sábado, 18 de julho de 2009

EUA condenam ex-funcionário da Boeing por espionar para a China

Um engenheiro aposentado que trabalhou para a Boeing foi condenado nesta quinta-feira (16) por passar para o governo chinês segredos sobre aeronaves e lançamentos espaciais americanos, no primeiro julgamento de espionagem econômica nos Estados Unidos desde que a lei sobre o tema foi aprovada, em 2006. Chinês naturalizado americano, Dongfan "Greg" Chung, 73, pode ser sentenciado a até 90 anos de prisão.

Chung (foto), que mora no condado de Orange, na Califórnia trabalhava desde 1973 na Rockwell International, unidade de defesa e espaço que em 1996 foi adquirida pela Boeing e foi condenado após três semanas de julgamento por conspirar para cometer espionagem econômica, além de seis acusações de espionagem econômica em benefício de um país estrangeiro, um por atuar como agente da República Popular da China e uma por ter dado falsas declarações ao FBI.

Ele trabalhou na Rockwell e na Boeing em um programa especial e secreto espacial. Aposentou-se em 2002, mas no ano seguinte voltou à Boeing como funcionário terceirizado.

"O Sr. Chung foi um agente da República Popular da China por mais de 30 anos", escreveu o juiz Cormac Carney em um veredicto de 31páginas. "A confiança que a Boeing depositou no Sr. Chung de salvaguardar suas informações secretas de propriedade e de comércio obviamente significavam muito pouco para o Sr. Chung [...] ele deixou isso de lado para servir à República Popular da China, que ele proclamou com orgulho ser sua ' pátria mãe'. O tribunal deve, agora, fazer o Sr. Chung responsável pelos seus crimes."

Chong foi preso em 11 de setembro de 2006, depois que agentes federais fizeram buscas em sua casa e encontraram mais de 300 mil páginas de documentos relacionadas com lançamento espacial, o foguete Delta IV, os caças F-15, o bombardeiro B-52, o helicóptero CH-46/47 Chinook e outras tecnologias aeroespaciais e militares americanas. Eles também descobriram cartas, listas e diários detalhando a comunicação de Chung com funcionários do governo chinês.

O réu, que estava solto depois de ter pagado uma fiança de US$ 250 mil (R$ 485,3 mil) durante o julgamento, foi preso após o veredicto e espera a determinação da sentença, que deve ser definida em 9 de novembro. Para cada acusação de espionagem econômica, a lei americana fixa um máximo de 15 anos de prisão mais multa de US$ 500 mil (R$ 970,6 mil), enquanto que, por atuar como agente estrangeiro, a pena pode chegar a 10 anos.

Fonte: Folha Online - Foto: Christina House (Associated Press)

TAM realiza emissão pública de R$ 600 milhões em debêntures

A TAM informou nesta sexta-feira (17) que a sua subsidiária integral, TAM Linhas Aéreas, realizará a 1ª emissão pública de 600 debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie com garantia real, com valor nominal unitário de R$ 1 milhão, perfazendo o montante total de R$ 600 milhões, em 24 de julho de 2009 e com vencimento em 24 de julho de 2013.

De acordo com o comunicado da empresa, os recursos obtidos com a emissão serão destinados para reforço do capital de giro da TAM Linhas Aéreas. As debêntures são garantidas por cessão fiduciária de recebíveis e por garantia adicional fidejussória, prestada pela companhia, em favor dos titulares das debêntures. A TAM explica ainda que o valor nominal das debêntures será amortizado em 13 parcelas trimestrais e consecutivas, sempre no 24º dia dos meses de janeiro, abril, julho e outubro de cada ano, sendo a primeira parcela devida em 24 de julho de 2010. Além disso, as debêntures farão jus ao pagamento de juros remuneratórios estabelecidos com base na variação acumulada de 126,50% da Taxa DI, calculados de forma exponencial e cumulativa, pro rata temporis por dias úteis. Os juros remuneratórios serão pagos mensalmente, no 24º dia, a partir de 24 de agosto de 2009.

A Planner DTVM Ltda. é o agente fiduciário da emissão. Também foram contratados o BB-Banco de Investimento como coordenador líder desta emissão, bem como o Banco Bradesco como banco mandatário da emissão.

Fonte: Agência IN

Astronauta do ônibus Endeavour faz caminhada espacial

Operação visa a manutenção da Estação Espacial Internacional (ISS).

É a primeira de cinco caminhadas para instalação de laboratório japonês.


Imagem capturada de vídeo da agência espacial Nasa mostra o astronauta Tim Kopra, do ônibus espacial Endeavour, durante operação na Estação Espacial Internacional (ISS). É a primeira de cinco caminhadas previstas para a instalação do laboratório japonês Kobi.

Fonte: G1 - Foto: AFP/Nasa

Estação Espacial e Endeavour desviam de lixo espacial

Filmagens do tanque principal, feitas de dentro do Endeavour logo depois que os dois se separaram, permitiram a visualização das parte de onde os pedaços de espuma se soltaram

Algumas horas depois de desembarcarem na Estação Espacial Internacional (ISS), os sete astronautas da Endeavour e seus seis colegas da ISS foram alertados sobre a aproximação de detritos, conhecidos como lixo espacial, de origem não identificada e que não estavam mapeados.

Carregando a Estação

Para desviar do lixo espacial, o comandante do Endeavour Mark Polansky acionou os dois pequenos motores traseiros do ônibus espacial, que "carregou" a Estação Espacial para uma posição mais segura.

Os motores do Endeavour funcionaram durante 15 minutos, aumentando a velocidade do complexo ISS/Endeavour em cerca de 0,8 metro por segundo e tirando todos da área de passagem dos detritos.

Treze é um bom número

O ônibus espacial Endeavour acoplou-se à ISS ontem às 14h47, no horário de Brasília. O encontro das duas tripulações ocorreu às 16h43, depois da abertura da janela que permite a passagem entre os dois veículos.

"Treze é um grande número, mas nós estamos entusiasmados em estar aqui," disse o comandante Polansky durante a tradicional cerimônia de boas-vindas.

Detritos não causaram danos sérios

Antes da acoplagem, todas as câmeras da ISS se voltaram para o Endeavour, enquanto o ônibus espacial fazia uma cambalhota completa nas proximidades da Estação.

As filmagens e fotografias de alta resolução permitirão que os engenheiros da NASA façam uma nova avaliação dos efeitos do impacto de pedaços de espuma que se soltaram do tanque principal e atingiram o ônibus espacial durante a decolagem - veja Endeavour é atingido por detritos durante o lançamento.

Filmagens do tanque principal, feitas de dentro do Endeavour logo depois que os dois se separaram, permitiram a visualização das parte de onde os pedaços de espuma se soltaram.

As primeiras análises, feitas com as câmeras de varredura no braço robótico do Endeavour mostraram que o choque dos pedaços de espuma não causaram danos sérios ao ônibus espacial.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Foto: NASA

Queda de helicóptero deixa 2 mortos e 2 feridos no Iraque

MD-530/AH-6 Little Bird

A queda de um helicóptero contratado por uma empresa que trabalha para o Departamento de Estado americano matou duas pessoas e deixou outras duas feridas perto de Bagdá, informaram hoje fontes diplomáticas.

O acidente aconteceu ontem. Um porta-voz da embaixada afirmou à imprensa que a aeronave tinha sido contratada por uma companhia de segurança dos Estados Unidos que trabalha para o Departamento de Estado.

O aparelho caiu no campo militar Butler, ao leste de Bagdá, por razões desconhecidas.

O porta-voz da embaixada dos EUA não deu mais detalhes sobre o ocorrido. O funcionário limitou-se a dizer que uma investigação foi aberta para esclarecer a queda. A nacionalidade das vítimas não foi divulgada.

Fonte: EFE via G1

Chegada simultânea de voos no aeroporto Marechal Rondon (MT) provoca caos e tumulto

O aeroporto Marechal Rondon (foto), em Várzea Grande, Mato Grosso, se tornou um caos na tarde deste sábado, após a chegada simultânea de pelo menos seis voos e desembarque de dezenas de passageiros. Alguns deles estavam atrasados e o tumulto no local, provocou irritabilidade para os passageiros como até mesmo aos funcionários da Infraero e Companhias.

A passageira Núbia Dias Pereira, que veio de Goiânia em um avião da Gol, classificou a situação como falta de organização. “É uma vergonha termos que passar por isso. É exemplo de desorganização”, declarou ao site Olhar Direto enquanto aguardava as malas no saguão de desembarque.

Há informações ainda de que algumas foram extraviadas. O empresário André Von Thurony, que é um dos membros da Comissão Pro – Copa de Cuiabá e que vinha em um desses voos, lamentou a falta de infraestrutura. “O primeiro passo é ampliar a infraestrutura do Marechal Rondon urgente, porque a situação é vergonhosa”, disse.

Revoltados com a situação, clientes de várias companhias informaram que vão encaminhar denuncias para a ouvidoria da Infraero, alegando que se sentem “ultrajadas”, “indignadas” e “ofendidas moralmente” com a situação.

O fato era tão estressante que um funcionário da própria Infraero fez questão de registrar o tumulto, registrando as imagens do saguão de desembarque do celular.

Questionado pelo Olhar, ele disse que a situação já tinha se tornado insustentável. “Os problemas são diários para todos nós que vivemos a rotina do aeroporto”, enfatizou.

Já outro funcionário da Infraero, que também registrava as imagens, frisou que as cenas representavam a vergonha que eles vivem. “Não preciso declarar nada diante disso”, pontuou.

Voos

Entre os desembarques de passageiros, alguns eram de três voos realizados pela Companhia Trip, sendo do Rio de Janeiro (RJ), Ji-Paraná (RO) e Curitiba (PR). Dois são da TAM, vindos de Brasília (DF) e São Paulo (SP). O último é da companhia Cruiser, que saiu de Aripuanã (MT).

O site Olhar Direto tentou falar com a diretoria da Infraero para explicar a situação. Porém, por telefone, um funcionário informou à equipe de reportagem que não havia ninguém no local para prestar informações.

Fonte: Marcos Coutinho e Kelly Martins (Olhar Direto) - Foto: neliopox (Panoramio)

Três aeronaves desapareceram em um dia na Venezuela

As autoridades da Venezuela informaram neste sábado que ativaram a busca de três aeronaves desaparecidas desde sexta-feira nos estados de Amazonas, sul do país, e Táchira, oeste.

O comandante da base José Antonio Páez do estado de Amazonas, Kiumel Aponte, disse que um pequeno avião Cessna 206, prefixo 2807, realizava um voo de Puerto Ayacucho a La Esmeralda. Três militares estavam a bordo. Um alerta foi declarado uma hora depois de passado o tempo previsto para a aterrissagem.

Por sua vez, o chefe da Proteção Civil de Táchira, Alfredo Jazcko, disse que há duas aeronaves desaparecidas nessa região. Os aviões de pequeno porte partiram da Colômbia. Um deles fazia a rota Bogotá - Valência e o outro Arauca-Cúcuta. "Ontem recebemos a informação por parte do aeroporto de Cúcuta sobre o desaparecimento de uma aeronave de Arauca a Cúcuta. Ela entrou em território venezuelano pelos convênios existentes mas não tivemos mais notícias dela. Todos os organismos foram notificados", informou o canal Globovisión.

A outra aeronave, foi relatada pela última vez em território venezuelano, mas não chegou a Valencia. Ela pode ter aterrissado em alguma pista rural, de acordo com as informações recebidas.

Fonte: ANSA Latina

81 mil concorrem a 365 vagas na Anac neste domingo

Cargos são de nível médio e superior e salário chega a R$ 9,5 mil.

Provas serão aplicadas nos 26 estados e DF.


Aeroporto de Congonhas, em SP

As provas para 365 vagas na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) serão aplicadas neste domingo (19). Estão concorrendo 81 mil candidatos, de acordo com o Cespe/UnB, organizadora do concurso. As vagas são de nível médio e superior para estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal - clique aqui para ver.

As provas serão aplicadas nos 26 estados brasileiros e no DF.

Para nível superior, as provas objetivas e a prova discursiva está prevista para o período da manhã. Para nível médio, no turno da tarde.

São 265 vagas de nível superior e 100 de nível médio - confira abaixo lista de cargos, requisitos e salários. O salário chega a R$ 9.552,00 - clique aqui para ver o edital original.

O andamento deve ser acompanhado no site do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB).

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/TV Globo

Anac estuda criar selo certificador para assentos de aviões

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quer implementar um selo que indique as dimensões das poltronas dos aviões comerciais. Concebida a partir de uma pesquisa sobre o espaço interno dos aviões, a ideia é criar, com base nos dados disponibilizados pelas próprias empresas, um quadro semelhante ao usado para indicar o nível de consumo energético de eletrodomésticos, informando as distâncias entre as fileiras.

"Estamos pensando em colocar algo que possa ser facilmente identificável pelo usuário na hora dele comprar sua passagem. O selo é uma coisa simples para que as pessoas pesquisem seu significado", explicou o superintendente de Segurança Operacional da Anac, Carlos Eduardo Pelegrino.

Segundo ele, o selo será uma referência a mais para que os usuários possam avaliar a qualidade dos serviços. "A informação é importante porque, com base nela, na hora em que você vai comprar sua passagem você pode decidir com qual companhia viajar . O que é confortável para mim, que tenho 1,87 m, pode ser diferente para quem tem 2 m", afirmou, explicando que o selo não servirá como referência para outros aspectos que influenciam na percepção do conforto, como os serviços de bordo.

Pelegrino disse que os técnicos da Anac ainda estão finalizando a proposta, que não tem data para entrar em vigor e, antes, deve ser discutida com os representantes das companhias aéreas.

"Estamos fazendo força para lançá-lo ainda este ano. Não é nada para perder de vista, embora eu prefira não fechar uma data porque ainda estamos trabalhando nisso e precisamos envolver as empresas aéreas e outros institutos que queremos que conheçam nossa idéia para validá-la."

Ele explica que as empresas são livres para definir o tamanho de suas poltronas, desde que a configuração final atenda às regras internacionais de segurança, certificada por meio de um teste que checa o tempo que os passageiros e a tripulação levam para deixar a aeronave em caso de emergência.

"Todo mundo tem que abandonar a aeronave em 90 segundos. Sem a distância adequada entre as poltronas, as pessoas vão ter dificuldades para sair de seus assentos", disse Pelegrino, assegurando que, hoje, todas as empresas aéreas brasileiras atendem a esse requisito de segurança.

Sobre a pesquisa, realizada no ano passado, o superintendente afirmou que o resultado final demonstrou que a distância entre as poltronas é suficiente para acomodar confortavelmente a maioria dos passageiros brasileiros, mas a distância lateral é "desconfortável". "Muitas vezes, se dois ou três homens sentam numa mesma fileira, eles têm que se sentar meio de lado, mudando constantemente de posição."

Fonte: Agência Brasil via Terra

Queda de caça norte-americano no leste do Afeganistão mata 2 pilotos

Exército descarta que avião tenha sido derrubado por 'fogo inimigo'.

Identidade dos mortos não foi divulgada.

Dois pilotos norte-americanos morreram neste sábado (18) na queda de um caça F-15E (McDonnell Douglas/Boeing F-15E Strike Eagle) no leste do Afeganistão, anunciou o Centro de Operações Aéreas das Forças Armadas americanas em Doha.

A queda ocorreu às 3h15 (19h45 desta sexta-feira, horário de Brasília), na Província de Ghazni, na região leste do país.

As autoridades dizem que o acidente "não foi causado por disparos hostis". A identidade dos pilotos só será revelada depois que as família forem avisadas.

O comando americano informou que iniciará uma investigação sobre o caso.

Acidentes com caças-bombardeiros como o F-15E, considerados sofisticados e utilizados especialmente na região sudeste do país em operações contra a insurgência talibã, são pouco frequentes.

Leia também: G1 conta a história do Talibã

A geografia afegã e o número limitado de tropas de terra obrigaram as forças internacionais a recorrer aos ataques aéreos com frequência nos últimos anos.

Em 7 de julho, dois soldados canadenses e um britânico, enquadrados na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) morreram na queda do helicóptero no qual viajavam no sul do Afeganistão.

Clique sobre a imagem para ver o Infográfico

Fonte: G1 / Reuters

Veja como era dentro da Apollo 11

Neste vídeo você confere os momentos dos astronautas durante a viagem à Lua: ajustando computador, fazendo barba, descansando.



Fonte: Especial Globo News

Os sete principais argumentos da teoria da conspiração

1 - O céu aparece nas fotos sem estrelas

O que diz a teoria da conspiração: Por não existir atmosfera no satélite da Terra, as estrelas deveriam ser mais brilhantes

O que dizem cientistas: Mesmo as fotos do céu à noite na Terra não mostrarão estrelas, a menos que sejam expostas por vários segundos - algo que não se pode fazer na Lua porque as imagens de Armstrong e Aldrin foram tiradas quando o Sol estava alto. E com a velocidade do diafragma utilizada nessas imagens, é impossível ver estrelas, seja na Terra ou na Lua.

2 - Construção das naves

O que diz a teoria da conspiração: Como poderiam construir naves tão rápido em 1969 se com a tecnologia atual demoramos 13 anos para construir uma?

O que dizem cientistas: Por analogia, um automóvel modelo Ford T, em 1913 era fabricado em uma hora e meia. Atualmente, com toda a tecnologia presente nos automóveis, um automóvel, em média, demora 25 horas para ser fabricado, e nem por isso podemos afirmar que era impossível fabricar carros, no início do século passado, em tão pouco tempo. Santos Dumont demorou bem menos tempo para fabricar seu 14-BIS do que se demora hoje para fabricar um Boeing 747. Resumindo, tempo de produção não poder ser usado neste tipo de comparação.

3 - Filme fotográfico

O que diz a teoria da conspiração: Um filme fotográfico não suportaria altas temperaturas da Luaque pode passar tranqüilamente de 100°C durante o dia lunar. Isso se deve à falta de atmosfera para filtrar os raios solares do satélite da Terra.

O que dizem cientistas: Exatamente para evitar às altas temperaturas, os astronautas da Nasa não foram à Lua com o Sol a pino, mas em uma manhã lunar (lembrando que o dia lunar dura duas semanas terrestres), com a temperatura bem mais baixa, que não danificaria o filme utilizado.

4 - As sombras nas fotos

O que diz a teoria da conspiração: As sombras não eram paralelas, e como a única fonte de luz era o Sol, deveriam ser. Logo, presume-se que tenha existido mais de uma fonte de iluminação do “cenário”.

O que dizem cientistas: Pode-se rejeitar a teoria das múltiplas fontes luminosas sem muita dificuldade. Os astronautas estão em sintonia um com os outros no que diz respeito à fonte luminosa. Se houvessem duas fontes luminosas, cada astronauta lançaria duas sombras, uma de cada fonte de luz. Além disso, esse argumento da teoria da conspiração pressupõe um nível superfície plana sobre a qual são geradas as sombras. A superfície lunar não é plana, é acidentada e com inúmeras variações de nível.

5 - Foto com a bandeira tremulando na Lua

O que diz a teoria da conspiração: Se não existe vento lunar, como a bandeira poderia aparecer ‘tremulando’ nas fotos?

O que dizem cientistas: O aparente movimento nas fotos é formado pelas rugas ainda remanescentes da bandeira quando estava embalada. Pela gravidade da terra, o peso do tecido em si é muitas vezes suficiente para desfazer essas rugas. A bandeira foi feita de um nylon muito leve e ele é ainda mais leve na gravidade lunar. Logo, a força das rugas supera a força da gravidade sobre o material.

6 - Vídeo com a bandeira tremulando

O que diz a teoria da conspiração: E como, no vídeo, por momentos ela aparece se movendo?

O que dizem cientistas: Nos vídeos da viagem do homem à Lua fica bem claro que quando os astronautas seguram na haste da bandeira ela tremula e quando não estão segurando a haste, ela não tremula. O movimento era realizado por força humana e não por força do vento. Portando a contestação de que o vídeo era falso porque havia vento no local é infundada.

7 - Pegadas dos astronautas

O que diz a teoria da conspiração: As pegadas dos astronautas não poderiam aparecer, ou serem nítidas, pois a areia da Lua não tem umidade.

O que dizem cientistas: Qualquer pegada em um material particulado irá deslocar o material para todos os lados, independente da existência de umidade. O deslocamento é bem visível na fotografia em forma de uma crista levantada em torno da impressão; da mesma forma que ocorre com as bordas de crateras resultantes de choques.

As perguntas foram respondidas pelo astrônomo americano Phil Plait, o professor de física brasileiro Paulo Lee e pelo site http://www.clavius.org, dedicado à desvendar mitos sobre as missões Apollo.

Fonte: Terra

Teorias da Conspiração

Desembarque na Lua foi uma fraude, dizem estudiosos da teoria da conspiração

Passados 40 anos da chegada do homem à Lua, correntes céticas alimentam a “teoria da conspiração” e defendem que o ser humano nunca esteve em solo lunar. Eles consideram uma farsa o que o mundo todo acompanhou na época – imagens do astronauta americano Neil Armstrong se tornando o primeiro homem a descer na Lua. Após avaliarem materiais sobre o assunto, principalmente da Nasa, esses pesquisadores defendem que conquista da Lua foi inviabilizada por fatores tecnológicos e físicos.

O administrador André Basílio, que se define como uma pessoa que “detesta mentiras e que procura saber a verdade sobre as coisas”, defende esta teoria desde 2001, quando viu um documentário que contestava vários fatores sobre a ida do homem à Lua e começou a investigar o assunto mais a fundo.

“Aproveitei as férias para analisar mais de 2 mil fotos da Nasa. Em 2003, criei o site www.afraudedoseculo.com.br e publiquei as evidências lá”, diz. Basílio garante que recebe 100 visitas diárias no endereço eletrônico, que tem lugar destinado a comentários dos internautas. “Recebo apoio de muita gente, assim como recebo críticas.”

Para o jovem curioso, que nasceu em 1972, o principal ponto que o faz descrer que o homem pisou na Lua é a questão da radiação solar. “Na Lua, pela ausência da atmosfera, que não filtra os raios solares, a radiação é emitida com um rigor muito grande. E essa radiação seria letal ao ser humano. A própria Nasa fala que uma pessoa conseguira suportar 5 REM (Roentgen Equivalent for Man), que é a quantidade de qualquer radiação, por ano. Na Lua, a radiação é de 7 mil REM por minuto.

Outra questão levantada por Basílio que justificaria a “fraude” foram as conversas transmitidas em tempo real. “Até hoje não se consegue conversar em tempo real nem dentro do próprio planeta Terra”.

O advogado Fernando Toscano, formado em processamento de dados e que estuda o assunto, também é convicto de que o homem não foi à Lua em 1969. Para ele, dois motivos principais sustentam sua posição. “Primeiro, a questão do filme fotográfico – que não suportaria calor nem frio tão intensos, conforme a própria kodak afirmou (ao Basílio). E a segunda, o homem não tinha tecnologia na época para construir uma aeronave em um ano, já que hoje se levam 13 anos”, diz.

Toscano denomina a ida do homem à Lua como uma “invenção americana” e que ocorreu devido as “guerras armamentista e Fria – entre Estados Unidos e (a então) União Soviética”. Ele afirma que falou com muitos especialistas na aérea e que eles conseguiram comprovar apenas alguns pontos que sustentariam a ida do homem à Lua em 1969, mas outros ficaram sem explicação. “Conversei com físicos que apresentaram cálculos, mas ninguém conseguiu comprovar tudo. Conversei com muita gente. Mandei correspondências para a Nasa e para o governo americano. Uns, eles responderam, outros não.”

Após pesquisar o assunto desde 2001, Basílio confessa que sua visão sobre a corrida espacial mudou. Inicialmente, ele admitia apenas que o homem teria ficado na órbita terrestre. Hoje, ele já aceita que o homem foi mais longe e chegou à órbita da Lua. Porém continua taxativo no ponto de que o homem nunca pousou na Lua. “Foi uma farsa dos Estados Unidos tal qual já fizeram em várias ocasiões.”

Fonte: Fabiana Leal (Terra)

Teóricos da conspiração sobre ida à Lua soltam o verbo nos EUA

Cineasta americano diz ter sido perseguido por negar viagem ao astro.

Astronauta que fez a jornada diz que falha está na educação.

Eles estão entre nós. Aparentemente, são iguais a mim e a você. Muitas vezes, você nunca conhece a verdadeira natureza deles – exceto quando, ocasionalmente, eles se sentem obrigados a falar. Pegue um exemplo do Lens, o blog de fotografia do "New York Times". Um post recente, "Dateline: Space", mostrava imagens incríveis da Nasa, incluindo a foto icônica de Neil Armstrong sobre a superfície lunar. O segundo comentário sobre o post dizia, simplesmente: "O homem nunca chegou à Lua". O autor do comentário, Nicolas Marino, disse ainda: "Acho que a mídia deveria parar, de uma vez por todas, de divulgar algo que foi uma fraude completa e começar a documentar como eles mentiram descaradamente para o mundo todo".

Neil Armstrong e Buzz Aldrin procuram rochas no Texas em 1969, como preparação de sua ida ao espaço

Quarenta anos depois de que o homem tocou, pela primeira vez, a poeira sem vida da Lua – eles pisaram. Juro. É verdade –, pesquisas consistentemente sugerem que 6% dos americanos acreditam que esses pousos foram forjados e que não poderiam ter acontecido. A série de aterrissagens, uma das maiores apostas da raça humana, foi um truque elaborado para aumentar o orgulho nacional, insistem muitas pessoas.

Eles examinam fotos de missões, em busca de sinais que indiquem falsificações em estúdios. Essas pessoas argumentam que a bandeira americana estava balançando no que deveria ser o vácuo do espaço. Eles exageram nos riscos à saúde de se realizar uma viagem através dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta; entendem a destreza tecnológica do programa espacial americano; e alegam assassinato por trás de todas as mortes do programa, relacionando-as a uma conspiração maior.

Não existem evidências críveis para respaldar essa visão. A clara improbabilidade do sucesso num esquema tão grandioso, e o fato de mantê-lo em segredo durante quatro décadas, confunde nossa imaginação. Apesar disso, esses contestadores continuam a acumular acusações até hoje. Eles são apoiador por filmes como um documentário, exibido na Fox em 2001, e "A Funny Thing Happened on the Way to the Moon" (em tradução livre, "Algo Engraçado Que Me Aconteceu No Caminho Para a Lua"), de Bart Sibrel, cineasta de Nashville, Tennessee.

"Eles são pessoas normais, inteligentes, que compraram essa ideia de teorias da conspiração", disse Philip Plait, astrônomo e autor que contesta teóricos conspiracionistas ponto a ponto, e o faz de maneira severa em seu site, o "Bad Astronomy". Ele é uma das várias pessoas que se juntam à luta para afirmar que "isso aconteceu". Um esforço conjunto, sediado no endereço www.clavius.org, ridiculariza os opositores com gosto; seu principal autor, Jay Windley, deu o nome ao site em homenagem à base lunar do clássico de Arthur C. Clarke, "2001: Uma Odisseia no Espaço".

Embora as chamadas provas dos conspiracionistas possam ser claramente contestadas, disse Plait, entendê-las pode exigir um conhecimento de história e fotografia, além de ciência e suas metodologias. "Você tem de fazer o trabalho; tem de trabalhar duro", ele disse, "e a maioria das pessoas não faz o trabalho. Então, essas lendas progridem".

Argentino

Marino, autor do comentário no blog Lens, é um arquiteto de 31 anos nascido na Argentina. Em entrevista por e-mail, ele afirmou que a corrupção política durante os anos de ditadura em seu país moldou sua forma de pensar: "Comecei a perceber como opera a corrupção política e como se comporta o interesse dos poucos que estão no poder".

Em suas viagens pelo mundo – ele hoje vive e trabalha na China –, Marino leu livros afirmando que as aterrissagens na Lua foram forjadas e assistiu a documentários, incluindo o de Sibrel, disse ele, que mostram um retrato obscuro da manipulação política durante a administração de Nixon e, de alguma forma, relaciona a Guerra do Vietnã, o Titanic e a Torre de Babel, antes mesmo de chegar às supostas provas fotográficas do engodo lunar. Sibrel, que vende seus filmes online, perseguiu os astronautas da Apollo com a Bíblia na mão, insistindo que eles jurassem diante das câmeras que tinham caminhado sobre a Lua. Ele irritou tanto o astronauta Buzz Aldrin, em 2002 – assediando-o com a Bíblia e o chamando de "covarde, mentiroso e ladrão" –, que Aldrin deu um soco no rosto do cineasta. Autoridades policiais se recusaram a abrir processos contra Aldrin, o segundo homem a pisar na Lua.

Em entrevista, Sibrel disse que seus esforços para provar que o homem nunca caminhou sobre a Lua custaram caro. "Só sofri perseguições e perdas financeiras", disse ele. "Perdi o direito de visitar meu filho. Fui expulso de igrejas. Tudo isso porque acredito que os pousos na Lua são fraudes".

Ted Goertzel, professor de sociologia da Rutgers University e estudioso sobre teóricos da conspiração, disse que "existe um tipo similar de lógica por trás de todos esses grupos". Na maior parte das vezes, ele explicou, "eles não tentam provar que seu ponto de vista está correto" tanto quanto tentam "encontrar falhas no que o outro lado está dizendo". Assim, disse ele, o argumento é uma questão de acumulação, não de persuasão. "Eles acham que, se tiverem mais fatos que o outro lado, isso mostraria que estão corretos."

Mark Fenster, professor da University of Florida Levin College of Law e autor profícuo sobre teorias da conspiração, afirmou enxergar similaridades entre pessoas que argumentam que os pousos na Lua nunca aconteceram e aquelas que insistem que os ataques do 11 de setembro foram planejados pelo governo, e que a certidão de nascimento do presidente Barack Obama é falsa: no fundo, disse ele, a polarização é tão profunda que as pessoas acabam com a crença solidificada de que aqueles no poder "simplesmente não merecem nossa confiança".

O surgimento da internet como meio de comunicação, observou o estudioso, torna possível para que os conspiracionistas, antes espalhados, possam encontrar uns aos outros. "Isso faz com que a teoria continue a existir, continue disponível – não é apenas mais um livro empoeirado na prateleira dos títulos com 50% de desconto".

Adam Savage, coautor do programa de televisão "MythBusters", passou um episódio inteiro desmentindo boatos sobre a chegada do homem à Lua, ponto a ponto, de forma divertida e convincente. Os teóricos conspiracionistas, observou ele, nunca desistem. "Eles dizem que você tem de manter a mente aberta", disse ele, "mas rejeitam qualquer prova que não seja coerente com a tese deles". Para aqueles que realmente foram à Lua – mencionei que os astronautas chegaram, sim, à Lua? Seis vezes? – as teorias de conspiração são simplesmente irritantes.

Harrison Schmitt, piloto do aterrissador lunar durante a última missão da Apollo, que tempos depois se tornou senador dos Estados Unidos, disse em entrevista que o péssimo estado nas escolas do país tem tido resultados previsíveis. "Se as pessoas decidem que vão negar os fatos da História, da ciência e da tecnologia, não há muito o que fazer com eles", disse Schmitt. "Por grande parte deles, eu só sinto muito por termos falhado em sua educação."

Fonte: John Schwartz (New York Times) via G1 - Foto: NASA (The New York Times)

O homem foi mesmo à Lua?

Para quem vive no meio científico e tecnológico talvez seja muito fácil reconhecer que de fato o homem foi à Lua pela primeira vez em 1969, mas para quem tem outra orientação profissional e experiência diária é de fato por vezes mais sensato pensar que essa viagem não aconteceu, afinal imagens são apenas imagens (não provam muita coisa).

Alguns aspectos devem ser colocados em perspectiva para elucidar essa questão. Um deles é sobre a dificuldade do voo espacial feito fora da atmosfera (no vácuo sideral) em comparação com aquele realizado pelos foguetes enquanto ainda viajando pela atmosfera terrestre. No vácuo os movimentos das naves são feitos também por foguetes, num ambiente onde não há resistência do ar nem turbulências. Para ir de um ponto ao outro o foguete é disparado por um breve período de tempo e isso basta para colocar em marcha a nave, que viaja então sem auxílio de qualquer motor até que, no ponto de destino, os foguetes são novamente acionados no sentido contrário ao movimento para parar a nave. Enquanto a situação é esta para o vôo no vácuo, a situação é totalmente diferente no caso do vôo saindo do chão e alcançando velocidades de até 35 mil Km/h, necessários para entrar em órbita da Terra em apenas 8 minutos de duração. Nesse breve período, a turbulência provocada pelo ar é incrível e a potência requerida enorme para dar este impulso fantástico a toneladas de carga útil. Quem já viajou em aviões comerciais a quase 900 Km/h e já experimentou turbulências, pode talvez imaginar o que seria cruzar a atmosfera a velocidades 20 ou 30 vezes maiores.

De fato, como qualquer engenheiro ou cientista sabe afirmar com segurança, o voo pela atmosfera com tanta aceleração, peso e volume representa um desafio muito além daquele que é o do movimento no vácuo. E isto é interessante: na parte mais crítica do voo à Lua, que é este de sair do chão com milhares de toneladas de equipamento que deveriam estar em órbita poucos minutos mais tarde a velocidades tão altas, mais de um milhão de pessoas presenciaram o lançamento do gigantesco foguete Saturno V em Cabo Kennedy - e mais de um bilhão de pessoas em todo o planeta pela TV no dia 16 de Julho de 1969.

Como dissemos, uma vez no espaço, no vácuo sideral, a viagem é muito diferente: depois de terem saído da superfície terrestre e entrado em órbita, os astronautas da Apollo 11 ligaram os motores do terceiro estágio por alguns poucos minutos para então desligá-los e deixar a inércia levá-los em total silêncio e suavidade até a Lua, numa jornada de quase 4 dias. Descer na Lua requereu um pequeno motor para frenar uma pequena nave - o Módulo Lunar - e pousar suavemente no nosso satélite. Foi preciso um motor muito menor e muito mais simples para esta fase do vôo porque na Lua não há atmosfera e sua gravidade é 6 vezes menor do que a da Terra.

Outro aspecto interessante é sobre a tecnologia disponível nos anos 60. É importante saber que hoje em dia pouco ou quase nada mudou em relação à tecnologia utilizada na época no que tange aos motores de foguete. O que mudou muito foram os computadores e os aplicativos de software que servem para controle e navegação nesses voos. Mais interessante ainda é que os foguetes atuais, que utilizam a maioria da tecnologia dos anos 60, têm potência muito menor do que a do Saturno V que levou o homem à Lua. Questões de economia e prioridade de investimentos focaram em manter o voo tripulado nas cercanias da Terra. Aquilo que é nosso dia-a-dia tecnológico hoje estava sendo criado para o Programa Apollo nos anos 60, e estava então disponível apenas para o Programa Espacial, sendo transferido definitivamente para a indústria nos anos subseqüentes.

Nós fomos à Lua. Para quem quiser ver ou provar isso hoje, é na verdade exeqüível e até muito fácil: em 20 de Julho de 1969 Neil Armstrong instalou um espelho refletor de luz laser próximo ao local de pouso do Eagle (Módulo Lunar) no Mar da Tranqüilidade. Existem vários laboratórios no mundo com fontes de luz laser capazes de alcançar a Lua com um feixe coerente. Se este espelho estiver mesmo lá no local onde Armstrong e Aldrin dizem que pousaram, esta luz seria, se apontada para lá, refletida de volta à Terra e mostraria a distância conhecida da Terra à Lua. Pois bem, isto é feito milhares de vezes por dia (todos os dias, inclusive hoje, neste mesmo momento em que você está lendo este texto) exatamente como se esperava, apontando o laser para aquele local do pouso. Basta ir a um desses laboratórios e comprovar - ou melhor ainda, acessar os dados pela internet, esse mecanismo de comunicação global, fruto direto da exploração espacial dos anos 60.

Dario Sassi Thober
Diretor do Centro Wernher von Braun
Consultor do projeto especial “40 anos do Homem na Lua” da Globo News

Viemos em paz

Entre as missões da tripulação que pousou na Lua, estava a de instalar uma placa com uma mensagem em nome da humanidade.



Fonte: Especial Globo News

Primeiro episódio do especial “40 anos do homem na Lua”

Há 40 anos quase 1 bilhão de pessoas conferiram ao mesmo tempo algo que nunca havia acontecido na história. Um homem chegava pela primeira vez a um outro mundo, estava pisando na Lua. Neste primeiro episódio, você vai descobrir como foi possível a conquista do espaço e da Lua pelo homem. Entrevistamos os astronautas, engenheiros e chefes dessa missão. Veja abaixo a primeira reportagem deste especial.



Fonte: Especial Globo News