quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Ex-diretor da Gol torna-se presidente da TAM

David Barioni Neto estava há apenas dois meses na empresa.
Ele substitui Marco Antonio Bologna, que vai para o conselho da holding da TAM.


David Barioni Neto trabalhava na Gol na época do acidente do vôo 1907
(Foto: Rede Globo)

A TAM anunciou nesta terça-feira (28) que David Barioni Neto será o novo presidente da companhia. Ele, que era vice-presidente de operações da TAM, estava há apenas dois meses na companhia. Antes disso, exercia a mesma função para a Gol.Segundo comunicado da companhia aérea, Marco Antonio Bologna deixou a presidência da empresa para integrar o conselho da holding TAM Empreendimentos e Participações S/A – TEP. A nota da empresa não detalhou os motivos da saída de Bologna do cargo.

De acordo com o que a TAM divulgou na época da contratação do executivo, Barioni Neto atua na indústria de aviação há mais de 25 anos, tendo sido comandante de aeronaves Boeing e Airbus.

De acordo com a empresa, o novo presidente da TAM também se formou Agente de Segurança de Vôo (ASV) credenciado pelo Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e tem especialização em cargas especiais e perigosas e em gestão de crise pela International Air Transport Association (Iata).

Na época em que trabalhava na Gol, Barioni Neto desempenhou papel central após o acidente do vôo 1907, que matou 154 pessoas no fim de setembro do ano passado. Ele foi designado pelo presidente da companhia, Constantino de Oliveira Júnior, para acompanhar as investigações das causas do acidente.

Comunicado

A companhia aérea TAM informou que a decisão sobre as mudanças dos cargos, aprovada hoje pelo Conselho de Administração da TAM, completa o processo sucessório iniciado pela empresa em março deste ano, que já acarretou a saída de alguns vice-presidentes.

Bologna era o diretor-presidente da TAM desde janeiro de 2004 e foi indicado pela TEP para compor a diretoria. Ele chegou à companhia em 2001, tendo atuado como diretor financeiro e de relações com investidores entre abril de 2001 e dezembro de 2003.

Dois meses

David Barioni Neto começou a dar expediente na TAM em 10 de setembro deste ano, pouco menos de dois meses depois do acidente no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, resultando na morte de 199 pessoas, entre os ocupantes da aeronave e pessoas que ocupavam o edifício da TAM Express, com o qual a aeronave Airbus A320 se chocou.

Como diretor de operações, o novo presidente da companhia já coordenava toda a equipe de engenharia de operações, despacho de vôo, escala de tripulantes, qualidade de vôo e treinamento operacional.

Acidente e queda no lucro

Em 2007, além de ter enfrentado o acidente no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que resultou na morte de 186 pessoas em julho deste ano, a empresa também teve uma queda forte em seu lucro no terceiro trimestre deste ano.

A empresa teve lucro líquido de R$ 48,5 milhões no terceiro trimestre deste ano. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a companhia, que é líder do mercado de aviação comercial brasileiro, lucrou R$ 79,1 milhões, com queda de 81,2% sobre o resultado de mesmo período de 2006.

Fonte: G1

Marco Antonio Bologna deixa a presidência da TAM

A TAM anunciou nesta quarta-feira que Marco Antonio Bologna deixou a presidência da empresa. O executivo vai integrar o conselho da holding TAM Empreendimentos e Participações S/A.

Segundo a TAM, a decisão, aprovada nesta data pelo Conselho de Administração da TAM S/A, completa o processo sucessório iniciado em março deste ano. O novo vice-presidente de operações é o comandante Fernando Sporleder Júnior.

Bologna ocupava o cargo de presidente da TAM desde janeiro de 2004. O executivo chegou à companhia em 2001, tendo atuado como diretor financeiro e de relações com investidores de abril de 2001 a dezembro de 2003.

O setor aéreo brasileiro enfrenta crise desde setembro do ano passado, quando a queda de um Boeing da Gol trouxe à tona problemas com controladores de vôo. Em julho deste ano, um outro grave acidente, envolvendo um Airbus da TAM, aprofundou a situação aérea do País.

"O problema aéreo no Brasil é uma coisa séria, sobretudo na TAM. E Estava refletindo em todo o mercado dos agentes de viagens, estava precisado de uma nova liderança", opinou Ambar.

Para o vice-presidente da Chang Express, ainda é cedo para avaliar se haverá mudanças na gestão da TAM que sejam prejudiciais aos operadores de turismo. Ele lembrou que a malha de vôos internacionais da TAM e da Gol são completamente diferentes e, por isso, demandam estratégias de negócio distintas.

Em 9 de novembro, a TAM divulgou queda de 77% no lucro do terceiro trimestre. O resultado foi prejudicado por aumento de custos e diminuição de receitas no período, marcado pela explosão de uma aeronave da empresa ao tentar aterrissar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

No segundo trimestre, a TAM havia registrado seu segundo prejuízo trimestral em quase 2 anos.

Fonte: Reuters

Avião da BRA usado pela Ocean Air arremete no CE

Um avião da companhia aérea BRA utilizado pela Ocean Air arremeteu na tarde desta quarta-feira ao tentar pousar no Aeroporto de Juazeiro do Norte, no Ceará. A informação é da Globonews.

Segundo informações do piloto, o avião teria perdido a estabilidade devido às condições do vento. Depois de arremeter, a aeronave realizou novamente o procedimento de aterrissagem, que terminou de forma bem sucedida.

No avião estavam 73 passageiros que saíram de São Paulo com destino a Juazeiro do Norte.

Fonte: Terra

Helicóptero com governador do Ceará faz pouso de emergência

O helicóptero em que viajava o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), acompanhado de sua comitiva, fez um pouso forçado nesta quarta-feira. A aeronave voltava para a cidade de Juazeiro do Norte, depois que Gomes participou da inspeção de linhas de transmissão da Companhia Siderúrgica Nacional na cidade de Milagres. Ninguém ficou ferido.

Além do governador, também estavam no aparelho o presidente da Companhia Ferroviária do Nordeste, Tufi Daher; o chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho; o porta-voz do governo, Luiz Viana; e um militar responsável pela segurança da comitiva.

O helicóptero teria apresentado problemas de estabilidadde e o piloto decidiu pousar o aparelho imediatamente. A aeronave teria parado em um canavial.

Fonte: Terra

Pilotos do Legacy não poderão ser ouvidos nos EUA

Os pilotos do Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, tiveram negados os pedidos para serem ouvidos nos Estados Unidos, segundo informações do Tribunal Federal da 1º Região, em Brasília. A decisão ocorreu ontem, pela terceira turma do TRF da 1º Região, que negou por maioria o pedido de habeas-corpus. Os pilotos americanos conduziam o jato Legacy que se chocou com o avião da Gol, no dia 29 de setembro de 2006, e provocou a morte de 154 pessoas.

O desembargador federal Cândido Ribeiro, do TRF, explicou que na sessão de julgamento do dia 5 de dezembro de 2006, a mesma turma julgadora, a 3ª Turma do TRF da 1ª Região, havia concedido ordem de habeas com pedido de devolução dos passaportes dos pilotos americanos, mas com a condição expressa de que comparecessem a todos os atos do processo. Assim, puderam, naquela ocasião, retornar ao país de origem, enquanto aguardam o processamento da ação penal aqui no Brasil.

O advogado de defesa dos pilotos, Theodomiro Dias Neto, disse que foi feito um primeiro pedido no mês de agosto, ao juiz federal substituto de Sinop (MT), Murilo Mendes, quando houve a primeira audiência no caso do Boeing da Gol.

"O primeiro pedido foi feito em Sinop (MT), no entanto, Murilo Mendes não concedeu o pedido para eles serem ouvidos nos Estados Unidos. Diante disso, recorri no TRF 1º Região, em Brasília, no dia 15 de outubro. Com essa segunda negativa irei entrar com outro habeas-corpus, só que agora no STJ", destacou Theodomiro Dias Neto.

Theodomiro Dias afirmou que a defesa irá insistir. "Com base na interpretação do Código de Processo Penal e no Acordo de Assistência Jurídica entre Brasil e Estados Unidos, os réus americanos têm direito de serem interrogados no país onde residem", afirmou.

Fonte: Terra

Bombardier aumenta produção de jatos após alta no lucro

A Bombardier informou nesta quarta-feira que planeja aumentar a velocidade de produção de seus jatos regionais, após o lucro trimestral ter crescido 23 por cento com nível elevado de entregas destas aeronaves e jatos executivos.

A Bombardier divulgou lucro de 91 milhões de dólares, ou 0,05 dólar por ação, no terceiro trimestre encerrado em 31 de outubro. No mesmo período do ano passado, a companhia teve resultado positivo de 74 milhões de dólares.

A receita subiu 15 por cento, de 3,4 bilhões para 4,2 bilhões de dólares, principalmente por causa de maiores entregas de aeronaves regionais e executivas.

A fabricante canadense informou que aumentará a produção dos jatos CRJ700 e CRJ900 para uma aeronave a cada três dias ante uma a cada quatro dias. O aumento na produção acontece após medida semelhante adotada em agosto.

A expectativa da companhia é produzir 50 CRJ700s e CRJ900s neste ano fiscal, que termina em 31 de janeiro, e cerca de 64 destes modelos no próximo ano.

A companhia, que tem a brasileira Embraer como principal rival no mercado regional de jatos, relatou que o acúmulo de pedidos no final do trimestre somou um novo recorde de 19,6 bilhões de dólares no setor aéreo e 32 bilhões de dólares no ferroviário.

No terceiro trimestre, o lucro foi impulsionado por melhores preços de venda de jatos executivos e aeronaves regionais. Mas o resultado foi contido pela apreciação do dólar canadense frente ao dólar dos Estados Unidos e à libra esterlina, afirmou a Bombardier.

Encomendas de aeronaves subiram para 124 ante 95 registradas um ano antes, com pedidos líquidos de jatos executivos saltando de 57 parara 112 unidades.

Fonte: Reuters

Vítimas de queda de avião têm alta

Piloto e passageiro estavam no Cessna que pegou fogo e caiu dentro de aeroporto.
Vítimas passaram a noite no hospital por precaução.




Piloto e passageiro saíram andando depois do acidente em São José

(Foto: Lucas Lacaz/AE)

Os dois homens que sobreviveram à queda de uma aeronave de pequeno porte em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, receberam alta do Hospital Muncipal da Vila Industrial na tarde desta terça-feira (27), onde ficaram sob observação desde a noite de segunda (26). Piloto e passageiro saíram andando do local do acidente e, de acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, ficaram internados apenas por precaução. O bimotor caiu na tarde de segunda dentro do aeroporto de São José, cidade distante 91 km da capital paulista. O acidente ocorreu a 400 metros da pista do terminal. A aeronave pegou fogo (o local do incêndio não foi informado).

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) informou ainda que a queda ocorreu por volta das 17h45, momentos depois de o piloto ter pedido autorização à torre de controle para realizar um pouso de emergência no aeroporto. O Cessna decolou do aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, e deveria pousar em Paraty, litoral sul do Rio de Janeiro. Além do piloto, estava a bordo do avião um passageiro, ainda não identificado.

Fonte: G1

Argentina e Brasil podem se unir para produzir equipamentos para aviões

Assunto foi debatido entre o Ministério de Defesa argentino e a Embraer.

Lado argentino da parceria seria representado por empresa dos EUA.

O Brasil, com a Embraer, e a Argentina, por meio empresa atualmente sob controle da americana Lockheed, podeio produzir juntos equipamentos para aviões militares e civis, anunciou o Ministério da Defesa da Argentina. O tipo de equipamento a ser produzido a partir da parceria ainda não foi definido.

A ministra da Defesa Nilda Garré conversou sobre o assunto na segunda-feira (26) com representantes da Embraer, terceiro construtor mundial de aeronaves civis atrás da Airbus e da Boeing, destacou o comunicado do ministério.

Lockheed Martin

A Embraer poderá trabalhar neste projeto com a companhia argentina Area Material Cordoba, antiga fábrica militar de aviões, cedida ao construtor aeronáutico americano Lockheed Martin em um contrato de 1994.

A unidade argentina, que emprega aproximadamente 1.000 pessoas, realiza serviços de engenharia, manutenção e reparo de aeronaves da Força Aérea. Trabalha também na fabricação da estrutura de dez aeronaves militares tipo IA-63 Pampa e na concepção e produção de um novo motor para estas aeronaves.

Fonte: G1