quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Foto do Dia

Clique na foto para ampliá-la

O Embraer EMB-145 (ERJ-145) a frente de um Boeing 747-400, ambos da British Airways, no Aeroporto Internacional de Manchester (MAN/AECT), na Inglaterra, em 27 de novembro de 2006.

Foto: Karl Nixon (Airliners.net)

Suposto líder de golpe responde por farra das passagens

Marido e mulher comandavam esquema de fraude na folha de pagamento da Câmara, segundo investigações policiais

As quadrilhas que fraudam a folha de pagamento da Câmara, conforme mostrou o Congresso em Foco, têm dois suspeitos de chefiarem o esquema, segundo apontam as investigações da Polícia Legislativa da Casa. Um deles é Franzé Feijão, assessor exonerado do gabinete de Sandro Mabel (PR-GO). A outra é sua esposa, Abigail Pereira da Silva, ex-assessora do deputado Raymundo Veloso (PMDB-BA), e que responde a dois processos administrativos disciplinares por suposto envolvimento no comércio ilegal de créditos de passagens aéreas da Câmara.

De acordo com a apuração, o golpe se dava de três maneiras. A primeira era buscar famílias carentes na periferia de Brasília e contratá-las como funcionários na folha de pagamento para obter deles salários e benefícios. Em troca, as quadrilhas pagavam uma espécie de benefício social por cada filho das vítimas. A outra forma era superfaturar recibos de escolas particulares de funcionários de verdade, a fim de obter reembolsos maiores no auxílio-creche diferenciado da Câmara, o Programa de Assistência Pré-escolar (PAE). A terceira maneira é burlar o sistema de vale-transporte.

Segundo o deputado Veloso, Abigail Pereira da Silva foi afastada pelo envolvimento na farra das passagens. “Quando eu soube, eu não tinha conhecimento, eu exonerei. Mas se ela provar sua inocência, pode voltar”, disse o parlamentar ao site, na tarde de quarta-feira (11). “Se eu não fizesse isso, seria conivente.” A reportagem não localizou a portaria de exoneração da servidora.

Veloso disse que Abigail lhe contou ter trocado e cedido seus créditos de passagens aéreas com outros parlamentares. “Ela me disse que é inocente.” Em depoimento aos investigadores que apuram o comércio de passagens, Abigail afirmou que o deputado sempre estourava sua cota de passagens. Assim, ela antecipava os créditos com o agente de viagens Pedro Damião Pinto Rabelo.

O deputado Veloso é um dos três parlamentares investigados pelo corregedor da Câmara, ACM Neto (DEM-BA), sobre eventual participação na comercialização de créditos. A apuração ainda não se encerrou.

Passando necessidade

Na investigação sobre o golpe na folha, Abigail e Franzé são apontados como chefes do esquema, aqueles que providenciavam a contratação de pessoas humildes para a folha de pagamentos da Casa.

O deputado Veloso diz que, em seu gabinete, Abigail pediu a contratação de Alda Silva Bandeira e Rosângela Maria da Rocha, que foram admitidas em agosto de 2007. Antes, as duas já tinham trabalhado nos gabinete do ex-parlamentar Irapuã Teixeira (maio a outubro de 2006), segundo os boletins administrativos de pessoal da Câmara. De lá, foram para o gabinete de Sandro Mabel (PR-GO), entre dezembro de 2006 e abril de 2007. Entre agosto de 2007 e 3 de setembro deste ano, trabalharam para Veloso.

“A Abigail me disse que tinha duas senhoras passando necessidade e que tinham filhos. Elas estavam como funcionárias, mas logo que soube que faltavam, eu exonerei”, explicou o deputado.

De acordo com as investigações, um dos três filhos pequenos de Alda estuda em Águas Lindas (GO), no Entorno de Brasília. Por outro lado, os comprovantes para reembolso do PAE seriam de escolas do Distrito Federal.

Como mostrou o Congresso em Foco na quarta-feira, a faxineira desempregada Márcia Flávia Silveira (nome fictício) diz que foi convencida por Franzé a fornecer documentos pessoais e de suas três filhas. Foi com ele a uma agência bancária na Câmara dos Deputados onde abriu uma conta. Márcia Flávia virou funcionária do gabinete de Sandro Mabel, ganhando mais de R$ 2 mil, mas pensava estar cadastrada em um programa social do governo, pelo qual recebia R$ 300 por mês.

Casa em Formosa

Outra vertente da fraude é falsificar contratos de aluguel em Formosa (GO), a 80 km de Brasília, a mais distante cidade do Entorno do Distrito Federal. Com isso, o vale-transporte aumenta para R$ 23,02 por dia.

Entretanto, a trapaça não é feita por um grupo de maneira organizada. As investigações apontam que a irregularidade é praticada por funcionários de forma individual.

Fonte: Eduardo Militão (Site Congresso em Foco)

UE ataca o caos nos aeroportos

Diante do aumento do número de queixas de atrasos, cancelamentos e perdas de bagagem, o Parlamento Europeu exige medidas de defesa dos passageiros.

O Parlamento Europeu está atento ao mau funcionamento dos aeroportos e quer que a Comissão tome medidas no sentido de diminuir os atrasos, cancelamentos ou perdas de bagagem.

Os membros da comissão de Transportes do Parlamento Europeu dizem que continuam recebendo muitas queixas dos cidadãos. A deputada austríaca Eva Lichtenberger, mune-se da sua própria experiência pessoal para expor o mau funcionamento dos aeroportos. "Na última legislatura, as minhas bagagens perderam-se em 17 ocasiões ou então chegaram com atraso".

Os deputados advertem que, muitas vezes, os passageiros não apresentam queixa devido à "burocracia". E criticam ainda o desconhecimento das obrigações das empresas aéreas por parte do pessoal de terra. Vários deputados defendem um endurecimento da legislação comunitária. "É um assunto urgente", diz a deputada austríaca. "Os direitos dos passageiros não melhoram como deveriam".

A representante da Comissão Europeia no debate na comissão de Transportes reconheceu que há um problema generalizado de falta de informação sobre direitos e obrigações e anunciou que Bruxelas está a planejando uma grande campanha informativa sobre o assunto.

Fonte: Diário do Turismo (com agências internacionais)

Flex (Velha Varig) está parada e com futuro indefinido

A Flex Linhas Aéreas – empresa remanescente do processo de divisão da Varig e que acumula as dívidas e os processos trabalhistas – está com seu único avião, um Boeing 737-300, parado no hangar da Gol em Confins (MG) e ontem (terça, dia 10), o gestor judicial da companhia, Aurélio Penelas, renunciou ao cargo. A empresa torce para um rápido “acerto de contas” com a União relativo ao congelamento de tarifas e que resolveria os problemas financeiros da companhia.

Segundo o diretor técnico da Flex, Carlos Berardinelli, um comunicado interno confirma a renúncia de Penelas, que está desde ontem fora do cargo. O executivo teria alegado motivos pessoais à justiça para o afastamento. “O comunicado diz que agora devemos aguardar informações da justiça, do controlador, que é a Fundação Rubem Berta, ou dos credores”, disse.

Sobre o avião da Flex, que é usado pela Gol e para fretamentos, Berardinelli diz que o seguro está vencido desde o último dia 30, embora a apólice ainda não tenha sido cancelada. “O leasing também está atrasado e estamos negociando com a Gol parcerias para tentar equacionar essas pendências”, explicou. O Boeing está em manutenção em Confins e tem previsão de retorno às operações dentro de 20 dias.

Fonte: Portal Panrotas

Força Aérea da China celebra 60º aniversário de fundação

Para celebrar no dia de hoje (11) o 60º aniversário de fundação da Força Aérea do Exército de Libertação Popular (ELP) da China, uma grandiosa solenidade foi promovida em Beijing. Mas as comemorações começaram antes, com uma série de atividades que incluíram Fóruns de Cúpula das Forças Aéreas de diversos países, exibição de equipamentos e armamentos.

Compareceram à solenidade alusiva aos 60 anos de fundação da Força Aérea da China representantes de entidades-modelo e consagrados heróis de diferentes períodos, bem como pilotos femininos, num total de 1100 pessoas. Na ocasião foram concedidas "medalhas de herói e modelo da Força Aérea".

Nos dias 6 e 7, como parte das comemorações, Beijing abrigou o "Fórum Internacional de Paz e Desenvolvimento", do qual participaram representantes de 35 países. O ato não tem precedente na história da Força Aérea Chinesa. Foi realizada ainda uma exibição de novos modelos de equipamentos pesquisados e fabricados pela China, incluindo o KJ-2000, KJ-200 e caça J-10.

O comandante da Força Aérea da China, Xu Qiliang, afirmou à imprensa que há 60 anos o sistema de combate do país vem sendo aperfeiçoado e que sua capacidade de combate concretizou um salto no quesito desenvolvimento.

"Com um desenvolvimento de 60 anos, a Força Aérea da China já se tornou uma força estratégica ao formar um sistema de combate de novo tipo, composto por equipamentos de terceira geração, seu principal armamento. E ela está passando da mecanização para a informatização."

Xu Qiliang prevê que, em meados do século XXI, a Força Aérea da China se transformará numa força capaz de enfrentar diversas ameaças à segurança, adequada em guerras informatizadas e que sustentará a posição de potência do país. Sobre as cooperações com o exterior, o comandante Xu afirmou que a Força Aérea da China tem se empenhado em desenvolver relações amistosas com forças aéreas de outros países, a fim de concretizar a meta de criação conjunta de um ambiente espacial harmonioso. Xu afirmou:

"Futuramente, a Força Aérea vai ampliar e aprofundar os intercâmbios e cooperação com diversos países do mundo, munida de um espírito mais aberto, transparente, confiante e pragmático. E vai efetuar cooperações e promoção de benefício recíproco com uma atitude mais aberta, abrangente e tolerante, em prol da convivência harmoniosa."

O famoso especialista militar, Dai Xu, afirmou ao ser entrevistado por nosso repórter que, depois da guerra do Golfo, a Força Aérea da China deu início a novas transformações, período em que o desenvolvimento foi ainda mais rápido. O sucesso da pesquisa e fabricação dos caças J-10 e KJ-2000 é fruto dessa época.

Dai Xu disse que, apesar dos grandes progressos, a Força Aérea chinesa tem assumido missões antiaéreas mais duras, paralelamente ao desenvolvimento socio-econômico do país. Para ele, portanto, 60 anos de história é momento de contar as conquistas, mas que remetem a um novo ponto de partida.

"As regiões costeiras correspondem a 10% do território nacional, abrigam 40% da população e são responsáveis por 70% do PIB (Produto Interno Bruto) do país. Isto quer dizer que essas regiões são artérias vitais ao país. Porém, elas carecem de uma defesa mais efetiva. Portanto, sugiro que a futura tarefa da nossa Força Aérea seja fortalecer a defesa do território e do espaço nacional, não tolerando que guerras protagonizadas em áreas marítimas e territórios públicos se aproximem da costa do país. Para mim, esta deve ser a principal meta da nossa Força Aérea."


Fonte: CRI - China Radio International - Imagem: imageshack

Turkish Airlines assina pedido para compra de mais três A330-300 e memorando para dois A330F

A Turkish Airlines acaba de assinar um contrato para a aquisição de mais três aeronaves A330-300, aumentando para dez o número de aviões desse modelo encomendados pela empresa. A companhia vai operar os A330, com configuração de duas classes de passageiros e 319 assentos, em sua rede de voos de média distância e alta capacidade. As aeronaves que devem ser entregues em setembro de 2010, serão equipadas com motores Rolls-Royce. Com a assinatura do “Memorandum of Understanding” (MoU), a companhia aérea também planeja adquirir dois modelos A330-200F, versão cargueira do A330-200, para se preparar para uma futura expansão e renovar sua frota atual, composta de quatro A310s.

“A Turkish Airlines permanece fiel à sua trajetória de crescimento baseada no fornecimento do melhor serviço aos seus passageiros e clientes, ao mesmo tempo em que promove a otimização de seus custos de operação. Ao optar pela Família A300, que oferece o melhor nível de conforto aos passageiros comparado às outras aeronaves dessa categoria e amplia a capacidade de transporte de carga de nossos clientes, pretendemos garantir o sucesso de nosso modelo de negócios”, disse o Dr. Cadan Karlitekin, presidente da Turkish Airlines.

“A imbatível eficiência econômica dos aviões A330 e seu superior desempenho operacional são pontos estratégicos para a Turkish Airlines. Estamos orgulhosos por sermos parceiros de uma das companhias aéreas européias que apresentam maior velocidade de crescimento em seu processo de expansão para novos mercados”, disse John Leahy, COO da Divisão de Clientes da Airbus.

A Turkish Airlines opera aeronaves da Airbus desde 1985 e, atualmente, conta com uma frota de 67 aviões que inclui quatro A310s, 47 aviões da Família A320, sete A330s e nove A340s.

Fonte: Aviação Brasil

Aéreas latino-americanas: 10,3 mi de paxs em setembro

Pelo terceiro mês consecutivo, o número de passageiros transportados pelas companhias aéreas membros da Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (Alta) cresceu em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 10,3 milhões de passageiros transportados pelas 37 companhias membros em setembro, 10,9% mais que em setembro de 2008. A oferta de assentos das companhias aéreas em setembro último foi ainda 6,5% maior que no mesmo período de 2008. A ocupação média foi de 70,7%, também superior à média registrada em setembro do ano passado, embora apenas 1,2%.

No acumulado de janeiro a setembro, o aumento no número de passageiros foi de 0,8%, na comparação com os primeiros nove meses de 2008. Neste ano, foram 90,2 milhões de passageiros transportados. Em relação a cargas, setembro registrou aumento de 2,2% em toneladas/quilômetro transportadas, no comparativo com o mesmo mês do ano passado. As 37 companhias aéreas associadas à Alta contam com mais de 800 aeronaves, empregam cerca de 70 mil funcionários e têm faturamento de US$ 21 bilhões ao ano. Mais informações no www.alta.aero.

Fonte: Portal Panrotas

TAP é "companhia aérea líder mundial para a América do Sul"

“Em nome da TAP, é com grande entusiasmo que vejo reconhecida a nossa liderança entre as companhias aéreas que operam na América do Sul", diz Luiz Mór, vice-presidente da companhia aérea.

A TAP foi eleita a “companhia aérea líder mundial para a América do Sul”, durante a gala da grande final da 16ª edição dos WTA, World Travel Awards, realizada em Londres, no último dia 8, véspera do início do WTM, World Travel Market.

Instituídos com o objetivo de reconhecer, premiar e celebrar a excelência em todos os setores de atividade da indústria global de viagens e turismo, os World Travel Awards são hoje o mais reputadíssimo galardão da indústria.

O anúncio dos vencedores de 2009 veio culminar uma grande turnê desenrolada ao longo deste ano, no decurso da qual foram distinguidas as melhores marcas do mundo das viagens em cada uma das regiões do Globo abrangidas, num processo que cobriu os vários continentes, envolveu 3.600 nomeados e contou com mais de 183.000 votos recebidos.

“A atribuição deste prêmio enche-nos de orgulho e satisfação e representa um enorme incentivo para todos nós na TAP. Esta distinção consagra e reconhece o trabalho que a companhia aérea portuguesa tem persistentemente desenvolvido, nos últimos anos, para promover e reforçar a sua presença na América do Sul, em especial no Brasil, país onde somos a companhia aérea estrangeira que mais passageiros transporta, ligando diariamente a Europa a Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo”, afirmou Luiz Mór, vice-presidente da TAP.

“Em nome da TAP, é com grande entusiasmo que vejo reconhecida a nossa liderança entre as companhias aéreas que operam na América do Sul. Para nós, este prêmio traduz-se em responsabilidade maior ainda perante os nossos clientes e coroa de êxito os nossos esforços e a nossa aposta neste mercado, animando-nos a prosseguir com vista a melhorar cada vez mais.”

“É muito estimulante recebermos esse prêmio e ao mesmo tempo desafiador. Esta distinção recebida pelos respeitados World Travel Awards é uma prova do reconhecimento que estamos no caminho certo, especialmente por termos concorrido com outras importantes companhias aéreas internacionais. A companhia desenvolve um forte trabalho para consolidar sua presença tanto no Brasil como em toda a América Latina e esta honraria redobra nosso compromisso em oferecer um serviço diferenciado que possa atender de forma efetiva às demandas do mercado”, assegurou Mario Carvalho, diretor geral da TAP para o Brasil e América Latina.

A eleição dos vencedores dos WTA resulta de votação efetuada online por profissionais da área de turismo e viagens, na sua maioria agentes de viagens, tendo o processo de votação sido aberto, este ano, também ao público que viaja.

Mais sobre a TAP:

A TAP é atualmente a companhia aérea com as melhores ligações entre o Brasil e a Europa, partindo de oito capitais brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo para Lisboa. A Companhia cobre atualmente 64 destinos em 30 países a nível mundial. Operando em média mais de 1.850 vôos por semana, a TAP dispõe de uma moderna frota de 55 aviões Airbus, aos quais acrescem mais 16 aviões ao serviço da PGA, companhia regional adquirida em 2007, totalizando assim uma frota global de 71 aeronaves. Eleita, em 2009, a Companhia Aérea Líder Mundial para a América do Sul, pelos WTA, World Travel Awards.

Fonte: Portugal Digital

Empresa aérea anuncia novas linhas para o interior do Paraná

Sol estende serviços a Londrina, Umuarama, Telêmaco Borba, Pato Branco, Francisco Beltrão e Guarapuava

Representantes da Sol Linhas Aéreas se reuniram com o secretário do Turismo, Celso de Souza Caron, nesta quarta-feira (11), para anunciar que estenderá seus serviços a Londrina, no próximo mês, e para outras cidades, como Umuarama, Telêmaco Borba, Pato Branco, Francisco Beltrão e Guarapuava, no ano que vem. A empresa iniciou as operações em 12 de outubro, com vôos diários entre Curitiba e cidades do interior do Estado, como Cascavel, Foz do Iguaçu e Maringá.

Celso Caron disse que o objetivo da empresa, de unir o interior à capital através de vôos diários, é muito importante para o turismo. A empresa utiliza uma aeronave Let 410 para 19 passageiros, além de tripulantes, que pode pousar em pistas de até 1.100 metros. “É o modelo mais avançado da linha de turbo-hélices da indústria tcheca, e foi desenvolvido para vôos a pequenas distâncias e transporte de poucas pessoas”, explicou o diretor de marketing da Sol, Nei Buschmann. Até dezembro, a Sol uma nova aeronave do mesmo modelo e em 2010 terá mais uma.

Além do diretor de marketing, esteve presente na reunião o gerente de marketing Fabiano Monteiro.

Fonte: Bem Paraná - Foto: Divulgação

Infraero anuncia ampliação da pista do Aeroporto de Campina Grande (PB)

O presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza confirmou na tarde desta terça-feira (10) ao deputado federal Vital do Rego Filho (PMDB-PB) que o órgão vai fazer investimentos no Aeroporto Presidente João Suassuna, em Campina Grande, no primeiro trimestre de 2010. A ação visa a instalação do equipamento VOR*, para auxílio de pousos e decolagens de aeronaves em condições adversas; e a ampliação da pista, com implantação de duas áreas de escape.

Segundo o presidente confirmou a Vitalzinho, as ações estão previstas na programação orçamentária do órgão para o primeiro trimestre do ano que vem. Vitalzinho, inclusive, agendou uma audiência no Departamento de Controle do Espaço Aéreo - DECEA para a próxima segunda-feira (16), quando serão definidos os cronogramas de investimentos e de execução das obras.

De acordo com Vitalzinho, o DECEA é um órgão subordinado ao Ministério da Defesa e ao Comando da Aeronáutica, responsável pelo controle estratégico do espaço aéreo brasileiro. “Todos os serviços que demandam um alto grau de tecnologia, mão-de-obra, pesquisa e planejamento especializados, relacionados ao controle do espaço aéreo do país, são prestados pelo DECEA, a exemplo das ações que serão empreendidas em Campina”, afirmou.

*Detalhes - O VOR é um transmissor de freqüência muito alta, que transmite em todas as direções. Operando na faixa VHF (108.0 a 118.0 Mhz), o equipamento está livre das descargas elétricas da atmosfera, por siso é usado para auxílio no pouso e decolagem de aeronaves em condições adversas. Uma estação de VOR é representada numa carta de voo por uma Rosa dos Ventos magnética e emite ondas de rádio em todas as direções.

Vitalzinho lembrou ao presidente da Infraero que Campina Grande dispõe de um aeroporto com capacidade para operar mais aeronaves do que opera hoje. Porém, carece de equipamentos para auxílio no pouso e decolagem de aeronaves à noite e em condições adversas de tempo, o que prejudica o desenvolvimento da cidade.

“Esta realidade tem gerado insatisfações de passageiros e prejuízos para as companhias aéreas, sobretudo em determinadas épocas do ano, quando o clima já frio e serrano de Campina Grande é intensificado”, justificou Vital Filho.

A ampliação da pista, segundo Vital Filho, será feita com a construção de duas áreas de escape, já que a ampliação longitudinal é impossibilitada. “O presidente nos falou da impossibilidade da ampliação longitudinal, pois há impedimentos nas duas cabeceiras da pista. De um lado existe um cemitério e, do outro, o Riaho de Bodocongó. A saída foi decidir pela ampliação com áreas de escape, o que dará mais segurança à pista e proporcionará a atração de mais vôos para a cidade”, afirmou o parlamentar.

Fonte: PB Agora

Justiça libera continuidade de obras no aeroporto de Sorriso (MT)

As obras do aeroporto de Sorriso (foto acima), que estavam paradas desde o ano passado, por causa de um litígio envolvendo a área, já podem ser retomadas. É que o juiz federal Murilo Mendes, da comarca de Sinop, decidiu pela averbação nas matrículas dos imóveis reivindicados, determinando assim, que não há mais impedimento para que a construção continue. Agora, cabe ao Tribunal de Contas do Estado averiguar a construção in loco e emitir um parecer favorável à prefeitura municipal para dar continuidade. A pista foi pavimentada na gestão passada e ainda é preciso construir o terminal aeroportuário, dentre outras obras.

A decisão judicial foi considerada positiva pelo presidente da câmara, Hilton Polesello (PTB) e os vereadores Leocir Faccio (PDT), Chagas Abrantes (PR) que formaram a comissão encarregada em busca de soluções para resolver o impasse envolvendo a construção do aeroporto.

"Desde março, quando realizamos uma audiência pública, começamos a buscar dados e orientação do que poderíamos fazer para resolver esse problema. Fomos ao Tribunal de Contas, participamos de reuniões com juízes, com o antigo dono da área e começamos a reunir documentos. Juntamos o máximo de informações para serem apresentadas à Justiça Federal, argumentando que a conclusão do aeroporto é um anseio de toda a comunidade”, disse Polesello, acrescentando que a documentação foi protocolada em Sinop e a decisão saiu na segunda (9).

O presidente da câmara salientou ainda a participação do agricultor Argino Bedin, antigo dono da área que hoje abriga o aeroporto, no processo. “Argino disponibilizou as áreas que foram permutadas com o Município na época, em garantia para que o juiz retirasse o litígio. Embora não encontre amparo legal, a justiça entendeu que o interesse público é maior e decidiu pela liberação do imóvel”, explicou.

Leocir Faccio classificou como fundamental a atitude tomada Bedin de apresentar uma petição, dando uma outra área em garantia. “Essa petição poderia ter partido do Executivo, que ficou omisso. No entanto, foi feita por Bedin, uma das partes envolvidas no processo”, ressaltou.

Para Chagas Abrantes, a decisão é uma conquista da sociedade. “Nessa obra já foram investidos quase R$ 4 milhões. Ou seja, um recurso público que corria o risco de ser desperdiçado”, expôs, através da assessoria.

Fonte: Só Notícias - Foto: camarasorriso.mt.gov.br

Empresa russa cria cabine do sono para aeroportos

Usuários que estiverem esperando pelos seus voos podem alugar a Sleepbox para tirar um cochilo antes da viagem

Quem já teve que esperar por um voo atrasado ou cancelado sabe que não há nada mais desconfortável do que ficar horas sentado ou dormir em um banco de plástico. A companhia de arquitetura russa Arch Tech projetou a Sleepbox (caixa do sono) para acabar com as dores nas costas de quem se vê nessa situação.

Essas cabines poderiam ser alugadas por 15 minutos a diversas horas e apesar de terem um espaço reduzido (2m de profundidade, 1,4m de largura e 2,3m de altura), contam com cama, tela LCD, Wi-Fi e tomadas para carregar celulares e laptops. A cobertura da cama também é trocada automaticamente depois de cada usuário.

Elas também serviriam para quem tivesse o voo cancelado e precisasse passar a noite no aeroporto. A Arch Tech indica a instalação delas em outros locais onde as pessoas podem esperar muito, como shopping centers, estações de trem e centros de convenção.

Fonte: revistapegn.globo.com - Fotos: Divulgação

Governo britânico passa a exigir informações antecipadas para voos internacionais

Seguindo uma exigência do governo britânico, a partir de hoje (11/11), todos os passageiros que estiverem viajando em voos internacionais de ou para o Reino Unido terão que fornecer os dados pessoais antes do embarque. O procedimento é obrigatório e utilizado como forma de proteção e segurança da aviação.

A "Informação Antecipada do Passageiro", como o número do passaporte e contatos telefônicos, poderá ser fornecida pelos passageiros da British Airways no check in online, por meio do Manage My Booking, no site ba.com. Basta ter em mãos o número da reserva. Os dados também podem ser registrados no momento do check-in no aeroporto. Porém, recomenda-se realizar o procedimento com antecedência para evitar atrasos. O mesmo procedimento já é exigido por outros países da Comunidade Européia, como a Espanha.

Fonte: Mercado & Eventos

Anac autoriza U.S. Airways a operar no Brasil

A empresa U.S. Airways Inc., dos Estados Unidos, foi autorizada a operar, em todo o território brasileiro, serviço aéreo de transporte regular internacional de passageiros, cargas e mala postal.

A autorização, concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e assinada por sua diretora-presidente, Solange Paiva Vieira, foi publicada nesta quarta-feira (11) no Diário Oficial da União.

Fonte: Agência Estado

Avião gigante faz voo de exibição sobre o Índico

O Airbus A380 - maior avião de passageiros do mundo - fez um voo de exibição nesta quarta-feira sobre o oceano Índico e a ilha Reunião. Uma companhia aérea local, a Air Austral, encomendou duas unidades do modelo à Airbus no começo deste ano.

O avião gigante utilizou o aeroporto de Saint Denis de La Reunión, na capital da ilha, que pertence à França.

A Air Austral deverá operar o A380 para voos fretados. A aeronave será configurada para transportar 853 passageiros.

Fonte: Terra (com informações da AFP) - Fotos: AFP / Toniox

SATA com mais um Airbus parado por suspeita de aterrissagem brusca

A suspeita de aterrissagem "dura" foi entendida depois de uma operação no Aeroporto de Ponta Delgada (Açores) e que incluíu anomalia nos motores. O avião já está sendo reparado no Brasil.

A SATA Internacional está reduzida a 6 aviões, dos 8 que possui, para contretizar os voos que tem que efetuar.

O avião "Autonomia", o Aibus A310, prefixo CS-TKM (foto acima), que seguia de Lisboa com destino a Boston, ao fazer escala no Aeroporto de Ponta Delgada, o Comandante suspeitou de ter feito uma aterrissagem brusca, o que, na linguagem aeronáutica se chama de "aterrissagem dura", o que pode provocar graves danos pessoais aos passageiros e ao próprio aparelho.

O Comandante - ao contrário do que se passou, recentemente, com o Airbus "Diáspora", que ainda se encontra em manutenção na TAP, em Lisboa - fez o registro da suspeita na caderneta do aparelho.

Além disso, durante a viagem de Lisboa para Boston, com escala em Ponta Delgada, o Comandante detectou uma diferença de pressão num dos motores.

A manutenção da SATA impediu o avião de prosseguir viagem para Boston, tendo o voo da passada sexta-feira, atrasado mais de 4 horas.

A SATA descartou a "aterrissagem dura" e informou que a aeronave está realizando uma manutenção que já estava agendada.

Fonte: Berta Tavares e Carlos Tavares (RTP Açores) - Foto: Lino Borges - Azores Spotters (Airliners.net)

Reino Unido quer criar aeronave robô com artilharia eletrônica para ataques furtivos

Projeto já é disputado por algumas empresas que produzem armas de defesa militar

Aeronave Robô projetada pelo Reino Unido

O Ministério de Defesa do Reino Unido pretende construir uma aeronave militar robótica invisível aos radares que seria capaz de pairar como um helicóptero ou voar como um avião. A idéia principal do projeto seria criar um veículo de combate aéreo não tripulado, afim de reduzir os custos e aumentar a eficácia de uma incursão militar em ambientes hostis, principalmente em áreas urbanas.

No cinema e no mundo dos quadrinhos sempre existiu uma enorme admiração e medo em relação à produção de armas eletrônicas e dispositivos militares que usem alta tecnologia, a exemplo de filmes como O Homem de Ferro, estrelado pelo ator Robert Downey Jr.

Aparentemente esse contexto começa a deixar de ser exclusividade do universo cinematográfico e se tornar cada vez mais real.

Segundo o site The Register, a nave seria capaz de ser operada remotamente, podendo inclusive voar através de espaços urbanos, como vãos de prédios e espaço aéreo de ruas e avenidas, inerente à paisagem da cidade grande. O projeto inclui inovações radicais nos sistema de ataque, como armas de microondas e raios laser.

Algumas empresas disputam entre si o direito de colocar o projeto em prática e construir a nave robô, que seria capaz de pairar como um helicóptero ou voar como um avião, dependendo do ângulo de inclinação de seus motores.

A aeronave deve possuir um sistema de ar reutilizável, ter um raio de ação de 1.000 km e ser capaz de sobreviver em espaço aéreo defendido.

Além disso, o projeto prevê a capacidade de lançamento e recuperação do robô em terra, mar e ar, mas existe uma ênfase maior em operações navais.

O protótipo pode contar também com turbinas em sua parte frontal, o que permitiria manobras em que a nave cairia verticalmente. Outra preocupação dos projetistas é a habilidade de a aeronave pairar por qualquer período de tempo, como um helicóptero. Para isso, existe todo um estudo do consumo correto de combustível.

A respeito das armas que a nave-robô carrega, pode-se dizer que existem pequenas caixas entre os mísseis convencionais que se assemelham a antenas que podem emitir raios laser ou cargas de microondas. Em teoria, isso seria capaz de neutralizar circuitos eletrônicos do inimigo.

Conforme publicação da Aviation Week & Space Technology, a lista de companhias que lideram as propostas comerciais conta, entre outras empresas, com nomes como a BAE Systems, companhia de desenvolvimento de tecnologia de segurança e defesa aeroespacial e a multinacional MBDA, fabricante de mísseis e sistemas de defesa aérea e naval, com sedes na França, Reino Unido, Itália e Alemanha.

A previsão para a apresentação de um modelo real é de três anos, no final de 2012.

Fonte: Matheus Gonçalves (www.geek.com.br) - Imagem: Divulgação

Off-topic: Apagão e Imposto

Perdoem fugir do tema aviação, mas - assistindo ao Jornal Nacional - lembrei-me que nos é cobrado um encargo na conta de luz, o chamado "Encargos de Serviços do Sistema", o "Imposto-Apagão", criado no governo FHC para manter a confiabilidade e a estabilidade do Sistema Interligado Nacional para o atendimento do consumo de energia elétrica no Brasil (Homologado pela ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica - por meio da Resolução nº 290, de 4 de agosto de 2000).

Lembrando: São 50% para quem exceder o consumo de 200 KWh/mês e 200% para quem ultrapassar 500 KWh/mês. E mais: o ICMS cobrado, incide sobre o consumo somado com o esse encargo, maquiado de "sobretaxa" . É imposto sobre imposto. Em cascata...

Em 2002, foi instituído o "seguro-apagão" (Lei 20.438), em razão da crise de energia no país. Cobrado mensalmente nas contas de energia elétrica, com a denominação de ECE (Encargo de Capacidade Emergencial), deveria ser utilizado para pagar o aluguel de usinas de energia termelétricas para que estas ficassem à disposição para serem acionadas no caso de uma situação de escassez de energia no mercado.

Como não li ou ouvi muitos comentários sobre o assunto, resolvi trazê-lo à tona. Sabe como é, sai governo, entra governo...

Lembrando mais:

- Blecaute de 11 de março de 1999

- Escândalo do apagão

KLM testa biocombustível

A holandesa KLM Royal Dutch Airlins realizará no dia 23 de novembro voo teste com passageiros com um Boeing 747 abastecido com biocombustível. O voo será o primeiro na Europa a ser realizado com biocombustível. A mistura que abastecerá o avião será composta por 50% de biocombustível de carmelina e 50% de querosene de aviação normal.

O experimento faz parte da meta estabelecida pela International Air Transport Association (Iata), que definiu o uso de 10% de combustíveis alternativos nos jatos das companhias aéreas até 2017 e combustível 25% mais eficiente até 2020.

A KLM faz parte do Grupo de Consumidores de Combustíveis Sustentáveis na Aviação (Sustainable Aviation Fuel Users Group), formado em setembro de 2008 e da qual fazem parte : Boeing, UOP, Air France, Air New Zealand, Alaska Airlines, British Airways, Cathay Pacific, Tuifly, All Nippon Airways, Cargolux, Gulf Air, Japan Airlines, SAS e Virgin Atlantic Airways.

Fonte: energiahoje.com

Aviação mundial debate combustíveis alternativos

De 16 a 18 de novembro, representantes dos países membros da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci) e de organizações convidadas participarão da Conferência de Aviação e Combustíveis Alternativos, no Rio de Janeiro. A Conferência é organizada pela Oaci (órgão de aviação das Nações Unidas – ONU) e realizada pela ANAC, em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores e a Casa Civil da Presidência da República.

Durante o evento deverão ser apresentados e debatidos os principais avanços na área de combustíveis alternativos para a aviação, com ênfase em: sustentabilidade ambiental; produção e certificação de combustíveis alternativos para a aviação a curto, médio e longo prazos; desenvolvimento tecnológico; e mecanismos de financiamento para o setor. Já está confirmada a presença do Secretário Geral da Oaci, Raymond Benjamin. A diretora-presidente da ANAC, Solange Paiva Vieira, participará da abertura do evento.

Fonte: oreporter.com

Bandidos voltam a atirar em helicóptero da polícia no Rio

Aeronave voltava de uma operação em favela da zona norte da capital fluminense; ninguém ficou ferido

Cerca de 50 agentes da DCOD (Delegacia de Combate às Drogas) fizeram uma operação na comunidade do Arará, em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (11). Um helicóptero que participava da ação foi alvo de tiros de traficantes quando saía da favela do Arará em direção ao morro do Salgueiro, na Tijuca, quando deixava o local. A aeronave conseguiu pousar na Coordenadoria de Operações Aéreas, na Lagoa, na zona sul, sem feridos ou problemas aparentes.

Segundo a polícia, o objetivo da operação no Arará era combater o tráfico de drogas e de armas. Na chegada à favela houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido. Uma mulher de 38 anos, suspeita de gerenciar o tráfico de drogas na comunidade, foi presa.

No último dia 17 de outubro, um helicóptero da polícia foi atingido por traficantes que brigavam pelo controle dos pontos de vendas de drogas do morro dos Macacos, em Vila Isabel, na zona norte. Três policiais morreram.

Fonte: Fernando de Oliveira (R7) - Imagem ilustrativa

20 anos da queda do Muro de Berlim - Como funcionava o setor aéreo numa cidade dividida? - Parte 3

Ponte aérea de Berlim

Quando a partilha da Alemanha foi acordada entre os aliados ocidentais e a União Soviética, foi determinado que o território do III Reich seria dividido em várias áreas. Parte da Alemanha passaria a ser território da União Soviética e da Polónia, sendo também estabelecidas três áreas de ocupação divididas entre a União Soviética, os Estados Unidos e a Grã Bretanha. Mais tarde, foi atribuída uma região de ocupação à França.

A capital do III Reich, encontrava-se porém bem no centro da região a atribuir à União Soviética. A desconfiança dos lideres comunistas, para com os países ocidentais era enorme e ainda a guerra não tinha acabado e já circulavam nas fileiras do exército vermelho boatos sobre as intenções americanas de invadir a área soviética.

Estes boatos não tinham substância, mas o enorme e rápido avanço dos grandes exércitos americanos a ocidente, apoiados por um esmagador domínio aéreo e por um índice de motorização muito elevado, levou os soviéticos a desconfiar ainda mais dos ocidentais. Quando os norte-americanos chegaram ao rio Elba em Abril de 1945, eles já estavam entrando claramente no que seria a área de ocupação soviética e isto aumentou ainda mais a desconfiança destes.

Quando a ocupação da Alemanha teve inicio, Berlim, também foi ocupada pelas potências vencedoras na mesma proporção. No entanto, Berlim encontrava-se no meio da área ocupada pela União Soviética, pelo que era na prática uma ilha.

Logo a seguir a Maio de 1945, a população da Alemanha - que tinha ficado na área ocupada pelos soviéticos - começou a fugir para ocidente, e Berlim era a zona onde essa fuga era mais fácil.

O confronto entre os dois blocos estava na altura ao máximo, com o conflito entre soviéticos e norte-americanos atingindo a "guerra quente" na China e na Grécia e com os movimentos pró ocidentais despontando nos territórios ocupados pela União Soviética. Na Alemanha do Leste, os soviéticos começaram um processo de transporte de tudo o que tivesse algum valor, a título de reparações de guerra, o que afetou sobremaneira a depauperada e arruinada economia alemã.

Por tudo isto, e como nas áreas ocupadas pelos ocidentais a situação era um pouco melhor, Berlim era vista como um farol no meio da Europa ocupada pela União Soviética e isso representava para os soviéticos um problema grave. Além disso, quando se realizaram as primeiras eleições, e o partido comunista pró soviético ganhou apenas 19% dos votos, tornou-se evidente que não seria possível controlar a cidade pela via legal e com o desenvolvimento dos planos de auxilio à Europa, nomeadamente o plano Marshall, que implicava o lançamento de uma nova moeda não controlada pela União Soviética o domínio norte-americano ficaria estabelecido. Em 18 de Junho, o plano de lançamento da nova moeda alemã teve inicio e a União Soviética passou à ação.

Estando Berlim no meio da zona de ocupação soviética foi decidido cortar todo o acesso por estrada ou via férrea à cidade. No entanto, um acordo estabelecido anteriormente com os aliados ocidentais manteve aberta a ligação aérea com a cidade.

A possibilidade de comunicação por via aérea não era considerada importante pois a cidade de 2.400.000 habitantes não poderia ser abastecida dessa forma.

O resultado, seria que em vez de um ponto para onde se dirigiam os refugiados europeus, Berlim passaria a ser uma cidade sitiada, que acabaria por ser vencida pela fome e pela doença. Berlim estava para Estaline, destinada a ser um símbolo da decadência do Ocidente. Em 24 de Junho de 1948 todas as ligações com Berlim Ocidental foram interrompidas pelos soviéticos e a cidade ficou tecnicamente cercada.

Logo à meia-noite começaram a ser fechadas as fronteiras.

Às 06:00 da manhã foi cortado o abastecimento de energia elétrica.

No principio da noite, o Marechal Sokolovsky declarou extinto o comando conjunto de Berlim. O Bloqueio tinha começado.

A divisão da Alemanha após a II guerra. A tracejado as áreas de ocupação. As restantes áreas foram incorporadas na Polónia e na Rússia

Para muitos estrategistas ocidentais, generais e políticos, a possibilidade de garantir a segurança de Berlim era mínima. A Alemanha estava arrasada e não tinha meios para se sustentar a si própria, muito menos suportar uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes, o que tinha se transformado numa tarefa impossível de realizar.

Os aviões eram ansiosamente esperados em Berlim

As forças militares dos países ocidentais tinham visto os seus efetivos ser dramaticamente reduzidos a partir de 1945, enquanto que ao contrário a União Soviética mantinha grande parte dos seus militares em armas e em condições de combater.

A ocidente, os Estados Unidos tinham 275 aeronaves operacionais, na maior parte bombardeiros médios e ligeiros e aviões de caça.

Ao contrário, a força aérea soviética dispunha de 4.000 aeronaves e destas 2.500 estavam na Alemanha.

Decisão do presidente Truman

É o presidente norte-americano que vai de forma enérgica decidir em favor de enfrentar os soviéticos e não deixar cair Berlim.

A sua primeira ordem consiste em enviar de emergência para a Alemanha sessenta bombardeiros de longo alcance B-29.

Esta movimentação foi claramente um aviso, pois os B-29 eram os bombardeiros que os Estados Unidos utilizavam para transportar bombas atômicas, as quais a União Soviética ainda não tinha desenvolvido.

No entanto, os B-29 enviados nem sequer tinham sido adaptados para utilizar a bomba e o numero de bombas era muito inferior ao que se pensava.

Inicialmente, e dado que Berlim Ocidental estava dividida em três setores, foi considerada a possibilidade de França, Grã Bretanha e Estados Unidos organizarem separadamente as operações de assistência à cidade. A França porém, estava envolvida em operações na Indochina, pelo que não podia de forma eficaz apoiar Berlim.

Os franceses, no entanto, apoiaram a ponte aérea, embora as suas aeronaves não efetuassem voos.

Abastecimento difícil

Alimentar uma população de mais de dois milhões de habitantes e garantir o fornecimento de combustível através de transporte aéreo é uma tarefa que de inicio parecia completamente impossível.

O cerco de Stalingrado, foi a referência dos soviéticos para a operação de bloqueio a Berlim. Em 1942/1943 em Stalingrado, a Luftwaffe não tinha sido capaz de alimentar e enviar reforços para uma força militar que precisava de receber de 500 a 750 toneladas de provisões por dia. O máximo que tinha sido possível transportar na altura atingira as 90 toneladas.

Em Berlim, embora não fosse necessário transportar armamento, calculava-se que as necessidades totais ultrapassassem as 14.000 toneladas por dia.

Do ponto de vista soviético isto tornava a operação de apoio por via aérea impossível.

A resposta

A operação de abastecimento de Berlim, foi levada a cabo principalmente pela força aérea norte-americana, pela britânica, e igualmente por operadores privados. Trata-se da maior operação de reabastecimento aéreo da História e até aos dias de hoje continua a deter esse recorde, em termos de carga transportada.

Quando começou o bloqueio, a força aérea dos Estados Unidos teria capacidade para transportar 700 toneladas por dia, mas a situação não estava completamente fora de controle. Exemplo disso foi o fato de alguns dias depois do inicio do bloqueio as autoridades soviéticas terem oferecido leite à população de Berlim, numa tentativa de ganhar apoios, tendo recebido uma resposta negativa. Os soviéticos não sabiam que tinham sido criados estoques de leite em pó e leite condensado que permitiam responder às necessidades imediatas da população juvenil.

As operações dependiam das pistas de aviação da capital alemã, as quais tinham sido construídas antes da guerra e não tinham condições adequadas para uma operação de transporte aéreo maciça.

A cidade de Berlim, também foi dividida entre os vencedores. A leste, as regiões mais agricolas como Marzan e, a ocidente, as áreas mais industriais como Spandau. Era a Ocidente que se encontravam as principais pistas de Berlim

O principal aeroporto de Berlim estava localizado em Tempelhof, com três pistas (1.620m 1.706m e 1.613m). Era o aeroporto internacional da cidade, e encontrava-se na zona americana.

As três pistas não eram pavimentadas, e a pavimentação teve que ser efetuada pelos americanos. Embora não tivesse pistas pavimentadas, Tempelhof tinha uma enorme área de parqueamento e um gigantesco terminal. Essas edificações anteriores à guerra demonstraram ser de grande utilidade durante o bloqueio.

Na zona britânica encontrava-se o aeródromo militar de Gatow, construído em 1936 pela Luftwaffe, o qual também foi utilizado para a ponte aérea, tendo também que ser pavimentado para permitir a sua utilização pelos aviões de transporte. Gatow foi o aeroporto com mais tráfego comercial, durante a operação.

O vital tráfego comercial é normalmente esquecido, mas as aeronaves que voavam para Berlim também eram utilizadas para transportar produtos fabricados dentro da cidade para o resto da Alemanha.

Além destas pistas, na zona francesa foi construído um terceiro aeroporto com uma pista em Tegel com 1.680 metros. Tegel era um aeródromo de treinamento e precisou ser construído praticamente de raiz já depois do inicio do bloqueio. Para a sua construção foram utilizados os destroços dos bombardeamentos de Berlim.

Chegada do primeiro avião da ponte aérea, um C-54, em Tegel

A ponte aérea e as bases nos Açores

A operação implicava um enorme esforço logístico não só para garantir que as mercadorias chegassem aos três aeroportos de Berlim, como também exigiam um esforço enorme nos vários aeroportos que apoiavam as operações. É nessa altura que a importância estratégica dos Açores se torna evidente no contexto da guerra fria. Praticamente todos os C-52 norte-americanos que se dirigiam a Berlim, vindos dos Estados Unidos, atravessavam o Atlântico fazendo escala nos Açores.

A importância dos Açores para a ponte aérea levou a que, quando foi discutida a entrada de Portugal para a OTAN e vários setores nos Estados Unidos afirmaram que Portugal não sendo uma democracia não deveria fazer parte da aliança, foram confrontados com uma sarcástica resposta por parte de um oficial norte-americano: "Não sei qual o nível de liberdade que eles têm em Portugal, mas eles têm os Açores e isso basta-me".

O acesso a Berlim foi feito através de três corredores que continuaram abertos. Tendo como referência o caso de Stalingrado, menos de seis anos antes, as autoridades soviéticas não consideravam possível abastecer a cidade por via aérea.

Os meios

Em 1948, a aeronave que existia em maior numero era o DC-3 "Dakota", conhecido como C-47 na Força Aérea norte-americana. Os britânicos também utilizavam essa aeronave, juntamente com outras de fabricação própria. Depois do C-47, que tinha capacidade para transportar 3.5 toneladas, outras aeronaves começaram a ser utilizadas. Do lado americano O C-47 foi rapidamente substituído pelo mais recente e maior C-54 "Skymaster", capaz de transportar mais de 8 toneladas e que praticamente entrou em serviço em Berlim. O numero de aeronaves foi aumentando progressivamente.

Foi estabelecida uma organização de comando compartimentada em que as aeronaves eram divididas conforme o tipo de produto a ser transportado.

Os norte-americanos foram responsáveis pelo transporte do produto mais vital, o carvão. Os americanos tentaram efetuar as operações recorrendo ao maior numero de aeronaves possível, mas de um único tipo, pelo que passaram do DC-3/C-47 para o C-54, que quando a operação chegou ao fim era o principal avião norte-americano em utilização.

Já os britânicos, que tinham sob sua responsabilidade 40% da ponte aérea, transportaram muito mais alimentos e tráfego mais convencional. Sem os mesmos recursos dos norte-americanos, os britânicos foram forçados a utilizar vários tipos de aeronaves, o que complicava as coisas do ponto de vista da logística.

No entanto, os britânicos utilizaram meios mais sofisticados que os norte-americanos para guiar as aeronaves através dos corredores de acesso a Berlim. Esta seria a razão que explicaria por que tenham sofrido menos acidentes aéreos.

A 30 de Junho, já tinham sido colocados cerca de 100 transportes C-47 a serviço da ponte aérea.

Em Julho, a Lockeed começou a entregar o cargueiro C-54 "Skymaster", que foi de imediato colocado ao serviço. Em Outubro, o DC-3/C-47 foi retirado de serviço em Berlim e em Janeiro de 1949, 224 aeronaves C-54 estavam a serviço da ponte aérea do lado norte-americano. Os britânicos utilizaram um total de 101 aeronaves.

Nos dias finais do bloqueio, os norte-americanos introduziram mesmo o novo C-97 "Stratofreighter" a título experimental. Tratava-se de uma aeronave com capacidade para transportar 20 toneladas. Embora a cidade de Berlim nunca tivesse sido abastecida de tudo o que necessitava, era evidente que as necessidades básicas da população estavam sendo garantidas. O bloqueio tinha fracassado.

Consequências e o fim do bloqueio

Com o bloqueio de Berlim, ficou evidente que as potências ocidentais teriam que se unir para garantir uma capacidade efetiva de resistência perante o poder da União Soviética, que continuava a manter fortíssimos efetivos na Europa Ocidental.

O bloqueio foi - provavelmente - a principal razão que leva à criação da OTAN nesse mesmo ano de 1949.

Os resultados esperados pelas autoridades soviéticas nunca foram atingidos. Tendo tentado no inicio da operação aparecer como força salvadora que estava disponível para salvar os berlinenses (se estes aceitassem o controle comunista), a União Soviética era vista cada vez mais como um regime que tinha como objetivo vencer os berlinenses pela fome.

Internacionalmente, a ponte aérea para Berlim transformou-se num símbolo de resistência e de luta pela Liberdade. Berlim, transformou-se com o tempo numa dor de cabeça que as autoridades soviéticas não tinham como resolver.

Os contatos para renegociar a situação começaram em Fevereiro de 1949 e, perante o fracasso, o fim do bloqueio foi anunciado em 4 de Maio desse ano, e marcado para o dia 12 de Maio.

Às 06:30 da manhã desse dia, o primeiro veículo britânico vindo da Alemanha Ocidental entrava na cidade de Berlim.

A operação de transporte aéreo no entanto, continuou por mais alguns meses, pois havia o receio de que a União Soviética pudesse voltar a bloquear a cidade e também porque era impossível terminar uma operação com a envergadura da que tinha sido montada.

O bloqueio de Berlim e o seu fracasso, constituíram o primeiro claro revés da União Soviética, numa guerra fria que terminaria com a sua derrota.

Aviação Comercial

A Lufthansa, fundada em 6 de janeiro de 1926 em Berlim, numa fusão entre a Deutsche Aero Lloyd (DAL) e Junkers Luftverkehr, teve suas atividades encerradas em 1945.

A Lufthansa foi recriada em 6 de janeiro de 1953 como "Aktiengesellschaft für Luftverkehrsbedarf", "Luftag", e foi renomeada em 6 de agosto de 1954 como "Deutsche Lufthansa Aktiengesellschaft". A "nova Lufthansa" de 1953 não é sucessora legal da Lufthansa fundada em 1926 que existiu durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1° de abril de 1955 a Lufthansa retoma suas operações na Alemanha. As operações internacionais também foram retomadas no dia 15 de maio de 1955, com vôos para diversos locais da Europa, seguido pelo seviço para a cidade estadunidense de Nova Iorque em 8 junho de mesmo ano, usando aviões da Lockheed, do modelo Super Contellation. As rotas pelo o Oceano Atlântico foram retomadas em agosto de 1956.

A Alemanha Oriental tentou estabelecer sua própria companhia aérea na década de 1950 usando o nome Lufthansa, mas isto resultou em uma disputa com a Alemanha Alemanha Ocidental, onde a companhia já estava operando. A Alemanha Oriental renomeou o nome de sua companhia para Interflug, que cessou suas operações em 1991. A Lufthansa foi proibida de sobrevoar no lado ocidental de Berlim até o fim do regime do Sozialistische Einheitspartei Deutschlands, abreviado em potuguês com a sigla PSUA, e em alemão pela sigla SED.

Fontes: Wikipédia / areamilitar.net / dw-world.de

20 anos da queda do Muro de Berlim - Como funcionava o setor aéreo numa cidade dividida? - Parte 2

1945: Aliados aprovam três corredores aéreos até Berlim

No dia 22 de novembro de 1945, os vencedores da 2ª Guerra Mundial criaram três corredores aéreos para ligar a parte ocidental do país, ocupada por franceses, britânicos e americanos, com Berlim Ocidental, isolada dentro da Alemanha de regime comunista.

Aviões garantiram suprimento de Berlim Ocidental

Ninguém imaginava que, três anos depois, estas ligações garantiriam a sobrevivência de Berlim Ocidental, durante o bloqueio, pelos soviéticos, do acesso terrestre. Os corredores decidiram a primeira batalha da Guerra Fria em favor dos Aliados.

Imagine a dificuldade de abastecer uma metrópole apenas pelo ar, com a resistência dos soviéticos. E isto no final dos anos 1940. A façanha, entre 1948 e 1949, entrou para a história da aviação e ainda hoje serve como exemplo de solidariedade humana. O feito só se tornou possível graças a uma decisão das quatro potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial, em novembro de 1945.

Os Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e União Soviética criaram três corredores aéreos de 32 quilômetros de largura ligando Berlim e Frankfurt, Munique e Hamburgo, sem lhes dar uma função específica.

Em represália à adoção de uma moeda própria no setor ocidental da Alemanha, em junho de 1948, os soviéticos fecharam os caminhos de acesso terrestre, cortando o abastecimento de Berlim Ocidental, que era uma ilha dentro da Alemanha Oriental. Iniciou-se aí a operação de abastecimento aéreo que durou 462 dias e que reforçou a disposição alemã ocidental de cooperar com as potências capitalistas.

Aviões de todo o mundo para a Alemanha

De todos os cantos do mundo, foram mobilizados aviões norte-americanos em direção à Alemanha. Os dois milhões de berlinenses ocidentais necessitavam de 13 mil toneladas de alimentos e combustível por dia. Os britânicos começaram a participar desta ponte aérea no terceiro dia. No início da operação, a 26 de junho de 1948, foram transportadas apenas 500 toneladas, o que levou os soviéticos a não a entenderem como ameaça e não a levaram muito a sério.

Ao final da ponte aérea, em 1949, um total de 280 aeronaves chegava a transportar diariamente 15 mil toneladas de produtos. Era avião partindo a cada minuto. Em certos momentos, havia até cinco grupos de 12 a 15 aviões voando uns sobre os outros num dos corredores aéreos. A logística tinha que funcionar perfeitamente. Começaram aí os primeiros controles de tráfego aéreo. Nos quase 300 mil vôos da operação, aconteceram relativamente poucos acidentes: 126, com 76 mortos.

Berlim não parou, a cidade não se curvou ao bloqueio. A produção da indústria era levada pelos aviões, que traziam os objetos de consumo de fora. Dois empreendimentos sensacionais da ponte aérea a Berlim Ocidental foram o fornecimento de 1500 toneladas de material para a construção do aeroporto de Tegel e o envio de milhares de pinheiros para as tradicionais árvores de Natal, naquele dezembro de 1949.

Chocolate em pára-quedas feitos de lenços

Alguns pilotos criaram a Operação Papai Noel, em que os alemães ocidentais enviavam caixas de presentes a amigos e parentes em Berlim Ocidental. Um gesto muito especial foi iniciado pelo piloto norte-americano Gail Halvorsen, que as crianças apelidaram carinhosamente de "Rosinenbomber" (bombardeiro de passas). Ele jogava barras de chocolate em pára-quedas em miniatura feitos com lenços. Quando seu superior tomou conhecimento da operação, resolveu ampliá-la.

Ex-piloto da missão Rosinenbomber, Gail Halvorsen, no fechamento da base aérea dos EUA em Frankfurt, em outubro e 2005

Toda a Força Aérea e a população norte-americana começaram a juntar chocolates e gomas de mascar em pequenos pára-quedas de papel, arremessados às crianças pouco antes da aterrissagem no aeroporto. O alemão Hans-Peter Fahrun lembra da alegria que sentiu quando conseguiu apanhar um dos pacotinhos, em 1949, enquanto brincava com amigos num campo de futebol.

Kenneth Slaker, um dos pilotos que participaram da operação, confessa que, em certos momentos, sentia-se um anjo: "Eu respeitava os alemães por eles terem sobrevivido à guerra. Naquele momento, eram nossos amigos e ajudá-los foi a principal tarefa da minha vida."

Ursula Alker ajudava a abrir e distribuir os pacotes de mantimentos no aeroporto de Berlim-Gatow: "Cerca de seis aviões eram desembarcados ao mesmo tempo. Havia duas pistas em uso e uma terceira estava sendo construída. Nunca esquecerei do cheiro das cenouras e batatas desidratadas."

20 anos da queda do Muro de Berlim - Como funcionava o setor aéreo numa cidade dividida? - Parte 1

HISTÓRIA

Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, a capital alemã, Berlim, foi dividida em quatro áreas. Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética passaram a comandar e administrar cada uma destas regiões.

No ano de 1949, os países capitalistas (Estados Unidos, França e Grã-Bretanha) fizeram um acordo para integrar suas áreas à República Federal da Alemanha (Alemanha Oriental). O setor soviético, Berlim Oriental, passou a ser integrado a República Democrática da Alemanha (Alemanha Ocidental), seguindo o sistema socialista, pró-soviético.

Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em agosto de 1961, com o acirramento da Guerra Fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois setores. Decretou também leis proibindo a passagem das pessoas para o setor ocidental da cidade.

O muro, que começou a ser construído em 13 de agosto de 1961, não respeitou casas, prédios ou ruas. Policiais e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro vezes. Possuía cercas elétricas e valas para dificultar a passagem. Havia cerca de 300 torres de vigilância com soldados preparados para atirar.

Em 9 de novembro de 1989, com a crise do sistema socialista no leste da Europa e o fim deste sistema na Alemanha Oriental, ocorreu a queda do muro. Cidadãos da Alemanha foram para as ruas comemorar o momento histórico e ajudaram a derrubar o muro. O ato simbólico representou também o fim da Guerra Fria e o primeiro passo na reintegração da Alemanha.

O MURO

O Muro de Berlim (em alemão Berliner Mauer) foi uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético.

Construção do muro em 1961

Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.

Posição e traçado do Muro de Berlim e seus postos de fronteira (1989)

A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste.

QUEDA DO MURO

Alemães em pé em cima do muro, em 1989, ele começaria a ser destruído no dia seguinte

O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de Novembro de 1989 depois de 28 anos de existência. O evento é conhecido como a queda do muro. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme fluxo de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA, principalmente em Praga e Varsóvia, e pela fronteira recém-aberta entre a Hungria e a Áustria, perto do lago de Neusiedl.

O impulso decisivo para a queda do muro foi um mal-entendido entre o governo da RDA. Na tarde do dia 9 de Novembro houve uma conferência de imprensa, transmitida ao vivo na televisão alemã-oriental. Günter Schabowski, membro do Politburo do SED, anunciou uma decisão do conselho dos ministros de abolir imediatamente e completamente as restrições de viagens ao Oeste. Esta decisão deveria ser publicada só no dia seguinte, para anteriormente informar todas as agências governamentais.

O muro de Berlim e o Portão de brandeburgo ao fundo em 9 de novembro de 1989

Pouco depois deste anúncio houve notícias sobre a abertura do Muro na rádio e televisão ocidental. Milhares de pessoas marcharam aos postos fronteiriços e pediram a abertura da fronteira. Nesta altura, nem as unidades militares, nem as unidades de controle de passaportes haviam sido instruídas. Por causa da força da multidão, e porque os guardas da fronteira não sabiam o que fazer, a fronteira abriu-se no posto de Bornholmer Strabe, às 23 h, mais tarde em outras partes do centro de Berlim, e na fronteira ocidental. Muitas pessoas viram a abertura da fronteira na televisão e pouco depois marcharam à fronteira. Como muitas pessoas já dormiam quando a fronteira se abriu, na manhã do dia 10 de Novembro havia grandes multidões de pessoas querendo passar pela fronteira.

Superavião pousa no aeroporto de Cabo Frio com dois helicópteros

O avião cargueiro Antonov AN-124, fabricado na Ucrânia, pousou na manhã desta quarta-feira no Aeroporto Internacional de Cabo Frio. De acordo com a Operadora Costa do Sol, que administra o aeroporto, o Antonov toruxe dois helicópteros EC225 da BHS, empresa especializada no transporte de passageiros para as plataformas de petróleo.



O avião, que transporta até 150 toneladas de carga, veio da Noruega e foi o primeiro de uma operação que deve importar ainda mais dois outros helicópteros. O Antonov AN-124 é considerado o maior avião de transporte do mundo, superado apenas pelo AN-225, que transporta o Buran, ônibus espacial russo.

O secretário de Desenvolvimento de Cabo Frio, Carlos Victor Mendes, disse que o pouso do Antonov AN-124 comprova que o aeroporto de Cabo Frio está pronto para receber qualquer tipo de aeronave com carga para a indústria do petróleo:

- Em menos de meia hora após o pouso do avião, a carga já estava nos hangares, o que comprova também a qualidade da logística do aeroporto, o que é importante para atrair mais cargas para Cabo Frio, gerando mais empregos e beneficiando a economia da Região dos Lagos - disse o secretário.

Fonte: Paulo Roberto Araújo (O Globo) - Foto: Divulgação

MAIS

O maior avião de carga do mundo é o Antonov An-225.

Parlamentares dos EUA se opõem a compra de aviões da Embraer

Dois parlamentares dos Estados Unidos disseram na terça-feira ter escrito para o secretário de Defesa, Robert Gates, pedindo que ele se oponha a qualquer negociação para que os EUA adquiram aviões de ataque leve fabricados pela Embraer.

O senador Sam Brownback e o deputado Todd Tiahrt, ambos do Kansas, pediram, em carta datada de 9 de novembro, que Gates confirme se o governo norte-americano manteve ou planeja manter qualquer discussão sobre a compra ou arrendamento de pelo menos 100 aviões Super Tucanos.

"Escrevemos para expressar nossa enfática e inequívoca objeção a qualquer acordo desse tipo", disseram os parlamentares na carta, divulgada em comunicado.

Eles disseram que um acordo do tipo prejulgaria uma análise em andamento pela Força Aérea para plataformas alternativas que possam realizar missões de ataque leve e reconhecimento armado, que pode abrir caminho para um financiamento para um programa desse tipo a partir de 2011.

Eles acrescentaram que os militares norte-americanos já investiram pesadamente no desenvolvimento do Hawker-Beechcraft AT-6B, fabricado pela empresa privada Hawker-Beechcraft, no Kansas.

Segundo os parlamentares, não permitir que a empresa dispute a concorrência provocará "objeções enfáticas do Congresso".

O Senado e a Câmara aprovaram, cada uma, projetos que pedem uma "competição total e aberta para o arrendamento ou compra de aviões de ataque leve".

"Na crise atual da aviação, seria irresponsável para o departamento tomar quaisquer medidas na direção de comprar ou arrendar um avião estrangeiro quando uma opção fabricada nos Estados Unidos está disponível para qualquer competição que possa resultar (da análise de alternativas)", disseram.

Fonte: Reuters/Brasil Online via Globo