sábado, 15 de novembro de 2008

Laudo do acidente da TAM é bem recebido pelas famílias

O término do inquérito sobre as causas do acidente da TAM, que causou a morte de 199 pessoas em 17 de julho de 2007 em São Paulo, foi bem recebido pelos diretores da Associação dos Familiares das Vítimas do Acidente da TAM (Afavitam). O presidente da entidade, Dário Scott, que mora em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, disse hoje que o provável indiciamento de dez pessoas, entre eles ex-integrantes da cúpula da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), era o que estava dentro das previsões da associação. "Era tudo o que nós (parentes das vítimas) esperávamos. Agora precisamos saber dos detalhes do inquérito, que o delegado Antônio Carlos Barbosa vai enviar ao Secretário de Segurança Pública", afirmou.

Scott, pai da menina Thaís, que tinha 14 anos na época do acidente, concorda com o promotor Mário Luiz Sarrubo e diz que a tragédia não aconteceu por fatos isolados. "Aconteceram erros de todos os lados e toda a sociedade brasileira finalmente saberá o que realmente ocorreu", disse.

Já o 1º secretário da entidade, Christoph Haddad, pai de Rebeca, que também tinha 14 anos, foi mais enfático em sua manifestação sobre a conclusão do inquérito. "Foram 16 meses de angústia e espera. Sei que a lista com os nomes dos dez indiciados está sob sigilo, mas chega de enrolação e desse quase eterno ''cheiro de pizza''. Que os culpados sejam punidos conforme o inquérito do delegado Barbosa", disse.

Os dois dirigentes da associação são unânimes em afirmar que apontar erros dos pilotos Kleiber Lima e Henrique Stefaninni di Sacco por estresse não é correto. "Se estavam estressados é por culpa exclusiva da TAM, que não dava boas condições de trabalho a eles e os ameaçava de demissão em caso de reclamação", apontou Haddad. Todos os detalhes do inquérito serão discutidos na reunião mensal da Afavitam, que será realizada nos dias 22 e 23 de novembro, na capital paulista. "Aí já poderemos ter maiores informações sobre as conclusões do inquérito", declarou Haddad.

Fonte: Agência Estado

Sem acordo, Azul troca o Rio por Campinas

A Azul Linhas Aéreas trocou o Rio por Campinas (SP) para iniciar suas operações, a partir de 15 de dezembro. A empresa voará do aeroporto local para cidades como Goiânia, Londrina, Aracaju e Recife, com a promessa de tarifas até 35% menores do que as da concorrência e vôos ponto a ponto (sem conexões). Nenhum vôo saindo de Campinas pousará no Rio.

O presidente da Azul, Pedro Janot, disse que todas as explicações técnicas sobre a necessidade de iniciar vôos partindo do Santos Dumont foram detalhadas ao governo do Estado, que ofereceu o Galeão como alternativa, durante cinco meses de conversações. Mas não houve avanço.

- Voar do Galeão não nos traz competitividade hoje. Os planos para o Galeão serão em 2013. Não iremos para lá antes de estarmos no Santos Dumont. Se o Santos Dumont for aberto, faremos uma base lá.

O governo quer manter os vôos que eram do Santos Dumont no Galeão, alegando que são importantes para os planos de privatização. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abrirá consulta pública para aumentar os vôos no Santos Dumont. Janot afirmou que a decisão da Anac não foi tomada para beneficiar a Azul e que outras empresas desejam ter mais vôos no local.

Fonte: O Globo

TAM pede suspensão do inquérito policial sobre acidente em Congonhas

A TAM ingressou ontem na Justiça de São Paulo com um pedido de suspensão temporária do inquérito policial que investiga a tragédia com o Airbus em Congonhas até que haja a definição de qual tribunal é competente para julgar o caso - a esfera federal ou a estadual.

O juiz da 1ª Vara Criminal do Fórum do Jabaquara, Hélio Narvaez, decidirá na segunda se o processo vai parar.

Ao menos dez pessoas devem ser indiciadas como responsáveis pelo acidente com o Airbus da TAM, em julho de 2007, o maior da história do país. Funcionários da TAM, da Infraero (estatal que administra os aeroportos) e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) serão acusados de atentado contra a segurança de transportes aéreos, com penalidade de homicídio culposo (sem intenção), de acordo com o promotor Mário Luiz Sarrubbo.

Ao menos dez pessoas devem ser indiciadas como responsáveis pelo acidente com o Airbus da TAM, em julho de 2007, o maior da história do país. Funcionários da TAM, da Infraero (estatal que administra os aeroportos) e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) serão acusados de atentado contra a segurança de transportes aéreos, com penalidade de homicídio culposo (sem intenção), de acordo com o promotor Mário Luiz Sarrubbo.

Na noite do dia 17 de julho do ano passado, o Airbus da TAM que fazia o vôo 3054 tentou aterrissar no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), não conseguiu e se chocou com um depósito da companhia aérea do outro lado da avenida Washington Luís, em frente à pista principal do aeroporto - 199 pessoas morreram.

Entretanto a TAM, por meio de sua assessoria, disse que não teve acesso ao laudo do Instituto de Criminalística sobre o acidente no aeroporto de Congonhas e "não comenta investigação em andamento". A mesma resposta foi dada pela Infraero, a empresa pública responsável pelos aeroportos.

Já a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou, por meio de nota, "que não recebeu nem teve acesso ao laudo do IC, tendo conhecimento dele apenas através do noticiário". "Por isso, a Anac não tem condições de comentar o referido laudo."

A nota lembra da apuração da Aeronáutica. "O acidente em Congonhas continua sendo investigado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) da Aeronáutica, autoridade do sistema de aviação civil brasileiro responsável pela investigação de acidentes." A agência desautorizou seus funcionários a falarem em nome dela.

Parentes das vítimas do acidente querem que os indiciados respondam por homicídio doloso eventual, e não por crime de atentado contra a segurança do tráfego aéreo, como deverá apontar o laudo do IC.

O criminalista da Afavitam (Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 3054), Eduardo Cesar Leite, disse que os envolvidos no caso assumiram o risco do acidente. "A tese de atentado à segurança é absurda", disse Leite, que não quis comentar as informações do laudo antes de o documento ser entregue oficialmente.

Fonte: Folha Online

Boeing adia cronograma de novo avião por vários meses

A Boeing adiou o cronograma de desenvolvimento da mais recente versão do jumbo 747 por vários meses, alegando problemas com a cadeia de suprimentos, limitada disponibilidade de recursos de engenharia na companhia e por causa da recente greve de funcionários que parou o trabalho em fábricas da companhia por 58 dias.

A Boeing informou que o primeiro 747-8 Freighter (cargueiro) será entregue no terceiro trimestre de 2010, em vez de no final de 2009, como estimado anteriormente. Essa mudança afeta principalmente a Nippon Cargo Airlines, do Japão, e a Cargolux, de Luxemburgo.

A versão de passageiros do avião, chamada de 747-8 Intercontinental, será entregue no segundo trimestre de 2011, e não mais no final de 2010.

Esse adiamento afeta a alemã Lufthansa, a única companhia aérea que acertou a compra da versão de passageiros do 747-8. A empresa encomendou 20 unidades em 2006.

O 747-8 é o maior avião já feito pela Boeing, com capacidade para 467 passageiros dispostos em um layout padrão de três classes. Essa é a aeronave da Boeing que mais se aproxima do A380, para 500 passageiros, fabricado pela Airubs, uma unidade da EADS.

Fonte: Reuters

OceanAir condenada por vôo com 1 dia de atraso

A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou a OceanAir Linhas Aéreas a indenizar um passageiro que sofreu atraso de quase um dia em seu vôo. A indenização por danos morais foi fixada em R$ 4.150 na 1ª Instância, valor que foi mantido pelos desembargadores Cláudia Maia (relatora), Nicolau Masselli e Barros Levenhagen.

Segundo os autos, em 30 de julho de 2007 o professor R.A.M., residente em Belo Horizonte, partiu do Aeroporto de Confins em um vôo da OceanAir com escala em Uberaba e chegada a São Paulo prevista para as 13h05. Em Uberaba, antes da decolagem para São Paulo, houve uma pane na aeronave e os passageiros tiveram de sair do avião e aguardar no aeroporto. Às 15h45, os passageiros foram de ônibus para Uberlândia, de onde, segundo funcionários da OceanAir, conseguiriam embarcar em um avião rumo a São Paulo, o que não aconteceu. O professor afirmou que teve de dormir em um hotel e só conseguiu embarcar para São Paulo na manhã do dia seguinte. Ele alegou que tinha que proferir uma palestra em São José dos Campos, e, em virtude do atraso, não pôde descansar e se preparar corretamente para o compromisso.

Na 1ª Instância, o juiz da 13ª Vara Cível da comarca de Belo Horizonte, Llewellyn Davies A. Medina, condenou a empresa aérea a indenizar o passageiro em R$ 4.150 por danos morais. A Oceanair recorreu, alegando que o atraso foi causado por problemas técnicos na aeronave, que ficou impossibilitada de decolar. Ainda segundo a empresa, foram oferecidas todas as comodidades possíveis aos passageiros, como hotel, transporte e refeições, e, portanto, não houve dano moral.

No entanto, para a relatora do recurso na 13ª Câmara Cível, desembargadora Cláudia Maia, “não resta dúvida de que o serviço prestado pela apelante foi defeituoso, tendo em vista que problemas técnicos no avião resultaram na transferência do vôo para o dia seguinte, ou seja, em atraso excessivo”. De acordo com a magistrada, “a disponibilização de hotéis e transporte adequados não se revela suficiente para elidir o dano moral quando o atraso no vôo se configura excessivo”.

Em seu voto, a desembargadora citou ainda o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, segundo o qual “a ocorrência de problema técnico é fato previsível, não caracterizando hipótese de caso fortuito ou de força maior”, de modo que “cabe indenização a título de dano moral pelo atraso de vôo. O dano decorre da demora, desconforto, aflição e dos transtornos suportados pelo passageiro, não se exigindo prova de tais fatores”. Com base nesses fundamentos, a relatora e os demais componentes da turma julgadora, desembargadores Nicolau Masselli e Barros Levenhagen, votaram pela manutenção do valor da indenização, mantendo inalterada a sentença.

Fonte: TJMG

Avião atolou e teve de ser empurrado por mais de 20 homens no RS

Um fato inusitado aconteceu no aeródromo municipal do município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, o chamado Aeroclube, na tarde da última quarta-feira, dia 12. Um avião atolou. E para que fosse removido, foi necessário reunir mais de vinte homens, já que se tratava de uma aeronave de médio porte - um bimotor King Air B200, com capacidade para doze passageiros e que pesa mais de duas toneladas.

O avião tinha partido de São Paulo e fez escala em Curitiba (Paraná), tendo no seu interior dois passageiros e dois tripulantes. Após o pouso, por volta das 16 horas, ao manobrar o avião acabou atolando na pista. E isso que não choveu nos últimos dias, quando a situação estava ainda pior. O problema é que a pista de grama é muito úmida e cheia de buracos e ondulações, faltando drenagem. "É a terceira ou quarta vez que isso acontece", lamentou o presidente do Aeroclube, Carlos Eduardo Müller, o "Kadu". Ele lembra que já foram solicitadas melhorias para a Prefeitura, já que o aeródromo é municipal, e como não houveram providências existe até o risco de interdição numa fiscalização da Agência Nacional e Aviação Civil (Anac). Por sorte, a vistoria foi adiada para 2009.

"Kadu" explica que a pista do aeródromo não possui drenagem adequada e falta infra-estrutura. Além do risco de interdição, o que levaria o Aeroclube, escola de formação de pilotos e angares de aviação agrícola e experimental a se transferirem para outro município, existe o perigo de acidentes. O presidente do Aeroclube lembra que algumas empresas nem estão mais pousando seus aviões em Montenegro. "Isso prejudica investimentos, o turismo e a imagem do município", lamenta. "Kadu" destaca que além dos problemas na pista, também falta o cercamento do local, melhorias no acesso e o corte de árvores nas cabeceiras.

O Aeroclube, que estará completando 68 anos no próximo dia 14 de dezembro, mantem o aeródromo, do qual é usuário. Mas, de acordo com "Kadu", as melhorias e infra-estrutura são de responsabilidade do município. Ele lembra que existem no local oito angares e inúmeras aeronaves, além da escola de formação de pilotos onde são ministrados vários cursos. E diariamente entre seis e oito aviões fazem decolagem e poucos no aeródromo de Montenegro. Este movimento já foi maior, tendo diminuído justamente devido a falta de infra-estrutura da pista.

Falta de recursos

As melhorias no aeródromo não devem acontecer neste ano. A informação é do assessor especial da secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo (SMIC), Ataulfo Escher. Ele lamenta a demora no repasse de R$ 53 mil do Governo do Estado, priorizados ainda na Consulta Popular de 2003, que teriam mais R$ 14 mil de contrapartida do município. Os recursos seriam investidos no cercamento, alargamento da pista e instalação de rádio-operadores.

De acordo com Ataulfo, a parte do município já está disponível, mas falta a liberação dos recursos do Governo.

Ataulfo diz que uma equipe da Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP) esteve no local, onde fez um estudo sobre as melhorias necessárias na pista. "Possivelmente deve ficar para o próximo ano", informa. Entretanto, cita que foi feita a limpeza de um valão, bueiro e de um açude que transbordava sobre a pista.

Um dia antes de mais um avião atolar, a TV COM (canal 36) destacou o aeródromo municipal no programa "Estilo Viagem", inclusive com vôo panorâmico na cidade. O programa foi gravado uma semana antes. A expectativa é de que sejam tomadas as providências necessárias para aumentar a segurança na pista, para que o Aeroclube tenha mais motivos para festejar o seu aniversário. Aliás, aniversários que antigamente eram festejados com grandes festas aviatórias.

Fonte: Guilherme Baptista (fatonovo.com.br) - Fotos: Reprodução (FN)

Liminar dá ao fundo americano Matlin Patterson controle da VarigLog

A 5.ª Vara Federal de Brasília concedeu na quinta-feira (13) uma liminar ao fundo americano Matlin Patterson determinando que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) se abstenha de exigir um sócio brasileiro na VarigLog, ex-subsidiária de cargas e logística da Varig.

A VarigLog é controlada atualmente apenas pelo Matlin, o que fere a legislação do setor aéreo, que fixa limite de 20% para a participação de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras.

A Anac informou que não foi notificada da decisão. O Matlin ainda briga na Justiça com os ex-sócios brasileiros da empresa: Marco Antonio Audi, Marcos Haftel e Luiz Eduardo Gallo.

Fonte: Agência Estado

Colômbia: Helicóptero faz aterrissagem de emergência

Um helicóptero que viajava desde Uribia com destino a Santa Marta, na Colômbia, com 8 pessoas de nacionalidade estrangeira, aterrissou de emergência na zona rural de Riohacha, na quinta-feita (13) sem deixar vítimas.

O aparelho aparentemente ficou sem combustível no meio do mar e, para levar a aeronave a terra, a tripulação realizou uma manobra, descendo a escassos 25 metros sobre o oceano.

O helicóptero desceu abruptamente sobre parte de uma comunidade indígena que resultou parcialmente destruida.

O aparelho é um Bell 212, da empresa Helicol, com prefixo HK-4222, comandado pelo piloto Nelson García e pelo co-piloto Eribert Raúl Sánchez Jiménez.

O helicóptero vinha de Punta Gallina, onde havia recolhindo os 8 passageiros que se encontravam em um grupo que realiza explorações em alto mar, na jurisdição de Uribia na Alta Guajira.

O incidente ocorreu às 8 da manhã hora local), na comunidade indígena da Cachaca II, Reserva Indígena localizada no munícipio de Riohacha.

Os nativos disseram que logo que o helicóptero tocou o solo, os gringos olhavam para o céu dando graças à Deus. Saudaram os ocupantes em espanhol, mas eles só falavam inglês.

Fonte: El Informador (Colômbia)

Jogo Brasil x Portugal: quatro aviões fretados, 700 mil euros de logística

Para a organização do jogo particular entre o Brasil e Portugal, marcado para 19 de Novembro, foi preciso investir 700 mil euros em logística. A verba, a cargo dos promotores da partida, inclui os gastos com os quatro aviões que foram fretados e as reservas em quatro hotéis.

Os jogadores portugueses viajam para Brasília, palco do jogo, na próxima segunda-feira, num dos quatro A340 da TAP. A escolha do modelo fica a dever-se aos 36 lugares de classe executiva, que rebatem 180 graus, algo que é considerado fundamental para o repouso dos jogadores, já que a viagem dura cerca de nove horas.

Os jogadores lusos terão a companhia de alguns internacionais brasileiros. «Em princípio, dos 23 convocados por Dunga, 18 actuam na Europa e grande parte deles viaja com Portugal», explicou Miguel Macedo, agente FIFA promotor do encontro, à Agência Lusa. Kaká, Alexandre Pato e Maicon, por exemplo, devem chegar a Lisboa por volta das 14h, e depois esperam na sala VIP do aeroporto até à hora do voo para Brasília.

Depois, já na capital brasileira, há que ter em conta a utilização de quatro hotéis. A selecção portuguesa vai ficar no Kubitschek Plaza, de cinco estrelas. Depois está reservada uma outra unidade hoteleira para a selecção da casa, outra para a equipa de arbitragem, liderada pelo uruguaio Jorge Larrionda, e ainda outra para os convidados.

Após o jogo, que segundo o promotor está definitivamente marcado para as 22h locais (meia-noite em Lisboa, já no dia 20), vão ser utilizados mais três aviões. Primeiro os jogadores seguem para Lisboa (chegada ao meio-dia de dia 20), e depois há duas rotas já reservadas: uma ligação a Milão e outra que segue para Londres e Manchester, as cidades dos clubes que mais jogadores cedem.

Fonte: Mais Futebol (Portugal)

Aviões simulam ataque aéreo no RN

Aeronave chega ao aeroporto de Natal para simulação

Os aviões da Operação Cruzeiro do Sul (Crezex IV), treinamento de pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB), chegaram ao aeroporto de Natal (RN) para simulações de combate que aconteceram neste sábado.

Nos exercícios de guerra, aviões das categorias "azul" e "vermelha" simularam enfrentamentos no céu. Participaram do treinamento também as Forças Aéreas da Argentina, Chile, Venezuela e Uruguai.

Fonte: Mateus Ghisleni, de Natal (RN), para o Terra

Aviões da FAB sobrevoam a cidade de Bauru (SP)

Cerca de 10 aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) sobrevoaram a cidade durante toda a tarde de quinta-feira em função de um treinamento de pilotos da Academia da Força Aérea (AFA), sediada na cidade de Pirassununga (a 200km de Bauru).

Conforme apurou a reportagem, desde a última segunda-feira a equipe está sendo submetida a exercícios em aeronaves do tipo Neiva T25 A Universal para testar a mobilidade do esquadrão fora da sede e para aperfeiçoar os pilotos em navegação.

No decorrer desta semana, a corporação também passou pelos municípios de Presidente Prudente e Campo Grande (MS). Ontem, no horário de almoço, os pilotos fizeram uma pausa no Aeroclube de Bauru para descansar. No final do dia, provavelmente seguiram de volta a Pirassununga.

Fonte: Jornal da Cidade (Bauru)

Pequeno avião argentino cai no Paraguai

Uma aeronave monomotor com matrícula argentina caiu e se incendiou na quinta-feira, em circunstâncias não esclarecidas, num povoado localizado a sudeste da capital Assunção, mas os ocupantes conseguiram escapar com vida.

O comissário policial Angel Cabrera disse a The Associated Press, que na quinta-feira a noite, a aeronave caiu no povoado de Avaí, departamento de Caazapá, a uns 300quilômetros a sudeste de Assunção.

Cabrera salientou que o avião era um Piper PA 24-250 série 05, prefixo MV-HBJ, tinha matrícula argentina.

Fonte: Miami Herald

Aviões fazem a maior manobra aérea da América Latina no Nordeste brasileiro

Em Natal, no Rio Grande do Norte, pilotos de cinco países sul-americanos, além da França, realizam uma grande simulação de combate. O exercício contou pela primeira vez com uma militar brasileira.



Fontes: G1 / Jornal da Globo

Guerra fictícia, treinamento real

Repórteres registram o maior exercício aeronáutico da América Latina, voam num caça e acompanham a primeira participação de uma pilota brasileira em manobras militares.



Você acompanha pelas imagens de dentro de aeronaves, as simulações de combate da maior manobra aérea militar da América Latina, a Cruzex, que terminou na tarde desta sexta-feira em Natal.

Pela primeira vez também uma piloto de caça participou de exercícios reais, que envolveram mais de 100 aviões de cinco países sul americanos, além da França.

Aviões, helicópteros, 2400 militares, cinco países, parece guerra. Tudo isso sobre o nordeste brasileiro.

“Apesar de toda essa simulação, o piloto e os oficiais de estado maior, os planejadores, todos estão treinando de verdade, em cima de um cenário fictício que foi criado para isso, mas realmente estamos treinando o tempo todo", fala o brigadeiro Egito, Aeronáutica.

Guerra fictícia, treinamento real. Brasil, França, Venezuela, Chile e Uruguai participaram da operação. Em duas semanas, 650 missões aéreas.

Nós participamos do treinamento. Objetivo: resgatar um piloto em solo inimigo. “No máximo em um minuto nós temos que retirar esse militar de lá", diz o capitão Mário, Aeronáutica.

Sete helicópteros, quatro aviões 150 quilômetros de percurso. Depois de quase duas horas de vôo, chegamos ao objetivo da missão. O resgate do piloto. Os militares descem, a identidade do piloto é confirmada e em menos de um minuto o piloto esta a salvo.

Longe dali, outra missão é preparada... Os ajustes finais. Quase tudo pronto...
Esta é a tenente Daniele Lins. Tem apenas 23 anos de idade, e seis de Força Aérea. Uma história de esforço, inclusive para convencer a família.

“Foi um baque muito grande pra eles, mas hoje em dia eles gostam, eles apóiam muito, eles vibram muito com a minha profissão. Me dão totalmente apoio", afirma a tenente Daniele, piloto de caça.

Há um ano Daniele pilota um super tucano equipado com mísseis, bombas e metralhadoras. Para quem estranha o fato de ela ser mulher e jovem, a piloto de caça responde.

“De uniforme eu sou piloto, como todos os outros pilotos, sem o uniforme, eu sou eu de novo, volto a ser eu como mulher. Na profissão a gente veste a camisa, então tem que aprender a diferenciar a separar as etapas, né", diz Daniele.

Inspirado pelas palavras da tenente Daniele, aceito o convite para ser o primeiro jornalista a participar de uma missão operacional num caça da FAB.

“Voar num avião de caça é emocionante e esperamos que a gente não tenha nenhum problema. Eu também espero", fala o tenente coronel Felipe.

Notando minha pouca convicção, o comandante do esquadrão me promove a oficial por um dia. Sem ter muito tempo para refletir, sou conduzido para vestir o macacão anti-g essa roupa se infla automaticamente durante as manobras mais velozes e impede que pela força da gravidade o sangue desça e a pessoa desmaie.

“Subir na cabeça ela não consegue evitar, ela só consegue evitar que ele saia da parte superior do corpo, né”, orienta o tenente Pablo.

Quarenta aviões vão participar do exercício, de fictício, só as bombas. E a missão é explodir uma antena, que teoricamente já estaria no país inimigo.

Embarco no caça bombardeio A-1, o piloto é o major Marschall. Doze anos de experiência. O repórter cinematográfico José Carlos vai em outro caça. Serão duas horas de vôo.

A vista é privilegiada, manobras radicais a quase mil quilômetros por hora. É como se o corpo suportasse quatro vezes o próprio peso. No meu caso é como se 320 quilos me pressionassem contra a cadeira. Apesar disso, tudo correu bem, a missão de ataque foi um sucesso.

“Missão complexa, né, de ataque ao solo com 40 a aviões e a gente foi com segurança e atingimos o nosso objetivo e voltamos com segurança.", declara o major Marschall.

Com segurança e com a certeza para mim que voar desse jeito de novo, só na lembrança.

E uma nota triste, um helicóptero da Força Aérea, que transportava participantes da Operação Cruzex, caiu nesta sexta-feira no fim da tarde entre Natal e Fortaleza. Três militares morreram e três ficaram gravemente feridos.

O helicóptero era um modelo UH-1H. O acidente aconteceu quando os militares regressavam para a base. O comando da Aeronáutica vai investigar as causas da queda.

Fontes: G1 / Jornal da Globo

Militar é baleado na cabeça dentro do Campo de Marte

Aeronáutica informou que tiro foi disparado por outro soldado.

Hospital das Clínicas diz que ele foi ferido na cabeça e estado é grave.


Um soldado da equipe de serviço do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP), no Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, foi atingido por um disparo de arma de fogo de um outro soldado da mesma equipe por volta das 18h desta sexta-feira (14), segundo informações da assessoria da Aeronáutica.

Depois de receber os primeiros socorros no Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP), o soldado ferido foi encaminhado, pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar, para o Hospital das Clínicas (HC), onde se encontra internado em estado grave. Por volta das 22h, a assessoria de imprensa do HC informou que o homem foi ferido na cabeça e deveria passar por cirurgia. Entretanto, ele estava em avaliação na sala de emergência.

Por meio de nota oficial veiculada pelo seu site oficial, o comando da Aeronáutica lamentou o ocorrido e informou “que, além de prestar todo o apoio necessário aos familiares dos militares, já adotou todos os procedimentos administrativos cabíveis para a averiguação do fato”.

Fonte: G1

Três militares morrem em queda de helicóptero no Ceará

O helicóptero H-1H-8532 da Força Aérea Brasileira (FAB), que fazia parte da operação de simulação de guerra Cruzeiro do Sul (Cruzex IV) caiu, no final da tarde de hoje, na localidade Berimbau, em Icapuí, no litoral leste cearense, na fronteira com o Rio Grande do Norte. Na queda morreram três militares da Aeronáutica e outros três ficaram feridos. O helicóptero saiu da Base Aérea de Natal (RN) com destino à Base Aérea de Fortaleza (CE) e caiu numa área de salinas entre carnaúbas. Os seis tripulantes eram de origem da Base Aérea de Belém (PA).

Nas fotos: os destroços da aeronave destruída pelo incêndio. Em baixo, a chegada do sargento Ernesto Barreto ao IJF.

Os nomes dos três mortos carbonizados ainda não foram divulgados pela FAB. Já os três feridos são o major André Topini e os sargentos Fábio Marinho e Ernesto Perreta. Eles receberam os primeiros socorros no hospital municipal de Aracati e foram transferidos para Fortaleza com queimaduras de primeiro e segundo graus.

Segundo testemunhas, o helicóptero da FAB voava baixo dando sinais de problemas técnicos, quando começou a girar em torno de seu eixo. A aeronave acabou caindo, seguindo-se uma série de pequenas explosões, até o aparelho explodir e incendiar totalmente.

Através de nota o Comando da Aeronáutica lamentou o acidente. A integra da nota é a seguinte: "O Comando da Aeronáutica lamenta informar que na tarde de hoje, 14 de novembro de 2008, um helicóptero da Força Aérea Brasileira, modelo H-1H acidentou-se no deslocamento entre Natal (RN) e Fortaleza (CE). Em conseqüência, dos seus tripulantes da aeronave três vieram a falecer e três encontraram-se feridos, tendo sido imediatamente encaminhados para o hospital do Município de Aracati (CE), onde receberam os primeiros socorros. O Comando da Aeronáutica iniciou as investigações para identificar os fatores que contribuíram para o acidente".


Fontes: Agência Estado / TV Verdes Mares (CE) - Fotos: Kid Júnior / J.Luiz (DN)

Greve dos pilotos da Air France provoca transtornos nos aeroportos franceses

O segundo dia de greve dos pilotos da Air France provoca transtornos nos aeroportos franceses.

Os vôos mais afetados são aqueles que saem da França para os EUA.




Fonte: Globonews

Laudo aponta os culpados pela tragédia com avião da TAM

Com base num inquérito concluído pelo Instituto de Criminalística, a promotoria paulista quer processar a Anac, a Infraero, a fabricante do Airbus 320, e a própria TAM pela tragédia em São Paulo.

Um ano e cinco meses de espera por uma resposta. Quem foi responsável pelo acidente com o vôo 3054 da TAM que matou 199 pessoas?



"O acidente foi causado por conta de algumas omissões e negligências de membros da Anac, Infraero, da empresa aérea e até mesmo pela fabricante da aeronave", fala Mario Luiz Sarrubbo, promotor.

O promotor se baseia no laudo do Instituto de Criminalística de São Paulo. Os peritos concluíram que um dos responsáveis pela tragédia foi a Airbus, a fabricante do avião.

A empresa criou, mas não tornou obrigatório, um alarme para alertar a tripulação sobre erro na posição das manetes, as alavancas que controlam a potência dos motores.

O laudo constatou que, no dia do acidente, enquanto uma acionava o reverso de um motor, a outra estava em posição de aceleração do outro motor.

O documento afirma que a TAM falhou no treinamento da tripulação. Os pilotos não seguiram a norma do fabricante sobre a posição das manetes.

“Os indícios são de que houve um erro de posicionamento dos manetes por parte da tripulação, mas nos sempre ressaltamos que este é o fator menos importante, na verdade os pilotos são levados a este erro por conta de vários fatores anteriores”, fala Sarrubbo.

A Infraero também é responsabilizada. A empresa, que administra o aeroporto, liberou pousos e decolagens na pista de Congonhas que na época estava sem o 'grooving', as ranhuras que ajudam a escoar a água da chuva.

E a Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, foi considerada negligente por não ter editado normas mais severas para as operações em Congonhas.

O laudo do Instituto de Criminalística é a última peça que a polícia precisa para concluir o inquérito sobre o acidente. Ele ainda está sendo finalizado, mas o Ministério Público, que acompanha o trabalho, já anunciou que pretende responsabilizar cerca de dez pessoas por atentado contra a segurança do transporte aéreo.

"As pessoas que trabalham no transporte aéreo não estão imunes à responsabilidade penal. É preciso muita responsabilidade pra lidar com vidas humanas", declara o promotor.

Tam, Anac e Infraero só vão se pronunciar sobre o laudo do Instituto de Criminalística quando forem notificadas oficialmente.

Por enquanto, o Ministério Público não vai denunciar a Airbus, que tem sede no exterior, para não atrasar o processo.

Fontes: G1 / Jornal da Globo

Estudante brasileiro é barrado no aeroporto em Londres

Ele ganhou a viagem em concurso de arte promovido por clube em Curitiba.

Jovem afirma que se sentiu humilhado pelos agentes da imigração.

Rodolfo ao lado da gravura vencedora do prêmio; ele pretendia conhecer galerias na Inglaterra

O estudante de artes plásticas Silvio Rodolfo, de 25 anos, foi barrado no aeroporto de Londres e passou três dias detido antes de ser deportado para o Brasil. Ele chegou ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na tarde de quinta-feira (13).

“Se eu tivesse levado um tapa na cara, seria menos humilhante. Eles me trataram com muita arrogância, fizeram terrorismo psicológico. Eu me senti discriminado”, afirmou Rodolfo ao G1. O estudante, que mora em Curitiba, vai passar alguns dias na casa de parentes em São José dos Campos (SP). "Eu queria sair para mostrar meu trabalho, acabei voltando para o interior do país."

Rodolfo contou que ganhou a passagem para a Inglaterra e R$ 3 mil para gastos com a viagem em um concurso de arte promovido por um clube em Curitiba. Ele pretendia visitar museus e entrar em contato com representantes de galerias de arte em Londres para tentar expor seus trabalhos. A gravura vencedora viajou com ele.

Rodolfo conta que apresentou uma carta da organização do clube, escrita em inglês, atestando as informações, além de ter mostrado a passagem de volta ao Brasil e comprovado que tinha dinheiro na conta.

De acordo com o estudante, o responsável pela imigração não acreditou que ele venceu o concurso e questionou todos os documentos apresentados por ele. Rodolfo afirma que teve a bagagem revistada e o celular apreendido.

“Eles me chamaram de mentiroso e me mandaram de volta. Podiam ter checado as informações. Minha vida está em Curitiba, não pretendia ficar lá”, afirmou.

Prisão

O estudante conta que ficou detido no aeroporto junto com estrangeiros de vários países por algumas horas. Depois, ele foi levado de carro para um local semelhante a uma prisão.

“Eu fiquei em uma cela. O lugar tinha grades, senhas nas portas para entrar e sair e não falaram comigo. Fui levado na madrugada de terça-feira e só saí de lá na quarta-feira, quando voltei para o aeroporto e embarquei”, disse.

Rodolfo afirmou que ainda não sabe o que vai fazer sobre a deportação. “Eu não gosto de brigar. Acho que vou entrar em contato com o clube para tentar conseguir outras passagens para lá ou algum outro país, não sei ainda. Foi uma humilhação que eu passei. Não sei se quero voltar à Inglaterra, apesar de ser interessante profissionalmente para mim”, afirmou.

Rodolfo está com trabalhos expostos em uma galeria chamada A Casa, em Curitiba. A exposição “Abrigo” termina no dia 15 de novembro. Ele também expõe desenhos, gravuras e fotos em um bar chamado Era só o que faltava, na Av. República Argentina, 1.334, também em Curitiba.

O G1 tentou entrar em contato com a embaixada da Inglaterra, em Brasília, e com o consulado, em São Paulo, por volta de 18h, mas não obteve retorno.

Fonte: G1 - Foto: Arquivo Pessoal

Denise Abreu diz não ser culpada por acidente da TAM

A defesa da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, reagiu hoje à possibilidade de ela ser responsabilizada criminalmente pelo acidente com o Airbus A320 da TAM, em julho de 2007, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. "Seria um absurdo jurídico", afirmou o advogado de Denise, Roberto Podval, em nota. "Não há qualquer nexo ou ligação de causa e efeito entre o trágico acidente e a atuação de Denise Abreu no colegiado que dirigia a Anac."

Podval destaca ainda o fato de que outros quatro diretores atuavam ao lado de Denise, "sob o comando do presidente Milton Zuanazzi". "O acidente não teria ocorrido se os manetes do avião estivessem na posição correta", destacou a nota.

Denise era diretora da agência quando o avião da TAM varou a pista do Aeroporto de Congonhas e se chocou contra um prédio da empresa, matando 199 pessoas. O relatório final da investigação do acidente foi entregue na quarta-feira à direção do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). Reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo indica que dez altos funcionários e integrantes da cúpula da Anac na época do acidente devem ser enquadrados por atentado contra a segurança de transporte aéreo.

Fonte: Agência Estado

Em nota, Anac diz que não recebeu laudo do acidente

Em nota oficial, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou hoje que não teve acesso ao laudo do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo que apontou falhas da agência no episódio que vitimou 199 pessoas em julho de 2007, no acidente com o Airbus A320 da TAM, no Aeroporto de Congonhas. "Por isso, a Anac não tem condições de comentar o referido laudo", declarou a agência, que disse ter sido informada sobre o laudo "apenas através do noticiário da imprensa".

O comunicado oficial da Anac foi divulgado após o superintendente de Infra-Estrutura Aeroportuária da agência, Anderson Ribeiro Correia, ter contestado em São Paulo o laudo e defendido o órgão. Correia afirmou que a agência possui seus critérios e regras para a segurança nos aeroportos e elas foram cumpridas pelo Aeroporto de Congonhas antes do acidente da TAM. "As regulamentações da agência foram seguidas por Congonhas antes do acidente. Os critérios da pista foram atendidos", frisou Correia.

Na nota enviada hoje, a Anac diz: "Quaisquer manifestações públicas de servidores da Anac sobre o caso representam apenas opinião pessoal e não expressam a posição da agência". A agência acrescentou que o acidente no Aeroporto de Congonhas continua sendo investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Aeronáutica, autoridade do Sistema de Aviação Civil brasileiro responsável pela investigação de acidentes.

Fonte: Agência Estado

Militar fica ferido após avião americano sair da pista em terminal colombiano

Até o meio-dia de sexta-feira, o avião E-2C Hawkeye ainda permanecía sobre o gramado anexo a pista de aterrissagem, lugar para onde deslizou

Um militar americano ficou ferido levemente após uma aeronave da Marinha dos Estados Unidos sair da pista no aeroporto de Manta, no oeste do Equador, informou à Agência Efe uma fonte da embaixada americana em Quito.

A assessora de imprensa da embaixada dos EUA em Quito, Martha Youth, disse que o fato ocorreu às 3h (6h de Brasília) quando o avião da Marinha americana retornava de uma operação antidrogas sobre o oceano Pacífico.

A aeronave E-2C Hawkeye, serve para operações de monitoramento marítimo, e neste aano, já efetuou mais de 700 vôos que permitiram capturar 187 toneladas de narcóticos ilegais.

Em Manta funciona o centro de operações americano para a luta contra o narcotráfico na região, graças a um convênio assinado entre Quito e Washington em 1999 e que não será renovado no próximo ano.

Youth indicou que quatro militares americanos viajavam no avião e só um deles sofreu "ferimentos leves" quando descia da aeronave que saiu da pista por razões ainda desconhecidas.

A Força Aérea Equatoriana (FAE) descartou que o incidente tenha ocorrido por problemas na pista, segundo a televisão local "Ecuavisa".

Fontes: EFE / www.ciudadaniainformada.com

Correção: Estudo sobre aeroportos deve sair até junho

Há uma incorreção no início do segundo parágrafo da matéria enviada anteriormente, que posiciona o secretário nacional de Aviação Civil, tenente-brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, na hierarquia do Ministério da Defesa. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a hierarquia do Ministério da Defesa é diferente da dos demais órgãos do governo e o posicionamento do secretário não era válido. A seguir, o texto corrigido:

O secretário nacional de Aviação Civil, tenente-brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, informou hoje que o modelo de regulação para a concessão de aeroportos à iniciativa privada deverá estar concluído até o final do primeiro semestre de 2009. "Eu imagino que até o final do primeiro semestre, do próximo ano, nós teremos já a definição de uma implementação dessas idéias tidas pelo governo", afirmou, durante o seminário "Concessão de Aeroportos: Oportunidades e Desafios para o Crescimento Econômico", realizado hoje na capital paulista.

O secretário disse que o governo está estudando o modelo de concessão à iniciativa privada no País. O Conselho Nacional de Desestatização já havia citado os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, de Viracopos, em Campinas, e um terceiro aeroporto a ser construído em São Paulo como possíveis objetos de uma concessão. Segundo Barreto Nery, não há entraves para a formulação desse modelo. "Entrave não existe, porque, se há intenção, já tem uma determinação, e os processos estão acontecendo, eu não vejo entraves."

O secretário afirmou que o interesse público não será prejudicado. "Toda essa questão de concessão é uma prestação de serviço público à sociedade, e um serviço público adequado", frisou. "Naturalmente, com a iniciativa privada, busca-se um aperfeiçoamento do sistema para que se tenha uma velocidade adequada para fazer frente ao crescimento do País e ao crescimento da demanda", explicou, em defesa da concessão. Segundo ele, a privatização dos aeroportos pode tornar o serviço mais ágil e proporcionar condições melhores ao público.

O superintendente de infra-estrutura aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Anderson Ribeiro Correia, acredita que o prazo citado pelo secretário da Aviação Civil é viável, mas lembrou que os estudos são complexos. "Você não pode fazer uma análise apressada. E emendou: "É um prazo viável, que dá pra ser atendido, mas tem que analisar diversos condicionantes, e quem vai bater o martelo é o presidente da República". De acordo com a Lei da Desestatização de 1997, a Anac é responsável pela execução e acompanhamento do processo de desestatização da infra-estrutura aeroportuária.

O superintendente da Anac chamou atenção para o fato de que o plano estudado pela agência deve levar em consideração todos os 742 aeroportos no País. "A agência não pode só pensar em três", disse, acrescentando que a idéia do plano é "harmonizar uma forma para que esses três consigam atender ao interesse nacional". Correia citou que há duas alternativas para o setor aeroportuário. Uma, é a concessão de Viracopos, Galeão e de um terceiro aeroporto em São Paulo, e a outra, avaliar a hipótese de abrir parte do capital da Infraero. Ele não entrou em detalhes sobre essa opção, sob justificativa de que este é um estudo do BNDES, do Ministério da Defesa e da própria Infraero.

Fonte: Agência Estado

Endeavour parte para Estação Espacial Internacional

Aeronave subiu com céu limpo, com tripulação comporta por sete pessoas.

O veículo leva dormitórios, banheiro e sistema de purificação de água.



O ônibus espacial Endeavour partiu sexta-feira (14), às 22h55 de Brasília, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês), para uma missão de 15 dias. A tripulação composta por sete pessoas leva equipamentos para que o dobro de astronautas possa residir no complexo.

Endeavour subiu com céu limpo, pouco depois de se dissipar o mau tempo na região onde está localizado o Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

O objetivo da missão é expandir a cozinha, os quartos e adicionar um banheiro extra para que a estação acomode seis pessoas de uma só vez. A aeronave deverá chegar ao destino neste domingo (16).

Durante 15 dias a tripulação deve trabalhar na montagem e instalação - que foram coreografadas - dos novos aparelhos. “É o maior módulo acconglomerado de equipamentos que já levamos até lá”, disse Chris Ferguson, o comandante da viagem.

A astronauta Sandra Magnus ficará na ISS para substituir o engenheiro de vôo Gregory Chamitoff, que voltará com a tripulação. Sandra deve retornar à Terra somente fevereiro de 2009.

Este é o 27 º vôo para a “estação-casa”, localizada a 322 km acima da Terra. A estação completará seu décimo aniversário dia 20 de novembro.

Alguns dos componentes que o Endeavour leva para a ISS

Cozinha: dois novos “microondas”, uma “geladeira” e um distribuidor de água.
Quartos: cada tripulante deve ter ser seu espaço semelhante a uma cabine para arrumar os pertences pessoais, descansar e ficar nas horas de lazer. Conta com isolamento acústico e um laptop.
Academia: serão instalados novos equipamentos especialmente adaptados para a gravidade zero.
Banheiro: uma nova cabine que separa os resíduos líquidos dos sólidos será montada. um exclusivo sistema de reciclagem transformará a urina em água potável.
Água: além da urina, os resíduos de higiene pessoal também serão reciclados e poderão ser consumidos.

Fontes: G1 / Globonews