terça-feira, 19 de agosto de 2008

Força Aérea Dominicana busca avião supostamente desaparecido

Acima, foto do avião N223LC supostamente desaparecido

A Força Aérea Dominicana e equipes de resgate procuram uma aeronave Cessna 501 Citation I/SP que perdeu contato com a torre de controle do Aeroporto de Las Américas pouco depois de decolar nesta segunda-feira (18), quando voava com destino a Isla Grande, em Porto Rico.

Um porta-voz do Instituto Dominicano de Aviación Civil (IDAC), disse que os organismos de segurança do governo trabalham na localização do avião, mas não descartaram que ele chegou ao seu destino em Isla Grande. (*)

A diretora de comunicações da Aerodom (que gerencia o aeroporto), Yolanda Mañán, explicou que a torre de controle do aeroporto perdeu contato com a aeronave às 20:16 (hora local - 00:16 GMT) de segunda-feira.

O Cessna 501 Citation I/SP, prefixo N223LC (cn 501-0055), perdeu o contato com a torre quando estava a cerca de três milhas da cabeceira da pista de decolagem.

Um avião da Guarda Costeira dominicana sobrevoou a área onde estava a aeronave quando perdeu o contato, enquanto os técnicos de busca e resgate do IDAC trabalham também na localização.

A aeronave tem capacidade para seis pessoas, mas sabe-se que o piloto era o único ocupante.

* Nota do Editor: Não seria mais lógico contatar o aeroporto de destino?

Fonte: Hoy (República Dominicana) - Foto: Hector A Rivera Valentin (planepictures.net)

Avião da TAM tem pane em Recife antes de chegar a João Pessoa

Os passageiros do vôo 3860 da TAM Linhas Aéreas, que saiu de Brasília na manhã de segunda-feira (18) com destino a João Pessoa (com escala no Recife) viveram momentos de tensão e desespero. Segundo relato de uma das passageiras - que mora em João Pessoa, mas preferiu não ser identificada – a aeronave sofreu uma pane geral no sistema de computadores momentos antes de pousar no aeroporto dos Guararapes, no Recife.

“O piloto perguntou se algum passageiro estava usando telefone celular a bordo e avisou que estava tendo problemas na comunicação com a torre de controle do aeroporto. A partir daí, os passageiros se desesperaram”, contou a passageira.

Ela disse que, ao pousar no Recife, “o avião fazia muito barulho e parecia que não ia conseguir parar”. “Pensei que íamos bater em algum lugar, porque o avião estava em alta velocidade e parecia uma ‘lata velha batendo’”, disse ela.

A passageira revelou ainda que, ao desembarcarem no aeroporto de Recife, os passageiros do vôo tiveram que esperar enquanto a aeronave era consertada.

“Graças a Deus eles trocaram o avião e não tivemos que viajar no mesmo que estava com problemas. Foi um sufoco. Minha filha que estava me esperando no aeroporto de João Pessoa ficou desesperada, pois o painel da Infraero não mostrava informações sobre a chegada do vôo. Aparecia apenas a mensagem: ‘procure a companhia aérea’”, afirmou.

O vôo, que estava previsto para chegar à capital pessoense às 14h10, chegou com duas horas de atraso.

Fontes: Paraíba.com / Turismo em Foco

Embraer fecha contrato de serviços com empresa mexicana

Aeroméxico Connect opera aeronaves da fabricante brasileira.

Embraer vai fornecer todas as peças de reposição necessárias.


Avião utilizado pela Aeromexico Connect

A Embraer anunciou nesta terça-feira (19) ter fechado um contrato de prestação de serviços com a Aeroméxico Connect. A companhia aérea mexicana será o maior cliente do programa de suporte a clientes da fabricante brasileira. Atualmente, a Aeroméxico Connect opera aeronaves modelos ERJ 145 e EMB 190, fabricados pela Embraer.

Pelo contrato, a Embraer se encarregará de fornecer todas as peças de reposição necessárias para a companhia aérea, que por sua vez reduz custos com estoques para manutenção.

"Estamos honrados com este voto de confiança da Aeroméxico Connect, que deixa sob nossa responsabilidade um serviço tão crítico para suas operações, disse o diretor de Suporte e Serviços ao Cliente da Embraer", John Linn. "Este contrato demonstra o alto nível de confiabilidade e disponibilidade que o programa oferece para a frota da companhia", acrescentou.

O acordo cobre mais de 500 peças para a frota de aviões ERJ 145 e Embraer 190 da Aeroméxico Connect e também inclui revisão dos trens de pouso dos ERJ 145.

O valor do contrato e sua duração não foram divulgados, embora a Embraer tenha afirmado que ele é de longo prazo.

Fonte: Valor OnLine

euroAtlantic contrata VEM para manutenção de quatro aviões

Frota da EuroAtlantic é composta por oito aeronaves.

Trabalhos da VEM no Rio de Janeiro poderão custar US$ 2,5 milhões.

A euroAtlantic Airways, empresa de vôos charter do grupo Pestana, contratou a VEM Manutenção & Engenharia, empresa brasileira da TAP Portugal, para a manutenção de quatro de suas aeronaves. O valor do contrato poderá atingir 1,7 milhões de euros (US$ 2,5 milhões), segundo informou a euroAtlantic em comunicado.

A empresa de aviação do grupo Pestana entregou à VEM quatro aviões Boeing B767-300 para trabalhos de manutenção programada (Check C) que abrangem toda a estrutura e elementos das aeronaves. Uma das aeronaves da euroAtlantic Airways, além dos trabalhos pesados programados, vai alterar a configuração da cabine, enquanto uma segunda será submetida a profundos trabalhos de pintura.

Os trabalhos do tipo "Check C" ocorrem a cada ano e meio de vida útil das aeronaves, imobilizando-as por períodos de cerca de três semanas, embora algumas operações cheguem a prolongar-se até às oito semanas.

"A administração da euroAtlantic tomou esta decisão pelas garantias da qualidade de serviços da VEM por ser competitiva, e privilegiamos sempre encomendas a empresas de capitais portugueses", disse o fundador e presidente da euroAtlantic Airways, Tomaz Metello.

Fundada com o nome de Air Zarco em 25 de agosto de 1993, a companhia adotou primeiro a designação Air Madeira, até 17 de maio de 2000, data em que o memorando da sociedade foi alterado por registo notarial e foi adotado o atual nome de euroAtlantic Airways.

As aeronaves que a euroAtlantic entregou à VEM têm cada uma 250 lugares, comprimento de 55 metros e envergadura de asas de quase 48 metros. A frota da empresa de charters do grupo Pestana é composta por oito aviões, sendo sete da Boeing e um da Lockheed. A euroAtlantic atua através do fretamento das aeronaves e de várias modalidades de 'leasing', para operadores turísticos que pretendam recorrer a vôos comerciais não regulares.

A VEM, por seu lado, apresenta-se como a maior empresa de manutenção de aviões comerciais de grande e médio porte do Brasil e da América Latina. Em julho, a participada da TAP recebeu a visita de um grupo do Ministério da Defesa, com objetivo de avaliar a capacitação técnica e o potencial tecnológico da VEM para atender às Forças Armadas no reparo e revisão geral de componentes para a Aeronáutica, Exército e Marinha.

Fonte: Portugal Digital

Avião faz pouso de emergência em rua comercial no Japão

Segundo a polícia, duas pessoas se feriram: piloto e passageiro.

Aeronave ficou destruída, mas não provocou danos locais.

Um avião Cessna fez um pouso de emergência numa rua comercial de Yao, próximo a Osaka, no Japão.

Segundo a polícia, duas pessoas que estavam a bordo se feriram levemente: o piloto e um passageiro, ambos levados para um hospital, onde permaneciam sob observação.

A aeronave ficou destruída. Segundo a polícia, não houve danos locais.

Fonte: G1 - Fotos: AFP - Formatado e corrigido às 15:16 hs.

Boeing envia proposta oficial de programa de renovação de frota da FAB

Participam da concorrência, além da Boeing, outras cinco empresas.

A frota de caças Mirage-2000, F-5M e A-1M será substituída.

A Boeing enviou ao governo brasileiro sua proposta detalhada para o programa F-X2 de renovação da frota de caças militares do país. A fabricante norte-americana participa da concorrência com seu caça de ataque F/A-18E Super Hornet.

A intenção da Força Aérea Brasileira (FAB) com esse programa é adquirir 36 aeronaves, com potencial para elevar as compras para 120 aparelhos. Participam da concorrência, além da Boeing, outras cinco empresas: a Lockheed Martin, com o F-35 Lightning II; a francesa Dassault, com o Rafale; a Rosoboronexport (Sukhoi), com o SU-35; a Saab, com o Gripen; e a Eurofighter, com o Typhoon.

Os aviões serão usados para substituir a atual frota de caças Mirage-2000, F-5M e A-1M em uso pela FAB. Além de trocar as aeronaves atuais dentro de seu cronograma de aposentadoria, a intenção da Aeronáutica é também padronizar sua frota. Os caças devem ser incorporados à FAB em 2015 e devem ter vida útil de cerca de 30 anos.

Na configuração utilizada pelas forças armadas dos EUA, o Super Hornet da Boeing tem preço unitário de US$ 55,2 milhões. Considerando esse valor, o total gasto pela FAB seria de entre US$ 1,98 bilhão (para 36 jatos) e US$ 6,62 bilhões (para 120).

"O interesse internacional no Super Hornet, já provado em combate, continua a crescer e a Boeing está honrada pelo Brasil considerá-lo apto a cumprir seus requisitos de defesa de curto prazo", afirmou o vice-presidente do programa do F/A-18E, Bob Gower.

Escolha

De acordo com a FAB, a aeronave vencedora será escolhida de acordo com uma lista de requisitos operacionais. Também serão pontos importantes os sistemas de logística, os custos de operação e as condições de ofertas de compensação. Uma das principais avaliações da FAB, porém, será o grau de transferência de tecnologia para a indústria brasileira que a companhia concorrente está disposta a oferecer.

O programa F-X2 faz parte de um programa de defesa do governo brasileiro, que deve ser formalmente apresentado no próximo dia 7 de setembro. O projeto de renovação da frota de caças do país resgata o programa F-X, que foi cancelado em 2005 sem a finalização da compra de qualquer aeronave.

Segundo a Boeing, o produto que será oferecido ao Brasil é similar ao utilizado pela Marinha dos EUA e que hoje está sendo fornecido à Força Aérea Real Australiana.

"O Super Hornet que estamos oferecendo para o Brasil entrega o que há de melhor disponível hoje em capacidade para caças de ataque multi-tarefa", afirmou Gower.

Fonte: Valor OnLine

Embraer inicia treinamento de pessoal operacional da Azul

Técnicos de manutenção e comissárias participam do curso.

Dez pilotos da empresa fazem treinamento prático nos EUA.


A Embraer começou a treinar profissionais da Azul Linhas Aéreas, a nova companhia aérea nacional, que irá operar com aeronaves da fabricante brasileira. A idéia é preparar os funcionários da empresa para viabilizar o início das operações já em janeiro de 2009.

Segundo a Embraer, a Azul começa a receber seus EMB 195 já no segundo semestre deste ano. No total, a empresa adquiriu 36 unidades desse avião, cujo preço unitário de tabela é de US$ 39,5 milhões. A Azul ainda tem opções de compra para mais 20 EMB 195 e direitos de compra para outros 20 aviões desse modelo.

Etapas

O treinamento, segundo a Embraer, terá duração de 40 dias e será realizado em São José dos Campos. No total, são 14 técnicos em manutenção realizando o curso, assim como um outro grupo, formado por 13 comissárias de bordo. A fabricante informa ainda que dez pilotos da Azul já concluíram a etapa teórica de treinamento e seguiram para os EUA para treinar em simuladores de vôo do EMB 195.

"Estamos comprometidos em oferecer treinamento ao pessoal operacional e técnico da Azul para uma operação e manutenção da frota de aviões da Embraer", afirmou o gerente de Treinamento de Clientes da fabricante, Simon Newitt. "O objetivo principal é preparar esses profissionais de acordo com os mais exigentes padrões internacionais em termos de qualidade e segurança", acrescentou.

Fonte: Valor OnLine

Lançamento de foguete pelo Irã é 'preocupante', diz governo americano

Reprodução de TV do lançamento do satélite

O lançamento pelo Irã de um foguete de fabricação local foi considerado "preocupante" neste domingo pela Casa Branca, uma vez que tal tecnologia poderia também ser empregada em mísseis balísticos.

"O desenvolvimento e o teste de foguetes pelo Irã é fonte de inquietação e levanta novas questões quanto as intenções do país", afirmou Gordon Johndroe, porta-voz da Casa Branca em Crawford, onde o presidente George Bush passa férias em seu rancho.

"Esta iniciativa e as possibilidades de um uso duplo para seu programa de mísseis balísticos não está de acordo com as obrigações exigidas de Teerã pelo Conselho de Segurança da ONU", acrescentou Johndroe.

O Irã anunciou ter lançado com sucesso domingo (17) um foguete de fabricação local, conseguindo pôr em órbita um "satélite de teste", um gesto que poderia exacerbar o clima de tensão já forte entre Teerã e o Ocidente por causa do programa nuclear iraniano.

"O foguete Safir foi lançado com sucesso. Todos seus sistemas, principalmente de telecomando e de controle, são de fabricação iraniana", declarou Reza Taghipour, chefe da Organização espacial iraniana, à televisão de Estado.

"Assim, o caminho foi pavimentado para enviar no futuro um satélite de comunicação ao espaço", acrescentou a televisão iraniana mostrando imagens apresentadas como se fossem do lançamento do foguete.

As potências ocidentais, com os Estados Unidos na liderança, temem que o Irã possa desviar seu programa nuclear civil para objetivos militares embora Teerã desminta que tenha tal intenção.

Teerã também se recusa a suspender seu programa de enriquecimento de urânio apesar de três resoluções e de sanções do Conselho de Segurança da ONU.

Fonte: AFP

Bem-estar e vigor mesmo nas alturas

Enfrentar vôos de 12 horas e chegar com disposição para enfrentar uma agenda lotada não precisa ser um sonho distante -desde que se adote no trajeto pequenos hábitos que fazem toda a diferença.

Faz parte da rotina da empresária Dani Fonseca Tranchesi permanecer horas e horas em aviões para fechar negócios de sua empresa de eventos em outros países. Mas nem tão robusta milhagem consegue tirar seu bom-humor e gosto por viagens. "Adoro avião e vou superfeliz", diz ela, que viaja para o exterior, a cada dois meses, em vôos que costumam ter duração mínima de oito horas.

Nem sempre foi assim. Antes de encarar a maratona com tranqüilidade, Dani se preocupava com a falta de espaço para se movimentar. "Às vezes, as viagens se estendem por 14 horas. Sempre pensei na questão da movimentação na classe econômica.
É muito tempo parada na mesma posição", conta a empresária.

Na Medicina, o problema tem nome bem definido: trombose venosa, também chamada Síndrome da Classe Econômica, que, apesar do título, não afeta só os viajantes deste setor do avião. "Ficar muitas horas sentado causa estrangulamento da circulação. O sangue parado pode provocar a formação de um coágulo, que, dependendo para onde for quando se desprender, pode causar desde inchaço nas pernas até problemas maiores", previne Paulo Olzon, clínico geral da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

"A síndrome pode ser agravada se o passageiro cultivar maus hábitos em relação à alimentação, sedentarismo e possuir fatores de risco como obesidade e predisposições genéticas", diz o fisiologista Nyl Vieira.

"Para evitar a trombose, durante o vôo mexo o pé, para frente, para trás, para os lados", afirma a empresária de 40 anos. Dani também viaja com sapatos e roupas confortáveis e procura andar o máximo possível. Segundo ela, a movimentação para ir ao banheiro não é suficiente.

Olhos protegidos

Na cabine, a umidade cai muito, a 20%, 30%, e é preciso lubrificar os olhos com lágrimas artificiais indicadas por um médico, diz a oftalmologista Denise de Freitas, chefe do departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Segundo ela, em relação aos olhos, os únicos viajantes que precisam conversar antes com seus médicos são aqueles que sofreram cirurgia por descolamento de retina. "O gás usado na operação é expansor e pode aumentar com a pressão da cabine". Denise diz que não há nenhum fundamento na crença de que a cabine pressurizada - ou a altitude - possa reverter os efeitos da cirurgia de miopia. "Totalmente mito. Com as técnicas atuais, o paciente pode viajar de avião tranqüilamente depois de cinco dias de cicatrização."

Refeições leves

Na alimentação, a lição é a costumeira: itens leves e saudáveis, antes e durante a viagem. "Deve-se evitar o uso de bebidas alcoólicas porque a rarefação do ar intensifica o efeito", diz Olzon.

Dani prefere simplesmente não comer. "A comida costuma ser péssima e percebo que aumenta a chance de se inchar", destaca. "Eu como um lanche mais reforçado antes de sair de casa e levo barrinha [barra de cereais]. No máximo, salada. O café da manhã tudo bem, porque aí você está saindo."

Caso a agenda permita, depois do vôo, no hotel, dez minutos de corrida ou caminhada na esteira podem fazer maravilhas para melhorar o ânimo. "Funciona bem e revigora. Ajuda na questão do fuso horário", aconselha a empresária.

Fonte: Gazeta Mercantil