comparável aos passageiros de um voo cancelado - observa o Tribunal de Justiça - não há justificação para que os passageiros de voos atrasados, quando chegam ao seu destino final três ou mais horas após a hora de chegada inicialmente prevista, sejam tratados de maneira diferente".

Problemas técnicos não servem de desculpa

No entanto, o mesmo tribunal ressalva que "tal atraso não confere direito a uma indemnização, se a transportadora aérea puder provar que o atraso se ficou a dever a circunstâncias extraordinárias que escapam ao seu controlo efectivo e que não poderiam ser evitadas mesmo que tivessem sido tomadas medidas razoáveis", mas exclui problemas técnicos nas aeronaves.

O referido acórdão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias responde a várias questões que lhe foram submetidas pelos tribunais nacionais da Alemanha e da Áustria, que têm de decidir sobre recursos de passageiros que reclamam indemnizações às companhias aéreas Condor e Air France, pelo facto de terem sido transportados aos aeroportos de destino, com atrasos de 25 e 22 horas em relação à hora de chegada prevista.

Fonte: Alexandre Coutinho (www.expresso.pt) - Foto: Jorge Simão

Anac estuda na próxima semana medidas restritivas de voos para Guarulhos

A presidente da Anac, Solange Vieira, afirmou hoje, em Gramado, que a Agência Nacional de Aviação Civil se reúne na próxima semana para analisar o cronograma de operações dos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Viracopos. Entre as medidas que estão em estudos constam as restrições de vôos que em princípio devem atingir apenas Guarulhos.

"A nossa ideia é de que estas medidas só passassem a valer após o Carnaval mas optamos em discutir melhor a questão para saber se elas passam a valer já a partir de dezembro. Tudo vai depender de uma análise técnica", afirmou ela.

A Anac participa pela primeira vez com um estande no Festival do Turismo de Gramado. Amanhã, Solange Paiva participa de um painel que aborda o tema "Guerra Tarifária estimula a Competitividade – As vantagens e desvantagens da Desregulamentação Tarifária".

Segundo ela, o temor que a liberação de tarifas gradual possa favorecer às companhias aéreas internacionais não têm fundamento. "O mercado está aquecido e as empresas aéreas têm sim nesta política um instrumento de flexibilização das tarifas", explicou.

Fonte: Luiz Marcos Fernandes e Diego Vertichhio (Mercado & Eventos)

Paralisação de aeroportuários atrasa voos no Chile

Por melhores planos de aposentadoria, cerca de 2 mil funcionários do setor aeroportuário do Chile fazem hoje uma paralisação nacional. O protesto atrasa voos em todo o país. "Essa greve não é contra os usuários das companhias, mas contra as autoridades que bateram a porta em nossas caras", disse o diretor-geral da associação de trabalhadores da Aviação Civil, Jorge Pérez.

A ação começou às 7 horas (6 horas de Brasília) e deve ser encerrada às 14 horas (13 horas de Brasília). Foram afetados os serviços aéreos, as operações em solo, os serviços meteorológicos e também a segurança dos aeroportos. Havia longas filas no aeroporto de Santiago, o maior do país, onde centenas de passageiros esperavam para embarcar.

Um total de 2.147 trabalhadores se envolveram na paralisação pois suas aposentadorias são calculadas a partir da metade, e não de todo o salário deles dos últimos 25 anos, de acordo com Pérez. "Nós somos excelentes trabalhadores, mas sofremos com condições precárias", afirmou.

Fonte: Dow Jones via Agência Estado

Concorrência proíbe compra da Groundforce pela TAP

A Autoridade da Concorrência (AdC) proibiu a operação de concentração da TAP com a Groudforce por considerar que a mesma é susceptível de criar ou reforçar uma posição dominante da empresa de handlig na assistência em escala nos aeroportos. A TAP terá agora de vender a Groundforce, que até à concretização da alienação ficará sob controlo de um mandatário de gestão nomeado pela AdC.

A AdC afirma hoje, em comunicado, que os mercados relevantes para o negócio analisados foram a prestação de serviços de assistência em escala (handling) nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo.

A avaliação jus-concorrencial incidiu ainda sobre os mercados relacionados no contexto da operação de concentração, que correspondem ao transporte aéreo de passageiros nas rotas com origem ou destino num dos aeroportos envolvidos na operação de concentração - aeroporto de Lisboa, do Porto, de Faro, do Funchal e de Porto Santo -, e o transporte aéreo de carga.

A AdC considerou ainda na avaliação da operação o facto de a Parpública ser a única accionista da TAP e deter também a maioria do capital social da ANA, que por sua vez detém a totalidade do capital social da Portway, que é a única concorrente da SPdH na actividade de prestação de serviços de assistência em escala.

Foi ainda considerado pela AdC o facto de a operação implicar a integração vertical entre o principal transportador aéreo de passageiros (TAP) e o prestador de serviços de handling dominante nos aeroportos portugueses (Groudforce).

Na análise que fez do negócio, a AdC refere ter constatado que após a concentração “o grupo TAP teria a capacidade e o incentivo para deteriorar as condições de acesso das companhias aéreas suas concorrentes aos serviços de assistência em escala, com o propósito de criar, manter ou reforçar o seu poder de mercado ao nível do transporte aéreo de passageiros num conjunto de rotas com origem/destino nos aeroportos de Lisboa, Porto, Funchal e Porto Santo”.

A entidade reguladora diz que a única excepção a esta preocupação seria o Aeroporto de Faro “uma vez que a representatividade dos passageiros transportados pela TAP naquele aeroporto é reduzida”.

A AdC temia que “a redução da pressão concorrencial exercida pelas companhias aéreas suas concorrentes e o reforço do poder de mercado da TAP nas rotas em causa, em resultado da operação de concentração, poderia reflectir-se numa deterioração das condições oferecidas pelas companhias aéreas, aos seus consumidores, via aumento de preços ou deterioração da qualidade do serviço prestado”.

A entidade reguladora afirma também que a operação de concentração, a ser aprovada, iria contra o “espírito” da directiva comunitária relativa ao acesso ao mercado da assistência em escala nos aeroportos, cujo objectivo é promover a liberalização do sector e criar de condições de concorrência para prestadores de serviços de handling nos aeroportos.

A AdC refere ainda ter consultado o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) que, a 19 de Junho de 2009, afirmou que a operação em análise implica o incumprimento da legislação nacional que deriva da directiva comunitária.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal)

Não há negociações em curso para treino de caças dos EUA na Base das Lajes (Açores)

O secretário da Presidência do Governo dos Açores, André Bradford, garantiu hoje que não estão em curso negociações entre Portugal e os EUA sobre a utilização da Base das Lajes para treino de caças militares norte-americanos.

"Vim reafirmar o que o Governo dos Açores tem dito sobre esta matéria. A Comissão Bilateral Permanente aguarda a análise técnica e militar das forças aéreas portuguesa e norte-americana sobre a hipótese de se criar um campo de treino de caças na Base das Lajes para que se possa passar às negociações", afirmou.

André Bradford, que falava aos jornalistas depois de ter sido ouvido sobre esta matéria na Comissão de Política Geral da Assembleia Legislativa Regional, assegurou ainda que o executivo açoriano terá uma palavra a dizer sobre este processo.

Fonte: Agência Lusa via EPA

Entrada da Cia. Aérea Azul em Campinas impulsiona economia local

A entrada da Azul no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, em dezembro passado, abriu uma guerra entre as principais companhias aéreas no setor, fez cair as tarifas em até 50%, ampliou o fluxo de pessoas no terminal e turbinou o volume de negócios na cidade paulista, é o que mostra matéria de Erica Ribeiro, publicada nesta sexta-feira, no GLOBO.

O movimento de embarque e desembarque praticamente triplicou entre 2008 e 2009. De janeiro a outubro do ano passado, 912,5 mil pessoas passaram pelo aeroporto. Este ano, no mesmo período, foram 2,604 milhões, segundo a Infraero. Até dezembro, a estimativa é que esse número atinja 3,2 milhões - também o triplo de 2008 e o equivalente à toda população da Região Metropolitana de Campinas.

Ganha Campinas, perde o Rio

Propulsora desse crescimento, a Azul, fundada pelo empresário David Neeleman, chegou a escolher o Santos Dumont para iniciar suas atividades. Mas, diante da resistência do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes - contrários também à abertura do terminal carioca para voos além da ponte aérea - a Azul optou por Viracopos.

O aeroporto de Campinas é agora a escolha de passageiros que moram em cidades vizinhas e não querem enfrentar o longo caminho até Congonhas, na capital paulista, para viajar a negócios ou lazer. Também tem sido o preferido de quem sai do Rio e do Sul, com destino, inclusive, a localidades de Nordeste e Sudeste. Viracopos tem 119 voos diários para cidades como Brasília, Rio, Salvador, Manaus, Belo Horizonte e Porto Alegre.

A reportagem mostra ainda que o aeroporto da cidade emprega dez mil pessoas e que para Adalberto Febeliano, diretor de Relações Institucionais da Azul, o Rio continua nos planos da empresa, mas que tudo dependerá das condições futuras de mercado. Enquanto isso, Campinas recebe dois novos destinos em dezembro: Natal, no dia 1, e Florianópolis, no dia 15.

Fonte: O Globo - Fotos: Michel Filho

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Peru leva caso de espionagem chilena à Unasul e à OEA

Declaração aprovada pelo Congresso 'repudia ato' e 'denuncia política armamentista do Chile'

A Comissão de Relações Exteriores do Congresso do Peru aprovou uma declaração em repúdio às supostas espionagens realizadas por um militar peruano, direcionadas ao Chile. O texto será enviado aos países-membros da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e da Organização dos Estados Americanos (OEA), segundo informou o parlamentar e ex-chanceler peruano Luis González Posadas.

As relações entre os dois países já andavam estremecidas havia meses, mas azedaram de vez no fim de semana, quando presidente peruano, Alan García, acusou o Chile de cooptar um militar peruano para espionar para o seu governo. De acordo com Lima, o suboficial da Força Aérea Víctor Ariza foi recrutado pelo Chile sete anos atrás e recebia US$ 3 mil mensais para repassar informações relativas ao arsenal, os planos de contingência e a identidade dos alunos da escola de inteligência da Aeronáutica peruana. As provas do esquema estariam no computador de Ariza e em documentos encontrados com ele.

Em agosto, García já tinha denunciado um acordo secreto entre o Chile e a Bolívia, que daria saída para o mar para os bolivianos, mas prejudicaria os interesses de Lima. Além disso, em duas ocasiões, em 2008, o Chile disse ter sido vítima de espionagem dos peruanos. Na mais grave, funcionários da embaixada chilena em Lima tiveram seus e-mails vasculhados por um hacker, supostamente a serviço da inteligência do Peru.

O texto em repúdio às supostas espionagens será enviado aos países-membros da Unasul e da OEA, segundo informou o ex-chanceler. "Foi aprovada uma declaração que contém três pontos. Primeiro, repudiar a espionagem do Chile; segundo, denunciar a política armamentista por parte do governo deste país; e terceiro, ratificar a política pacifista e integradora do Peru", comentou Posadas. O parlamentar também destacou que é "ofensivo que se espie e corrompa membros das Forças Armadas de um país amigo como o Peru, que generosamente esticou sua mão de fraternidade e abriu as portas ao Chile para estabelecer uma relação bilateral".

A declaração foi aprovada após os ministros peruanos das Relações Exteriores, José Antonio García Belaúnde, e da Defesa, Rafael Rey, comparecerem à sessão da Comissão de Relação Exteriores do Congresso.

Na madrugada da terça-feira, García disparou contra o país vizinho, qualificando-o de "republiqueta" e considerando os atuais fatos como "repulsivos, que não correspondem a um país democrático e deixam mal a presidência do Chile". A presidente chilena, Michele Bachelet, respondeu às críticas do peruano de forma diplomática. "São acusações ofensivas que nada contribuem para cooperação e a integração. Esse é o momento de trabalhar pelo bem-estar de nossos povos e o que deve primar é o respeito e a responsabilidade das autoridades".

Pouco depois, o chanceler peruano, José Antonio García Belaúnde, anunciou que as provas do ato de espionagem seriam entregues a Santiago, que nega as acusações. As provas citadas pelo chanceler estariam no computador do próprio suposto espião.

Fonte: Estadão (com informações de Ansa e O Estado de S. Paulo)

Atritos tiveram início há 130 anos

Por trás do duro discurso feito ontem pelo presidente peruano, Alan García, há 130 anos de ressentimentos e desconfiança. Chile, Peru e Bolívia enfrentaram-se entre 1879 e 1884 na Guerra do Pacífico, que terminou com os chilenos anexando parte do território peruano e bloqueando a saída da Bolívia para o mar - duas feridas nunca cicatrizadas. A herança de litígios fronteiriços começa no Deserto do Atacama e avança pelo Oceano Pacífico, em uma área de aproximadamente 95 quilômetros quadrados.

O problema é que qualquer solução que seja negociada entre Chile e Peru continuará impedindo que os bolivianos voltem a ter acesso ao Pacífico. Da mesma maneira, qualquer acordo entre Chile e Bolívia inviabilizará a demanda original peruana pela ampliação de seu mar territorial. Diante do impasse, o Chile armou-se, priorizando a compra de fragatas e submarinos. A Bolívia deu sinais de que poderia aceitar a simples abertura de um corredor de acesso ao Pacífico. E o Peru levou o caso à Corte Internacional de Justiça da ONU.

"A primeira etapa da estratégia peruana foi jurídica e terminou com a instalação do processo na Corte Internacional de Justiça, em Haia, em janeiro do ano passado. Agora, estamos vendo uma segunda etapa, na qual os principais componentes são de cunho comunicacional e militar", disse ao "Estado" José Rodríguez Elizondo, ex-embaixador chileno que esteve exilado no Peru por dez anos e se dedicou ao estudo do conflito sobre a fronteira marítima.

Fonte: João Paulo Charleaux (Estadão)

Força Aérea de Portugal reforça presença na Ilha da Madeira

A infra-estrutura que a Força Aérea Portuguesa (FAP) tem no arquipélago da Madeira, com carácter temporário, vai passar a designar-se Aeródromo de Manobra nº 3 (AM3) a partir do próximo dia 25.

Segundo o porta-voz do ramo, tenente-coronel Paulo Gonçalves, as mudanças práticas decorrentes da decisão - leia-se investimentos em edifícios e equipamentos de apoio à actividade aeronáutica, bem como um aumento dos efectivos de pessoal (militares e civis, que agora não chegam à meia centena) - "vão ser graduais".

Por trás da criação do AM3 estão as recentes alterações legislativas na estrutura das Forças Armadas - a nova lei orgânica da FAP prevê o Comando Aéreo da Madeira, nos moldes do existente nos Açores - e a instalação de uma estação de radares no Pico do Areeiro.

Esta infra-estrutura, financiada pela NATO, vai fazer com o arquipélago da Madeira passe a ter cobertura radar pela primeira vez na história - o que implicará a presença permanente de caças F16 (e a construção de hangares específicos para estes aparelhos de intercepção e defesa aérea).

O até agora chamado destacamento temporário da FAP na Madeira, instalado na ilha de Porto Santo e num aeródromo partilhado com civis, passava pela presença de tripulações dos helicópteros EH101 Merlin e dos aviões de transporte Aviocar por curtos períodos de tempo.

Com a substituição dos Aviocar pelos novos aviões de transporte C295, a FAP passará a ter em Porto Santo, "em meados de 2010" e com carácter permanente, um EH101 e um C295, precisou Paulo Gonçalves.

A FAP tem actualmente mais de 8300 efectivos - 600 em alerta diário permanente - e 124 aviões de 10 frotas diferentes, havendo ainda duas que estão em extinção (Aviocar e Puma).

Fonte: DN Portugal

Aviões da Embraer para a Austral argentina

No encontro de presidentes entre Cristina Fernández Kirchner e Luis Inácio Lula da Silva onde a temática principal esteve nas questões comerciais bilaterais, um acordo foi completado: a aquisição de 20 aviões da Embraer para a Austral Líneas Aéreas, subsidiária da Aerolineas Argentina, completando uma negociação que estava em curso hà seis meses e estimada em US$ 700 milhões. O negócio tem o aval do BNDES.

Os aviões fabricados no Brasil vão substituir e modernizar a frota da Austral, responsável pela maioria dos vôos domésticos realizados em território argentino. A Aerolineas aposentou no último domingo os quatro 737-200 que operavam hà quase 40 anos e a partir do recebimento dos jatos da Embraer fará o mesmo com os MD ainda em operação, segundo o secretário argentino dos transportes, Juan Pablo Schiavi.

A utilização de uma frota antiga (manutenção e abastecimento) tem sido um dos principais problemas da Aerolineas na fase de reformulação que passou a ter desde que voltou a ter comando governamental. Os prejuízos mensais somam em torno de US$ 70 milhões por mês.

Fonte: Brasilturis

Terminam as obras nos aeroportos de Pato Branco e Realeza, no Paraná

Aplicação de R$ 460 mil garante mais segurança aos usuários dos terminais da região Sudoeste do Paraná

Foram finalizadas as obras de recuperação nos aeroportos de Pato Branco e Realeza, na região Sudoeste do Paraná. Os investimentos chegaram a R$ 460 mil. Os trabalhos fazem parte de um programa da Secretaria dos Transportes, responsável pela melhoria em mais da metade dos terminais públicos no Paraná. Segundo o secretário dos Transportes, Rogério Tizzot, as intervenções em Pato Branco incluíram lama asfáltica, reperfilamento e selagem de trincas, além da renovação da sinalização horizontal, de acordo com as normas da Aeronáutica.

Em Pato Branco, a recuperação da pista de 1.400 metros de comprimento por 30 de largura do aeroporto Juvenal Loureiro, que tem uma média mensal de 152 pousos e decolagens por mês, deve recebeu R$ 300 mil em recursos da Secretaria. “Atuamos em toda a área pavimentada, incluindo a pista de pousos e decolagens e os pátios de estacionamento de aeronaves e veículos para garantir mais segurança aos usuários do terminal. Trata-se de um dos mais movimentados da região”, diz Tizzot.

Aeroporto de Pato Branco

Em Realeza, com investimentos de R$ 159 mil, a área pavimentada do terminal recebeu serviços de rejuvenescimento do pavimento – pista de 1.200 de comprimento por 18 metros de largura, estacionamento de aeronaves e veículos e a renovação da sinalização horizontal, além do desmatamento e a limpeza nas laterais da pista.

Aeroporto de Realeza

Tizzot explica que os investimentos fazem parte do programa de recuperação de aeroportos públicos municipais que acontece desde 2003, por meio de parcerias com as prefeituras.

Fonte: Agência Estadual de Notícias - Estado do Paraná

Cientistas brasileiros desenvolvem foguete com propulsão a laser

De uma base na Terra, serão emitidos feixes do raio que vão aquecer o ar.

Explosão vai empurrar o veículo, sem necessidade de combustível.


Cientistas brasileiros estão desenvolvendo uma nova tecnologia na área espacial: a propulsão a laser. Uma fonte aqui na Terra dispara um feixe de laser que atinge o foguete. Esse foguete, então, decola, sem precisar levar combustível. O projeto é coordenado por pesquisadores brasileiros, que trabalham em parceria com cientistas americanos.



No vídeo acima, uma simulação mostra como será o lançamento do primeiro foguete não tripulado movido a laser. De uma base na Terra, serão emitidos feixes do raio que vão aquecer o ar, provocar uma explosão e empurrar o veículo para cima.

As experiências para transformar em realidade o que por enquanto é só uma simulação de computador estão sendo feitas em um laboratório da Aeronáutica em São José dos Campos (SP). A propulsão a laser pode deixar a viagem ao espaço mais barata.

Os EUA, parceiros do projeto, forneceram as fontes de laser. A luz segue por uma tubulação preta até o túnel de vento, que suporta temperaturas e pressão extremas. Lá dentro ocorre a explosão que vai mover a aeronave.

Pesquisas com propulsão a laser também são feitas por outros países, como Estados Unidos e Japão, mas essa é a primeira vez que a tecnologia é testada dentro de um túnel de vento, equipamento que simula todas as condições de um voo até o espaço.

Sem precisar levar combustível, o foguete poderá carregar até 50% de seu peso em carga, no caso, satélites. Hoje a carga pode chegar a no máximo 5% do peso do foguete. Os 95% restantes correspondem à estrutura e ao combustível.

“Atualmente, para se colocar 1 quilo em órbita custa US$ 20 mil. Com essa tecnologia, se espera que o custo seja reduzido para US$ 200“, explica o diretor do Instituto de Estudos Avançados, coronel Marco Antônio Minucci.

Os pesquisadores também estão desenvolvendo um foguete ultrasônico, movido a hidrogênio. Ele será chamado de 14 xis em homenagem ao 14 bis.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

Bando age em aeroportos

Cuidado com as bagagens. Este é o alerta da Polícia Civil para os passageiros nos aeroportos de São Paulo, onde têm ocorrido uma onda de furtos. Nos últimos 10 dias, oito ladrões - seis deles de outros países sul-americanos - foram flagrados furtando maletas com laptops de empresários e executivos. As últimas prisões ocorreram na noite de terça-feira, em Congonhas, na zona sul da capital paulista, e na manhã de ontem em Cumbica, em Guarulhos, na região metropolitana.

As investigações foram intensificadas na semana passada, quando passageiros começaram a prestar queixa dos furtos dos equipamentos. Na Delegacia do Aeroporto de Congonhas, os policiais apuraram que os suspeitos costumavam se encontrar na região de Santa Ifigênia, no centro da capital.

Num estacionamento do bairro foram presos ontem os peruanos José Luis Ochoa de La Roca, de 42 anos, procurado pela Justiça por furto, e David Cristobal Solis Crespo, de 56, flagrado com documento falso. Horas depois, investigadores prenderam em um bar o argentino Harrison Sandoval Castillo, 39, acusado por receptação.

Junto com os três, policiais detiveram outro peruano. Ele foi reconhecido por uma das vítimas. Porém, como não portava nenhum objeto furtado, responderá ao processo em liberdade. As prisões foram conduzidas pela delegada de plantão Fernanda Herbella.

Ela explicou que o alvo principal da quadrilha são os notebooks. Um dos últimos furtos cometidos pelo bando, na tarde do último sábado, foi gravado pelo sistema de monitoramento por câmeras de Congonhas. As imagens mostram um rapaz distraindo um passageiro, enquanto um comparsa furta a pasta de couro com o notebook. Em seguida, ambos correram para um Gol branco na saída do desembarque. No dia seguinte, mais dois passageiros foram atacados pelos mesmos criminosos. Fernanda Herbella pede cautela aos passageiros para que não descuidem de suas bagagens, principalmente no desembarque e no check-in.

Outro peruano suspeito de integrar uma quadrilha de ladrões de laptop foi detido nesta manhã, em Cumbica. Segundo o delegado Carlos Alberto Mezher, ele tentou furtar um passageiro no setor de embarque da asa B. Até o início desta noite, Mezher permanecia no Fórum de Guarulhos tentando obter a prisão temporária do acusado.

Fonte: Josmar Jozino e Camilla Haddad (AE) via Tribuna do Norte

Anac abre investigação sobre atrasos em voos da TAM

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) instaurou uma investigação para apurar os motivos que levaram a TAM a atrasar, por mais de 30 minutos, 45% dos seus voos programados nos principais aeroportos do país entre a meia-noite e 13 horas de ontem.

A TAM informou que seu sistema de check-in ficou " intermitente " entre 6h e 8h40, mas que isso não teve relação com a troca, no fim de semana, do software que organiza as reservas.

Segundo a Anac, caso a TAM tenha descumprido a portaria 676, que regula o atendimento aos passageiros em casos de atrasos e cancelamentos de voos, será aberto um processo administrativo para multar a empresa. A agência não soube estimar qual poderia ser o valor da multa. Até por volta das 18h de ontem, 13 pessoas registraram reclamações na Anac em todo o país.

"A empresa lamenta por eventuais transtornos e ressalta que a malha aérea deverá estar regularizada ao longo do dia, inclusive com o uso de aviões reservas" , informou ontem a TAM.

A portaria 676 estabelece tolerância de até quatro horas para que a empresa aérea reacomode o passageiro em outro voo da própria companhia, endosse a passagem ou reembolse o consumidor. Essa norma entrou em audiência pública em abril, com o objetivo de ampliar o atendimento ao consumidor e reduzir o prazo de espera por assistência. Clientes da TAM relataram atrasos de pelo menos quatro horas, mas a empresa informou que forneceu hospedagem, alimentação e reacomodou passageiros em outros voos.

O problema vivido pela TAM dobrou a média de atrasos de voos ontem, quando os principais aeroportos registraram 21,9% de voos atrasados até às 13 horas. No ano, a média diária é de cerca de 10%. A TAM informou que a " queda do sistema " foi registrada nos 42 aeroportos em que opera e que houve mais problemas na ponte aérea entre Rio e São Paulo e no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Para a Anac, caso fique comprovado a queda no sistema de check-in, a TAM não será multada, pois a penalidade para esse tipo de ocorrência não está prevista nas normas da agência. Em Congonhas, duas horas depois de o serviço de check-in ter sido restabelecido, a TAM ainda registrava mais de 65% de voos atrasados.

Segundo a TAM, a partir das 14h, as decolagens de Congonhas e Guarulhos estavam normalizadas, mas havia atrasos em outras cidades. Até 16h de ontem, conforme a Infraero, 21,3% dos voos no país estavam atrasados. No mesmo período, 41,5% dos voos da TAM estavam fora do horário.

Fonte: Alberto Komatsu (Valor Online) via G1

A380 da Air France é inaugurado com voo para Nova York

O Airbus A380 da Air France decola de Paris para sua primeira viagem transatlântica

Um Airbus A380 da Air France decolou nesta sexta-feira do aeroporto parisiense de Roissy com destino a Nova York com mais de 500 passageiros a bordo, marcando o início da utilização comercial do avião gigante por uma companhia europeia.

O A380 decolou de Roissy às 11H40 (08H40 de Brasília) com quase 380 pessoas que compraram sua passagem em leilão, com um assento na classe econômica valendo cerca de mil euros.

Foram arrecadados "mais de 300.000 euros", anunciou o diretor-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon. O dinheiro será doado a instituições de caridade.

O avião deve pousar no aeroporto JFK às 13H20 locais. Além dos passageiros e dos 22 membros da tripulação, estão a bordo os dirigentes da companhia e vários convidados.

"Este será o primeiro A380 a sobrevoar regularmente o Atlântico Norte", destacou Gourgeon. Após este voo de inauguração, a companhia vai dar início à utilização comercial deste primeiro aparelho no dia 23 de novembro.

A Air France encomendou no total 12 A380. Outros três devem ser entregues até o mês de junho. Depois de Nova York, os próximos destinos do A380 deverão ser Johannesburgo e Tóquio.

Fonte: AFP

Passageiros sobrevivem a pouso noturno em mar cheio de tubarões

Um jovem piloto australiano (no detalhe da imagem, onde há um avião similar ao que pilotava) está sendo aclamado como herói no país após ter realizado com sucesso um pouso de emergência no Oceano Pacífico, à noite e em águas infestadas por tubarões, salvando a si mesmo e outras cinco pessoas, na quarta-feira (18).

A aeronave, o IAI 1124A Westwind II, prefixo VH-NGA, da Pel-Air Aviation, adaptado para fazer a remoção de pacientes médicos, partiu da ilha de Samoa com destino a Melbourne, na Austrália, e uma escala para reabastecimento na ilha de Norfolk, cerca de 1,6 mil km a nordeste de Sydney.

Segundo a empresa, estavam a bordo uma mulher "gravemente doente", seu marido e dois médicos, além de um co-piloto.

O tempo em rota estava bom no momento da decolagem, mas uma tempestade se formou antes do pouso em Norfolk, por volta das 21h30 da quinta-feira (hora local, 7h30 em Brasília).

Com pouco combustível e após quatro tentativas de se aproximar da pista, o piloto Dominic James, decidiu pousar no mar.

'Solteiro do ano'

Apenas três passageiros tiveram tempo de vestir seus coletes salva-vidas, enquanto os demais tiveram que se agarrar a eles.

A aeronave afundou três minutos após o pouso, e todos os ocupantes conseguiram se salvar.

Eles, no entanto, tiveram de esperar cerca de uma hora e meia dentro d'água, em um mar cheio de tubarões, até a chegada de barcos de resgate.

A passageira que estava sendo removida segue internada para observação em um hospital de Norfolk. Os demais estão "em bom estado de saúde", apesar de terem sofrido choque e hipotermia.

O caso é semelhante ao do pouso de um avião comercial no rio Hudson, em Nova York, no início deste ano, em que todos os passageiros sobreviveram.

Segundo uma assessora da empresa Pel-Air, o piloto Dominic James não está autorizado a falar com a imprensa até que tenha conversado com as autoridades de segurança de aviação civil australianas.

Curiosamente, James é um dos 50 finalistas da eleição "Solteiro do Ano" da revista feminina australiana Cleo. Especialistas em celebridades do país acreditam que agora ele tem grandes chances de chegar ao primeiro lugar.

Fontes: BBC Brasil via O Globo / ASN - Imagem: AFP

Empresa aérea é condenada por extravio de bagagem

Uma passageira da empresa Varig S/A – Viação Aérea vai receber, a título de reparação por danos morais, R$ 6.000,00, corrigidos pelo INPC e acrescido de juros de mora e mais R$ 3.295,00 por danos materiais configurados, também corrigidos pelo INPC e juros de mora, por ter sua bagaem extraviada em viagem à região norte do país. A decisão foi da juíza de direito substituta, dra. Cristiany Maria de Vasconcelos Batista, da 7ª Vara Cível de Natal.

O fato narrado pela passageira

Ao acionar judicialmente a VARIG, a autora (J.D.S.) informou que em 26 de novembro de 2004 embarcou no voo n.º 2266 da Varig com destino à Belém – PA para participar de concurso público para provimento de cargos de Auditor Fiscal da Receita Federal, despachando, na ocasião, duas bagagens de sua propriedade. Porém, para sua surpresa, ao desembarcar na cidade de Manaus, percebeu que um dos dois volumes de sua bagagem havia sido extraviado pela empresa.

Aflita e desesperada, procurou um funcionário da Varig e solicitou a localização de sua bagagem, momento em que foi conduzida a uma sala reservada, sendo-lhe solicitada a entrega da etiqueta contendo a numeração da bagagem desaparecida, bem como que fosse preenchido um formulário padrão, no qual seriam descritas as características do volume extraviado.

Após preencher o formulário, deslocou-se até o hotel para o qual havia feito a reserva e lá chegando constatou que a bagagem extraviada era a que continha todos os seus pertences, tais como roupas, material didático relativo ao certame, além de todo dinheiro que seria gasto durante a sua permanência na cidade.

No dia seguinte, manteve contato com a empresa aérea para que esta custeasse o seu translado do hotel até o local de provas, tendo sido-lhe enviada, através de uma das funcionárias da empresa, um adiantamento de emergência de R$ 200,00, que somados aos depósitos efetuados pelos seus familiares, possibilitou a compra de roupas e produtos de higiene pessoal, após passar mais de 30 horas apenas com a roupa do corpo e sem condições de cuidar de sua higienização.

Apesar de tudo, ainda incoformada com o descaso da empresa aérea, compareceu à Delegacia de Div. Repressão aos Crimes Organizados, onde foi lavrado boletim de ocorrência narrando todo o ocorrido, registro feito também perante o Departamento de Aviação Civil. Nos dois dias seguintes, datas de realização das provas, mesmo muito abalada pelo constrangimento ao qual foi submetida e sem condições psicológicas, submeteu-se às provas do concurso, retornando à Natal no dia seguinte, sem ter qualquer notícia acerca do paradeiro de sua bagagem.

Ao desembarcar em Natal, procurou o guichê da empresa ré para tratar mais uma vez do assunto, ocasião em que, por solicitação de um dos funcionários, elaborou o inventário dos objetos que compunham a sua bagagem extraviada, após o que nenhuma providência foi tomada pela Varig a fim de resolver todo o problema.

Assim, requereu a condenação da empresa no pagamento de uma indenização a título de danos materiais (abrangendo as despesas com hospedagem, curso preparatório, taxi, passagens aéreas, alimentação e o valor da bagagem extraviada), bem como de indenização pelos danos morais por ela suportados.

Versão da Varig

A VARIG contestou afirmando que os fatos narrados pela autora não são aptos a gerar as consequências jurídicas pretendidas, tendo em vista que embora possa ter gerado aborrecimento ou uma certa sensação de desconforto, não configura o instituto do dano moral, pela ausência evidente de um dos seus elementos caracterizadores, qual seja, um dano susceptível de reparação, alegados nos autos de forma vazia e infundada.

Embora a autora sustente haver sofrido danos morais com o extravio de uma de suas malas, a essa conclusão não se pode chegar nem muito menos provar, até mesmo porque em nenhum momento houve tratamento desrespeitoso ou ausência de cortesia, pelo contrário, buscou-se de todas as formas amenizar o ocorrido, sendo concedida toda assistência necessária.

Para a empresa, o alegado dano moral não existiu, haja vista que o que ocorreu não passa de imprevistos da vida cotidiana, não podendo ser confundido o natural estado de nervosismo que possa ter acometido a autora em função do concurso que prestaria, com o eventual abalo que possa ter gerado o extravio de sua mala, tampouco poderá ser responsabilizado pelo possível insucesso da da candidata com relação a sua atuação no referido concurso.

Quanto aos danos materiais, ressaltou que a passageira não reclamou por bens de uso exclusivamente pessoais, perante os quais detém a empresa aérea, por força contratual, responsabilidade de guarda. A autora reclama pela perda de material didático e dinheiro, não tendo sequer se precavido com o pagamento de seguro contra acidentes exigidos pela empresa aérea em casos em que são despachadas determinadas mercadorias.

Decisão

Para a juíza Cristiany Maria o caso trata-se de uma relação de consumo, amparada na Le i n.º 8.078/90, o Código de Defesa do Consumidor – CDC. Tal se dá porque de um lado tem-se o autor/consumidor e do outro a parte ré/fornecedor. No que diz respeito aos contratos de transporte em geral, entende que inexistem maiores dificuldades em se concluir pela aplicabilidade do Código de Proteção e Defesa do Consumidor aos mesmos.

Ainda segundo a mesma legislação, a relação de consumo que é, a responsabilidade do transportador, pelos danos causados pelo extravio da bagagem, é sempre objetiva. Não é necessário se provar dolo ou culpa. Basta simplesmente a prova do fato ocorrido e o nexo de causalidade entre o fato e o dano.

Segundo a magistrada, o artigo 14 Código de Defesa do Consumidor disciplina que o fornecedor deve responder pelo evento danoso, independentemente culpa, consagrando a sua modalidade objetiva. No caso, a conduta indevida da empresa transportadora é inconteste, pois houve o extravio da bagagem da autora e o problema ainda persiste, pois a passageira não foi ressarcida dos danos sofridos. Já o dano se deu pela perda de objetos pessoais , roupas, dinheiro, além de todo o sofrimento, constrangimento e angústia ocasionadas à transportada em virtude da perda sua mala.

Quanto ao dano moral, verificou que o fato narrado foi gerador de aflição e transtornos, já que a bagagem da autora fora extraviada pela Varig. Portanto houve falha na prestação do serviço aéreo, o que causaria, em qualquer pessoa de mediana sensibilidade, revolta e desassossego, a ponto de justificar a indenização extrapatrimonial, em especial quando se atesta que esse tipo de negligência é de todo evitável.

Fonte: Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte - TJRN via Vooz

Azul vai inaugurar três novos voos, simulador de voo e sistema de TV

A Azul Linhas Aéreas anunciou ontem (19/11), em palestra realizada para os associados do Skal Rio, suas novidades para este ano e para 2010.

"Vamos inaugurar, na primeira quinzena de dezembro, um simulador de voo na Universidade Azul, nosso centro de treinamento em Barueri. Além disso, em 2010 implantaremos um sistema de TV ao vivo com 36 canais em todas as nossas aeronaves, o único na América Latina", disse o diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting, que acrescentou, "Porém nossa novidade mais especial serão três novas cidades em nossa rede, que ainda não podemos revelar".

Outro ponto abordado por Beting foi o nascimento e a evolução da companhia. ""Hoje a Azul é uma realidade de sucesso, decolou mesmo enfrentando momentos difíceis. Estamos voando para 14 cidades e vamos inaugurar mais dois destinos este ano, Campinas-Natal e Campinas-Florianópolis. Atualmente ocupamos a posição de 5% no mercado. Além disso, nos primeiros oito meses de existência alcançamos um milhão de clientes e dois milhões em um ano".

Beting também abordou a questão do apagão e como ela afetou o setor aéreo: "Naquele dia, apesar do problema, a Azul teve 100% de pontualidade", enfatizou.

Nylvando de Oliveira, presidente do Skal, falou sobre a importância do evento: "Essa palestra está fechando um ciclo de apresentações que fizemos ao longo deste ano com várias companhias aéreas. Tivemos com isso um incremento de 87% no número de associados. Para o ano que vem estamos preparando uma continuação deste projeto, com palestras de diversos respresentantes de segmentos do turismo, como cruzeiros e agências".

Fonte: Mercado & Eventos

Falha em sistema de processamento atrasa voos nos EUA

Uma falha no sistema que os pilotos usam para processar planos de voo em Atlanta, nos Estados Unidos, causou atraso em alguns voos nesta quinta-feira, segundo informações da rede de TV americana CNN.

Laura Brown, porta-voz da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), disse à CNN que os controladores de tráfego aéreo estão tendo que processar os planos de voo manualmente até que a situação seja normalizada.

A extensão do problema não foi imediatamente esclarecida, mas a FAA garantiu que a segurança aérea não foi afetada. O mesmo sistema já teria apresentado problemas em agosto de 2008, de acordo com a CNN.

Fonte: Terra - Foto: AP

Ethiopian Airlines confirma encomenda de 12 A350 XWB da Airbus

A Ethiopian Airlines encomendou 12 aeronaves Airbus A350 XWB, aumentando para 505 unidades o total de encomendas dessa família em menos de três anos após o lançamento do programa. Ao selecionar o A350-900 para operar nas rotas da Europa, Estados Unidos e Ásia a partir do seu centro de operações em Adis Ababa, a Ethiopian Airlines torna-se o mais novo membro da Família Airbus, que conta com mais de 300 clientes.

“Estamos comprometidos a investir na indústria de tecnologia de ponta para manter a nossa incomparável reputação na África, enquanto continuamos a crescer”, disse Girma Wake, CEO da Ethiopian Airlines. “A A350-900 utiliza novas tecnologias para trazer mais conforto aos passageiros e uma mudança radical na eficiência do consumo de combustível, auxiliando na rápida expansão das nossas operações”.

“A eficiência e o conforto extra da cabine da A350 XWB fortalecerá a posição da Ethiopian Airlines como líder e referência na aviação africana”, disse Tom Enders, Presidente e CEO da Airbus. “As mais de 500 encomendas feitas por 32 clientes é uma clara evidência de que a A350 XWB está moldando o futuro das viagens aéreas”.

A Família A350 XWB é uma resposta da Airbus a uma grande demanda por aeronaves de corpo largo, capacidade média, longo alcance e altamente eficientes. Com autonomia de voo de até 8.300 milhas náuticas/15.400km, a A350 XWB está disponível em três versões básicas para passageiros.

O modelo A350 XWB possui o corpo mais largo da categoria e oferece níveis de conforto sem precedentes, além dos mais baixos custos operacionais e o menor custo por assento neste segmento do mercado. Equipada com dois motores da nova geração Rolls Royce Trent XWB, a Família A350 XWB foi projetada para enfrentar os desafios dos altos preços de combustível, das elevadas expectativas dos passageiros e das restrições ambientais.

Fonte: Aviação Brasil - Imagem: Divulgação/Airbus

Morre piloto de avião agrícola que bateu em fios de alta tensão

Rodrigo Irion Bezerra, 34 anos, estava internado no em hospital de Uruguaiana

Morreu nesta madrugada o piloto do avião agrícola que caiu no final da tarde de quinta-feira (20), em Uruguaiana.

Rodrigo Irion Bezerra, 34 anos, estava internado no Pronto Socorro da Santa Casa de Caridade do município e morreu por volta das 2h em decorrência dos graves ferimentos. O monomotor EMB 200 Ipanema, prefixo PT-GDK, que Rodrigo pilotava, bateu em fios de alta tensão quando largava fertilizantes em uma lavoura.

Fonte: Rádio Gaúcha via Zero Hora - Foto: Anderson Petroceli

Dinheiro da concessão de aeroportos servirá para manter terminais deficitários, diz diretor

Todo o recurso obtido com a eventual concessão de aeroportos públicos deverá ser reinvestido no próprio sistema de aviação civil, financiando a ampliação e manutenção de aeroportos hoje considerados deficitários. A afirmação é do diretor do Departamento de Política de Aviação Civil do Ministério da Defesa, Fernando Antônio Ribeiro Soares.

Ao participar, na terça-feira (17), de audiência pública realizada pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento da Câmara dos Deputados para discutir o tráfego aéreo na Amazônia Legal e a privatização dos aeroportos brasileiros, Soares negou que o governo federal planeje encerrar as operações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

“O objetivo é expandir a infraestrutura aeroportuária. A Constituição Federal veta a privatização de aeroportos, estabelecendo que os serviços de navegação aérea e a própria infraestrutura aeroportuária são serviços de titularidade da União, que pode permitir ou autorizar que a iniciativa privada preste esses serviços, transferindo-os, mas regulando-os e fiscalizando-os”, disse.

De acordo com Soares, o modelo de concessão da infraestrutura aeroportuária deverá estabelecer que o valor de outorga a ser pago pela empresa que obtiver a concessão para explorar comercialmente aeroportos lucrativos como o do Galeão (RJ) ou o de Viracopos (SP) (que inclusive já contam com a resolução do Conselho Nacional de Desestatização) irá para um fundo responsável por repassar o dinheiro para determinadas localidades.

O diretor disse ainda não haver uma definição sobre qual órgão irá administrar os recursos obtidos com as concessões. “Isso é uma decisão que cabe ao governo. Poderia ser a Infraero, poderia ser a Agência Nacional de Aviação Civil. Ou seja, isso é uma decisão política. O que defendemos é que esses recursos permaneçam no sistema para financiar os aeroportos que interessam ao país”, afirmou.

Soares negou que, na prática, tal medida acabará por retirar as atribuições da Infraero. “Não tira. Simplesmente haveria um caixa em alguma área do governo, talvez no próprio Ministério da Defesa, que repassaria os recursos não só para a Infraero, mas também para o Comando da Aeronáutica e para os estados e os municípios continuarem gerenciando os aeroportos de interesse”.

Fonte: Alex Rodrigues (Agência Brasil)

Cavalo solto em pista de aterrissagem no Kuwait

Os voos para o Aeroporto Internacional do Kuwait (foto) foram atrasados no início desta semana depois de um cavalo solto ter causado o caos na pista de aterrissagem.

De acordo com o Kuwait Crime News, o cavalo fugiu do porão de carga de um avião que tinha acabado de chegar de um país vizinho.

O cavalo fugiu para a pista de aterrissagem, tendo entrado à carga ao longo da pista, sendo perseguido pelo staff do aeroporto. Os trabalhadores tentaram apanhar o cavalo, mas sem sucesso, e por isso chamaram a segurança. Os agentes de segurança conseguiram tranquilizar o cavalo depois de uma longa perseguição, tendo-o removido depois do aeroporto.

Quatro voos foram atrasados durante o processo.

Fonte: equisport.pt - Foto: Chris Amy Vaz

Abatimento de aviões será julgado pela Justiça Militar

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado aprovou projeto de Lei que estabelece que o militar que, usando a lei do abate, matar alguém, será julgado pela Justiça Militar. Até agora, como não havia legislação específica, se houvesse o abate com morte, o militar ia para julgamento na Justiça comum, o que era de grande preocupação da cúpula militar. Como o projeto foi aprovado em caráter terminativo, não passará pelo plenário do Senado e entrará em vigor tão logo seja sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que poderá acontecer em até 15 dias úteis.

O texto diz que é competência da Justiça Militar o julgamento de crimes dolosos contra a vida cometidos por tiros de destruição contra aeronaves civis. A legislação anterior dava margem à abertura de processos criminais na eventualidade de morte dos ocupantes dos aparelhos envolvidos em atividades ilegais, podendo levar o militar ao tribunal de júri.

O relator da matéria, senador Geraldo Mesquita Jr. (PMDB-AC), justifica a necessidade da medida dizendo que "o bem jurídico protegido numa ação de abate de aeronave em atividade ilícita não é somente a vida, mas também a segurança pública". Dessa forma, não estaria enquadrado nas hipóteses previstas tradicionalmente como de competência do Tribunal do Júri. Assim, o tiro de destruição estará enquadrado, agora, no artigo 9º do Código Penal Militar, desde que atende aos requisitos estabelecidos pelo Decreto 5.144, de 16 de julho de 2004.

Com base na lei do abate, no mês passado, aviões Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) dispararam tiros de advertência e obrigaram um avião transportando traficantes e drogas a pousar em Minas Gerais. Só que a Polícia Federal não conseguiu chegar a tempo no local e os três ocupantes do avião interceptado pela FAB fugiram deixando 250 kg de cocaína na aeronave.

Fonte: Tânia Monteiro (Agência Estado) - Imagem: DPA

Avião atinge manufatura de armas e túneis em Gaza

Um avião militar israelense atingiu uma manufatura de montagem de armamentos e dois túneis de contrabando no sul da Faixa de Gaza nesta quinta-feira, em resposta a um ataque de foguete que também ocorreu hoje contra o sul de Israel, disseram os militares.

Funcionários da segurança palestina não informaram baixas. Israel foi à guerra contra militantes no território governado pelo grupo Hamas no inverno passado, para suprimir oito anos de disparos de foguetes contra o sul de Israel que deixaram 18 civis mortos. Mais de 1.400 palestinos foram mortos na guerra que acabou em 18 de janeiro. Desde então, os disparos de foguetes caíram drasticamente.

Israel alega que armamentos e foguetes ainda chegam aos militantes através de túneis de contrabando do Egito à Faixa de Gaza. O ataque de hoje não deixou nenhum ferido no lado israelense.

Fonte: AP via Agência Estado - Foto: Antena3.ro

UE: Companhias aéreas devem indenizar grandes atrasos como cancelamentos

O Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) concluiu nesta quinta-feira que os passageiros dos voos que tiverem atraso superior a três horas têm direito de pedir uma indenização equivalente à prevista para casos de cancelamento.

O tribunal entende que o prejuízo dos usuários quando o voo atrasa mais de três horas é "análogo" e os coloca em uma "situação comparável" à dos viajantes que enfrentam um cancelamento, já que os dois perdem tempo.

Por isso, "não seria justificado que se tratasse os passageiros dos voos atrasados de modo diferente".

A legislação comunitária prevê que os passageiros de voos cancelados podem reivindicar uma indenização de entre 250 e 600 euros, mas não menciona explicitamente que os passageiros dos voos atrasados tenham também este mesmo direito.

No entanto, o Tribunal de Luxemburgo considera que, se os passageiros de voos cancelados com pouco atraso têm direito de serem indenizados sempre que aterrissem três horas depois do previsto ainda quando a companhia aérea ofereça um voo alternativo, o mesmo deve ocorrer com os que sofrem grandes atrasos.

As companhias aéreas ficarão isentas da obrigação de indenização se puderem provar que o atraso se deve a circunstâncias extraordinárias, que escapam do controle efetivo da companhia e que não poderiam ter sido evitadas.

Neste sentido, o tribunal lembra que não poderão ser consideradas "circunstâncias extraordinárias" os problemas técnicos surgidos no avião, a menos que sejam causados por eventos que não sejam inerentes ao exercício normal da atividade da companhia.

A sentença desta quinta-feira do tribunal da UE responde às dúvidas colocadas pelas autoridades judiciais alemãs e austríacas, que devem decidir sobre recursos apresentados por passageiros das companhias Condor e Air France, nos quais reivindicam uma indenização equivalente à prevista em caso de cancelamento.

Fonte: EFE

Embraer vende jatos para a Oman Air e Air Astana

A Embraer assinou um contrato com a Oman Air para a venda de cinco aeronaves Embraer 175 da família de E-Jets. Quatro jatos serão operados pela companhia aérea e um servirá à Royal Omani Police. O negócio inclui ainda direitos de compra para outros cinco aviões. O valor total das ordens firmes, a preço de tabela, é de US$ 177,5 milhões, podendo dobrar se todos os direitos de compra forem convertidos. A primeira entrega está programada para o primeiro trimestre de 2011.

A Air Astana, do Cazaquistão, operará dois jatos Embraer 190 a partir da cidade de Almaty, no Cazaquistão, por meio de um acordo com a empresa de leasing Jetscape, Inc., sediada em Fort Lauderdale, Estado da Florida, EUA. Este negócio já está incluído na carteira de pedidos firmes a entregar da Embraer do terceiro trimestre de 2009.

“Estamos muito satisfeitos em receber a Oman Air como o mais novo cliente da nossa família de E-Jets e o primeiro na região do Golfo Pérsico”, disse Frederico Fleury Curado, Diretor-Presidente da Embraer. “É um privilégio ter nossas aeronaves escolhidas para exercer um importante papel na estratégia da companhia aérea de desenvolver serviços aéreos domésticos no Sultanato de Omã, bem como para outros países.”

Os Embraer 175 da Oman Air serão configurados com 72 assentos dispostos em duas classes de serviço: 12 na executiva e 60 na econômica. “Os E-Jets são produtos comprovados no Oriente Médio e a sólida experiência que a Embraer tem na região foi um importante critério em nosso processo de seleção”, disse H.E. Ahmed Macki, Presidente da Oman Air.

“Estamos convencidos que os E-Jets serão a plataforma ideal para aumentar freqüências e desenvolver novas rotas, bem como atender ao nosso mercado doméstico em expansão.”

“Temos orgulho em ter a Air Astana como parte da nossa família de E-Jets composta por 55 clientes em 38 países, tornando-se o primeiro operador de E-Jets na Ásia Central”, disse Mauro Kern, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial.

“A Air Astana é uma empresa aérea em expansão como o Cazaquistão, país que tem uma das economias que cresce mais rapidamente no mundo. É uma satisfação apoiá-los e esperamos ter um longo e intenso relacionamento.”

A entrega dos dois Embraer 190 – configurados em duas classes de serviço, com nove assentos na primeira e 88 na econômica – está programada para o primeiro trimestre de 2011.

“O Embraer 190 é uma aeronave de sucesso comprovado que conquistou a preferência de passageiros em todo o mundo. É a solução ideal para a Air Astana e nos permitirá expandir nossa malha aérea regional”, disse Peter Foster, Presidente da Air Astana.

Fonte: Aviação Brasil

Foto de laser aéreo da Boeing atingindo avião

A empresa de aviação Boeing anunciou que testou com sucesso seu novo laser, chamado de Matrix (Mobile Active Targeting Resource for Integrated eXperiments). O laser conseguiu encontrar e destruir cinco aviões de combate controlados remotamente.

Desenvolvido a partir de pedidos da Força Aérea estadunidense, o Matrix foca um único ponto de energia os veículos aéreos, e os destrói completamente. Apesar de ser mais preciso e letal que as criações anteriores, o Matrix não é a única tentativa de laser de grande alcance pela Boeing.

O Advanced Tactical Laser (ATL) é testado há vários anos pela mesma empresa, que já realizou testes impressionantes com a nova arma, que é muito mais preciso que outros lasers. Durante os testes com o Matrix, a Boeing também derrubou veículos aéreos com o sistema Laser Avenger, que mistura a força do laser com um sistema de armamento que direciona a energia junto a uma munição de 25 milimetros. Afinal, deve ser muito mais divertido e perigoso atirar com lasers silenciosos podendo também juntar uma arma convencional a isso.

Fonte: PopSci via HypeScience

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Laser aéreo destrói caminhonete em demonstração [Video]

Micro-avião "feinho" bate recordes de eficiência aerodinâmica

Feiura eficiente

À primeira vista, o Mavion não impressiona em nada: ele não é bonito e não parece transmitir aquele apelo tão característico das últimas inovações tecnológicas.

Mas a eficiência parece não precisar ser necessariamente bela: o pequeno micro-avião bateu todos os recordes de eficiência aerodinâmica, podendo alterar entre o modo avião e o modo planador de forma a otimizar tanto o tempo de voo quanto a distância percorrida.

O Mavion também mostrou-se altamente resistente a impactos, o que o torna adequado para operações em terrenos desconhecidos, com a posterior recuperação do aparelho.

Avião-planador

O projeto é do engenheiro Jean-Marc Moschetta, do Instituto Superior de Aeronáutica e Espaço, localizado em Toulouse, na França.

"A visão geral no desenvolvimento do bimotor Mavion foi criar um avião de asas fixas que possa ser facilmente adaptado como um planador, mas também para pousar em locais pequenos e estreitos," diz Moschetta.

O micro-avião tem 30 centímetros de envergadura - distância entre as pontas das asas - e dois motores com hélices girando em sentidos opostos. Segundo Moschetta, isso é crucial para que a alteração entre o modo planador e o modo avião possa ser feita de forma totalmente suave.

Voo vertical

Os ganhos com aerodinâmica foram tão significativos, que o pesquisador afirmou que já está planejando o desenvolvimento de uma versão capaz também de voar verticalmente.

"O objetivo definitivo do conceito é demonstrar uma capacidade dupla de voo usando o mesmo veículo: o voo rápido para frente e a capacidade de planar," diz o engenheiro. "Os dois rotores de movimentos opostos oferecem uma forma simples de melhorar o controle de estabilidade, que é particularmente importante também no voo vertical."

Concordando que o design de seu micro-avião é "inovador, mas simplista" Moschetta afirma que o projeto tem grandes possibilidades de uso prático, principalmente em vigilância e sensoriamento.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Foto: Institut Superieur de l’Aeronautique et de l’espace

Atlantis chega à Estação Espacial Internacional (ISS)

Ônibus espacial foi lançado na segunda-feira (16).

Nave levou material para continuar construção da ISS.


Ônibus espacial Atlantis é visto se aproximando da Estação Espacial Internacional (ISS) nesta quarta-feira (18). A nave, com seis astronautas a bordo, foi lançada na segunda-feira do Centro Espacial Kennedy na Flórida

O ônibus espacial Atlantis chegou na quarta-feira à Estação Espacial Internacional para entregar peças necessárias à manutenção do posto orbital. O Atlantis deve ser aposentado em 2010.

O Atlantis, que decolou na segunda-feira do Centro Espacial Kennedy, atracou na Estação às 14h51 (hora de Brasília). O comandante Charlie Hobaugh colocou suavemente a nave numa doca da estação, 355 quilômetros acima da costa da Austrália.

O ônibus deve permanecer atracado até a quarta-feira que vem.

"Estamos ansiosos para vê-los, rapazes", disse por rádio o engenheiro de voo da estação, Jeff Williams, à tripulação do Atlantis. As escotilhas que ligam as duas naves ainda devem permanecer fechadas por algumas horas, à espera de inspeções.

O Atlantis leva 15 toneladas de bombas, giroscópios, tanques e outros equipamentos que seriam grandes demais para serem transportados por outras naves.

A Nasa pretende aposentar os ônibus Atlantis, Discovery e Endeavour no ano que vem. Antes, quer realizar outras cinco missões para concluir a construção da Estação Espacial Internacional, um projeto de 16 países e 100 bilhões de dólares que começou em 1998.

Após a retirada dos ônibus, naves cargueiras russas, europeias e japonesas manterão o abastecimento da estação, e os tripulantes chegarão até lá em cápsulas russas Soyuz, um serviço que custará aos Estados Unidos cerca de 50 milhões de dólares por assento.

A Nasa prepara uma nova nave para substituir os ônibus, um projeto da década de 1970. A intenção da agência espacial norte-americana é levar astronautas à Lua novamente na década de 2020.

A tripulação do Atlantis deve sair ao espaço três vezes para instalar antenas e experimentos científicos e para realizar uma manutenção no braço robótico da estação.

A engenheira de voo Nicole Stott, que está em órbita há três meses, voltará à Terra junto com os seis tripulantes do Atlantis. Será a última astronauta da estação a pegar carona no ônibus.

Fontes: G1 / Irene Klotz (Reuters/Brasil Online) via O Globo - Foto: Reuters/NASA TV

EUA vai continuar a usar Soyuz

John Beyrle, Embaixador dos EUA em Moscou, declarou ontem que os EUA vão continuar a utilizar as naves espaciais Soyuz depois de 2010.

Em 2010 irão deixar de funcionar as naves norte-americanas vai-vem/ônibus espacial. Quando isso acontecer, de acordo com o Embaixador “iremos utilizar os Soyuz russos para colocar nossos astronautas em órbita”.

Os EUA espera ter o novo navio espacial Orion em serviço em 2014. Até lá, NASA tem contrato com a Agência Federal Espacial da Federação Russa Roscosmos para contratar os Soyuz. Sob este contrato, a Rússia irá construir dois navios Soyuz e quatro Progress para NASA utilizar.

Fonte: Ivan Podgorny (Pravda.ru) - Imagem: spaceandtech.com