terça-feira, 11 de agosto de 2009

Equipe de resgate localiza destroços de avião que desapareceu em Papua-Nova Guiné

Os destroços do avião com 13 pessoas a bordo que desapareceu em uma área montanhosa da Papua-Nova Guiné, no Pacífico Sul, foi avistado na manhã desta quarta-feira (horário local) por membros da equipe de resgate que sobrevoaram de helicóptero a região do acidente, informou a imprensa australiana.

"Eles localizaram os destroços", indicou Joseph Kintau, diretor da Autoridade de Aviação Civil da Papua-Nova Guiné, à rede pública de televisão ABC. "Eu não possuo nenhum detalhe específico agora, mas acabo de ser informado de que [os destroços do avião] foram localizados".

O diretor disse que um sinal de rádio foi recebido, mas não soube dizer se há sobreviventes. Ele afirmou que os destroços estão em um terreno "muito, muito difícil" e que as equipes de resgate chegarão ao local o mais rapidamente possível.

A aeronave, um Twin Otter, havia decolado de Port Moresby com destino à cidade turística de Kokoda, com nove australianos, um japonês e três cidadão de Papua-Nova Guiné. O avião sumiu do controle dos radares cerca de 10 minutos antes da aterrissagem.

Vista de Port Moresby

A região de trilhas em montanhas de Kokoda, onde aconteceu uma batalha envolvendo tropas australianas na 2° Guerra Mundial, é um popular destino para turistas da Austrália. A companhia Airlines PNG, que está listada na bolsa de valores de Papua-Nova Guiné, opera voos para destinos domésticos e para o norte da Austrália. A página na internet diz que a companhia possui oito aviões Twin Otter em sua frota.

Fonte: Folha Online - Foto: AFP

Encontrados últimos dois corpos de avião acidentado em NY

Investigadores acreditam que os últimos resgatados sejam o piloto do avião e um passageiro

A polícia de Nova York afirmou que os últimos dois corpos do acidente entre helicóptero e avião no rio Hudson foram recuperados nesta terça-feira, 11. O porta-voz Paul Browne disse que os investigadores acreditam que os últimos resgatados sejam o piloto do avião e um passageiro. Eles estavam entre as nove pessoas mortas no acidente de sábado, 8, os cinco turistas italianos que estavam no helicóptero e seu piloto, assim como os três ocupantes do avião.

Segundo testemunhas, o avião, procedente do aeroporto de Teterboro, em Nova Jersey, se aproximou do helicóptero, que acabava de decolar de um heliporto em Manhattan para um voo turístico com os cinco italianos. O avião atingiu o helicóptero com uma asa e, com isso, ambos caíram no rio Hudson.

Os responsáveis pelo Conselho Nacional para a Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês) dos Estados Unidos disseram que ainda é cedo para estabelecer o motivo do acidente. Os investigadores pretendem obter hoje fotografias e vídeos que ajudariam a esclarecer os motivos do acidente, presenciado por milhares de nova-iorquinos e turistas que aproveitavam o bom tempo do sábado na cidade às margens do Hudson.

Fonte: AP via Estadão.com.br - Mapa: G1

Maringá recebe primeiro avião cargueiro de Miami

Boeing 767-300 da companhia chilena Lan Cargo pousou nesta terça-feira no aeroporto de Maringá com 32 toneladas de equipamentos eletrônicos e decolou com produtos de confecção

Aeronave da Lan Cargo começa a ser descarregado no Teca: momento histórico para a economia do município

Pousou às 16 horas desta terça-feira (11), no Aeroporto Regional Silvio Name Junior, em Maringá, um Boeing 767-300 da companhia aérea chilena Lan Cargo com 32 toneladas de equipamentos eletrônicos embarcadas em Miami, nos Estados Unidos. Foi o primeiro voo internacional recebido pelo município e o desembarque inaugural do Terminal Internacional de Cargas (Teca).

Com uma tripulação de quatro pessoas, liderada pelo comandante Claudio Monteiro, o voo inaugurou a linha cargueira que terá duas viagens mensais, no itinerário Miami—Maringá—Campinas—Miami.

Além de receber cargas dos Estados Unidos, o Teca embarcará cargas maringaenses para exportação. Na terça, o Boeing da Lan Cargo decolou levando 4,6 toneladas de produtos de confecção maringaense para os Estados Unidos.

A linha é operada pela empresa ABSA, subsidiária brasileira da Lan Chile. A linha coloca Maringá na rota do comércio internacional por vias aéreas.

Para o segundo voo, marcado para o próximo dia 26, Maringá receberá um volume maior de cargas: 45 toneladas de equipamentos eletrônicos, que serão usados como insumo por quatro empresas maringaenses.

De acordo com a empresa de logística MCA, que opera a linha cargueira, deverá ser embarcada a mesma quantidade de mercadorias da região para o exterior.

“Serão frutas, confecções e semijoias, das regiões de Maringá e Londrina, e artefatos de madeira, da região sul do Paraná”, explica Eliane Budny, gerente da MCA em Maringá.

Segundo o proprietário da empresa, Yuzi Massumoto, os empresários ganham, em média, 12 horas de vantagem com o recebimento da carga diretamente em Maringá.

“Normalmente, eles teriam que receber a mercadoria em Campinas ou Curitiba e transportá-la para cá. Com o Teca de Maringá, o tempo é reduzido e também o custo com seguro”, analisa Massumoto.

O superintendente do Porto Seco Norte do Paraná, Marcos Capellazzi, afirma que a distribuição das cargas recebidas pelo Teca vai garantir vantagem de custo para os empresários da região.

“O custo deverá cair em 50%, além da possibilidade de prestação de outros serviços, como etiquetamento”, diz Capellazzi. Tanto o Teca quanto o Porto Seco são administrados pela mesma empresa, a Maringá Armazéns Gerais, por meio de concessão.

Tripé

Com o Teca e o Porto Seco em funcionamento, o município conquista dois dos três pontos fundamentais para o desenvolvimento local, apontados em 1996 pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem).

Para o prefeito Silvio Barros (PP), há possibilidade de garantir em breve o terceiro ponto: o parque tecnológico de Maringá. “O embrião desse parque tecnológico será uma incubadora industrial, que deverá ser montada no antigo barracão do Instituto Brasileiro do Café, que foi liberado para o município”, afirma Barros.

O prefeito revela que está sendo elaborado um documento chamado “Maringá 2030”, que aponta as necessidades de investimento para os próximos 21 anos, considerando o que já foi conquistado até o momento. “Precisamos agora fornecer infraestrutura para o Teca e o Porto Seco e isso será feito por meio de indústrias de base tecnológica.”

Fonte: Vinícius Carvalho (O Diário Maringá) - Foto: Ricardo Lopes

Inea vai notificar Infraero e Anac por fax sobre multa no Santos Dumont

Aeroporto foi multado em R$ 250 mil por operações sem licença ambiental.

Rota será alterada após reclamações de moradores da Zona Sul.



O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou nesta terça (11), por meio de sua assessoria, que vai comunicar a Infraero e a Anac sobre a multa aplicada no Santos Dumont, no Centro do Rio, por meio de fax. A Infraero informou nesta terça que ainda não foi comunicada oficialmente sobre a multa.

Na segunda (10), o Conselho Diretor do Instituto multou a Infraero em R$ 250 mil pelo fato do Santos Dumont operar sem licença ambiental. O Inea ressaltou que, se o aeroporto descumprir outra vez a determinação, receberá uma nova multa.

Rota alterada

Com base nas reclamações de moradores dos bairros de Santa Teresa, Cosme Velho, Botafogo, Urca e Laranjeiras sobre o barulho, o Inea determinou a mudança na rota 2 de pouso e proibiu também voos de madrugada no Aeroporto Santos Dumont.

Na manhã desta terça-feira, os pousos no Santos Dumont foram feitos pela rota de chegada pelo Centro da cidade, que não passa em cima dos bairros da Zona Sul.

“Tanto o funcionamento à noite quanto à rota de aproximação número dois podem ser retomadas na medida em que ele apresente os estudos que foram solicitados. O que nós temos hoje não é o suficiente para, com tranqüilidade, autorizar essas duas situações. Nós vamos hoje comunicar a Infraero e a Anac também para que adote o mais rápido possível as providências para não utilizar a rota dois e limitar os voos até 22h”, afirma Luis Firmino Martins Pereira, presidente do Inea.

A decisão de usar a pista do Santos Dumont na direção da Zona Sul ou do Centro da cidade depende principalmente das condições do tempo, basicamente da direção do vento. Para não ter que fechar o aeroporto cada vez que o vento mudar, o Departamento do Controle do Espaço Aéreo da Aeronáutica já estuda uma rota alternativa, que passaria em cima do Aterro do Flamengo e faria uma curva mais fechada em direção à pista.

Nota oficial

A Infraero informou que até agora não foi notificada oficialmente da decisão do Inea. A empresa disse que ficou surpresa com a notícia, já que em abril deste ano se reuniu com vários órgãos ambientais para discutir o assunto.

Segundo a Infraero, havia uma negociação sendo feita e a empresa estava definindo os ajustes necessários para o processo de licenciamento do aeroporto.

A Infraero disse também que, assim que for notificada, vai analisar judicialmente a questão. A Agência Nacional de Aviação Civil disse que soube da decisão do Inea e vai se reunir com as companhias aéreas para verificar quais os voos que deverão ter as rotas alteradas.

Leia abaixo a nota na íntegra:

"Com relação às questões noticiadas pela imprensa sobre o Aeroporto Santos Dumont, a Infraero esclarece que:

- A empresa não recebeu, até o momento, qualquer comunicado ou notificação do Inea (Instituto Estadual do Ambiente).

- Vale ressaltar que todos os esforços estão sendo feitos pela Infraero para obtenção da licença ambiental do Aeroporto Santos Dumont.

- Como tratativa para obtenção da licença ambiental, foi realizada uma reunião entre o Ministério Público (MP), o INEA, a ANAC e a Infraero, além de outros órgãos públicos, em abril de 2009, a fim de definir os ajustes necessários ao processo de licenciamento do aeroporto.

- A partir desta reunião, foi estabelecido um compromisso entre as partes envolvidas e, desde então, dentro dos prazos acordados com o MP, a Infraero forneceu toda a documentação exigida pelo Órgão ambiental em questão com a finalidade de obtenção das licenças, ou seja, a Infraero cumpriu rigorosamente o acordado com o MP e o INEA.

- Desta forma, a Empresa recebe a notícia sobre a possível notificação do INEA com surpresa, já que o processo está, ainda, em andamento.

A Infraero, tão logo receba qualquer notificação, vai analisar juridicamente a situação e solicitar um posicionamento do MP sobre a questão.

Informações adicionais:

Diferentemente do que foi noticiado pela imprensa, a Infraero esclarece ainda que não houve solicitação ao INEA para que o aeroporto movimente 8 milhões de passageiros por ano, mas, sim, foi informada ao Órgão a capacidade do aeroporto que é de 8,5 milhões de passageiros por ano.

Sobre a movimentação no Aeroporto Santos Dumont, em 2008, 3.628.766 passageiros embarcaram ou desembarcaram pelo terminal. A expectativa para esse ano é que a movimentação não ultrapasse 5 milhões.

Em relação às informações a respeito do horário do funcionamento, elas devem ser verificadas com a ANAC – responsável pela malha aérea. E em referência aos procedimentos de decolagem e de pouso, a informação deve ser verificada junto ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão da Aeronáutica."

Fonte: G1 (com informações da TV Globo)

Algumas rotas aéreas têm passagem mais barata que ônibus leito

A pequena Antônia, de apenas 1 ano, e o irmão João Vitor, de 3, não esconderam a felicidade e não economizaram na pose para fotos, segunda-feira, na estreia na primeira viagem de avião. “Eles estão achando o máximo”, comemorou o pai, o analista de sistemas Erton Silva. As crianças foram pela primeira vez com os pais visitar a avó, no Rio Grande do Sul. O preço promocional da passagem aérea foi decisivo para a viagem. O bilhete de Belo Horizonte (Confins) a Porto Alegre (RS) foi comprado por R$ 69 por trecho (fora a taxa de embarque), em uma promoção de voo lançada pela novata Azul Linhas Aéreas, em julho deste ano. Em outras companhias, diz Silva, o valor médio do trecho é de cerca de R$ 400. A Azul começou a operação em Confins na segunda-feira , com o objetivo de oferecer preços competitivos e alta taxa de ocupação.

O passageiro do transporte rodoviário que nunca viajou de avião está entre os principais alvos das companhias aéreas. Para conquistar essa nova clientela, uma verdadeira guerra de tarifas promete se alastrar pelos ares. “A nossa missão é popularizar o transporte aéreo. Queremos colocar a bordo o passageiro do transporte rodoviário que nunca viajou de avião”, afirma Gianfranco Beting, diretor de marketing da Azul.

É acirrada a competição, especialmente quando o foco são trajetos nobres, que contam com demanda garantida. Pesquisa realizada segunda-feira no site da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) mostra que a relevância da diferença de preços entre passagens aéreas e de ônibus é cada vez menor.

Na segunda-feira, o preço do bilhete de saída cobrado pela Azul para o trecho Belo Horizonte-Rio de Janeiro – viagem de 40 minutos de duração – era de R$ 109. O mesmo trajeto num ônibus executivo partindo da rodoviária de BH sai por, no mínimo, R$ 84,56, mas o passageiro leva 6 horas e meia para chegar à Cidade Maravilhosa. Caso a opção seja leito, o valor sobe para R$ 148, R$ 39 mais caro do que a passagem aérea. Se a viagem for entre a capital mineira e Campinas, a vantagem da promoção da companhia aérea é ainda mais evidente. São R$ 119 pela passagem de avião BH-Campinas. Uma viagem de ônibus comum para a cidade do interior paulista sai a, no mínimo, R$ 84,97. Detalhe: são nove horas de viagem.

O transporte rodoviário se movimenta para não perder a clientela. Para concorrer com a guerra de preços das companhias de aviação, as empresas de ônibus interestaduais lançaram promoções para compra com antecedência, descontos na compra do par de bilhetes (ida e volta) e já preparam serviços de milhagem. Na legislação, essas empresas também vão ter que seguir as mesmas regras de seus concorrentes de asas. O diretor administrativo da empresa de transporte de passageiros Gontijo, Luiz Carlos Gontijo, não teme a competição. “Isso é uma realidade, mas acredito que as empresas de transporte rodoviário terrestre estão preparadas para enfrentar a concorrência”, sustenta.

Na avaliação do presidente-executivo da Azul, Pedro Janot, o número de usuários do transporte aéreo no Brasil ainda é baixo, quando comparado com outros países. “Nos Estados Unidos, cada pessoa faz, em média, quatro voos por ano. No Brasil, a média é de um voo por passageiro a cada quatro anos”, diz.

Fonte: Zulmira Furbino e Geórgea Choucair (Estado de Minas) via Portal UAI

NY planeja melhorar controle de tráfego aéreo sobre o Hudson

Destroços do helicóptero que caiu no rio Hudson foram recuperados

Meia dúzia de autoridades eleitas que respondem por áreas na região do rio Hudson apelaram na segunda-feira por mudanças na forma pela qual o espaço aéreo por sobre o rio é controlado, depois da colisão fatal entre um avião e um helicóptero, no sábado. Uma delas pediu que todo o tráfego aéreo seja proibido na área caso as autoridades federais não disponham de verbas ou tecnologia para controlá-lo; outra deseja que todas as aeronaves que voem na área estejam equipadas com a mais avançada tecnologia de prevenção de colisões.

Até mesmo o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, piloto recreativo e encarregado de proteger os moradores e a economia da cidade, informou a jornalistas que receberia com agrado mudanças responsáveis na fiscalização do corredor aéreo. "Acabou o amadorismo nos céus", disse Scott Stringer, administrador da subprefeitura de Manhattan.

Horas mais tarde, Deborah Hersman, presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) dos Estados Unidos, que está investigando a colisão de domingo, informou que sua organização havia apresentado dezenas de recomendações à Administração Federal da Aviação (FAA) e ao setor de helicópteros de turismo sobre a melhora da segurança no espaço aéreo de uso irrestrito e no segmento de excursões turísticas aéreas, e que muitas delas não foram adotadas.

Hersman não mencionou exemplos específicos e não disse se alguma delas poderia ter mudado a colisão do sábado, cujas causas continuam longe de claras. Mas pareceu expressar certa frustração. "Acreditamos que se aquelas recomendações tivessem sido implementadas, a segurança na aviação teria melhorado", ela declarou em entrevista em Hoboken, Nova Jersey. "Creio que o fato de que estejamos aqui hoje demonstra que ainda resta muito por fazer".

Mas entrevistas com especialistas em aviação despertaram questões sobre a relevância e praticidade de muitas das sugestões iniciais feitas pelas autoridades eletivas. A FAA não dispõe de equipamento ou pessoal para administrar o tráfego aéreo no corredor de uso restrito até os 350 metros de altura sobre o rio Hudson, pelo menos não de maneira que pudesse limitar acidentes de maneira significativa, diz Barrett Byrnes, que se aposentou no ano passado como controlar de voo na torre do Aeroporto Internacional Kennedy.

"O problema são os edifícios altos", afirma Byrnes, explicando que essas estruturas bloqueiam os sinais de radar e por isso os controladores de tráfego aéreo não são capazes de determinar a posição das aeronaves ou mantê-las separadas. "Essas aeronaves voam a 120 ou 150 metros de altura, e os edifícios se interpõem".

Além disso, disseram Byrnes e outros, não existem controladores em número suficiente para administrar o movimento dos "guerreiros de final de semana", pilotos privados que operam nos finais de semana durante todo o ano, voando por diversão ou para ver o panorama. O deputado federal Jerrold Nadler, democrata que representa um distrito eleitoral no West Side de Manhattan, descartou essas alegações.

Outra ideia que voltou a ser mencionada nos dois últimos dias foi a de dividir o corredor aéreo verticalmente, reservando a banda inferior de altitude aos helicópteros. Isso poderia ajudar, dizem especialistas, mas ocasionalmente os helicópteros precisam voar mais alto para chegar aos seus destinos.

Aviões e helicópteros, sugeriram alguns, poderiam voar em horários separados e áreas separadas. Mas Peter Goelz, ex-diretor administrativo do NTSB, diz que cada uma dessas mudanças acarretaria também consequências inesperadas.

"Digamos que o horário de operação de aviões de asa fixa seja limitado", disse Goelz. "Isso não significaria que as demais horas veriam superlotação do espaço aéreo, porque o tempo útil de voo de cada dia foi reduzido em quatro ou cinco horas? Será que isso não significaria tráfego de 18 aviões por hora, em lugar de seis?"

Alguns especialistas dizem que não está claro ainda que existam problemas específicos no corredor aéreo do Hudson, apesar da colisão que causou nove mortes, sábado. A cada ano, ocorrem algumas colisões aéreas entre aeronaves de pequeno porte; a Aircraft Owners and Pilots Association, organização que defende os direitos dos pilotos de aviões particulares, afirma que a mais recente colisão que seus arquivos registram na região do corredor do Hudson aconteceu em 1963, de acordo com Chris Dancy, o porta-voz do grupo.

Laura Brown, porta-voz da FAA, disse que embora o corredor aéreo não contasse com controle de voo, ele funcionava de forma "organizada", com os pilotos anunciando posição e intenções por meio de uma frequência comum de rádio - ainda que o uso dessa frequência seja voluntário e que alguns pilotos costumem ignorá-la.

Se o corredor for fechado para os aviões privados, dizem Brown e outros, os pilotos precisariam fazer grandes desvios. Uma viagem de Hartford, Connecticut, à região praiana de Nova Jersey necessitaria um desvio a leste, por sobre o mar, o que é arriscado para monomotores, ou para oeste, o que interferiria com o tráfego aéreo destinado à Pensilvânia.

Algumas autoridades afirmam que os pilotos deveriam ser forçados a apresentar um plano de voo. Mas no caso de pequenos aviões, a principal função de um plano, dizem autoridades da aviação, é orientar a busca de destroços caso o avião não chegue ao destino.

Fonte: The New York Times via Terra - Tradução: Paulo Migliacci - Foto: AP

Médicos dão recomendações de saúde durante viagens aéreas

Pessoas com qualquer tipo de doença não devem embarcar.

Pressão a bordo equivale à de uma altitude de 2,5 mil metros.


Em 2 de agosto, a jovem Jacqueline Ruas, de 15 anos, morreu durante o voo de volta ao Brasil após uma viagem à Disney. A adolescente embarcou debilitada por uma pneumonia e acabou morrendo dentro do avião.

Segundo especialistas ouvidos pelo G1, Jacqueline não deveria ter embarcado no voo porque o ambiente de uma aeronave altera o funcionamento do sistema respiratório. Eles explicaram o que muda no organismo em altitude elevada e fizeram recomendações para viagens longas.

“A regra básica é: se estiver doente, não viaje”, afirma Amaury Monteiro Simoni, especialista em medicina aeroespacial e ex-coordenador do serviço de emergência médica do Aeroporto Internacional de Viracopos. “Não importa o que você está sentindo. Varia de pessoa para pessoa. Se você não estiver se sentindo bem, se estiver com dor, febre ou com grande cansaço, não deve embarcar”, recomenda Simoni.

Clique sobre a imagem para ver o infográfico

Embora aeronaves sejam pressurizadas, a pressão dentro da cabine durante o voo é mais baixa do que a do nível do mar. Em média, equivale à de uma montanha de 1,5 mil a 2,5 mil metros. É suportável, mas faz o organismo passar por um pequeno estresse. “A verdade é que o ser humano não foi fabricado para voar”, explica Simoni.

A principal mudança envolve o sistema respiratório – o que pode ter agravado o quadro de Jacqueline Ruas. “O ar na cabine tem menos oxigênio. Para compensar, o pulmão começa a trabalhar mais. A frequência respiratória acelera”, afirma o médico. Esse aumento é mínimo e não causa nenhum problema em pessoas saudáveis. Mas pode ser perigoso em casos como o da adolescente, em que os pulmões já estavam debilitados.

A adolescente Jacqueline Ruas morreu dentro de um avião de volta ao Brasil - Foto: Reprodução/TV Globo

Quem tem problemas respiratórios, como bronquite e asma, precisa procurar tratamento antes de viajar, segundo o pneumologista João Marcos Salge, do Hospital das Clínicas de São Paulo "O ideal é que a pessoa adie a viagem e só embarque depois de se tratar, para controlar os sintomas e evitar crises", recomenda.

O coração acompanha o aumento na frequência respiratória, acelerando os batimentos cardíacos. “O coração tenta levar mais oxigênio mais rápido para as células”, diz Simoni.

Além disso, o ar seco (a umidade dentro da cabine fica abaixo dos 20%) complica casos de alergias e rinites. E as mudanças de altitude fazem os gases dentro de nosso organismo se expandirem. Isso causa desconforto abdominal e aquela sensação de ouvidos “tapados”.

Quem tem dores de ouvido recorrentes precisa procurar um médico antes de viajar, para receber o remédio adequado. Em casos graves, a mudança de altitude em pessoas sensíveis pode causar a perfuração do tímpano.

Pessoas com doenças crônicas precisam carregar sua medicação. É o caso, por exemplo, de quem sofre de cálculo renal. O ambiente da aeronave não interfere no surgimento de pedras nos rins, mas é recomendável que pessoas que costumam sofrer com o problema levem remédios a bordo.

“O ideal é que a pessoa faça um tratamento completo para tratar o cálculo renal. Se for viajar, precisa pedir uma orientação médica sobre os remédios mais adequados para lidar com uma eventual crise a bordo. Se isso acontecer, o passageiro deve se medicar e procurar um pronto-socorro assim que o avião pousar”, recomenda o nefrologista Antônio Carlos Seguro, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Mulheres grávidas não podem embarcar em aviões durante o terceiro trimestre de gestação - para autorizar o embarque, as companhias aéreas exigem autorização médica.

Como no caso de quem sofre de cálculo renal, o motivo não é o voo em si, mas a possibilidade de algo dar errado. “O avião não interfere na gravidez. Mas qualquer coisa que aconteça lá em cima não vai poder ser resolvida rapidamente”, afirma o obstetra José Maria Soares Jr, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Nos dois primeiros trimestres a mulher pode viajar, mas os médicos recomendam que ela só faça isso se realmente precisar. “Uma aeronave é um ambiente fechado. O risco de se contaminar por doenças como gripe, sarampo, catapora, é mais elevado. O ideal é que a gestante evite viagens aéreas”, recomenda Soares. Se ela precisar viajar, deve se alimentar de forma leve, se hidratar bem, usar meias que estimulam a circulação e procurar se movimentar de tempos em tempos nos corredores.

As pessoas saudáveis não precisam se preocupar muito. Basta aplicar o bom senso, consumir alimentos leves e beber muita água e sucos. Bebidas alcoólicas devem ser evitadas, por que seus efeitos são potencializados com a pressão reduzida da cabine. Em caso de qualquer dúvida, o passageiro precisa procurar seu médico antes de embarcar.

Fonte: Marília Juste (G1)

Domingo tem show da Esquadrilha da Fumaça em Belém

Quem doar 1kg de alimento concorrerá a voos panorâmicos no evento

Para comemorar os 65 anos da criação da Base Aérea de Belém (Babe), será realizado no próximo domingo, dia 16, os “Portões Abertos”, onde a comunidade paraense poderá visitar as unidades aéreas sediadas na capital, ver de perto aeronaves de caça, transporte, patrulha e helicópteros, bem como exposições sobre aviação, material bélico, equipamentos militares da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, e ações das organizações militares da FAB na guarnição de aeronáutica de Belém.

Ponto alto será a apresentação do Esquadrão de Demonstração Aérea (Esquadrilha da Fumaça). O evento, que acontece das 9h às 16h é aberto a todos, com entrada franca e, quem doar 1kg de alimento, concorrerá a voos panorâmicos.

Em agosto de 1944, em plena Segunda Guerra Mundial, nascia a Base Aérea de Belém (BABE) para apoiar os aliados na luta contra o nazismo. Desde o seu batismo de fogo, a BABE vem cumprindo relevante papel em prol não só da soberania do Brasil, mas da integração nacional, fortalecimento da democracia e auxílio à cidadania.

A difícil tarefa de proteger a maior biodiversidade do mundo; a maior floresta tropical do planeta e a maior bacia hidrográfica e reserva de água doce do globo; bem como as importantes reservas de ferro, manganês, bauxita, nióbio, petróleo e outras fontes de energia, é desempenhada com rigor pelos militares da Força Aérea Brasileira, sediados na Base Aérea de Belém.

Para atuar em uma área de 1,7 milhões de Km2, a Força Aérea aloca cerca de 5 mil horas de voo/ano com suas operações envolvendo a BABE. Por intermédio desta Organização, estrategicamente localizada, são realizadas atividades de defesa e patrulha da Floresta Amazônica, o resgate de vítimas de acidentes aéreos e doentes, o transporte de alimentos, urnas eleitorais, remédios, vacinas e livros, e todo o tipo de ajuda humanitária necessária às comunidades brasileiras mais isoladas, inclusive do exterior.

Atualmente, estão sediados na BABE o 1º Esquadrão de Transporte Aéreo, que opera as aeronaves Embraer C-95 B Bandeirante, Cessna C-98 Caravan e C-97 Brasília. O 1º/8º Grupo de Aviação, que opera o helicóptero H-1H, e o 3º/7º Grupo de Aviação, com o P-95 Bandeirulha.

Fonte: Ascom/I Comar via Diário do Pará - Foto: FAB/Divulgação

OceanAir Táxi Aéreo aposta em recuperação nas vendas de jatos executivos no Brasil

Nos últimos anos, setor cresceu 10% em média no País. Reaquecimento da economia nacional gera boas expectativas de negócios na LABACE, a maior feira de aviação executiva da América Latina .

Os sinais de reaquecimento da economia oferecem boas perspectivas de negócios para a OceanAir Táxi Aéreo na 6ª da LABACE (Latin American Business Aviation Conference and Exhibition), a maior feira de aviação executiva da America Latina, realizada entre os dias 13 e 15 de agosto, no aeroporto de Congonhas em São Paulo. “O setor sofreu os efeitos da crise, especialmente no final do ano passado. Mas a reabertura de linhas de crédito ampliou a procura por aeronaves novas e usadas neste ano”, explica o diretor-comercial da OceanAir Táxi Aéreo, José Eduardo Brandão.

Segundo Brandão, o mercado brasileiro se transformou em uma alternativa atraente para as fabricantes no momento em que a crise atingiu em cheio mercados importantes como os Estados Unidos e a Europa. Além disso, trata-se de um País com dimensões continentais, onde apenas 180 dos mais de 5 mil municípios do Brasil são servidos por linhas comerciais. “O avião é uma ferramenta de negócios, que permite aumentar a eficiência das empresas e fechar acordos com rapidez. Num cenário de maior competitividade de nosso parque industrial, essa agilidade pode ser decisiva”, destaca Brandão.

O executivo da OceanAir Táxi Aéreo lembra que a LABACE 2008 resultou em negócios da ordem de US$ 350 milhões. Nesse ano, a feira contará com mais de 100 expositores e ocupará uma área 30% maior que no ano passado. “Esses indicadores nos levam a acreditar que será a maior feira do setor já realizada em toda a América Latina”, afirma o diretor-comercial.

A OceanAir Táxi Aéreo é uma empresa do grupo Synergy, que também inclui a OceanAir Linhas Aéreas, a Vipsa (Equador), Avianca (Colômbia) e a Turbserv, dedicada à revisão de turbinas. No Brasil, é a distribuidora exclusiva da canadense Bombardier Aerospace, da suíça Pilatus Aircraft e distribuidora dos helicópteros da AgustaWestland. A OceanAir Táxi Aéreo mantém um centro de serviços em São Paulo, que oferece serviços de manutenção para atender os jatos executivos e os helicópteros.

Bombardier, Pilatus e AgustaWestland também participarão da LABACE 2009. A Bombardier vai apresentar um Challenger 300 e um Global Express XRS, além do inédito mock-up do Learjet 85. A Pilatus Aircraft também traz uma novidade, o modelo PC-12 Next Generation, que pela primeira vez será exibido no País. E a AgustaWestland terá um helicóptero Koala Ke, com configuração para transporte aeromédico. “A Labace é um evento único, que agrada a todos os amantes da aviação”, diz Brandão.

Fonte: Portal Fator Brasil

Continental Airlines tem promoção de serviço de helicóptero

A Continental Airlines anunciou uma promoção de Verão a59 dólares para um bilhete de ida no serviço de helicóptero da US Helicopter, entre o seu hub de Nova Iorque, no Aeroporto Internacional de Newark Liberty, e Manhattan.

A tarifa promocional entra imediatamente em vigor para bilhetes adquiridos a partir de 10 de Agosto de 2009 para viagens até 30 de Setembro de 2009, segundo o divulgado em comunicado.

Os clientes que já tenham adquirido bilhetes para viajar entre estas datas, podem adicionar o serviço da US Helicopter com a tarifa promocional, dispensando a compra antecipada.

A tarifa promocional não inclui taxas de aeroporto, cujo valor ronda os 14 euros, numa ligação a um voo transatlântico.

Paralelamente, a companhia aérea continua a disponibilizar o serviço gratuito de helicóptero entre Liberty e Manhattan, para clientes que viajem em tarifas seleccionadas na sua cabine BusinessFirst em rotas internacionais.

Os voos da US Helicopter operam com partidas de hora a hora, de segunda a sexta-feira, das 13h15 às 19h40, ligando o Terminal C da Continental no Aeroporto de Liberty ao heliporto de Downtown Manhattan (perto de Wall Street) e ao heliporto da East 34th Street (em Midtown Manhattan), tendo a duração de oito minutos.

Fonte: Diário Digital (Portugal)

Helicóptero cai em Taiwan durante missão de resgate pelo "Morakot"

Um helicóptero caiu hoje (11) enquanto tentava resgatar sobreviventes incomunicáveis devido à passagem do tufão "Morakot" em Pingtung, no sul de Taiwan.

O helicóptero AIDC Bell UH-1H, prefixo NA-502, da National Airborne Service Corps (NASC), se acidentou contra uma montanha e caiu em um vale perto da aldeia aborígine Sandimen, informou, em comunicado, o Ministério do Interior taiuanês.

A rede de televisão "TVBS" afirmou que havia três tripulantes que estavam no aparelho, que foram dados como mortos.

As equipes de resgate e salvamento de Taiwan não dão conta de resgatar as centenas de pessoas que permanecem incomunicáveis pelas inundações e deslizamentos de terra e barro causados pelo tufão.

Além disso, ainda é impossível determinar o número de desaparecidos, provavelmente soterrados no barro e na lama ou arrastados pelas águas, porque muitas aldeias continuam incomunicáveis.

Por outro lado, as chuvas e o vento nas zonas de salvamento prejudicam os trabalhos de resgate.

O "Morakot" causou em Taiwan as piores inundações dos últimos 50 anos, com multimilionárias perdas materiais, mais de 50 mortos, 62 desaparecidos e 35 feridos, segundo os dados oficiais.

Veja imagens da passagem do tufão "Morakot" em Taiwan:



Fontes: EFE via G1 / ASN / Taiwan News

Anéis de Saturno desaparecem hoje

Saturno: em montagem da NASA com fotos do telescópio Hubble, é visível a variação dos anéis com a mudança do eixo

Em um fenômeno repetido a cada quinze anos, Saturno irá sumir com sua característica mais marcante hoje, 11 de agosto.

Os cientistas da NASA acreditam que o truque de mágica, no qual o planeta simplesmente esconde as 35 trilhões de toneladas de gelo, poeira e fragmentos de pedra que formam seus anéis, aconteça desde o seu surgimento, há cerca de 4,5 bilhões de anos.

Trata-se, na verdade, de uma ilusão causada pela combinação do posicionamento de Saturno, o reflexo da luz do Sol e a espessura de seus anéis – que possuem mais de 320 mil quilômetros de comprimento e apenas dez metros altura. O responsável é o fenômeno conhecido como Equinócio. Todos os planetas oscilam seus eixos gravitacionais e, eventualmente, acabam posicionando seu equador diretamente em linha com os fótons de luz vindos do Sol. Na Terra, ele ocorre duas vezes todos os anos (em Março e Setembro). Em Saturno, o fenômeno ocorre duas vezes a cada 29 anos terrestres.

Quando o Equinócio acontece em Saturno, os raios de Sol atingem seus finos anéis a um ângulo de 90º. A luz que chega nessas linhas tão estreitas é tão pouco refletida que, para todos os efeitos, o anel simplesmente some. O planeta vem fazendo seu truque há muito tempo, mas ele só começou a ser observado em 1612, por Galileu Galilei. Embora não soubesse que se tratava de anéis, e nem pudesse explicar o fenômeno, o cientista notou o desaparecimento do que acreditavam serem duas luas.

Na época, com seu telescópio, ele confundiu as laterais dos anéis com satélites naturais do Planeta. Infelizmente, hoje, mesmo com os modernos equipamentos, o espetáculo não poderá ser observado da Terra. A órbita de saturno o aproximou tanto do Sol que somente o Cassini-Huygens, no espaço, conseguirá fotografar o fenômeno.

A nave, em órbita do planeta, vem fazendo observações há cinco anos. A NASA acredita que o fenômeno pode ajudar a observar melhor estruturas dos anéis e características antes desconhecidas.

Saturno é o segundo maior planeta do sistema solar, e sexto em distância do Sol. Ele possui cerca de 120 mil quilômetros de diâmetro, quase dez vezes maios que a Terra, com seus 12.746 quilômetros. No entanto, devido à sua rápida rotação, um dia no Planeta dos Anéis tem apenas dez horas de duração.

Entre 1996 e 2000, o telescópio espacial Hubble também fotografou Saturno, com intervalos de um ano – na montagem, fica visível como a variação do eixo interfere nos anéis.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA/Hubble

Gol reverte prejuízo e tem lucro de R$ 353 mi no 2º trimestre

A Gol teve lucro líquido de R$ 353,7 milhões no segundo trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 166,5 milhões um ano antes. A receita líquida da empresa totalizou R$ 1,394 bilhão, queda em relação ao faturamento de R$ 1,465 bilhão um ano antes.

O Ebitdar (lucro antes de juros, impostos, amortização, depreciação e leasing de aviões) somou R$ 258,8 milhões de abril a junho, com margem de 18,6%. Um ano atrás, o Ebitdar foi negativo em R$ 114,4 milhões, com margem negativa de 7,8%.

Fonte: Invertia via Terra

Aérea presenteará cliente nº 1 milhão com 1 ano de voo grátis

A companhia aérea Azul irá presentear seu cliente número 1 milhão com passagens gratuitas, com direito a acompanhante, durante um ano. A empresa deve alcançar a marca na próxima quinta-feira.

O fundador da empresa, David Neeleman, e o presidente da aérea, Pedro Janot, farão a abordagem ao cliente número 1 milhão e farão a entrega do prêmio.

O passageiro será convidado a posar para uma foto comemorativa ao lado dos executivos e outros integrantes da equipe da Azul.

A aérea voa para 13 localidades e, em São Paulo, opera no aeroporto de Viracopos, em Campinas. A Azul já anunciou planos para operar também a partir de Congonhas, na capital paulista.

Fonte: Terra

Aerolíneas Argentinas perde US$ 78 mi em julho

A companhia aérea Aerolíneas Argentinas perdeu, em julho, US$ 78 milhões, depois de um ano de gestão estatal em substituição ao grupo espanhol Marsans, segundo dados provisórios da empresa publicados nesta segunda-feira pelo jornal La Nación.

Essas perdas se somam aos resultados negativos de US$ 289 milhões acumulados pela companhia aérea no primeiro semestre do ano, como consequência da crise global, além da pandemia de gripe A, que afetou o turismo e causou 337 mortes no país, segundo os últimos números oficiais.

A situação da companhia aérea é motivo de crescentes críticas das forças de oposição ao governo de Cristina Fernández de Kirchner, que impulsionou a nacionalização da companhia e enfrenta um processo da Marsans no tribunal arbitral do Banco Mundial.

O chefe do gabinete argentino, Aníbal Fernández, assegurou que o déficit da Aerolíneas Argentinas "é próprio de uma situação não desejada, uma vez que foi vendida (na década de 90) e foi mal administrada, só para lucro dos empresários".

"Não há uma companhia, que não seja a Air France, que tenha resolvido seus problemas" diante da crise econômica mundial, afirmou à Rádio 10, de Buenos Aires.

A Aerolíneas Argentinas sofreu perdas anuais de US$ 200 milhões durante a gestão da espanhola Iberia, entre 1991 e 1998, de US$ 300 milhões quando foi operada pela American Airlanes, de 1999 a 2000, e de US$ 41 milhões ao mês quando esteve em mãos do Estado espanhol, que em 2001 a transferiu para a Marsans.

Fonte: EFE via Invertia

Homem fuma no banheiro e causa pane em aeronave no interior de SP

Avião está em solo desde a 12h08 desta terça (11) em Rio Preto.

Passageiros que iam do Rio para Campo Grande aguardam no saguão.


Foto: Imagem aérea do Aeroporto de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo

Um passageiro fumou dentro do banheiro de um jato Embraer 175 no Aeroporto de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, e provocou uma pane no aparelho, por volta das 12h08 desta desta terça-feira (11), de acordo com informações confirmadas pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), responsável pela administração do terminal.

A fumaça acionou o sistema anti-incêndio do avião e provocou uma pane total no avião, que não havia sido solucionada até as 16h40. De acordo com o Daesp, cerca de 30 passageiros foram obrigados a descer e aguardar no saguão.

O comandante chamou a polícia e impediu o passageiro de embarcar novamente na aeronave. A polícia registrou boletim de ocorrência e liberou o fumante.

A aeronave partiu do Rio de Janeiro com destino a Campo Grande e fez escala em São José do Rio Preto. O aparelho já estava em manutenção quando o passageiro refugiou-se no banheiro para fumar.

Fonte: G1 (com informações da TV Tem) - Foto: Divulgação/Daesp

Diretor de marketing da Azul critica interdição da Rota 2 no Santos Dumont

O diretor de marketing da Azul Linhas Aéreas, Gianfranco Beting, criticou a decisão do Instituto Estadual do Ambiente de interditar a Rota 2 para pouso no Aeroporto Santos Dumont. Segundo Beting, a aviação acaba levando uma culpa desproporcional na questão ambiental ligada à operação dos aeroportos. Beting afirma que a Rota 2 é considerado o trajeto mais viável do ponto de vista operacional para as companhias.

- Sair da Rota 2 alonga a viagem. No entanto, não estamos tão preocupados porque nossos aviões são os mais silenciosos dentre os que operam no Santos Dumont - disse.

A interdição de operações de 22h às 6h no Santos Dumont não prejudicará a Azul, já que ela não tem voos nesses horários. Porém, ele considera a medida um retrocesso, se a questão é poluir menos.

- Um avião que chegaria às 22h05m da noite no Santos Dumont terá que descer no Galeão. E até as 6h da manhã, deverá estar de volta aos Santos Dumont pra iniciar operações. Isso demanda mais gastos e os aviões teriam que voar cedo sobre a cidade.

Na sua avaliação, os novos aviões são menos poluidores, mas é preciso respeitar as decisões e os direitos da sociedade.

Fonte: Érika Ribeiro (O Globo)

Mau tempo prejudica buscas por avião desaparecido em Papua-Nova Guiné

Um avião transportando 13 pessoas - 11 passageiros e dois membros da tripulação - para um local turístico desapareceu nesta terça-feira no leste de Papua-Nova Guiné, quando tentava chegar ao histórico caminho de Kokoda após decolar da capital, Port Moresby. O ministro das Relações Exteriores da Austrália, Stephen Smith, afirmou que um "possível local do acidente" pode ter sido encontrado.

A tripulação do aparelho - um modelo Twin Otter da Airlines PNG - entrou em contato pelo rádio com controladores de voo quando se aproximava da pista do aeroporto próximo ao seu destino, mas não aterrissou, segundo um porta-voz da companhia aérea, Allen Tyson.

Uma missão de busca e resgata foi lançada imediatamente. A aeronave possui um sinalizador de emergência, mas ele não estava transmitindo.

O chanceler australiano disse à repórteres em Canberra que um helicóptero que buscava pelo avião pousou na noite desta terça-feira pelo horário local (ainda manhã no Brasil) em uma vila que pode ser próxima ao local do acidente.

"Eu digo que é um 'possível local de acidente' porque autoridades da PNG e oficiais australianos estão confiando nas informações passadas por aldeões do local", disse Smith.

Os esforços para localizar o avião têm sido prejudicados pelo mau tempo, baixa visibilidade e o terreno acidentado da região.

"Espero que, se o tempo permitir, que uma operação de busca e salvamento substancialmente reforçada possa começar amanhã [quarta-feira] pela manhã", afirmou o ministro.

O caminho de Kokoda é um popular destino para turistas da Austrália. A bordo do avião estavam oito turistas australianos e um guia turístico do mesmo país. Um outro guia de Papua-Nova Guiné estava a bordo.

A companhia Airlines PNG, que está listada na bolsa de valores de Papua-Nova Guiné, opera voos para destinos domésticos e para o norte da Austrália. A página na internet diz que a companhia possui oito aviões Twin Otter em sua frota.

Fonte: Folha Online (com Associated Press e Reuters)

Mais sobre o desaparecimento do avião em Papua Nova Guiné

O tempo na região do desaparecimento foi descrito como nublado. O local é situado em meio a um terreno acidentado e montanhas.

Outro voos retornaram a Port Moresby, em razão da dificuldade de prosseguir o voo apenas em condições visuais, devido à chuva e a forte neblina. Um outro avião, que faria o voo no sentido oposto, retornou para Kokoda.

Fontes da Aviação em Papua Nova Guiné informaram que a tripulação havia abortado sua primeira abordagem à Kokoda, mas quando ouviram que outro avião havia aterrissado, a tripulação do de Havilland DHC-6-300 Twin Otter, prefixo P2-MCB, tentou uma segunda abordagem para o pouso e desapareceu durante a tentativa.

Não há Metars disponíveis.

Imagem do satélite meteorológico (MTSAT 10.08.09 - 21:00Z) - Foto: MTSAT

Mapa - Google Earth

Fonte: Aviation Herald

Avião desaparece com 13 pessoas em Papua Nova Guiné

Um avião de passageiros com 13 pessoas a bordo desapareceu durante um voo doméstico na ilha de Papua Nova Guiné, no Pacífico Sul, informaram a companhia aérea e autoridades australianas nesta terça-feira (11).

A empresa Airlines PNG, em um comunicado citado pela emissora Australian Broadcasting Corp., disse que o avião de Havilland DHC-6-300 Twin Otter, prefixo P2-MCB, sumiu dos radares quando realizava um voo da capital Port Moresby para o destino turístico de Kokoda (voo CG-4684) com chegada prevista para as 10:15 (hora local).

"O último contato da aeronave desaparecida foi recebido quando ela se aproximava de Kokoda e uma grande missão de busca e resgate foi ativada uma vez que a aeronave não pousou", disse o comunicado, de acordo com a ABC.

A nota acrescentou que o avião tinha um radar localizador de emergência, mas que nenhum sinal tinha sido detectado por enquanto.

O Departamento de Relações Exteriores da Austrália disse que nove australianos estavam entre os 11 passageiros a bordo do avião bimotor, operado por uma tripulação de duas pessoas.

"Uma busca pela aeronave está em andamento", disse o chanceler australiano Stephen Smith ao Parlamento do país.

Ele afirmou que campos de aviação próximos estavam sendo contatados para checar se o avião pousou, mas que as nuvens baixas estavam prejudicando as buscas aéreas.

Uma companhia de turismo australiana disse que oito turistas da Austrália e um guia estavam no avião, junto com um outro guia local. A aviação é arriscada em Papua Nova Guiné devido ao terreno acidentado, às montanhas altas e às rápidas mudanças do clima.

A Airlines PNG, que tem ação listada na Bolsa de Papua Nova Guiné, opera voos domésticos e para o norte da Austrália. O site da empresa na internet disse que a companhia tem oito modelos Twin Otters em sua frota.

Turistas australianos visitam Kokoda para caminhar na Pista de Kokoda, onde durante a Segunda Guerra Mundial as forças australianas impediram um avanço de tropas japonesas a Port Moresby. A ilha de Papua Nova Guiné fica no oeste da Oceania.

Fonte: EFE via Terra - Mapa: AFP