terça-feira, 3 de março de 2009

Low cost obrigam aeroporto de Faro a modernizar-se

Antevisão do futuro do Aeroporto de Faro

Antevisão da futura aerogare do Aeroporto de Faro

Aerogare algarvia vai mudar e muito, nos próximos quatro anos. Investimento de 130 milhões vai aumentar fluxo de passageiros, criar novas áreas comerciais e quer mostrar um Algarve mais moderno.

O passageiro do aeroporto de Faro mudou na última década e, com ele, surgiram novos hábitos. A culpa é das companhias low cost (baixo custo), que puseram um ponto final ao viajante charter, que chegava em grupos organizados, o que se está a reflectir na capacidade de resposta.

De acordo com o director do aeroporto de Faro António Correia Mendes, a aerogare deixou, por isso, de estar «adequada» ao novo tipo de tráfego, o que vai levar a ANA Aeroportos de Portugal a investir 130 milhões de euros até 2013.

O aumento da capacidade de processamento de passageiros e de movimentos/hora será uma das principais inovações, o que vai obrigar a trabalhos na pista, na aerogare e até nos acessos rodoviários.

Dos actuais 22 movimentos/hora e das 22 posições de estacionamento, o aeroporto algarvio passará a contar com uma pista com capacidade para 30 movimentos horários e 33 estacionamentos para aeronaves, respondendo às exigências das low cost, que permanecem no solo o menor tempo possível. Em termos de fluxo, a capacidade passará de 2400 para 3000 passageiros/hora.

Estas inovações serão acompanhadas por uma melhoria das condições de segurança. «O aeroporto cumpre os requisitos de segurança operacional, mas vamos aumentá-la com a instalação de um ILS (sistema de aterragem por instrumentos) na pista 10. Já temos um na pista 28, que representa 80 por cento dos movimentos», explicou Correia Mendes.

Segundo o responsável, «na prática, até 2013, irá surgir um aeroporto quase novo», inovações que se traduzirão na criação de um novo layout e na ampliação dos espaços públicos.

A revolução das zonas comerciais será outra das grandes apostas do projecto que terá o cunho do gabinete de arquitectura Chapman Taylor, autor do Terminal 5 do movimentado aeroporto britânico de Heathrow.

Do plano consta igualmente a expansão área de não aviação do aeroporto para Norte, criando novas áreas públicas e de restauração. Em termos funcionais, haverá o uso de iluminação natural na maior parte dos espaços, ao contrário do que actualmente sucede.

A pensar no «boom» de utilização dos rent-a-car por parte do passageiro low cost, serão redesenhados os acessos rodoviários ao aeroporto, com ramais específicos para as áreas de partida e chegada. Ao mesmo tempo, haverá uma remodelação dos estacionamentos.

Fonte: Filipe Antunes (Barlavento - Portugal)

Para UPS, setor de cargas está imune à crise

A situação econômica atual não alterou ainda a dinâmica da UPS Air Cargo. Enquanto muitas companhias estão se adaptando às novas mudanças na economia mundial, "o mercado de cargas aéreas está se comportando dentro do que esperávamos para este início de ano", avalia Mauro Ribeiro, supervisor comercial da divisão UPS Air Cargo.

Mesmo sem grandes alterações, Ribeiro diz que ainda é muito cedo para afirmar sobre as tendências deste ano, mas por enquanto, "está se comportando adequadamente", relembra.

Atualmente, a companhia opera com oito voos partindo do Brasil, sendo que quatro vão para Argentina e quatro para Bogotá e Estados Unidos. São quatro freqüências semanais para estes destinos. Além disso, a UPS Air Cargo atua em 121 aeroportos internacionais e 99 nos Estados Unidos.

Para este ano, "nossa expectativa é atingir e superar nossas metas. Esperamos uma boa atividade no ano inteiro e alavancar o faturamento de 2008", acrescenta Ribeiro.

Mauro adianta que no ano passado a UPS faturou US$ 51,5 bilhões, sendo que US$ 42,6 bilhões foram remessas expressas e o restante entre Air Cargo e USP Suply Solutions. Hoje, a companhia investe US$ 1 bilhão por ano, em desenvolvimento de tecnologia para todas as divisões do grupo.

Fonte: Déborah Costa (InvestNews)

Turkish Airlines indenizará passageiros de avião acidentado

A companhia Turkish Airlines indenizará todos os passageiros do avião que se acidentou na quarta-feira passada quando tentava aterrissar no aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, no qual morreram nove pessoas e mais de 80 ficaram feridas.

Um porta-voz da companhia aérea turca, citado pela agência holandesa "ANP", informou hoje que serão indenizados todos os passageiros, e não só os feridos ou os parentes das vítimas fatais, como tinha sido anunciado inicialmente.

Cada passageiro receberá pelo menos 5 mil euros. Previamente, a Turkish Airlines tinha indicado que os feridos que tivessem precisado de atendimento hospitalar receberiam 10 mil euros em conceito de indenização e os parentes dos mortos, 50 mil euros.

O jornal holandês "De Telegraaf" informa hoje que a Prefeitura de Haarlemmermeer, onde houve o acidente, continuará oferecendo sua ajuda aos familiares das vítimas da catástrofe e aos sobreviventes.

Fonte: EFE via G1

Lula defende compra de aviões da Embraer

O governo vai tentar fazer com que as empresas nacionais comprem aviões brasileiros, produzidos pela Embraer, segundo deixou claro ontem o presidente Luiz Inácio Lula das Silva. Segundo ele, o governo já estuda medidas para resolver definitivamente o problema da Embraer - empresa que demitiu mais de 4 mil trabalhadores na semana passada - buscando meios para que o próprio mercado interno absorva a produção da empresa.

Depois de ressaltar as medidas que o governo estuda para afastar o “caos” da economia local, Lula afirmou que o caso das demissões da Embraer decorre da dependência quase que integral da empresa em relação às exportações. “Na medida em que as encomendas são suspensas, a empresa teve que dispensar. As críticas que eu tinha que fazer à empresa eu já fiz. Agora precisamos resolver um problema regional do Brasil, para ver se podemos comprar avião da Embraer”, afirmou o presidente. “É um desafio para nós brasileiros, pensar como utilizar os aviões da Embraer em voos regionais”, explicou.

Fonte: Tribuna do Norte