terça-feira, 24 de março de 2009

Monomotor caído nos EUA não tinha caixa-preta

O avião monomotor que caiu no último domingo em Montana, no norte dos Estados Unidos, acidente no qual 14 pessoas morreram, não tinha caixas-pretas. De acordo com especialistas em segurança aérea, descobrir o que causou a queda será mais difícil do que o normal por causa disso, além da ausência de informações importantes de radar e de algum pedido de socorro por parte do piloto da aeronave.

Sem a ajuda dos gravadores de áudio e dados da cabine, conhecidos popularmente como caixas-pretas, estabelecer uma causa para a tragédia poderá demorar meses, disseram os investigadores. Eles estão avaliando a possibilidade de excesso de carga ou congelamento do motor terem influenciado no acidente.

Quatorze pessoas, sendo sete adultos e sete crianças, morreram na queda do avião em um cemitério a 150 metros da cabeceira da pista do aeroporto de Butte, disseram autoridades locais. O comando da aeronave estava a cargo de um piloto experiente. Familiares disseram que as vítimas dirigiam-se da Califórnia a uma estação de esqui em Montana. As crianças mortas tinham de um a nove anos de idade.

Fonte: Agência Estado

Base das Lajes pode ter campo de treino para F-22 dos EUA

O Comandante do Comando Aéreo dos Açores, Major-general Mora de Oliveira, confirmou hoje que «é exequível a criação de um campo de treinos para aviões F-22 norte-americanos nas Lajes».

Numa entrevista à Agência Lusa, Mora de Oliveira revela que «está a ser elaborado o conceito de operações que avalia o impacto que a activação destas áreas terá na aviação comercial e em terra junto das populações com o aumento de tráfego de aviões militares».

O processo desenrolou-se após reuniões em Setembro [de 2008 entre a Força Aérea Portuguesa (FAP) e o United State Air Force Europe (USAFE) onde «os americanos explicaram os requisitos necessários».

Foram também necessários encontros de trabalho entre a NAV-EPE portuguesa e a USAFE tendo um relatório sido entregue ao adido militar e aeronáutico da embaixada norte-americana em Lisboa.

No documento foram explicados os constrangimentos pelo facto de «esta zona ser altamente povoada pela aviação comercial e qual o impacto que teria o campo de treinos» tendo a 18 de Fevereiro «a USAFE aceite as condições».

Este é mais um facto que leva o Major-general a acreditar que, na sua opinião, «a Base das Lajes é importante estrategicamente no contexto do Atlântico Norte» recusando-se a fazer «juízos de valor» [comparativos] quanto a outros locais localizados no Oceano Atlântico.

«A importância das Lajes para os americanos e aliados também se pode traduzir nos melhoramentos que são feitos permanentemente pelos inquilinos», acrescentou.

Segundo Mora de Oliveira «estão em constante modernização física e tecnológica».

Salienta que «este é o primeiro ponto de apoio que os aliados possuem no meio do atlântico entre a América e a Europa e tem condições para receber o Space Shuttle e qualquer outra aeronave».

A sua importância, acrescenta, «tem picos como foi o caso do Kosovo em 1999 ou do Iraque em 2003», mas garante que «está cá sempre».

Acentua que «a projecção das forças norte-americanas necessita das Lajes não só para aterrar para descanso das tripulações como para manter reabastecedores que fazem o reabastecimento das aeronaves no ar».

Mora de Oliveira afiança que «ainda está longe o tempo dos supersónicos que vão atravessar o atlântico sem necessidade de reabastecer nem sofrer penalizações quanto ao material que cada um transporta».

Admite no entanto que quando «surgem as alturas das negociações» exista sempre uma tendência para a desvalorizar no sentido de quem tem de dar contrapartidas «quer dar o menos possível».

O Comandante do Comando Aéreo dos Açores diz «ter expectativas» quanto «à valorização ou não da base e à sua visibilidade com o campo de treinos para os F-22 e até com a anunciada modernização das forças militares russas e o seu rearmamento».

A Base das Lajes, instalada numa área com cerca de 500 hectares de terrenos, conta com uma pista principal com cerca de 4 quilómetros.

A pista, a única em funcionamento durante 24 horas no arquipélago, vai ser sujeita a obras de manutenção profunda, o que não sucede desde 1987.

Os custos serão percentualmente repartidos, diz Mora de Oliveira, entre Portugal e os EUA, como consta do acordo técnico entre os dois países.

Na Base das Lajes trabalham 333 militares e 118 civis portugueses, enquanto os americanos mantêm em serviço 689 militares, 77 civis e 997 familiares do pessoal norte-americano.

O destacamento norte-americano emprega 777 portugueses nas mais variadas funções e serviços.

Fontes: Diário Digital / Agência Lusa(Portugal)

Aéreas podem ter prejuízo de quase US$ 5 bi em 2009

As companhias aéreas registrarão prejuízos de US$ 4,7 bilhões em 2009, segundo uma estimativa divulgada nesta terça-feira pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), ainda mais grave que a previsão anterior.

A Iata, que representa 230 companhias - 93% do tráfego aéreo mundial, com exceção das empresas de baixo custo - previa em sua estimativa anterior um prejuízo para o setor de US$ 2,5 bilhões.

Em 2008, as perdas chegaram US$ 8,5 bilhões, com metade do prejuízo registrado no último trimestre, com a aceleração da crise econômica mundial, segundo os números da Iata.

Fonte: InvestNews (agências internacionais)

A TAM ficou sozinha

Passou despercebido, mas na semana passada em São Paulo, num evento do setor de aviação em que estavam presentes todos os presidentes de companhias aéreas e a presidente da Anac, Solange Vieira, o presidente da Gol, Constantino Junior, fez uma declaração surpreendente: afirmou que é a favor da liberação das tarifas internacionais. Uma medida que a Anac quer tomar, mas que o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas tem criticado intensamente.

Bem, se Constantino pulou fora desse barco, só restou a TAM para empunhar a bandeira de oposição à portaria.

A legislação atual estipula um piso para o preço das passagens. A Anac quer acabar com isso. Diz que assim estimulará a competitividade e os preços cairão. A TAM acha que as empresas nacionais não aguentarão a competição com as estrangeiras.

Por Lauro Jardim

Fonte: RADAR ON-LINE (Veja)

Aeroportos portugueses caem 9,8% em fevereiro

Queda em Faro atinge 20%

O movimento de passageiros nos aeroportos portugueses baixou 9,8% no mês de Fevereiro, com quedas de 9,6% nos aeroportos do Continente e dos Açores geridos pela ANA (e não 6,5% com diz um press release da empresa) e de 11,2% nos aeroportos do Funchal e do Porto santo, geridos pela ANAM — mostram os dados de tráfego a que o PressTUR teve acesso.

A queda de 6,5% nos aeroportos do Continente e dos Açores a que se refere o press release da ANA é descida a média nos dois primeiros meses de 2009, que é mais atenuada porque em Janeiro a queda tinha sido menor (-3,5%).

Fontes da aviação contactadas pelo PressTUR comentaram que o agravamento da queda em Fevereiro reflecte o acentuar do impacto da recessão económica no sector das viagens, bem como o facto de este ano ter tido menos um dia que em 2008 (que foi ano bissexto) e ainda o reflexo de uma Páscoa tardia.

Os dados a que o PressTUR teve acesso mostram que nos aeroportos do Continente a queda mais acentuada no mês de Fevereiro ocorreu em Faro, onde o movimento baixou 20%, seguindo-se Lisboa, com uma queda de 8,3%, e depois o Porto, com –5,4%.

Para os aeroportos dos Açores (em relação aos quais o PressTUR não dispõe de dados), a informação da ANA (comparando os valores que publicou) indica uma queda em 11,4%.
Em relação aos aeroportos da Região Autónoma da Madeira, os dados de tráfego mostram que no Funchal ocorreu uma queda de 10,5% e no Porto Santo atingiu 29,2%.

Em valor absoluto, a maior queda ocorreu em Lisboa, que teve menos cerca de 72 mil passageiros embarcados e desembarcados em Fevereiro que no mês homólogo de 2008, seguindo-se Faro, com menos cerca de 42 mil, Funchal, com menos cerca de 18 mil, Porto, com menos cerca de 15 mil, e depois Porto Santo, com menos cerca de dois mil.
A queda nos Aeroportos dos Açores equivale a uma redução de quase oito mil passageiros.

Lisboa, maior aeroporto do País, teve 800.102 passageiros embarcados e desembarcados de voos comerciais no mês de Fevereiro, o Porto teve 267.473 e Faro teve 170.429.

O movimento no aeroporto do Funchal foi de 151.993 passageiros e no aeroporto do Porto Santo foi de 4.739 passageiros.

Para os aeroportos dos Açores, a informação da ANA indica um total de 61.680 passageiros em Fevereiro.

Nos dois primeiros meses deste ano, o aeroporto de Lisboa está com 1.674.441 passageiros de voos comerciais, no Porto o movimento totaliza 569.726 passageiros e em Faro está em 328.128.

Lisboa tem uma queda em 6% ou menos cerca de 108 mil passageiros que no período homólogo de 2008, no Porto a queda é de 2,9% ou em cerca de 17 mil, e em Faro a queda atinge 13,3% ou cerca de 50 mil.

Lisboa teve em média nos primeiros dois meses deste ano (59 dias) 28.380 passageiros, menos 4,5% que há um ano (60 dias), o Porto teve 9.656, menos 1,3%, e Faro teve 5.561, menos 11,8%.

O movimento nos dois aeroportos da ANAM soma nos dois primeiros meses deste ano 326.273 passageiros, menos 9,5% ou menos cerca de 34 mil que no período homólogo de 2008, por quedas em 9,1% ou cerca de 31,5 mil no Funchal, para 313.144, e em 17,3% ou cerca de 2,8 mil no Porto Santo, para 15.878.

O tráfego médio por dia nos primeiros dois meses deste ano (59 dias) foi no Funchal de 5.308 passageiros, menos 7,6% que no período homólogo de 2008 (60 dias), e no Porto Santo foi de 223, menos 15,9% que há um ano.

Os quatro aeroportos dos Açores somam 131.618 passageiros de voos comerciais nos primeiros dois meses deste ano, menos 8,8% ou menos cerca de 12,7 mil que no período homólogo de 2008.

A média diária nos aeroportos dos Açores foi de 2.231 passageiros nos primeiros dois meses deste ano (59 dias), menos 7,3% que há um ano (60 dias).

Fonte: PressTur (Portugal)

Força Aérea do Equador receberá Supertucanos da Embraer

Negócio, avaliado em US$ 261 milhões, estava embargado desde novembro; 24 unidades serão entregues

Supertucano, avião de combate nacional

A aviação de combate do Equador vai receber os aviões que queria - 24 aviões Super Tucano, turboélices fabricados pela Embraer - e que o governo do Brasil havia decidido não financiar. Segundo o ministério da Defesa, o primeiro lote, as quatro unidades de um esquadrão, será entregue no fim do ano. O negócio, avaliado em cerca de US$ 261 milhões, estava embargado desde novembro. Todos os custeios correrão por conta do governo equatoriano com dinheiro próprio.

O primeiro modelo da operação previa que os recursos sairiam do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em novembro a administração do presidente Luis Inácio Lula da Silva embargou o processo de concessão de crédito. Foi uma retaliação pelo calote anunciado na ocasião pelo presidente Rafael Correa, que decidiu recorrer à Corte Internacional de Arbitragem para não pagar uma outra dívida de US$ 243 milhões ao BNDES.

Nesta segunda-feira, em Brasília, funcionários do Palácio do Planalto destacavam que o veto não foi, em nenhum momento, a opção preferida na administração Lula, mas uma consequência da pendência financeira referente a um obra do grupo Odebrecht. A venda dos aviões não foi suspensa, destacaram as mesmas fontes. Mas dependia da obtenção de outra linha de crédito.

Fonte: estadao.com.br - Foto: Divulgação

EUA investigarão possível sobrecarga de avião que caiu em Montana

As autoridades de transporte dos Estados Unidos afirmaram hoje que investigarão a possível sobrecarga do avião que caiu em Montana, matando 14 pessoas neste domingo, mas destacaram que os resultados podem levar meses para serem revelados.

A Junta Nacional para a Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês), que divulgou diversos relatórios ao longo do dia sobre o acidente, disse que o monomotor transportava ontem 14 pessoas, mas provavelmente tinha capacidade para 11, incluindo os dois pilotos.

As vítimas, que partiram de Oroville, Califórnia, se dirigiam a Bozeman, Montana, onde fariam uma excursão de esqui.

Do total de mortos, sete eram adultos e sete crianças, informaram hoje a NTSB e a Administração Federal de Aviação (FAA).

A investigação do acidente, que ocorreu quando o avião se aproximava do aeroporto de Butte, em Montana, "levará algum tempo", afirmou durante Mark Rosenker, presidente interino da NTSB.

Ele explicou que a demora nas investigações se deve ao fato de o avião não ter uma caixa-preta - por não ser um voo comercial - e de "não haver sobreviventes para fornecer alguma informação adicional".

"Continuamos a investigação do acidente, documentando os restos do aparelho e provavelmente os transferiremos a um hangar. Tudo está sobre a mesa", disse hoje à Agência Efe Keith Holloway, um porta-voz do NTSB em Butte.

Ele ressaltou que sete investigadores da agência analisam "todas as possíveis causas do acidente".

O avião, um Pilatus PC-12 fabricado em 2001, caiu em um cemitério a apenas 152 metros da pista de aterrissagem do aeroporto Bert Mooney, informou no domingo um porta-voz da FAA, Mike Fergus.

Fonte: EFE via G1

Cabral volta atrás na briga com Anac e acata conselho de secretário

Fichtner disse ao governador que não havia base legal.

Preocupação é com perda de escala das rotas internacionais.


O embate do governo do estado do Rio de Janeiro com a Infraero, exigindo um novo licenciamento ambiental para que novas aeronaves de grande porte operem no Santos Dumont, parece que está chegando perto de um entendimento.

O governador Sérgio Cabral preferiu ouvir o conselho de seu secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, de que não havia base legal para impedir que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) agisse e que isso poderia provocar um grande desgaste político, conforme publicado nesta segunda-feira (23) na coluna de Ancelmo Gois .

Na tarde desta segunda-feira, a assessoria do governador Sérgio Cabral, que está nos Estados Unidos defendendo a campanha do Rio para sediar os Jogos Olímpicos de 2016, divulgou nota informando que vários secretários se reuniram com o governador em exercício, Luiz Fernando Pezão, para uma avaliação das consequências dos novos voos no Aeroporto Santos Dumont.

“Cabral acatou as ponderações do secretário Regis Fichtner de que há de se respeitar as funções da Anac. O governo do Estado do Rio de Janeiro reitera o temor de que a cada novo voo via Santos Dumont para capitais brasileiras, menos voos partirão do Aeroporto Internacional Tom Jobim, tendo como nefasta consequência a perda de voos internacionais diretos, conquistados com muito trabalho nos dois últimos anos”, diz a nota.

Embate começou no início do mês

A confusão entre o governo do Rio de Janeiro e a Infraero começou no início do mês de março com a autorização para voos de aeronaves de grande porte no Santos Dumont, concedida pela Anac e por uma liminar da Justiça favorecendo a companhia aérea Azul.

A polêmica esquentou na sexta-feira (20), com o pouso do primeiro voo Campinas-Rio da Azul no aeroporto Santos Dumont. A Secretaria estadual do Ambiente notificou a estatal, ameaçando com multa de até R$ 1 milhão e até a interdição do aeroporto caso haja descumprimento da medida.

Infraero apresenta resultados

A preocupação de Cabral é que a participação do Rio de Janeiro como escala de rotas internacionais sofra uma grande queda.

A Infraero, por sua vez, apresenta o resultado dos últimos dois meses com aumento no número de passageiros.

De acordo com a avaliação da estatal, o Galeão apresentou, em janeiro de 2009, um “crescimento e conseguiu superar o seu próprio recorde de embarques e desembarques realizados”.

Eles informam ainda que um total de 1.158.482 passageiros utilizou o aeroporto no primeiro mês do ano. De acordo com a Infraero, em comparação com o mesmo período de 2008, o aeroporto obteve um crescimento de 9% em sua movimentação total, com destaque para o número de passageiros internacionais, que atingiu um pico de 259.261 - 17% a mais do que o movimento obtido em janeiro do ano passado.

Segundo o levantamento, o número de embarques e desembarques de passageiros domésticos também apresentou aumento, chegando a 7%.

No mês de fevereiro, de acordo com os dados, o Galeão também registrou um aumento no número de passageiros embarcados e desembarcados.

O destaque seria o movimento de passageiros internacionais, que somaram 221.080 embarques e desembarques, contra 187.311 realizados em fevereiro de 2008, registrando um aumento de 18%.

Fonte: Aluizio Freire (G1)

Fortes ventos podem ter causado acidente aéreo no Japão

Aeronave carregava líquido inflamável e se tornou bola de fogo.

Piloto e copiloto, únicos a bordo, morreram.



Autoridades japonesas suspeitam que a queda de um avião de carga, no domingo (22), durante a aterrissagem no aeroporto de Narita, tenha sido provocada pelo vento forte.

A TV japonesa fazia imagens da pista para a previsão do tempo, quando o MD-11 tentou aterrissar. Ele bateu duas vezes no solo, virou para a esquerda e se transformou numa bola de fogo. Os bombeiros levaram duas horas para apagar as chamas.

Segundo autoridades japonesas, o avião de uma companhia de carga americana transportava um líquido inflamável. O piloto e o copiloto, os dois americanos, eram os únicos a bordo. Ainda foram levados para o hospital, mas não resistiram.

O avião saiu de Guangzhou no sul da China. Durante o voo, a torre de controle em Tóquio teria transmitido um alerta do serviço de meteorologia do Japão sobre rajadas de vento na hora do pouso.

Uma outra imagem foi feita pela câmera de segurança do aeroporto. Na hora, as rajadas chegavam a 72 km/h. Os peritos ainda vão investigar se a causa foi mesmo o vento.

Um caso semelhante envolvendo um MD-11 aconteceu durante uma tempestade em 1999 em Hong Kong. Na época, a China Airlines culpou o vento, mas o inquérito acabou responsabilizando o piloto.

O acidente provocou um caos aéreo no Japão. Voos que estavam prontos para partir foram cancelados. Aviões que iriam pousar no aeroporto foram desviados para Nagoya, a mais de 200 km de Tóquio. Milhares de passageiros ficaram nos terminais sem saber quando iriam embarcar.

Uma família que estava se mudando de volta para o Brasil disse que não tinha nem mais casa para ficar no Japão.

As empresas aéreas anunciaram que iriam providenciar hotel para os passageiros que não puderam embarcar. Outros cinco aeroportos tiveram que ser usados para receber os aviões impossibilitados de pousar em Narita. Os fortes ventos provocaram a interrupção de linhas de trem e metrô, prejudicando mais de trezentas mil pessoas.

Fonte: G1, com informações do Jornal Nacional

Não temos risco de liquidez, afirma Gol

Pensando em manter os investimentos no longo prazo, a GOL Linhas Aéreas Inteligentes anunciou hoje um aumento de capital social de R$ 203 milhões. "Nosso objetivo é o investimento. Não temos nenhum risco de liquidez para cumprir com nossas obrigações financeiras, a empresa está gerando caixa", afirma Leonardo Pereira, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Gol.

A operação ocorrerá mediante a emissão de 26.093.722 ações, sendo 6.606.366 ações ordinárias e 19.487.356 ações preferenciais. O preço foi fixado em R$ 7,80 por ação ordinária e preferencial. De acordo com a empresa, os acionistas detentores de ações ordinárias terão direito de subscrever ações representando 6,140270814% dos papéis. Enquanto as preferenciais 12,999646983%.

O aumento de capital foi anunciado após a companhia informar prejuízo líquido de R$ 687,1 milhões no último trimestre de 2008, ampliando sensivelmente resultado negativo de R$ 6,5 milhões sofrido no mesmo período do ano anterior. No acumulado de 2008, a Gol sofreu um prejuízo líquido de R$ 1,387 bilhão.

"O fator de maior impacto no prejuízo foi o resultado financeiro negativo que por sua vez foi em função da variação cambial sobre ativos e passivos em dólar", disse Anna Cecilia Bettencourt, diretora financeira da Gol.

Em 31 de dezembro de 2008, a Gol possuía hedges de aproximadamente 7% do consumo de combustível no quarto trimestre de 2008. No mesmo período, a empresa possuía hedge para 20% do consumo de combustível e 13% de suas obrigações em dólar com efeito caixa para 2009.

"O que temos de hedge para 2009 é um pouco mais de 20% e um pouco mais de 10% para 2010", destaca Anna Cecilia Bettencourt.

"Do ponto de vista de liquidez não temos nenhuma ameaça em vista. O fator determinante da nossa revitalização é que nós temos lucro operacional para transportar os passageiros", avalia Leonardo Pereira.

Além disso, em função do atual cenário econômico, a Gol revisou seu crescimento no mercado doméstico, passando de 6% em RPK, para algo em torno de 2% a 4% em 2009.

Outro ponto que a empresa ressaltou é que dificilmente os preços das tarifas aumentem este ano. "A tendência é que os preços no mínimo se mantenham este ano", afirma Constantino de Oliveira Júnior, presidente da Gol.

Em relação a operação no Aeroporto Internacional Santos Dumont Rio de Janeiro, a companhia aérea informou que submeteu a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o pedido de operação a partir deste aeroporto para atuar nos prováveis mercados, Brasília, Campinas, Belo Horizonte, Curitiba e Vitória.

'Nosso esforço é para no mínimo três voos por dia para cada mercado, mas Brasília poderá ter até 5 ou 6 por dia. Mas a confirmação da agenda de voos só teremos após a aprovação da Anac', destaca Leonardo Pereira. Quando deliberados, os voos terão início em 22 de abril de 2009.

Fonte: Déborah Costa (InvestNews)

Itália condena sete envolvidos em acidente de de avião tunisiano

A justiça italiana condenou a 62 anos de prisão sete das nove pessoas acusadas de envolvimento no acidente aéreo ocorrido em 2005 com um avião da companhia tunisiana Tuninter, que causou a morte de 16 pessoas.

Os dois pilotos da aeronave e mais sete pessoas, entre técnicos e dirigentes da empresa, são acusados de homicídio múltiplo e lesão corporal culposa.

O avião transportava 39 passageiros da cidade italiana de Bari à ilha de Djerba, na Tunísia.

A aeronave ATR- 72 teve que fazer um pouso forçado na água e logo em seguida se partiu em três, em frente à costa da Sicília.

Fonte: ANSA

Avião sai da pista em Istambul

Um avião de passageiros ucraniano, o Embraer ERJ-145EU, prefixo UR-DNE, saiu da pista nesta segunda-feira (24) ao aterrissar no aeroporto internacional de Istambul, sem causar feridos entre as 44 pessoas a bordo.

Segundo a cadeia de televisão CNN-Turk, a roda da frente do avião da Dniproavia atolou na lama no final da pista, mas não provocou danos no avião nem aos passageiros e tripulantes.

Fonte: Correio da Manhã (Portugal) / ASN - Foto: Airporthaber

Boeing 737 faz pouso forçado na Indonésia

Aterrissagem teria sido causada por defeito em um dos motores

No mesmo dia em que dois acidentes aéreos mataram pelo menos 19 pessoas no Japão e nos Estados Unidos, um Boeing 737-200 da companhia aérea indonésia Sriwijaya Air, fez um pouso forçado com 122 pessoas a bordo no aeroporto de Batam, no noroeste da Indonésia, após sofrer um defeito em um de seus motores.

O problema mecânico no motor esquerdo aconteceu 80 minutos depois da decolagem, quando o aparelho cobria a rota entre Tanjungpinang, na ilha de Bintan, e a capital Jacarta.

— Escutamos um forte explosão que vinha do motor esquerdo do avião. Todos nós passageiros ficamos aterrorizados e começamos a rezar — explicou a indonésia Dian Nusa, uma dos 116 passageiros do avião.

A companhia aérea não deu, por enquanto, uma explicação oficial para a causa da falha.

Fonte: EFE