segunda-feira, 13 de julho de 2009

Avião monomotor com empresário brasileiro desaparece entre Venezuela e Brasil

Um avião monomotor está desaparecido desde o último sábado (11), quando fazia o trecho entre a região das Antilhas Francesas e Boa Vista, capital de Roraima, no norte do Brasil.

Com destaque, a cidade venezuelana com a qual o monomotor fez seu último contato

O avião é do diretor financeiro e de relações com os investidores da Magnesita, Maurício Lustosa de Castro, que embarcou na aeronave pilotada por Alessandro Traugott Binder Morais.

De acordo com a assessoria de imprensa da Magnesita, o monomotor Beechcraft (modelo BE-36 A Bonanza) partiu de Miami, nos Estados Unidos, com destino a Belo Horizonte (MG). O último contato da aeronave foi feito com o Centro de Controle Maiquetia, na Venezuela, às 18h do sábado, após passar pela região das Antilhas Francesas, no oceano Atlântico.

Hoje (13), a Força Aerea Brasileira (FAB) foi acionada e enviou um avião Bandeirante para auxiliar nas buscas, que são coordenadas pelas autoridades venezuelanas.

"O Bandeirante se limitou a sobrevoar a região da fronteira entre Brasil e Venezuela nesta segunda-feira, e não reportou nenhuma indicação nova", informou ao UOL Notícia a assessoria da FAB.

O avião da aeronáutica brasileira permanece de sobreaviso em Boa Vista durante esta noite.

Fonte: UOL Notícias (com informações da Folha Online) - Imagem: UOL Mapas

Continental e Star Alliance ganham imunidade antitruste

O Departamento de Transportes dos Estados Unidos (DOT), órgão similar à brasileira Anac, concedeu imunidade antitruste à Star Alliance e à Continental Airlines, que poderá entrar na aliança global de aviação e ainda integrar uma joint-venture transatlântica com a Air Canada, Lufthansa e United Airlines. A imunidade inclui ainda outras integrantes da aliança, como Austrian, BMI, LOT, SAS, Swiss e Tap.

Com a imunidade, as companhias aéreas podem acordar tarifas, capacidade e horários, e fazer marketing conjunto para os revendedores. No Brasil, por exemplo, a Continental planeja dividir escritórios com a Unietd Airlines.

Algumas rotas ficaram de fora da imunidade, como a ligação de Chicago e Washington para Frankfut e de Toronto para Chiacgo e San Francisco. Nesses casos, não pode haver acordo prévio de preços.

A Continental Airlines deve ingressar na Star Alliance em 24 de outubro.

Fonte: Artur Luiz Andrade (Panrotas)

Índice de atrasos de voos sobe para 10% em junho, diz Anac

O índice de atrasos da aviação regular no Brasil atingiu 10,0% em junho. O número é 2,5% maior do que o registrado em maio, quando foi constatado o índice de 7,5%. O aumento, segundo a Anac, foi causado principalmente por problemas de meteorologia, como a forte neblina que fechou aeroportos como Santos Dumont, no Rio, e Juscelino Kubitschek, em Brasília, por várias horas na manhã de alguns dias úteis.

O índice é apurado pela Infraero a partir dos dados dos voos com atrasos acima de 30 minutos de todas as empresas aéreas nos 67 aeroportos administrados pela estatal.

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o indicador caiu quase à metade, já que em junho de 2008 o índice foi de 19,6%, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). TAM e Gol/Varig foram as empresas que apresentaram os menores índices de atraso: respectivamente de 8,3% e 8,8%. Apesar de representaram 73,5% do total de voos, TAM e Gol/Varig foram responsáveis por somente 62,7% dos atrasos. Outras companhias que registraram índices abaixo da marca nacional foram Pantanal e OceanAir, com 9,4% e 9,7% de voos atrasados, respectivamente.

Entre as demais companhias que apresentaram atrasos acima do índice nacional, estão a Azul, com 10,9%; Team, 13,2%; Webjet, 13,4%; Trip/Total, 15,8%; NHT, 16,2%; e Passaredo, 20,7%. Juntas, elas representam 15,2% do total de voos, mas foram responsáveis por 22,1% dos voos atrasados.

Entre as companhias estrangeiras que mais voam para o Brasil, a United Airlines, com 37% de atrasos, e a Aerolineas Argentinas, com 35%, registraram os maiores índices, seguidas por American Airlines (18,1%) e TAP (16,8%). Segundo a Anac, a companhia angolana TAAG teve o pior índice entre as estrangeiras: 23 de seus 31 voos saíram com atraso, ou seja, 74,2% do total.

Fonte: Terra

56% dos aviões agrícolas estão em MT

Das 1,06 mil aeronaves comercializadas até 2008 pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), cerca de 600, ou 56% deste total, estão em Mato Grosso, o que confere ao Estado uma agricultura altamente tecnificada

Os números, contudo, poderiam ser maiores. Levantamento da estatal aponta que o Brasil “comporta em torno de 10 mil aeronaves”. Entretanto, em média apenas 25% das aplicações de inseticidas e fungicidas são realizadas por aviões. Nos Estados Unidos, este percentual é de 70%.

As vantagens da aviação agrícola são inúmeras e os investimentos para quem tem grandes lavouras acabam compensando. Para citar só um exemplo, o que o trator faz em um dia de trabalho, o avião faz em apenas uma hora. Outra grande vantagem da aviação agrícola é o melhor controle de pragas e doenças. O produto é aplicado rapidamente e no momento adequado, possibilitando a ação mais eficaz do defensivo, evitando e reduzindo possíveis perdas na produtividade.

Crédito

A principal dificuldade para o produtor adquirir um avião agrícola atualmente é o acesso ao crédito. Em Mato Grosso, a linha de financiamento mais utilizada é o Fundo Constitucional para Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que financia até 80% do bem, com juros de 8,5% ao ano e prazo de até 10 anos para pagamento, com até dois de carência. O Finame Agrícola também é bastante procurado e pode financiar até 100%. As taxas de juros são de 12,35% ao ano, com prazo de cinco anos para a amortização do financiamento. Estas condições valem também para as empresas aeroagrícolas. A terceira modalidade é o Finame, que financia até 90% do bem, com taxa de juros de 2,5 ao ano mais TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) – em torno de 6,15% - e spread bancário. O prazo do financiamento é de até sete anos.

Fonte: DC via Expresso MT

Aeroportos do interior de MT necessitam de estrutura e presença dos bombeiros

Com o desenvolvimento e crescimento econômico do estado surge a necessidade de maior estruturação dos aeroportos para o trânsito de pessoas com relações comerciais ou turísticas nos municípios. Cidades como Alta Floresta, Sinop, Rondonópolis, Barra do Garças, Tangará da Serra, Cáceres, Ponte e Lacerda, que necessitam de linhas aéreas para o atendimento do público, precisam garantir ou ampliar o plano de segurança para os vôos e toda estrutura aeroportuária.

A presença dos bombeiros nos aeroportos é uma exigência internacional e têm a missão de executar, como atividade principal, os serviços especializados em salvamento e combate a incêndios em aeronaves e, de forma acessória, sem prejuízo da atividade principal, quando possível e conveniente, iniciar o combate a incêndios em instalações na área de atuação ou em outras instalações nas adjacências, onde o fogo ameace ou possa interferir nas atividades de vôo, até a chegada do Corpo de Bombeiros urbano. Executar ainda, o resgate ou o socorro de pessoas ou animais, vitimados por incêndio ou outros acidentes, ocorridos com aeronaves na área de atuação.

Tratar da segurança aeroportuária, que passa por pousos e decolagens e também da presença dos bombeiros nesses terminais para atuarem na prevenção e segurança dos vôos partindo desses aeroportos passa a ser uma condição de operacionalidade do aeroporto. As providências iniciais para os aeroportos de Mato Grosso necessitam de investimento dentro de um plano de segurança exigido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

O governador do Estado Blairo Maggi defendeu que o governo federal reveja os critérios exigidos para a operacionalidade dos aeroportos no Estado. Blairo se posicionou em uma sujeição para os aeródromos que compõe a Amazônia Legal, onde estes seriam submetidos à inspeção aeroportuária diferenciada dos maiores aeroportos como os de São Paulo. De acordo com o governador, isso causaria uma viabilidade para um aeroporto que recebe apenas dois vôos diários.

Dentre a lista citada por Maggi para a adequação dos aeroportos, ele destaca a falta de caminhão AP2 contra incêndio, especial em atendimento de aeronaves, que é uma determinante para as cidades receberem aeronaves de grande porte. “O que discutimos com o Ministério da Defesa e Anac é a possibilidade de retirada da região Amazônica de algumas obrigações que estão sendo colocadas para pousos nessas regiões. Acreditamos não ser possível que o aeroporto de Sinop tenha as mesmas obrigações que os de São Paulo”. “O caminhão AP2 é muito caro e o Estado precisaria no mínimo de uns dez, e não temos esse recurso, nem o governo federal”, conclui.

O caminhão contra incêndio necessário para a atuação em aeroportos é um item de segurança com maior valor do aeroporto. O modelo mais simples custa aproximadamente R$1,3 milhão.

O Corpo de Bombeiros apresentou propostas às prefeituras municipais para diminuir custos e tornar viável a operação de segurança aeroportuária dentro da área de atuação. Em Sinop, a providência estabelecida no aeroporto João Figueiredo, requer no primeiro momento, a presença de um bombeiro devidamente capacitado, para atuar com uma viatura contra incêndio, que também é a mesma utilizada em atendimento na cidade, para atuação com um único operador/condutor, além de equipamentos contra incêndio dentro do aeroporto.

Em Alta Floresta, durante os pousos e decolagens os Bombeiros fazem o acompanhamento com o caminhão contra incêndio utilizado nas ocorrências da cidade, programados para duas vezes ao dia. Medidas que contemplem os dois casos podem ser mais bem estudadas, para uma possível apresentação da nova proposta, com a devida aprovação da Anac, para uma melhor operacionalização dos aeroportos de Mato Grosso.

Fonte: Eneídes Martins/Bombeiros-MT / Karen Cristine (Folha da Várzea Grande)

Termina busca acústica da caixas-pretas do A330 da Air France

Foi concluída no fim da semana a busca acústica das caixas-pretas do Airbus A330 da Air France que caiu no Oceano Atlântico no dia 31 de maio com 228 pessoas a bordo, quando voava do Rio de Janeiro para Paris. O encerramento foi confirmado pelo porta-voz do Escritório de Investigação e Análises sobre a Aviação Civil da França (BEA).

“Uma segunda etapa de busca começará no dia 14 de julho com outros meios e com outro método”, havia assinalado no dia 2 de julho Alain Bouillard, responsável pela investigação do BEA para determinar as causas técnicas do accidente.

Essa segunda etapa deve durar um mês e ficará a cargo do navio Pourquoi Pas?, do Instituto Francês de Investigação para a Exploração do Mar (Ifremer), equipado com dois aparelhos para operar debaixo d’água: o submarino Nautile e o robô Victor.

“Não foram perdidas todas as esperanças (de encontrar as caixas-pretas)”, considerou anteontem o diretor-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, em entrevista ao jornal francês Le Figaro.

As caixas-pretas, que registram todos os acontecimentos durante o voo, são consideradas decisivas para explicar o que motivou o acidente. As balizas às quais estão conectadas emitem sinais pelo menos durante 30 dias, mas os investigadores acham provável que continuarão emitindo até mais tempo.

A tarefa de localizá-las é muito difícil, levando em conta a profundidade de 3 mil a 3,5 mil metros no lugar onde teria caído a aeronave, a 1.150 quilômetros do Recife e a 900 do arquipélago de Fernando de Noronha.

“Dois navios americanos engajados nas buscas das caixas-pretas do Airbus A330 suspenderam (ontem) sua participação na operação”, informou o coronel Willie Berges.

O oficial observou que “não houve êxito” nas buscas pelos equipamentos cujas informações poderiam ajudar a esclarecer a tragédia.

Fonte: JC Online

O gigante dos mares voltou após quatro anos parado

Maior navio de guerra do Hemisfério Sul retoma este mês suas operações navais

Um gigante de ferro em contagem regressiva para retornar ao mar. Quatro anos após o acidente que matou três militares e deixou sete feridos, o porta-aviões São Paulo, maior embarcação da esquadra brasileira, vai voltar a navegar em operações de inspeção e adestramento pelo litoral de Santos e Vitória. A previsão é que, até o fim do mês, o navio saia do Arsenal da Marinha, no Centro do Rio, para testar todos os sistemas e equipamentos e treinar os pilotos dos esquadrões de helicópteros e de caça Skyhawk. Militares a bordo do porta-aviões ainda não sabem qual será a primeira missão oficial. Mas, se passar no teste naval, o São Paulo estará pronto em 2010 para proteger recursos ainda não explorados da Amazônia Azul, a fronteira brasileira no mar, e resguardar as reservas de petróleo, principalmente as do pré-sal.

Maior navio de guerra do Hemisfério Sul retoma este mês suas operações navais

Desde 2005, o São Paulo está parado para a sua primeira grande reforma às vésperas dos seus 50 anos. Neste período, foram gastos R$ 80 milhões para manter e modernizar máquinas e equipamentos. Ganhou novos sistemas de radares capazes de detectar o inimigo a 380 km de distância e três lançadores de mísseis. A catapulta, que impulsiona as aeronaves, foi revisada. Tubulações de combustível, água e até a de vapor na padaria, onde houve o vazamento de gases superaquecidos, foram substituídas. A embarcação também recebeu novos equipamentos de segurança para o CAV, grupamento de resgate e combate a incêndios e alagamentos — os bombeiros do navio. “É item prioritário para garantir a sobrevivência de todos nós”, diz o comandante do São Paulo, o capitão de mar e guerra, Rodolfo Frederico Dibo. Para ele, o navio aeródromo assegura a defesa nacional. “O mundo inteiro vê que o Brasil opera um porta-aviões. Ele impõe respeito aos países vizinhos.”

Apenas nove países possuem porta-aviões, quase uma cidade com autonomia para permanecer até 30 dias em alto mar. Corredores que parecem não ter fim levam a 1.850 cômodos. Os 1.400 militares a bordo contam com UTI, salas de cirurgias e enfermaria com 21 leitos, consultório odontológico, capela, academia de ginástica, sala de jogos, quatro cozinhas, padaria, açougue e refeitórios onde são servidas diariamente 6 mil refeições, com café, almoço, jantar, além do rancho noturno.

Área interna do porta-aviões São Paulo, atracado no Rio

Quinta-feira, o almoço foi feijão, risoto de frango, salada e doce de abóbora com coco. Responsável pelo cardápio, o imediato e capitão de fragata Sérgio Chaves Júnior tem que fazer milagres para garantir cinco refeições/dia ao custo total de R$ 3,50 para cada um dos 1.400 tripulantes. Número que sobe para 2 mil pessoas quando vai ao mar, com o reforço de pilotos e mecânicos de aeronave. O maior navio de guerra abaixo da linha do Equador espera continuar em tempos de paz.

FOTOGALERIA: Os diversos ambientes do porta-aviões que está no Rio

Piloto nem usa toda a pista de 160 metros

A façanha é digna dos grandes ases: pousar um caça Skyhawk em pista de apenas 160 metros, 10 vezes menor do que a de um aeroporto. Mesmo assim, só se usam 100 metros. “Quando olho de cima, só vejo água. Não há uma referência e tenho de checar os instrumentos”, diz um dos nossos Top Guns, o capitão de fragata José Vicente de Alvarenga Filho, 40 anos, chefe do Departamento de Aviação do São Paulo.

É nesse trecho mínimo que o piloto mostra perícia e arrojo. O jato tem de tocar o chão na medida exata para que o gancho em sua cauda engate no cabo de aço que cruza a pista. A velocidade cai de 220 km/h a zero quase instantaneamente. Se não houver o engate, o piloto ainda pode usar os 60 metros restantes de pista para arremeter.

Em 25 anos de Marinha, Alvarenga ostenta 80 pousos no porta-aviões e 1.500 horas de voo. “Não posso entrar muito veloz na pista porque o avião pode cortar o cabo de aço como uma faca corta um barbante. Se for muito lento, posso pegar o cabo com as rodas no ar e jogar a aeronave contra o navio”, observa.

Para quem fica no convoo — a área de pouso e decolagem —, os riscos são de assustar. Ele é considerado o lugar mais perigoso para se trabalhar no mundo. O treinamento é rigoroso e as normas de segurança, seguidas à risca. “Não é difícil. É perigoso. Temos que treinar muito. Mas depois entra no sangue”, brinca o piloto.

Detalhes do São Paulo:

PODER DE FOGO

Capaz de transportar de uma só vez 39 aeronaves: 17 helicópteros e 22 caças.

DESLOCAMENTO

É o peso da embarcação: 34 mil toneladas (a plena carga).

VELOCIDADE

Máxima de 30 nós (54 km/h), alta para navios de seu porte. Tem autonomia para navegar sem reabastecer por um mês.

CONDOMÍNIO

Se fosse um condomínio, teria 20 blocos de 15 andares e 1.850 cômodos. Para inspecionar todos os compartimentos do navio são necessários 10 dias.

PASSADO

Comprado da França por US$ 12 milhões (R$ 24 milhões), em 2000, para substituir o Minas Gerais. Construído entre 1957 e 1960, combateu na Guerra do Golfo.

Fonte: Maria Luisa Barros e Élcio Braga (O Dia) - Fotos: Alexandre Vieira (Agência O Dia)

Avião de MS que participou de buscas está na Inglaterra

A aeronave SC-105 Amazonas, do Esquadrão Pelicano, da Base Aérea de Campo Grande, participa na cidade de Fairford, Inglaterra, do RIAT 2009 (Royal International Air Tattoo), considerado a maior feira de aviação militar do mundo. Dez militares embarcaram no último domingo à tarde, com destino ao velho continente.

O Amazonas participou em junho das buscas do Air France 447, na costa de Pernambuco. Segundo a Base Aérea, os militares do Esquadrão Pelicano vão expor equipamentos usados em sua aeronave para busca no mar e interagir com militares de outros países.

O evento espera mais de 300 aviões e 170 mil pessoas. “É a primeira vez que o Esquadrão participa de um evento deste porte”, informa a Base Aérea. Para o evento, o SC-105 foi adesivado com um pelicano estilizado, dando um toque personalizado a aeronave. O retorno dos militares está previsto para o dia 20 de julho.

Fonte: Campo Grande News - Foto: divulgação/FAB

Caso da nova gripe atrasa pouso de avião no Recife

A aeronave que vinha de Fortaleza deveria aterrisar no Aeroporto dos Guararapes às 21h, mas acabou pousando apenas às 1h30 desta segunda-feira; avião foi desinfectado.

Na madrugada desta segunda-feira (13), a chegada de um avião da TAM vindo de Fortaleza para o Recife foi retardada em cerca de duas horas e meia. O atraso teria acontecido porque entre os passageiros havia uma pessoa com a nova gripe (h1n1).

De acordo com a companhia, a aeronave deveria ter aterrisado às 22h10 do último domingo (12), mas chegou ao Aeroporto Internacional dos Guararapes apenas às 1h30 desta segunda. A aeronave foi desinfectada antes do pouso, segundo informou a empresa.

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre opera, nesta segunda-feira (13), com 109 voos, sendo 55 pousos e 54 decolagens.

Fonte: pe360graus.globo.com

Passageiros que vinham de Manaus para Brasília tiveram que permanecer no avião para análise clínica, por suspeita de gripe suína

Os passageiros do voo 1783 (Manaus-Brasília) da companhia aérea Gol foram submetidos a uma análise clínica por suspeita de gripe suína, assim que a aeronave pousou no Aeroporto Internacional de Brasília.

O avião chegou às 8h11 na capital. Um homem de 64 anos avisou à aeromoça que estaria gripado. Como procedimento padrão, o comandante informou à torre. Em casos como este a aeronave é isolada, a equipe de vistoria examina os passageiros e faz um plano de limpeza e desinfecção. Após os exames foi constatado que o passageiro estava apenas com uma dor de garganta.

De acordo com informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), já foi feito um controle sanitário. Todos os 119 passageiros que estavam no voo, mais a tripulação foram examinados. A ANVISA descartou a hipótese de gripe suína.

Segundo a empresa, nenhum dos passageiros esteve em países da zona de risco da doença. Mesmo assim, os passageiros tiveram que preencher dados para que a ANVISA mantenha contato, caso a suspeita volte. Os passageiros da aeronave já foram liberados.

Fonte: ClicaBrasília

MP denuncia 2 por tráfico com avião interceptado pela FAB

O Ministério Público federal denunciou à Justiça os bolivianos Ramon Ruiz Suarez e Gualberto Borda Mendez. Em um pequeno avião, eles entraram sem autorização em território brasileiro e foram interceptados pela Força Aérea Brasileira (FAB). Na aeronave, foram encontrados mais de 176 kg de cocaína. Se condenados, os denunciados podem cumprir penas de até 15 anos de prisão e pagamento multa.

Segundo a denúncia feita pela Procuradoria da República no município de Ji-Paraná, Ramon Suarez foi contratado para transportar cocaína de uma fazenda próxima a Trinidad, na Bolívia, até Rondônia.

Pelo serviço, ele receberia três mil bolivianos - moeda do país. Suarez teria contratado o mecânico de aeronaves Gualberto Mendez para que o ajudasse a arremessar a cocaína em território brasileiro, enquanto pilotava o avião.

No dia três de junho, os dois entraram no espaço aéreo brasileiro com a droga. A aeronave boliviana foi detectada por um avião radar da FAB e, em seguida, interceptada por dois aviões Super Tucano.

Na ocasião, a polícia apreendeu sete pacotes de cocaína no avião, mas os tripulantes fugiram, entrando na mata fechada. Somente após busca realizada pela Polícia Federal e pelas polícias Militar e Civil de Rondônia os dois foram localizados, no dia 5 de junho, e foram presos em flagrante. O procurador da República Rudson Coutinho afirma na denúncia que por todos esses fatos ficou caracterizado o tráfico transnacional de drogas.

O piloto Ramon Suarez e o mecânico de aeronaves Gualberto Mendez ainda estão presos na Casa de Detenção de Pimenta Bueno, onde aguardarão o julgamento. Os dois confessaram os crimes.

Fonte: Terra

Anac analisa conforto de passageiros em aviões

Estudo aponta o que é preciso para aumentar o conforto do passageiro.

Mais de 5 mil pessoas foram pesadas e medidas nos assentos.




Por causa das queixas dos passageiros, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fez um estudo sobre o espaço interno dos aviões. Pesquisadores entrevistaram 5.305 homens, nos 20 principais aeroportos do Brasil, e mediram os assentos das aeronaves. Segundo o levantamento, a distância entre as poltronas, de, no mínimo, 73,6 centímetros, atende à maioria dos passageiros. Isso porque 92% das pessoas ouvidas possuem menos de 65 centímetros de comprimento entre a região glútea e o joelho.

Já a distância lateral entre as cadeiras não é suficiente. De acordo com o estudo, a largura média do assento é de 45 centímetros, enquanto que 70% dos passageiros pesquisados têm mais de 45 centímetros de largura entre os ombros. Por isso, é quase impossível dois homens sentarem lado a lado sem que pelo menos um deles fique mal acomodado.

Ainda segundo o estudo da Anac, o desconforto também está associado ao tempo de permanência e ao peso dos passageiros. Entre os pesquisados, 73% estão com alguns quilos a mais.

O superintendente de segurança operacional da Anac, Carlos Eduardo Pelegrino, explica que não existe uma regulamentação sobre a largura ou a altura dos assentos. As companhias, não só as brasileiras, como as internacionais, são livres para configurar o tamanho das poltronas. Com base na pesquisa, a agência pretende criar um selo que vai diferenciar as empresas que oferecerem assentos mais amplos.

“Um selo dimensional, para avisar o passageiro que produto ele está comprando na hora que ele vai em uma empresa aérea. Ele está em pesquisa. Nós estamos buscando como é que vai ser, mas, basicamente, é para entender que dentro de uma aeronave há distâncias maiores ou menores dos assentos e como vai ser feita essa oferta pela empresa aérea”, diz Carlos Eduardo Pelegrino.

A Anac disse que planeja algumas ações para diminuir o desconforto durante as viagens. Uma delas seria avisar aos passageiros de voos com mais de quatro horas sobre a necessidade de exercícios e propor que as companhias aéreas façam esses exercícios com os clientes durante os voos.

Desconforto

Antes mesmo de embarcar em um voo entre São Paulo e Rio de Janeiro, os passageiros já reclamavam do desconforto que iriam enfrentar nos assentos do avião. “Não tem espaço para o braço. Você fica ali encostado, brigando com o que está do lado, porque é um espaço só para os dois”, diz o analista de negócios Maurício Silva.

“Não tem espaço para se mover. Se os três bancos estiverem ocupados, você vai espremido, todo mundo tem que comer espremido. É um negócio muito ridículo”, reclama o administrador Rômulo Veras.

Com uma microcâmera escondida, foram gravadas imagens da sala de embarque até a acomodação dentro do avião. Para que uma passageira ocupe o assento, é preciso que o outro se levante. Antes de o voo ser iniciado, um casal separado por uma poltrona conta que sempre compra passagens para as duas extremidades da fileira, como uma forma de se sentirem menos incomodados.

Outro passageiro diz que o pouco espaço incomoda até depois do desembarque: “Depois de um voo como esse, eu fico cansado, mais cansado. Vai trabalhar e volta mais cansado ainda.”

Um homem de 1,66 metro de altura consegue abaixar a mesa usada para refeições. Dá para ver que ela limita ainda mais os movimentos. As pernas quase tocam o assento da frente.

“Após uma viagem, talvez seja até sintomático, as pessoas imediatamente já se levantam para se esticar um pouco, porque de fato é desconfortável”, afirma o administrador de empresa José Antônio Dias de Oliveira.

Na volta para São Paulo, o voo está um pouco mais cheio. Mais uma vez, os ocupantes tentam dividir o espaço entre as três poltronas democraticamente.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

Brasil terá cobertura de radar onde caiu avião da Air France

O ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, disse hoje que seu país trabalha para o posicionamento em dois anos de um dispositivo de radar que ofereça cobertura em uma ampla zona da travessia do Atlântico para a África e a Europa, o que incluiria o lugar onde o avião da Air France caiu em 1º de junho.

Jobim, que esta semana realiza uma visita de trabalho à França, disse à imprensa, em Paris, que está se trabalhando na tecnologia SNS/ATM, que ofereceria cobertura de radar através de sinais de satélite.

A área onde o Airbus A330 da Air France caiu no mar quando voava entre Rio de Janeiro e Paris poderia dispor de sinal de radar em dois anos, disse.

O Brasil trabalha na cobertura de diferentes áreas em torno de suas águas jurisdicionais a partir dos três sistemas de satélites disponíveis: o GPS americano, o Galileo europeu e o Glonass russo.

Uma das questões que gerou debate em torno do acidente do A330 da companhia francesa, no qual morreram os 228 ocupantes, é que estava em uma área muito mal coberta pelos radares, e que os controladores aéreos brasileiros tinham transferido a seus colegas senegaleses o controle quando o aparelho desapareceu.

O fato é que a confirmação de que o aparelho tinha desaparecido levou várias horas.

Jobim se reuniu hoje, entre outros, com o presidente da Air France, Pierre Henri Gourgeon, e com o ministro da Defesa francês, Hervé Morin.

Fonte: EFE via G1

Busca por destinos nacionais cresce devido à gripe suína

Daniel Liam, repórter e apresentador da Jovem Pan Online, nos traz notícias sobre o crescimento do turismo nacional devido à gripe suína.

Fonte: www.jovempanonline.com.br via UOL Notícias