terça-feira, 16 de setembro de 2008

Arremetidas assustam passageiros

Duas arremetidas de dois vôos da TAM, em Brasília e em Curitiba, na manhã de ontem, deixaram os passageiros assustados, principalmente depois da notícia de que um avião da FAB e um da Gol quase colidiram em Rio Branco, no Acre, de acordo com o programa "Fantástico", da rede Globo.

A primeira arremetida ocorreu no aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, quando o piloto do vôo 3836, que saiu de Porto Alegre às 7h30, fazia o procedimento final para o pouso e preferiu abortá-lo porque o avião não estava estabilizado.

O segundo caso foi em Brasília, quando o vôo 3718 estava na fila para aterrissar, mas teve de voltar a ganhar altura porque outra aeronave, da Ocean Air, não havia desocupado a pista. Nos dois casos, e em Rio Branco, a FAB diz que não houve risco de acidente.

Em Curitiba, o aeroporto operava por instrumentos quando o 3836 ia pousar, por volta das 8h35. Segundo a Aeronáutica, a arremetida foi comunicada e realizada por decisão do piloto. Já no 3718, que saiu de Congonhas às 8h27 e pousou em Brasília às 10h14, passageiros relataram que houve mais um caso de "risco de colisão" porque, quando iam descer, outro avião estava ocupando a pista, obrigando o piloto a acelerar e desistir da aterrissagem.

Para a Aeronáutica, o avião da Ocean Air, em vez de sair da pista principal de pouso na primeira interseção, liberando a área para a próxima aeronave, fez um percurso mais longo do que o normal. "Mas não houve quase colisão", insistiu a Aeronáutica, ao justificar que "a torre comandou a arremetida, que é procedimento normal". A TAM não quis se pronunciar.

Fonte: Tânia Monteiro (Agência Estado)

Entenda o que é arremeter

Arremeter é um procedimento em que o piloto de uma aeronave, durante o pouso, decide voltar a subir, como se estivesse decolando novamente. Pode ocorrer por diversos fatores, entre eles, problemas de visibilidade, falhas na aeronave ou obstruções na pista na hora do pouso. É um procedimento normal de vôo e utilizado para garantir a segurança da aeronave. A maioria das aeronaves possui sistemas aptos e preparados para realizar a arremetida. Os pilotos também estão aptos a realizá-la, recebendo treinamento para isso.

O piloto deve decidir arremeter quando:

- pousa sem auxílio de equipamentos eletrônicos e há condições meteorológicas que impeçam o piloto de ver os limites da pista (nevoeiro, chuva, etc);

- mesmo com o auxílio de equipamentos eletrônicos, o piloto se aproxima da pista e não consegue visualizá-la;

- por falha do controle de vôo, outro avião esteja fazendo manobra na pista;

- por algum problema externo, existam animais ou algum veículo obstruindo a pista;

- por falha técnica, o trem de pouso da aeronave não descer.

Como ocorre a arremetida?

Durante o procedimento de pouso, caso o piloto perceba algum problema, ele acionará comandos no avião para reverter o pouso e voltar a subir. Como no pouso o avião está com o bico (parte frontal) em um ângulo para baixo, estes comandos acionados farão o bico da aeronave voltar-se para cima. Ao mesmo tempo, o piloto acionará equipamentos que farão o motor aumentar a sua potência (que estava reduzida para o pouso) e, dessa forma, impulsionar o avião para subir novamente.

O que pode ocasionar uma falha na arremetida?

Existem inúmeros fatores que podem contribuir para que o procedimento de arremeter não ocorra corretamente, entre eles:

- se o piloto perceber, muito perto da pista, que não há condições de pouso;

- se não existir espaço de pista suficiente para que, depois de acionado o procedimento de arremetida, a aeronave consiga subir novamente;

- se houver falha nos equipamentos da aeronave.

Fonte: Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC/RS

Nota do Autor:

Os ditos "especialistas de (ou em) aviação" criticam a imprensa pela divulgação de quaisquer ocorrências com aeronaves que sejam consideradas - para eles, os "especialistas" - notícias irrelevantes.

A despeito de ser um procedimento normal, a arremetida causa desconforto e gera apreensão entre os passageiros, o que não pode nem deve ser desprezado pelas pessoas que trabalham na área ou pelos ditos "experts".

Já vivemos anos de obscurantismo quando o acesso às informações era filtrado por membros da ditadura militar. Para os saudosos dessa época, recomendo que pensem bem nestas duas frases: “A censura é a mais jovem de 2 irmãs, a mais velha é a inquisição" (Johan Nestroy) e “Censurar é abrir caminho à imbecilidade”.

De olho no pré-sal, Líder reforça manutenção

A Líder Aviação está reforçando a sua posição na área de transporte e manutenção de helicópteros, cuja demanda deve ser crescente a partir da exploração dos campos de petróleo descobertos na camada pré-sal da costa brasileira.

Com bases em pontos estratégicos para atender as operações de extração de óleo em alto mar, a empresa inaugura hoje o seu terceiro hangar no aeroporto de Jacarepaguá, na capital fluminense, que terá um novo centro de serviços dedicado a atender aparelhos das marcas Bell e Helibrás.

“Somos o maior prestador de serviços de aviação civil para a Petrobras e com o início da exploração de novas bacias petroliferas muitas operações vão migrar para o Rio de Janeiro”, diz Júnia Hermont, superintendente da Líder.

Com uma frota composta por 43 helicópteros, a empresa mantém bases em seis localidades para atender as operações da Petrobras e outras companhias envolvidas na exploração de petróleo, como a Shell e a Chevron: Espírito Santo (Vitória), Rio de Janeiro (Farol São Tomé e Macaé), Bahia (Ilhéus) e Santa Catarina (Navegantes) e Amazonas (Porto Urucu).

As operações de helicópteros no país são crescentes. No ano passado, os aparelhos da Líder acumularam cerca de 34,9 mil horas de vôos, ante 29,5 mil horas em 2006. A maior parte desse desempenho foi em decorrência dos serviços prestados a empresas do setor petrolífero.

O novo hangar da Líder, que tem área construída de 4.275 metros quadrados, também prestará manutenção a aeronaves civis e atendimento aeroportuário — desde garagem aos serviços de pistas, como embarque e desembarque.
“Atingimos a plena capacidade em Jacarepaguá e, com essa expansão, estamos aptos a suportar a expansão do mercado de aviação civil, que está bastante aquecido”, observa Júnia Hermont.

No segundo trimestre, a Líder Aviação Holding SA. registrou receita liquida de R$ 147,4 milhões e lucro de R$ 11 milhões, segundo relatório enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entre janeiro e junho deste ano, a empresa vendeu 43 aeronaves, ante as 25 comercializadas no mesmo periodo do ano passado. A Líder é representante da norte-americana Hawker Beechcraft, oferecendo no mercado brasileiro seis modelos de jatos, três turboélice e dois aviões a pistão.

Fonte: Danilo Jorge (Valor Econômico)

Grupo GOL mais cinco aviões até final do mês

Segue programa de modernização da frota que vai fechar o ano com 104 aeronaves

Os 737-800 formam na linha de prioridades na renovação da Varig

A GOL e a Varig receberão cinco novos Boeing 737-700 e 737-800 Next Generation até o final do mês, dentro do plano de renovação da frota consolidada.

“São quatro Boeing 737-800 para a GOL e mais um Boeing 737-700 para a VARIG”, afirma o comandante Fernando Rockert de Magalhães, vice-presidente Técnico do Grupo. “Um desses 737-800, que vem direto da linha de montagem da Boeing, está equipado com o pacote Short Field Performance, que propicia melhor desempenho em pistas curtas, como as dos aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro)”.

“Outro dos jatos que chegarão possui winglets, uma tecnologia que ajuda a reduzir o ruído durante a decolagem e permite uma economia de combustível de até 3% ao ano”, continua Rockert.

As aeronaves vão se somar a outras sete incorporadas pela Varig em agosto. O objetivo com a renovação da frota é aumentar o conforto dos clientes e a eficiência das operações.

A substituição dos modelos 737-300 e 767-300 por jatos de última geração será progressiva. Atualmente, a Varig tem 35 aeronaves e a GOL 79. Até o final do ano, com as substituições, serão 104 aeronaves. 40 aeronaves serão 737-700 , mais 27 dos 737-800, todos da linha Next Generation e outros 37 do 737-800 NG Short Field Performance.

O planejamento do grupo GOL estabelece um total de 140 aeronaves até 2014 para as frotas das duas empresas.

Fonte: Antonio Euryco (Brasilturis)

SOBRE O BOEING 737-800

O 737-800 era uma versão mais longa do 737-700, substituindo diretamente o 737-400. O modelo 800 foi lançado pela Hapag-Lloyd Flug (atualmente Hapagfly) alemã em 1994, entrando em serviço em 1998.

Uma versão executiva é oferecida pela Boeing como BBJ2, e o 737-800ERX ("Extended Range") é disponível como uma versão militar para o programa MMA (Multi-mission Maritime Aircraft – Aeronave de Múltiplo Emprego Marítimo) para a Marinha dos EUA, também há uma versão para pistas pequenas como a do aeroporto santos dumont o 737-800 SFP (Short Field Performance).

Para diversas companhias aéreas, o modelo 800 substituiu os veneráveis trijatos Boeing 727-200, que dispunham de uma capacidade de passageiros similar.

O 737-800 tem capacidade para 162 passageiros em uma configuração de 2 classes, ou 189 em classe única. Possui um alcance de 5.670 km (3.060 milhas náuticas) e é equipado com motores CFMI CFM 56-7.

Seu equivalente direto da Airbus é o modelo A320.

Comissários de bordo contra o acesso a pornografia nos aviões

Sindicato norte-americano de trabalhadores exige que as companhias aéreas filtrem a Internet disponível no ar

Um sindicato norte-americano de trabalhadores do sector da aviação está a pedir às companhias aéreas que filtrem os serviços de Internet que disponibilizam, de modo a impedir que os passageiros acedam a sites de conteúdos impróprios, noticia a Bloomberg.

Segundo a Associação de Comissários de Bordo Profissionais, desde que algumas transportadoras aéreas, nos Estados Unidos, começaram a testar as redes de Internet sem fios em voo domésticos, as críticas dos passageiros e funcionários começaram a surgir.

David Roscow, membro do sindicato, garante que o tema já foi discutido pelas companhias aéreas, mas até agora não foram tomadas medidas para impedir o acesso a sites com conteúdos de índole duvidosa.

A ideia de filtrar a Internet disponível nos aviões está a causar polémica porque, segundo alguns especialistas, as transportadoras não têm o direito de definir quais os sites a que os seus passageiros podem aceder.

Segundo a American Airlines, o acesso a sites inapropriados «não é novidade para as tripulações, que sempre conseguiram lidar com grande sucesso» com a situação.

Um representante da empresa declarou que o serviço está a ser testado durante três a seis meses e, no final, as preocupações serão analisadas, tendo em conta os «incidentes relatados».

Fonte: IOL Diário (Portugal)

Velha Varig começa a pagar trabalhadores em outubro

Mais de dois anos depois da venda em leilão judicial, os funcionários da velha Varig começarão a receber uma pequena fração de seus créditos trabalhistas. Cada um dos cerca de 14 mil credores trabalhistas receberão até cinco salários mínimos (R$ 2.075,00).

Os pagamentos serão feitos a partir da primeira quinzena de outubro. Todos os credores deverão se cadastrar no site do agente fiduciário, no endereço www.oliveiratrust.com.br/credores . O cadastramento começa nesta sexta-feira.

O pagamento é resultado do acordo de antecipação das debêntures feitos com a Gol no ano passado. Pelas regras do leilão judicial, o arrematante - no caso, a VarigLog - tinha o compromisso de emitir duas debêntures de R$ 50 milhões em até dez anos. Quando comprou a Varig da VarigLog, a Gol propôs a pagar antecipadamente, com deságio total de R$ 5 milhões.

A primeira debênture já foi para o caixa do fundo de pensão Aerus. Dos R$ 47,5 milhões da debênture dos trabalhadores, nem tudo vai ser distribuído agora. Há cerca de R$ 20 milhões comprometidos com decisões liminares a favor de alguns poucos credores trabalhistas. Dependendo do andamento desses processos, poderá haver um novo rateio no futuro.

Os valores a serem distribuídos representam uma fatia muito pequena do passivo trabalhista que a Varig tinha ao entrar em recuperação judicial em 2005: R$ 238,8 milhões. Se forem incluídas as dívidas acumuladas após a Varig entrar em recuperação judicial, de acordo com sindicatos de trabalhadores do setor aéreo, a conta sobe para R$ 1 bilhão.

Fonte: Agência Estado

Temendo ações na Justiça, pilotos reduzem número de relatórios

A criminalização dos dois maiores acidentes aéreos da história do País - a colisão entre o jato Legacy e o Boeing da Gol, em 2006, e o choque do Airbus da TAM contra um prédio ao lado do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no ano passado - fez despencar o número de "relatórios confidenciais para a segurança de vôo" (RCSV) encaminhados por tripulantes à Aeronáutica. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) recebeu nove notificações este ano, ante as 90 registradas em 2007.

A emissão do RCSV não é obrigatória, mas se tornou uma das principais ferramentas das quais os militares do Cenipa dispõem para elaborar planos de prevenção. Embora possam ser anônimos, não é difícil identificar o emissor do documento. "Quando um tripulante elabora um relatório e depois vê o documento sendo usado na Justiça, ele perde a confiança no nosso trabalho", disse hoje (15) o chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul Filho. "Não estou dizendo que a Justiça não deve investigar, mas nossas ações devem correr em paralelo."

A legislação sobre o assunto veta a utilização dos RCSV "para relato de fatos que constituam crime ou contravenção penal de qualquer natureza". Na prática, porém, as notificações têm servido como prova em ações tanto na esfera cível quanto na criminal. Também há temor por parte das empresas de que ocorrências consideradas corriqueiras, como uma arremetida, causem pânico entre passageiros e parem em CPIs.

"Essa exposição desmedida jogou no lixo um trabalho de mais de 30 anos da FAB. Agora, será difícil reverter essa desconfiança dos tripulantes", diz Ronaldo Jenkins, diretor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). O primeiro sintoma de que tripulantes e companhias haviam criado resistência aos relatórios surgiu após o acidente da Gol. De 2005 para 2006, o número de relatórios confidenciais caiu 76% (de 159 para 38).

Fonte: Agência Estado

Depois de 17 dias, corpo de brasileiro morto em Paris chega a São Paulo

Oscar Kodama sofreu uma embolia pulmonar em aeroporto francês.

Ele será velado e enterrado amanhã em Dourados (MS).

Oscar Kodama, que morreu em Paris em 31/8

Passados 17 dias desde a sua morte no aeroporto internacional de Paris, o corpo do paranaense Oscar Kodama chegou a São Paulo na tarde desta terça-feira (16). De lá segue para Dourados, no Mato Grosso do Sul, onde será velado e enterrado na manhã de quarta-feira.

Natural de Maringá, Kodama viajava para o Japão (com escala em Paris) para trabalhar em uma empreiteira japonesa. No entanto, em 30 de agosto, ao embarcar no vôo Paris-Tóquio da companhia japonesa All Nippon Airways (Ana), ele passou mal e foi retirado do avião para ser atendido.

Kodama passou aquela noite no serviço médico do aeroporto e tentou embarcar novamente no dia seguinte, mas voltou a sentir-se mal. Segundo o jornal "Zero Hora", a polícia foi chamada e Kodama teria sido algemado e interrogado antes de receber atendimento médico. Seu corpo chegou sem vida a um hospital em Paris. Descobriu-se pela autópsia que o brasileiro sofreu uma embolia pulmonar.

'Fim da primeira parte'

Por e-mail, Gustavo Kodama, irmão do meio de Oscar, disse que a chegada do corpo ao Brasil encerra a "primeira parte da tragédia" vivida por sua família.

O irmão mais velho do brasileiro, Vagner Kodama, viajará a Paris para ouvir as partes envolvidas na história. A família havia dito ao G1 que desconfiava que o brasileiro havia sido confundido com um traficante (levando drogas no estômago) e que, por isso, ele teria sido interrogado antes de receber atendimento médico. Depois da viagem de Vagner, os Kodama decidirão se levarão o caso à Justiça.

A companhia áerea japonesa Ana respondeu ao G1 por e-mail que "definitivamente" não suspeitava que Kodama carregava drogas. "Em 31 de agosto, o encontramos deitado no chão perto do balcão de check-in e ele [Kodama] não conseguia ficar de pé. Ligamos mais uma vez ao centro médico e obedecemos à sugestão do médico de contatar a polícia", declarou Atsushi Asano, gerente da Ana em Paris.

A família também se queixou do tratamento recebido das autoridades brasileiras e francesas. O Itamaraty respondeu que acompanhou o caso de perto e que a demora na liberação do corpo aconteceu por causa de trâmites locais sobre os quais não há como influir.

Fonte: G1 - Fonte: Foto: Divulgação

Avião com funcionários dos EUA e do México desaparece na fronteira

Aeronave sumiu entre El Paso e a área do Rio Grande.

Quatro pessoas estavam a bordo, segundo as autoridades.

As autoridades buscavam nesta terça-feira (16) um avião Cessna 421B Golden Eagle no qual viajavam autoridades americanas e mexicanas da Comissão de Águas e Limites Internacionais e que desapareceu na segunda entre El Paso e a área do Rio Grande.

Carlos Marín, da divisão americana, e Arturo Herrera, da mexicana, voaram de El Paso a Presidio em uma missão de reconhecimento para avaliar inundações registradas ao longo do Rio Grande quando o pequeno avião desapareceu, segundo o juiz do Condado de Presidio, Jerry Agen.

O diretor-executivo do Conselho de Governos do Rio Grande, Jake Brisbin Jr., também viajava no pequeno avião, um Cessna 421, que decolou na segunda-feira pela manhã (10:05 hs) do Aeroporto Internacional de El Paso, no Texas (EUA) e devia sobrevoar a represa de Luis León, no México, para observar a implementação das medidas voltadas a reduzir as inundações no sul do Rio Grande e, depois, aterrissar no Aeroporto Municipal Alpine-Casparis (E38), em Alpine, também no Texas.

As autoridades deram por desaparecidos os três altos funcionários e o piloto, depois que não voltaram de sua missão na hora prevista e fixada no plano de vôo.

A busca pelos desaparecidos se centra em uma área montanhosa do deserto, quase 100 quilômetros a oeste de Presidio e perto de Candelaria, segundo Agen, que afirmou que é uma área complicada com poucas vias de acesso.

Equipes da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, em inglês), da Força Aérea e da Patrulha Fronteiriça participam da busca.

As autoridades mexicanas foram informadas do desaparecimento dos três altos funcionários.

Carlos Marín e Arturo Herrera lideravam a agência internacional responsável pela manutenção da fronteira entre EUA e México.

Fonte: EFE

Helicóptero 'inteligente' voa sozinho e dá até piruetas

Inteligência artificial imita movimento feito por outras máquinas.

Aparelho está avaliado em US$ 4 mil e pode ser adotado por militares.


Pesquisadores da Universidade de Standford, nos Estados Unidos, testaram nesta segunda-feira (15) um helicóptero com 1,2 metro de comprimento que voa sozinho. A máquina, provida de inteligência artificial, fez diversas manobras no campus e deu até piruetas no ar.

Fumaça mostra o movimento feito pelo helicóptero

Cada um desses aparelhos – equipados com GPS, câmera, acelerômetro e giroscópio - está avaliado em US$ 4 mil e pode ser adotado futuramente em missões militares. O produto ainda não está disponível para compra.

Estudantes fizeram demonstração de vôo autônomo nesta segunda-feira (15)

O sistema de inteligência da máquina permitiu que ela aprendesse a voar "sozinha". Isso depois de seu sistema analisar os comandos dados a uma aeronave parecida, controlada por humanos. O chamado algoritmo de aprendizado foi desenvolvido pela equipe do professor Andrew Ng, do laboratório de inteligência artificial de Standford, e permite que máquinas aprendam com base na observação.

Cada aparelho está avaliado em US$ 4 mil

Fonte: G1 - Fotos: Reuters

Sobreviventes e parentes de vítimas de acidente aéreo protestam em Paris

Acidente em setembro de 2007 deixou 90 mortos em Phuket, Tailândia.

Manifestantes acionaram judicialmente a fabricante da aeronave que caiu.

Parentes fazem protesto em Paris em memória das vítimas do acidente de avião que matou 90 turistas no paraíso turístico de Phuket, na Tailândia, há um ano. Mais de 100 sobreviventes e parente de vítimas estão processando a Boeing, dona da McDonnell Douglas, fabricante do avião acidentado, a quem acusam de não ter prestado auxílio necessário. A Boeing ajudou a despesa dos funerais, e as vítimas receberam dinheiro do seguro.

Fonte: G1 - Foto: AFP

Relatório mostra preocupação com tráfego aéreo de São Paulo

Controlador de vôo que quase provocou um acidente aéreo entre um boeing da Gol e um avião da FAB vai fazer um curso de reciclagem.

A Aeronáutica admite que houve falha humana no incidente entre um boeing da Gol e um Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) no Aeroporto de Rio Branco, no Acre. Mas o relatório apresentado ontem sobre os acidentes aéreos no Brasil mostra que a maior preocupação não está no tráfego aéreo sobre a Amazônia.

Onde tem mais tráfego, tem mais risco. É exatamente sobre São Paulo que se concentra a maior parte do tráfego aéreo. O movimento deve aumentar com a chegada de mais aeronaves. A frota de helicópteros da cidade, que já é a maior do mundo, vai crescer. O maior número de aeronaves aumenta também o risco de mais acidentes aéreos na cidade.

Atenção, passageiros: voar no Brasil é seguro. Quem garante é o chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho, um oficial-general da Força Aérea Brasileira.

O brigadeiro usa estatísticas de dez anos para sustentar o diagnóstico. A aviação comercial só causou 2 dos 97 acidentes de 2007. Um desses desastres foi o da TAM e causou 199 vítimas. “Mesmo assim, aviões de carreira só foram responsáveis por 2,1% dos acidentes de 2007”, insiste o brigadeiro.

O incidente revelado pelo “Fantástico” no último fim de semana, segundo o militar, é um fato isolado. A primeira investigação indica que o controlador de vôo do Aeroporto de Rio Branco falhou. Os dois aviões chegaram a ficar a 60 metros de distância, mas não teria havido risco de acidente, segundo o chefe do Cenipa. O controlador responsável deve passar por um treinamento extra.

“Se foi uma falha individual, vai ser corrigido aquele homem dando uma reciclagem. Agora não é por causa de um evento que a gente deva generalizar que o controle do tráfego aéreo do país está assim ou assado”, afirmou o chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul.

A área do país mais exposta ao risco é a que tem maior tráfego – ou seja, São Paulo. Mas qualquer decisão com respeito ao Aeroporto de Congonhas mexe com muitos interesses, admite o brigadeiro. Eles têm de ser levados em conta. Por enquanto, os limites à operação do aeroporto paulistano estão preservando a segurança, mas não dá para eliminar totalmente o risco.

“Nós trabalhamos para que os acidentes fossem zero acidente. A gente trabalha com esse objetivo em mente, mas sabemos que isso, realmente, é bastante utópico por uma questão simples de estatística”, afirmou o chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul.

A expectativa é de crescimento da já enorme frota paulistana de helicópteros. Ao todo, 80 aeronaves devem se somar até o final deste ano aos cerca de 500 helicópteros da cidade. Trata-se de um novo desafio para a capital que já tem maior frota do mundo, a única com um controle de vôo específico para esse tipo de aparelho.

O brigadeiro Jorge Kersul reconheceu que faltam profissionais no controle de tráfego aéreo. A região de São Paulo, por exemplo, precisaria de mais 30 profissionais, mas só havia dinheiro para contratar 20 e apenas 12 vagas foram preenchidas.

Assim fica difícil fazer a reciclagem dos profissionais. O brigadeiro diz que o elemento humano é hoje o elo mais fraco dessa corrente que faz funcionar a aviação brasileira. E se faltam profissionais, faltam professores também.

Fonte: G1

Aeronáutica registra aumento nos acidentes aéreos no Brasil

O número de acidentes aéreos na aviação civil aumentou consideravelmente no Brasil nos últimos anos. De acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira pela Aeronáutica, no ano passado 97 aeronaves se envolveram em acidentes --31 a mais que em 2006--, matando 270 pessoas (contra 215 mortos em 2006).

Os dados apresentados fazem parte do relatório do PPAA (Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e se referem aos acidentes e incidentes aéreos ocorridos no período de 1998 a 2007.

Neste espaço de tempo, foram registrados, em todo o país, 654 acidentes aéreos que causaram a morte de 991 pessoas. Os anos com maior número de vítimas foram 2006 e 2007, com, respectivamente, 215 e 270 mortos.

A maioria dos acidentes (41,1%), porém, envolveram aeronaves da aviação geral (como jatos particulares e aeronaves executivas). "Os acidentes envolvendo aeronaves da aviação regular [aviões de companhias aéreas, mais utilizados] correspondem a apenas 4,3%", afirmou o chefe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), o brigadeiro Jorge Kersul Filho.

Dos 97 acidentes registrados em 2007, apenas dois envolveram aeronaves de companhias aéreas. "Não é um índice alarmante, mas é ainda uma infelicidade", disse Kersul Filho.

Para o brigadeiro, o índice menor de ocorrências envolvendo aviões de companhias aéreas se deve a diversos fatores, como a boa infra-estrutura das empresas e a experiência dos comandantes das aeronaves. "Os pilotos da aviação regular geralmente são mais experientes que os da aviação geral", disse.

Nos últimos dez anos aconteceram apenas seis acidentes fatais envolvendo aviões de companhias aéreas. Mesmo assim, ocorrências envolvendo esse tipo de avião são as que mais matam. Segundo o relatório, nos últimos dez anos 398 pessoas morreram em acidentes na aviação regular (contra 300 da aviação geral).

São Paulo

O Estado de São Paulo é onde há o maior registro de acidentes do país (129) nos últimos dez anos. Para critério de comparação, na região a soma dos acidentes ocorridos no período nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins chega a 99.

Segundo o chefe do Cenipa, isso se deve, em parte, ao grande movimento aéreo de São Paulo. "Acidentes estão relacionados à exposição ao risco. Com mais aviões há mais movimento e mais exposição aos riscos", disse Kersul Filho.

Ele ressalta, porém, que o espaço aéreo paulista é seguro. "Nestes dez anos, registramos apenas quatro acidentes da aviação regular nesta região." Um destes acidentes aconteceu em julho de 2007, quando um avião da TAM saiu da pista e se chocou com um prédio, matando 199 pessoas --o maior acidente da história da aviação brasileira.

Helicópteros

A crescente frota de helicópteros no país preocupa a aeronáutica. Apesar de a frota deste tipo de veículo ser bem menor que a de aviões, helicópteros estiveram envolvidos em 19 (19,6%) dos 97 acidentes registrados no ano passado, matando 14 pessoas.

Os dados merecem uma maior atenção da cidade de São Paulo. Com cerca de 500 unidades (quase a metade da frota do país, que é de aproximadamente 1.100), a cidade deve receber, até 2010, mais 80 helicópteros, segundo o Cenipa.

"O helicóptero é mais instável que o avião e se expõe mais", disse Kersul Filho ao ser indagado sobre as causas dos acidentes com esse veículo. Como medidas para diminuir esse número, o brigadeiro afirma que os pilotos devem ser "bem treinados e devem pilotar com atenção especial".

Fonte: Folha Online

Spanair: acidente aéreo podia ter sido evitado

Relatório provisório aponta para falha na verificação dos flaps, que controlam a descolagem. E refere que a companhia não procede da forma correcta, conforme recomenda a empresa fabricante do avião

Uma verificação recomendada pela Boeing, empresa fabricante do avião, podia ter salvo a vida a 154 pessoas do voo do MD-82 da Spanair, que no passado dia 20 de Agosto se despenhou no aeroporto de Barajas, em Madrid, noticia o jornal El País, que teve acesso ao relatório preliminar do acidente.

Esta verificação podia ter evitado a falha nos sistemas de controlo de voo, que provocou a tragédia.

O relatório provisório da Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil (CIAIAC) sobre o que se passou com o MD-82 revela que o avião tinha os flaps soltos na descolagem e que o sistema de alerta não avisou o piloto desta anomalia, o que teria evitado a tragédia aérea.

Esta falha verificou-se também na queda de outro MD-82 em Detroit, nos EUA, em 1987. O relatório assinala que desde o acidente norte-americano que o fabricante Boeing, outrora denominada McDonell-Douglas, «recomendou» às companhias aéreas para que façam sempre a verificação deste sistema de segurança que alerta para anomalias no momento da descolagem de cada voo.

No entanto, a Spanair apenas especifica nos seus protocolos de voo que essa comprovação deve ser realizada no primeiro voo do dia ou quando os pilotos trocam de turno.

Segundo o El País, a Spanair não comenta estes dados, apenas o relatório oficial final.

Fonte: IOL Diário (Portugal)

Avião da TAM arremete em Brasília

Pouso aconteceu seis minutos depois do previsto e não há informações sobre os problemas

Um avião da TAM arremeteu na manhã desta segunda-feira, 15, quando realizava uma tentativa de pouso no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. O vôo 3718 saiu de Congonhas, na zona sul da capital paulista, e deveria pousar às 10h08.

O pouso aconteceu seis minutos depois do previsto, na segunda tentativa. O pouso aconteceu normalmente e não há informações sobre o motivo da arremetida, considerada uma estratégia comum, segundo informações da assessoria da TAM.

Até as 14h45, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não tinha informações sobre o caso. Conforme informações do Centro de Comunicação da Aeronáutica (CECOMSAER), a aeronave arremeteu por orientação da torre de controle, que esperava a pista ser liberada por um avião da Ocean Air. O CECOMSAER afirma que arremeter é uma estratégia comum durante os pousos.

Fonte: estadao.com.br