sábado, 2 de fevereiro de 2008

LAB afirma que avião fez pouso de emergência por causa de mau tempo

O pouso de emergência que um avião da Lloyd Aereo Boliviano (LAB) teve que realizar na última sexta em um campo na cidade de Trinidad foi provocado pelo mau tempo e não por falta de combustível, informou hoje a companhia aérea.

A aeronave, um Boeing 727, realizou uma aterrissagem de emergência em Trinidad sem registro de vítimas por causa das condições meteorológicas adversas, explicou a LAB em comunicado assinado por seu gerente geral, Omar Castellón.

O avião pousou em um campo alagado por causa das fortes chuvas a cerca de sete quilômetros do aeroporto da cidade, capital do departamento (estado) de Beni.

Apesar de a LAB afirmar que as condições meteorológicas eram negativas tanto em Cobija - destino inicial do avião -, como na vizinha Trinidad, o relatório preliminar da Direção Nacional de Aeronáutica Civil (DGAC) determinou que a causa da aterrissagem de emergência foi a falta de combustível.

O piloto sofreu uma fratura na clavícula e, embora a informação inicial tenha sido de que não houve o registro de feridos graves entre os 151 passageiros, a imprensa local afirmou hoje que duas pessoas sofreram sérias lesões.

A LAB, que possui participação parcial do Estado boliviano, permaneceu com suas atividades paralisadas por causa de problemas de liquidez e segurança desde o final de março de 2007.

A companhia retomou recentemente suas operações em meio a uma polêmica com as autoridades aeronáuticas locais por carecer, supostamente, das permissões necessárias.

Fonte: EFE

Exame descarta que pescador tenha encontrado peça de helicóptero

Aeronave caiu no dia 23 de janeiro; pescador achou suposto indício na sexta (1).

Análise preliminar negam que objeto seja uma peça; buscas continuam no RJ e em SP.

Exame preliminar aponta que o objeto encontrado por um pescador no Litoral Norte de São Paulo na sexta-feira (1) não são parte do helicóptero que desapareceu há dez dias, após decolar de Angra dos Reis, no Litoral Sul do Rio de Janeiro, com destino a São José dos Campos, a 91 km de São Paulo.

O suposto indício foi encontrado por um pescador de Ubatumirim, em Ubatuba, a 224 km da capital. Uma análise preliminar indica que peça deve ser parte de um tanque de embarcação. Ainda está sendo avaliado se novos exames do objeto serão necessários.

A Força Aérea Brasileira (FAB) retomou às 8h deste sábado (2) as buscas pela aeronave, segundo comunicado divulgado esta manhã pelo Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer). A aeronave desapareceu no dia 23 de janeiro. A bordo, estavam o empresário João Verdi, dono da indústria bélica Avibrás, e a mulher dele.

As buscas já foram feitas nas regiões de Mambucaba (ao norte de Ilha Grande), na área de planície entre Parati e São José dos Campos. Neste sábado (2), o trabalho é realizado com um helicóptero e um avião e abrange a região de serra de Parati, no Rio, e Ubatuba. A FAB diz que uma área total de aproximadamente 3.600 milhas náuticas quadradas deve ser analisada. Do total, 48% já foi vasculhado.

Fonte: G1

Foguete que levou homem à Lua é reformado e volta a ser estrela na Nasa

Saturn V, ou simplesmente o 'Foguete Lunar', foi usado nas missões Apollo.

Abandonado por décadas, ele agora foi recuperado e voltou à velha forma.

O foguete é o centro das atenções no grande salão usado para a cerimônia (Foto: AP)

O renovado foguete Saturn V brilha como se fosse novo, pronto para ser homenageado. Ninguém jamais imaginaria que até pouco tempo ele abrigava esquilos e pássaros em sua estrutura de metal. Grande demais para qualquer edifício, o foguete passou 35 anos deitado no lado de fora do Centro de Espaço e Foguetes dos Estados Unidos, no Alabama, com centenas de artefatos do início do programa espacial americano. Agora, volta a ser o centro das atenções.

Com pintura nova e completamente reformado, ele foi homenageado nesta quinta-feira (31), marcando também o aniversário de 50 anos do primeiro satélite lançado pelos Estados Unidos. Na cerimônia estará presente Konrad Dannenberg, de 95 anos, o mais velho sobrevivente do grupo alemão que foi aos EUA depois da Segunda Guerra para desenvolver os primeiros foguetes americanos. "Parece novo", disse Dannberg.

Gigantesco, ele passou 35 anos ao relento, por não haver um edifício grande o suficiente para guardá-lo (Foto: AP)

Fonte: G1