quinta-feira, 10 de setembro de 2009

EUA reforçam que aceitam transferir tecnologia de caças ao Brasil

A embaixada dos Estados Unidos divulgou nota há pouco informando que seu governo concorda em transferir a tecnologia do caça F/A-18 Super Hornet ao Brasil, produzido pela Boeing, de forma "definitiva", além de aprovar a montagem desses aviões em solo brasileiro.

A embaixada deixa claro que o governo americano não quer ficar de fora da disputa pela compra de 36 aviões de combate, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que as negociações com a França estão avançadas. "Continuamos a acreditar que a nossa proposta é forte e competitiva", diz o texto.

Autoridades brasileiras informaram, oficialmente, que ainda não foi feita a escolha definitiva, o que deve ocorrer até o mês que vem. Falta, por exemplo, um relatório técnico da Aeronáutica. O Brasil recebeu ofertas da Boeing, da sueca Saab, com o modelo de Gripen, e da francesa Dassault.

Além da proximidade da decisão sobre a compra dos caças, o tema entrou esta semana na ordem do dia depois que Lula anunciou a abertura das negociações com a França, após a visita do presidente francês Nicolas Sarkozy ao desfile do dia da Independência, em Brasília.

A nota da embaixada americana é a seguinte:

"O pacote multibilionário de compensações (offsets) da Boeing para investimento diretamente na indústria aeroespacial brasileira vai transferir tecnologia relativa ao design militar e à produção, fornecer autonomia em áreas-chave para suporte do programa e desenvolver uma ampla indústria aeroespacial no país que vai além de aeronaves de combate por meio do envolvimento direto com a maior companhia aeroespacial do mundo.

A Missão dos Estados Unidos no Brasil recebeu diversas indagações sobre a situação da proposta da Boeing para a concorrência dos caças FX-2. Entendemos que uma decisão final ainda não foi tomada em relação ao vencedor do contrato. O F/A-18 Super Hornet é um caça de avançada tecnologia testado em combate e acreditamos que é o melhor em comparação com seus concorrentes. O governo dos EUA apoia totalmente a venda do F/A-18 Super Hornet à Força Aérea Brasileira. Nosso governo aprovou a transferência de toda a tecnologia necessária. Continuamos a acreditar que a nossa proposta é forte e competitiva.

A análise feita pelo Congresso dos EUA sobre a venda potencial do F/A-18 Super Hornet ao governo brasileiro foi concluída em 5 de setembro sem nenhuma objeção formal à venda proposta. Isso significa que a aprovação do Governo dos Estados Unidos para transferir ao Brasil as tecnologias avançadas associadas ao F/A-18 Super Hornet é definitiva. O governo aprovou também a montagem final do Super Hornet no Brasil.

"O pacote multibilionário de compensações (offsets) da Boeing para investimento diretamente na indústria aeroespacial brasileira vai transferir tecnologia relativa ao design militar e à produção, fornecer autonomia em áreas-chave para suporte do programa e desenvolver uma ampla indústria aeroespacial no país que vai além de aeronaves de combate por meio do envolvimento direto com a maior companhia aeroespacial do mundo.

Os Estados Unidos acolhem a oportunidade de entrar em negociações abertas para a concorrência dos caças FX-2 que irá fortalecer a sólida parceria militar que o Brasil e os Estados Unidos já possuem baseada em interesses comuns e valores compartilhados", conclui a nota da embaixada dos EUA.


Fonte: Valor Online via G1

França: venda do Rafale ao Brasil será fato com assinatura do contrato

O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, momentos após desembarcar de um voo de testes do caça Rafale em Saint Dizier, centro da França

O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, admitiu nesta quinta-feira que a venda ao Brasil de 36 aviões de combate Rafale da fabricante francesa Dassault será um fato apenas no dia de assinatura do contrato.

"A venda está bem encaminhada. Será um fato no dia que o contrato for assinado", afirmou à rádio RTL.

Morin explicou que são necessários pelo menos oito ou nove meses de negociações e que o valor do contrato dependerá das mesmas.

As declarações do ministro francês foram feitas um dia depois do ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, ter anunciado que o processo de seleção para a compra de caças para renovar a frota do país ainda não foi concluído.

"O processo de seleção conduzido pelo Comando da Aeronáutica ainda não foi concluído, as negociações prosseguirão com os três participantes, nas quais serão aprofundadas e, eventualmente, redefinidas as propostas apresentadas", destacou Jobim.

Na segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, em visita a Brasília, anunciaram o início de negociações para a venda ao Brasil de 36 caças Rafale por sete bilhões de dólares.

As outras duas companhias interessadas no negócio são a americana Boeing (F-18) e a sueca Saab (caça Gripen).

O anúncio de segunda-feira provocou reações imediatas dos dois concorrentes da Dassault.

A Força Aérea Brasileira (FAB) revelará sua avaliação final sobre as três aeronaves na disputa em outubro.

A embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou um comunicado na quarta-feira em que afirma entender que o governo brasileiro ainda não adotou uma decisão final sobre a licitação dos aviões de combate.

Dias antes da visita de Sarkozy a Brasília, o presidente Lula deu a entender uma preferência pelo Rafale ao afirmar que a França "se mostrou o país mais flexível na transferência de tecnologia".

"A partir de agora acontecerá uma discussão sobre o financiamento do programa, a transferência de tecnologia, o processo industrial, a cooperação industrial e o sistema de armas", concluiu Morin.

Fonte: AFP

Nas asas da discórdia diplomática

O assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, foi o escalado, ontem, para a difícil tarefa de negar que haja um “mal estar” diplomático entre o país e os Estados Unidos e a Suécia, concorrentes da França na disputa pela comercialização de aeronaves militares para o Brasil. Ontem, a embaixada americana divulgou nota demonstrando insatisfação com o anúncio, feito por Lula, de que o governo brasileiro fechou acordo com a França para a compra de 36 aviões caça Rafale. Pelo protocolo, a concorrência continua aberta até o final do ano. Garcia disse que se os Estados Unidos ou a Suécia alterarem suas propostas de maneira a torná-las tão ou mais vantajosas que a francesa, a negociação continua. Mas deixou claro a preferência brasileira, ao ressaltar que os franceses têm “bons antecedentes” nas negociações comerciais com o país, ao contrário dos Estados Unidos.

– Não estamos fechados na negociação com ninguém. Se houver outras propostas tão atraentes, ou mais, que o governo francês, vamos discutir – garantiu Garcia. – O ministro Jobim declarou que, como advogado, trabalha com antecedentes. E os antecedentes que tínhamos com outros sócios não eram bons. E os antecedentes que temos com a França, no caso dos submarinos e helicópteros, são bons. Vamos examinar os outros sócios, que seja o mais conveniente para o Brasil. O resto é especulação.

Além de negociar a compra das aeronaves com a França, Lula fechou com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, a compra de helicópteros e submarino com tecnologia nuclear. Os franceses se comprometeram em transferir a tecnologia das aeronaves caso o Brasil escolha as aeronaves do país, mas o valor da compra, mais elevado que o dos concorrentes, ainda era um empecilho.

Em nota divulgada ontem pela Embaixada dos Estados Unidos, os americanos reagiram ao anúncio do governo brasileiro de dar início às negociações com os franceses. Os EUA também se mostraram dispostos a transferir tecnologia das aeronaves para o Brasil, mas Garcia disse que é necessário cautela antes de qualquer acordo.

– Temos que avaliar se haverá garantias efetivas, porque transferência de tecnologia é um termo geral. Queremos saber também se não vamos sofrer nenhum tipo de restrição como sofreu a venda dos super tucanos (para os EUA). Este antecedente não é bom – lembrou o assessor. Garcia disse, contudo, que o governo brasileiro está disposto a analisar a proposta dos EUA “no momento em que o país ou os produtores fizerem proposta como a que os franceses fizeram”.

Já o presidente Lula preferiu ironizar a concorrência entre os EUA e a França pela oportunidade de comercializar as aeronaves para as Forças Armadas brasileiras.

– Daqui a pouco, vou receber de graça – brincou Lula.

Bomba

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado vai ouvir Jobim na próxima quarta-feira sobre a aquisição das aeronaves, numa audiência em que os senadores também pretendem questionar o ministro em relação ao programa nuclear e o domínio brasileiro da tecnologia necessária para a construção da bomba atômica, conforme o Jornal do Brasil noticiou no domingo. Numa conversa por telefone com o senador Renato Casagrande (PSB-ES), Jobim confirmou que comparecerá para prestar esclarecimentos.

Os senadores querem mais informações sobre o negócio de US$ 4 bilhões envolvendo os 36 caças e detalhes sobre o impacto das descobertas do físico Dalton Girão Ellery Barroso, do Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército, que desvendou a fórmula de uma das ogivas americanas, a W-87 e publicou seus relatos no livro Física dos Explosivos Nucleares.

Na Câmara, o presidente da Comissão de Relações Exteriores, Severiano Alves (PDT-BA), leu parte da reportagem do JB na sessão de ontem e sugeriu aos deputados que avaliem o caso. Como a reunião havia sido convocada para votar dois requerimentos que já estavam na pauta, ele afirmou que os deputados devem aproveitar a aprovação de um requerimento do deputado Raul Jungmann (PPS-PE) convocando Jobim para questionar o ministro sobre todos os assuntos relacionados à estratégia de defesa nacional, entre eles o desenvolvimento do conhecimento e a tecnologia da bomba.

– É preciso esclarecer porque o Brasil não quis assinar o protocolo adicional do tratado de não proliferação de armas nucleares – disse Jungmann.

Fonte: Jornal do Brasil (com agências)

Papel de trouxas

A norte-americana Boeing e a sueca Saab gastaram milhões de dólares para disputar a seleção de renovação da frota da FAB.

E eis que de repente, não mais que de repente, Lula vai comer uma moqueca com Sarkozy e ambos anunciam ao mundo a escolha dos Rafale, da francesa Dassault.

O anúncio, num texto em diplomatês e à parte do comunicado conjunto longamente negociado, correspondeu a dizer que o processo não era para valer. Era só para americanos e suecos verem.

Isso, evidentemente, criou problemas na Aeronáutica, que comanda a indicação com seu jeito militar de ser: tudo tem regra, cronograma, informação técnica. Ou, como explicou Jobim no Planalto, processos de seleção, principalmente internacionais e na área de defesa, seguem "prazos e ritos".

Então, como explicar para a milicada, aqui dentro, e para os países e empresas concorrentes, lá fora, que a decisão foi tomada antes da conclusão do parecer técnico? Esse tipo de voluntarismo cabe bem em lutas sindicais, mas pode criar problemas em negociações muito mais complexas.

Na segunda, Lula e Sarkozy anunciaram a escolha dos Rafale. Na terça, Jobim, em nota, deu o dito pelo não dito. Ontem, foi a vez do contorcionismo retórico para explicar o inexplicável, enquanto Lula tentava reduzir tudo a uma brincadeira: "Daqui a pouco eu vou receber de graça". (Atenção ao "eu". Não tem graça nenhuma.)

OK. Há muito mais do que vã filosofia, questões técnicas e até mesmo de preços por trás da preferência do Brasil pelos aviões franceses -ou melhor, pelos franceses. Mas não precisava esculhambar.

Bastava seguir os "trâmites normais", deixar a FAB concluir o seu trabalho, pressionar por melhores preços e juros e anunciar o negócio com a França com profissionalismo e compostura, para conferir ar de seriedade ao país e evitar questionamentos, até jurídicos, depois.

Fonte: Eliane Cantanhêde (jornal Folha de S.Paulo)

'Daqui a pouco, vou receber de graça', diz Lula sobre aviões-caça

A concorrência entre Estados Unidos, França e Suécia para a venda de aviões-caça ao Brasil, levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a fazer um comentário irônico sobre as negociações.

Ao ser questionado se é definitiva a decisão do governo brasileiro de comprar caças franceses, ao mesmo tempo que a americana Boeing acreditava que fecharia negócio com o Brasil, o presidente respondeu: "Daqui a pouco, vou receber de graça".

Lula não comentou nota divulgada pelo governo americano mostrando-se disposto a transferir tecnologia das aeronaves para o Brasil. No documento, a Embaixada dos Estados Unidos diz esperar que o governo brasileiro não tenha optado pelo acordo com a França. A transferência de tecnologia também foi colocada à disposição pelo governo francês.

O anúncio antecipado por Lula sobre a preferência brasileira pelos caças franceses, na última segunda-feira, incomodou o Comando da Aeronáutica, que levou o Ministério da Defesa a divulgar nota oficial afirmando que a discussão ainda não está encerrada.

Fonte: Veja.com (com Agência Estado)

Ponto de vista: Faltou combinar em casa

Sem sequer ter recebido o parecer da Aeronáutica, o presidente Lula optou pela compra de caças franceses, deu a boa notícia a Nicolas Sarkozy e oficializou a decisão na declaração conjunta. A revelação descontentou empresas da Suécia e dos EUA também interessadas no negócio. Ansiosos por tranquilizá-las, os ministros Celso Amorim e Nelson Jobim produziram declarações que só serviram para inquietar a França.

Na historinha famosa, o craque Garrincha, depois de ouvir na preleção o que teria de fazer para destroçar a seleção da Rússia, desconcertou o técnico com uma pergunta singela: aquilo já havia sido combinado com os adversários? Lula entendeu-se rapidamente com os franceses. Só esqueceu de combinar com os brasileiros.

Avião faz pouso de emergência em aeroporto do Amazonas

Piloto percebeu que um dos motores estava falhando e voltou após decolar.

Manobra fez com que a aeronave raspasse a 'barriga' na pista.


Foto: Sidney Tavares/Portal Amazônia

Foto: Alcinei Pimentel Carneiro/TV Amazonas

O piloto de uma aeronave fez um pouso de emergência logo após decolar do Aeroporto Bento Ribeiro, em Maués (AM), que fica a mais de 250 quilômetros de Manaus, nesta quarta-feira (9). Ninguém ficou ferido.

A aeronave, o EMB-810C Piper Seneca II, prefixo PT-RBK, de propriedade da Amazon Naves, que faz transporte de malotes, aterrissou em Maués às 7h30, vindo de Manaus. Logo em seguida, o piloto decolou para uma viagem até Parintins (AM). Cinco minutos depois, ele percebeu que um dos motores estava falhando e decidiu voltar para o Aeroporto Bento Ribeiro.

Pouco antes de concluir a manobra, o outro motor também parou e o piloto precisou aterrissar de 'barriga' na pista.

De acordo com a Prefeito Municipal de Maués, os vôos para o município foram cancelados nesta quarta-feira. A medida foi tomada para que a aeronave pudesse passar pela perícia aeronáutica.

Fonte: G1 (com informações do Portal Amazônia) / Fórum Contato Radar

Canadá se prepara para responder possível ação de Embraer contra Bombardier

O Governo canadense disse que está pronto para responder a possíveis acusações da empresa brasileira Embraer sobre subsídios ilegais a construtora aeronáutica Bombardier.

O ministro da Indústria canadense, Tony Clément, disse nesta quarta-feira durante uma entrevista coletiva que Ottawa "obviamente está levando a situação de forma muito séria".

O ministro canadense respondeu assim a informações publicadas na terça-feira no Brasil e recolhidas por meios de comunicação canadenses segundo as quais em janeiro a Embraer apresentou uma queixa perante o escritório europeu de concorrência pela suposta concessão de subsídios ilegais a Bombardier.

As ajudas econômicas à empresa aeronáutica canadense procediam do Governo britânico. Bombardier conta com instalações em Belfast, na Irlanda do Norte.

Embraer e Bombardier vivem em conflito pelo domínio do mercado. Na década dos anos 90, sua disputa comercial vazou (informação) ao mundo político e afetou às relações diplomáticas entre Canadá e Brasil.

Segundo recolheu hoje a imprensa canadense, Embraer está contemplando processar a Bombardier perante o Tribunal Europeu de Justiça pelas ajudas concedidas por Londres.

Esta ação se poderia basear em uma recente sentença da Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o fabricante aeronáutico europeu Airbus após a denúncia apresentada por seu rival americano Boeing.

Mas Clément afirmou que Ottawa não acredita que as ajudas concedidas a Bombardier sejam ilegais.

"Achamos que estamos cumprindo totalmente as normas e tratados internacionais. Se eles querem lançar algo, responderemos", acrescentou o ministro canadense.

Fonte: EFE via EPA

Avião militar espanhol cai em parque nacional

Um avião tenta apagar o incêndio causado pela Mirage na Serra de Cazorla

Um avião militar espanhol caiu nesta quinta-feira, por volta das 11:00 (hora local) no parque de Cazorla, província de Jaén (Andaluzia, sul), mas seu piloto conseguiu deixar o aparelho antes do acidente e só sofreu ferimentos leves, informou o ministério da Defesa.

As causas da queda do avião, um Dassault Mirage F1, da Ala 14 da Base Aérea de Albacete, ainda são desconhecidas.

O piloto realizava um voo de instrução.

Fonte: AFP - Foto: Manuel Pedrosa (El País)

Taubaté recebe mostra reúne imagens e maquetes de aviões da Embraer

A mostra apresenta a história da Embraer e da aviação brasileira

A Embraer, terceira maior empresa de aviação do mundo, em comemoração aos seus 40 anos de existência, organizou uma mostra itinerante que estará no Taubaté Shopping de 14 a 25 de setembro, em frente à loja Gamaia.

A mostra apresenta a história da Embraer e da aviação brasileira por meio de fatos, imagens e maquetes de aviões. O repertório inclui desde os pioneiros estudos de Alberto Santos Dumont, o Pai da Aviação, no inicio do século passado; passando pela criação do Centro Técnico de Aeronáutica (hoje Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial), em meados da década de 1940, e o projeto do avião Bandeirante, que levou à criação da Embraer, em 19 de agosto de 1969; até a atual linha de produtos e novos desenvolvimentos da Empresa, hoje uma das principais companhias do setor no mundo.

Fonte: VNews

Aeroporto de Vitória ficará pronto em 2012

Quando ficar pronto, em 2012, o aeroporto Eurico Salles ficará semelhante ao aeroporto de Salvador, segundo a Infraero no ES

O superintendente da Infraero no Espírito Santo, José Carlos Silva Fernandes, disse que o novo aeroporto de Vitória deve ficar pronto em 2012 e poderá ser comparado, em termos de infraestrutura, com o aeroporto internacional de Salvador, Bahia. Os usuários do terminal, no entanto, não terão que conviver com a atual estrutura durante o andamento das obras.

Em entrevista à Rádio CBN Vitória (93,5 FM), o superintendente disse que serão instalados módulos provisórios que vão dobrar a capacidade de operação das salas de embarque e desembarque, até o final deste ano. "Isso é feito por meio de licitação. Já foi licitado para Goiânia e Macapá. Os próximos aeroportos que receberão os módulos serão o de Vitória e de Brasília", afirmou.

A nova sala de desembarque vai contar com duas esteiras, com capacidade para triplicar a operação atual. Ainda na sala de desembarque, haverá locais para atendimento das empresas aéreas que operam no aeroporto. "A sala existente hoje desaparece e a gente ganha uma nova sala com novas esteiras de bagagem, novos monitores. Haverá instalações para que as empresas aéreas possam atender passageiros com problemas de bagangens com mais conforto, na própria sala de desembarque. A estrutura dos módulos é metálica, mas revestida, com previsão de janelas, climatização, poltronas, câmeras . Tudo o que existe em uma sala de embarque e desembarque é contemplado por esse módulos", explicou.

Uma equipe de engenheiros e arquitetos da Infraero trabalham para desenvolver os termos de referência sobre a obra do terminal de passageiros do aeroporto. Segundo José Carlos Silva, as obras do aeroporto se dividem em edificações e infraestrutura. A infraestrutura compreende novas pistas e pátios e pode realizada por meio de um convênio com o Exército, como já anunciado nessa semana.

"Estamos desenvolvendo termos de referência para que seja feito um convênio para que o Exército complemente o projeto executivo de pista e pátio e há informação de que o Exército poderá executar a obra, por meio de convênio". Por esse processo, a contratação das obras dispensaria licitação pública e a construção do novo parque aeroportuário da capital capixaba ganharia em agilidade.

Já a parte de edificações terá que ser executada por meio de licitação pública. "Na parte de edificações será construído o novo terminal de passageiros, elevadores, escadas rolante, pontos de embarque, central de utilidades, central de forças, de ar-condicionado e outros serviços. A equipe de engenharia da Infraero faria a complementação do projeto executivo, mas a execução da obra dependerá de licitação".

O projeto executivo será revisado e preparado para a execução de uma estrutura que atenda 2,1 milhões de passageiros, que já circulam pelo aeroporto de Vitória. Somente neste ano, 2,3 milhões de pessoas devem ter passado pelo terminal aéreo da capital capixaba. A expectativa é de que em 2016, esse número ultrapasse os três milhões. "Para 2016 estaríamos revisando o projeto executivo para que ele atenda a uma demanda de três milhões de passageiros", falou.

Fonte: Beth Guerra (Gazeta Online) - Foto: Wikipédia

Recomendação pedia suspensão de avião igual ao que caiu em MS

Motor de Honda Civic era usado em avião que caiu

Recomendação “urgente de segurança", de abril deste ano, já pedia que a FAA (Federal Aviation Administration ) proibesse o voo do Zodiac CH-601XL, um avião leve para desporto que esteve envolvido em seis problemas devido a falhas de estrutura desde 2006. Avião semelhante caiu na segunda-feira (07/09) e terminou com a morte do piloto Rômolo Donizete da Silva, 48 anos.

Segundo matéria publicada no site da Associação Brasileira de Ultraleve, o NTSB (National Transportation Safety Board) mencionou quatro acidentes nos EUA (Estados Unidos da América) e dois na Europa, dos quais um deles matou dez pessoas.

O NTSB aponta a existência de um problema com o projeto do avião que o torna suscetível a vibrações aerodinâmicas “ aerodynamic flutter” - um fenômeno em que as superfícies de controle do avião podem vibrar repentinamente e, se feito ciclicamente, podem conduzir a uma "catastrófica falha estrutural".

Motor de Civic O ultraleve avançado, envolvido no acidente que terminou com a morte do piloto, ocorrida na região do Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande, foi construído com um motor de Honda Civic turbinado. O delegado responsável pelo caso, Wellington de Oliveira, esclarece que motores de carros podem ser usados nestas construções, no entanto, as condições de segurança devem ser garantidas.

Oliveira ressalta ainda que outros critérios devem ser seguidos, como a qualidade do material empenhado, que deve ser de uso da Aeronáutica.

Os destroços, que ontem não estavam na área onde houve a queda, foram encontrados em um depósito de peças na Avenida Guaicurus. O material será submetido à perícia para avaliar se foi usado material adequado. Há a suspeita de que não seja.

Testemunhas afirmam ter visto a asa quebrar durante o voo. A versão será apurada no inquérito policial instaurado no 4º DP (Distrito Policial).

O dono da aeronave, Arli Serra, e o mecânico Paulo Ruban Willig, 63 anos, prestaram depoimento hoje na delegacia.

Serra apresentou a planta do avião e a autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A Polícia irá investigar como foi dada a permissão para construir a aeronave experimental mesmo com a recomendação de segurança que pedia a suspensão de ultraleve deste modelo.

As investigações já apuraram que o avião fazia o primeiro voo. A aeronave era usada apenas para corrida de pista, como uma forma de testar o motor e, neste caso, levantava apenas um metro do chão.

Fonte: Aline Queiroz (Campo Grande News) - Foto: Marcelo Victor

Escola de Especialistas da Aeronáutica abre inscrições para 430 vagas

A seleção terá prova escrita, exames de saúde e aptidão psicológica

Começaram nesta quarta-feira (9), e seguem até 07 de outubro, as inscrições para dois concursos da Escola de Especialistas da Aeronáutica, em Guaratinguetá, SP.

As vagas são para o Curso de Formação de Sargentos (188 vagas) e para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos (242 vagas). É preciso ter entre 17 e 24 anos de idade na data da matrícula dos aprovados, no dia 08 de julho de 2010. Outra exigência é em relação à altura mínima (1,55 m para mulheres, 1,60 m no caso de homens). As provas do EAGS serão no dia 05 de dezembro, e do CFS, no dia 06 do mesmo mês. O salário inicial é de R$ 2.268 e pode chegar a R$ 3.180.

As inscrições apenas pela internet. A seleção terá prova escrita, exames de saúde e aptidão psicológica, e teste de condicionamento físico. Para os candidatos a EAGS, ainda haverá prova de especialidade na prática.

Fonte: VNews

Polo de capacitação aeronáutica em São Paulo

O Estado de São Paulo – sede da maioria das empresas aéreas no Brasil e concentrador de grande contingente de profissionais de aviação, além da maior frota de aeronaves do país – vai contar com um Pólo de Capacitação Aeronáutica. O Protocolo de Intenções para a criação do Pólo será assinado no dia 16 de setembro, no escritório da ANAC em São José dos Campos.

Serão parceiros no empreendimento, além da Agência Nacional de Aviação Civil, o Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura de São José dos Campos, Associação das Indústrias Aeroespaciais Brasileiras (AIAB) e Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS). O objetivo é viabilizar a cooperação técnico-científica entre as instituições para a formação de pessoal e desenvolvimento de políticas públicas.

A ideia é desenvolver projetos e atividades voltadas para o treinamento de recursos humanos, desenvolvimento e difusão de tecnologia, planejamento e desenvolvimento da aviação civil. Há um ano, protocolo semelhante foi assinado com o Governo de Minas Gerais e as ações de cooperação estão em andamento.

Fonte: Brasilturis

TAP corta cinco mil voos até ao fim do ano para combater a crise

Todos os meios são poucos para as companhias aéreas combaterem a crise. E a TAP que está a tentar recuperar dos prejuízos acumulados, não é excepção. Até ao final do ano, a transportadora de bandeira irá cortar cinco mil voos, no âmbito do Plano de Contingência, soube o Negócios.

Com esta operação, a TAP continuará a voar para todos os destinos da sua rede, mas reduzirá frequências.

Fonte: Ana Torres Pereira (Jornal de Negócios - Portugal)

Venezuela restringe operações de companhias aéreas colombianas

O Governo da Venezuela impôs restrições às operações de transporte de carga e de passageiros de diversas companhias aéreas colombianas, segundo um relatório da Aeronáutica Civil da Colômbia.

O documento diz que, atualmente, por causa de uma "decisão unilateral do Instituto Nacional de Aviação Civil da Venezuela (INAC)", o transporte de carga para o país feito por algumas companhias colombianas ficou suspenso.

"Como consequência direta desta restrição, a empresa venezuelana Vensecar se encontra atendendo a totalidade do serviço de carga bilateral, com o pertinente desequilíbrio comercial", aponta o relatório colombiano.

Quanto ao transporte de passageiros, a companhia aérea colombiana Avianca teve várias rotas suspensas. Além disso, não recebeu aprovação para utilizar novos modelos Airbus na frota que pode operar na Venezuela.

Segundo o relatório, a empresa Aero República, também sediada na Colômbia, não pode mais operar os dois voos diários que tinha na rota Bogotá-Caracas e teve horários suspensos entre a capital venezuelana e Medellín.

A Aeronáutica Civil lembra em seu relatório que Colômbia e Venezuela têm um acordo bilateral assinado em 1991 que estabelece liberdade de voos de passageiros e carga.

"O acordo bilateral não está sendo respeitado. Neste sentido, não há permissões de operação sem restrições, como a Colômbia deu às empresas venezuelanas", ressalta o documento.

As autoridades colombianas tentaram entrar em contato por telefone e por escrito com o INAC, sem obter respostas até o momento.

No final de julho, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, decidiu congelar as relações com a Colômbia e recentemente ordenou que seu ministro das Relações Exteriores, Nicolás Maduro, prepare a "ruptura".

A decisão de Chávez aconteceu por causa de acusações do Governo do presidente colombiano, Álvaro Uribe, sobre o suposto desvio de armas venezuelanas para as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Fonte: EFE via EPA

Aéreas fecham acordos para atrair mais clientes

As empresas aéreas do País estão diversificando mais o portfólio de parcerias para atrair cada vez mais clientes. Ontem a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, por exemplo, fechou um acordo com a rede Blue Tree Hotels, de Chieko Aoki. O pacote de vantagens que será oferecido aos clientes Azul e Blue Tree contempla benefícios como descontos nas passagens aéreas e nas diárias dos hotéis da rede até o dia 30 de novembro próximo.

"A Azul tem em sua rota praças estratégicas para nossa rede, como Salvador, Fortaleza, Recife, Curitiba e Porto Alegre, onde pretendemos intensificar nossa atuação", diz Chieko, acrescentando que esse tipo de campanha fortalece a marca regionalmente. Com a ação, a Blue Tree calcula aumentar sua ocupação em 10%, aos fins de semana, nos locais para onde a Azul voa.

Outra parceria, esta mais inusitada, é a da HP com a Gol Linhas Aéreas, pela qual, na compara de PCs da linha corporativa ou acessórios da promoção, o cliente ganha uma milha dentro do programa de fidelidade de Gol, o Smiles.

De acordo com a divulgação das empresas, a partir de agora cada real em produtos equivale a um ponto de vantagens da companhia aérea, que também inclui a Varig.

Aviões

No mesmo dia em que anunciou a parceria, o presidente da Azul, Pedro Janot, admitiu que pode se valer das desistências de encomendas de aviões Embraer, ocorridas nos Estados Unidos e na Europa, para antecipar o recebimento de aeronaves - só em 2010, a empresa tem 21 aviões para receber.

Fonte: DCI

Piloto morre em queda de caça da Força Aérea indiana

Um piloto da Força Aérea da Índia morreu hoje (10) na queda de um caça MiG-21, pouco após decolar da base aérea de Bhisiana, em Bhatinda, no estado do Punjab, informou uma fonte oficial.

O caça, de fabricação soviética, perdeu propulsão após decolar da base de Bathinda, mas o piloto não conseguiu ejetar a tempo, segundo a fonte, citada pela agência de notícias "Ians".

Este é o sétimo acidente nas Forças Aéreas da Índia durante este ano, muitos deles em voos de treinamento.

A Índia deve modernizar a frota de sua Força Aérea e adquirir 126 novos aviões de combate, um negócio de US$ 10 bilhões pelo qual competem americanos, russos e europeus.

Fonte: EFE via G1 - Foto: PTI/The Hindu