quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Avião da FAB cai, mas pilotos conseguem se salvar

Um avião Tucano T-27, da Força Aérea Brasileira (FAB), caiu na tarde de hoje (31) na área nordeste da Academia da Força Aérea (AFA) em Pirassununga, região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Os dois pilotos conseguiram se ejetar e foram resgatados por um helicóptero da Academia.

A aeronave, usada para treinamentos de cadetes, fazia um vôo de experiência rotineiro após um período em manutenção. As causas do acidente já estão sendo investigadas pela FAB.

O comunicado de imprensa, divulgado no site da FAB, informa que o acidente ocorreu por volta das 15h30 e que o capitão-aviador Luís Henrique Velasco Braga e o segundo-sargento André Ricardo Moreira estavam conscientes no momento do resgate.

Após o atendimento no hospital da Academia, eles permaneceram em observação.

O avião pegou fogo e ficou destruído.

Fonte: Agência Estado

CPI pede indiciamento de ex-diretora da Anac e livra ex-dirigentes da Infraero

Sem a presença de senadores da oposição, a CPI do Apagão Aéreo do Senado aprovou nesta quarta-feira - por seis votos a um - o relatório paralelo dos governistas elaborado pelo senador João Pedro (PT-AM). O relatório pede o indiciamento da ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu e de mais 15 pessoas.

A oposição se recusou a participar da votação depois que os governistas decidiram apresentar um texto paralelo para derrotar aquele que foi elaborado pelo relator Demóstenes Torres (DEM-GO) - que pedia o indiciamento de 23 pessoas por fraudes cometidas na Infraero (estatal que administra os aeroportos).

No texto paralelo, os governistas retiraram nomes de nove autoridades do sistema aéreo nacional que tiveram o indiciamento recomendado por Demóstenes, o que gerou protestos da oposição. O relatório dos governistas exclui da lista de indiciados o ex-presidente da Infraero Carlos Wilson, além de servidores da estatal como Eleuza Terezinha (ex-diretora de engenharia), Fernanda Brendaglia (ex-diretora comercial), José Wellington Moura (ex-diretor comercial) e Marco Antonio Oliveira (ex-superintendente da região Centro Oeste).

Por outro lado, o texto paralelo sugeriu o indiciamento de duas pessoas que não constavam do relatório de Demóstenes: a empresária Sílvia Pfeifer, dona da Aeromídia, e José Oliveira Sobrinho, representante da Associação Brasileira de Mídia Aeroportuária.

No voto em separado, Pedro argumenta que os critérios usados para exclusão dos nomes foi baseado em documentos e depoimentos colhidos pela CPI e por investigações da CGU (Controladoria Geral da União).

O petista afirma que o seu texto não cometeu os mesmos "erros" de Demóstenes, com o argumento de que não que transformar a CPI em duelo entre governo versus oposição. O democrata reagiu às acusações ao argumentar que efetivamente havia uma "quadrilha" que operava na Infraero sob o comando de Wilson.

"Vocês têm maioria para ganhar, mas tenho consciência que meu trabalho não foi político. Eu não conheço o senhor Carlos Wilson, o respeitei para não ser convocado. Mas os indícios contra ele são contundentes. Mantenho o voto que proferi", disse Demóstenes.

Além de excluir indiciados, o relatório de Pedro inclui recomendações à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para garantir aos vôos comerciais as mesmas normas de segurança do avião presidencial. Os governistas também pedem a realização de auditorias pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e CGU (Controladoria Geral da União) par apurar a venda de espaços publicitários nos aeroportos brasileiros.

Com a aprovação do relatório paralelo, a CPI do Apagão do Senado encerrou seus trabalhos.

Acidente TAM

Assim como no relatório final de Demóstenes, o voto em separado dos governistas afirma que ainda é precário apontar causas para o acidente com o Airbus-A320 da TAM.

João Pedro afirma, no texto, que antes da conclusão das investigações do Cenipa (Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes) não é possível apontar o que provocou o choque da aeronave com o hangar da TAM no aeroporto de Congonhas (SP).

Os governistas sugerem alteração na legislação brasileira para obrigar as companhias aéreas a divulgarem "imediatamente após um acidente aéreo" a lista de passageiros que estavam no vôo.

Fonte: Folha Online

Jato da Força Aérea japonesa pega fogo durante decolagem na cidade de Nagoya

Avião estava em fase de testes num aeroporto no centro do país.
Dois pilotos ficaram levemente feridos.

Bombeiros se aproximam dos destroços de um jato F-2, da Força Aérea do Japão, no aeroporto de Toyoyamacho, em Aichi, no centro do país, na manhã desta quarta-feira (31). (Foto: Hironori Asakawa/AP)

No Japão, um jato da Força Aérea, que ainda estava em fase de teste, pegou fogo durante a decolagem no aeroporto da cidade de Nagoya.

O avião caiu três segundos depois de ter levantado vôo. Os dois pilotos a bordo do jato F-2 sofreram apenas ferimentos leves.

Fonte: G1

A tragédia com o Fokker 100 da TAM - 11 anos depois

Após 11 anos da tragédia que vitimou os 96 ocupantes do Fokker 100 - PT-MRK, vôo 402 da TAM, no dia 31/10/1996, no bairro do Jabaquara em São Paulo, 19 famílias ainda não receberam suas indenizações.

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Milton Zuanazzi diz que vai deixar Anac


O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, deixou nesta quarta-feira (31) o cargo. Ele era o último remanescente da antiga diretoria do órgão que foi totalmente renovada com a chegada de Nelson Jobim ao Ministério da Defesa. A substituta de Zuanazzi deve ser Solange Vieira, já indicada por Jobim ao posto.

O ex-presidente da Anac deixou a agência reguladora fazendo críticas ao ministro da Defesa e disse que o motivou que levou à sua saída foi não querer trabalhar com o Jobim."Estou saindo porque eu não queria trabalhar com o ministro Jobim", disse Zuanazzi em entrevista coletiva. Ele informou que terá um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta tarde para entregar o pedido de exoneração do cargo. "Vou levar a minha renúncia hoje à tarde ao presidente Lula", disse.

O ex-presidente da Anac aproveitou para dizer que deseja deixar a vida pública e retornar à iniciativa privada. "Estou há 30 anos na vida pública e estou pensando em voltar ao mundo privado, voltar a lecionar, fazer algo no planejamento turístico. Esse é o projeto".

Ele disse também que o ministro da Defesa é desinformado sobre o funcionamento de Congonhas. "Quando o ministro afirma na CPI que no aeroporto de Congonhas, se o DAC existisse o acidente [da TAM] não teria acontecido. É uma desinformação absoluta, absoluta desinformação do histórico do aeroporto", disse.

E afirmou ser injusta as cobranças sobretudo do ministro da Defesa que disse que havia "leniência" na agência. "Eu não faço lei, eu cumpro lei. Eu não posso ser criticado pelo o que não posso fazer. E foi isso o que a gente mais sofreu nesse tempo, crítica de leniência e coisa do tipo", disse o ex-dirigente.

Mas avaliou que a nova diretoria terá mais "fôlego" do que a anterior. "A nova diretoria deve ter mais fôlego do que nós tivemos", disse Zuanazzi.

Desde o acidente com o avião da Gol, em setembro do ano passado, que matou 154 pessoas, a Anac vem sendo alvo de críticas sobre a atuação no setor. O próprio ministro disse que a agência não tinha ação satisfatória para regular a aviação civil.

As críticas cresceram e se concentraram em Zuanazzi e na ex-diretora Denise Abreu, que já deixou o posto, com o acidente da TAM, o maior da história da aviação brasileira, que matou 199 pessoas, em São Paulo.

Zuanazzi explicou que preferiu também abdicar do mandato de diretor da Agência por entender que ele nãoa poderia mais contribuir para incrementar o funcionamento do órgão regulador. Além de presidente da Anac, Milton Zuanazzi tinha mandato a ser cumprido até 2011.

"Eu achei que não ajudaria muito os meus futuros colegas, o próprio governo e ao próprio país. É um ponto muito crítico", disse Zuanazzi. E reforçou as críticas ao ministro da Defesa dizendo que Jobim não se importa com a autonomia da Anac. "Parece que o ministro quer mudar a lei das agencias, da Anac Ele (Jobim) não dá muita bola para autonomia", disse.
Ele descartou que tenha sentido pressionado para sair do órgão. "O ministro Jobim pressionou, mas eu não me senti pressionado", afirmou.

Saída

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse na terça-feira (30) que o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, deixaria o cargo nesta quarta (31). A informação é da assessoria de imprensa do Ministério da Defesa.

Jobim afirmou que a informação foi repassada a ele pelo ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, segundo a assessoria. Padrinho político de Zuanazzi, Mares Guia conversou duas vezes com o presidente da Anac entre segunda e esta terça-feira.

Fonte: G1

Interpol deve apurar origem de dinheiro que estava em avião

A Polícia Federal do Rio Grande do Sul solicitou auxílio da Interpol e da Assessoria Internacional do órgão (Arin-PF) para investigar a origem de um avião com cerca de R$ 23 milhões, em moedas de vários países. O material era transportado do Paraguai para o Uruguai e fez um pouso de emergência em Cruz Alta (RS), na noite de segunda-feira (29).

Segundo informações preliminares da polícia, os pilotos alegaram falta de condições climáticas para prosseguir viagem até Montevidéu.

De acordo com o superintendente da PF gaúcha, Ildo Gasparetto, o piloto e o co-piloto, além dos dois seguranças que estavam no avião, prestaram depoimento na terça-feira (30) e foram liberados. A aeronave e o dinheiro continuam apreendidos.

O superintendente informou ainda que os malotes não foram abertos e o valor transportado é uma estimativa, baseada no depoimento dos tripulantes. "Os malotes só serão abertos se as informações coletadas até o fim do inquérito forem insuficientes", disse Gasparetto.

O caso está sendo investigado pela PF em Santo Ângelo, município mais próximo de Cruz Alta. O prazo para a conclusão do inquérito é de 30 dias. Além das informações dos órgãos internacionais, será realizada uma perícia no avião para verificar sua origem e regularidade.

Espaço aéreo

"Já sabemos que a aeronave não tinha licença para passar pelo Brasil. Pela rota que fez, também deve ter passado pela Argentina, queremos verificar se havia autorização para isso, mas precisamos das informações da Interpol antes para saber se ele estava legalizado no Paraguai e no Uruguai. O mesmo ocorre com a tripulação", disse Gasparetto.

A cota prevista para circulação de moeda estrangeira no Brasil é de até R$ 10 mil. Os 13 malotes lacrados com o dinheiro foram levados para o Banco Central de Porto Alegre. Segundo a polícia, seriam pelo menos oito tipos diferentes de moeda corrente, como dólares, peso chileno, argentino e yen japonês, que entraram no país sem serem declarados à Receita Federal.

Fonte: G1

Avião com R$ 24 milhões faz pouso de emergência no RS

Aeronave saiu do Paraguai com destino ao Uruguai quando ficou sem combustível.
Moedas de pelo menos oito países foram encontradas em malotes.

Avião apreendido no Rio Grande do Sul
(Foto: Renoir SampaioZero Hora AG. RBS)

A Polícia Federal e a Receita Federal apreenderam no Rio Grande do Sul um avião carregado com cerca de R$ 24 milhões em moedas de vários países. A aeronave saiu do Paraguai e seguia em direção ao Uruguai quando ficou sem combustível e fez um pouso de emergência em Cruz Alta (RS), na noite de segunda-feira (29).

A cota prevista para circulação de moeda estrangeira no Brasil é de até 10 mil reais. Um inquérito vai apurar a origem do dinheiro. O piloto e o co-piloto, além de outros dois paraguaios que transportavam o material, foram ouvidos pela polícia nesta terça-feira (30).

Os 13 malotes lacrados com o dinheiro serão levados para o Banco Central de Porto Alegre. Segundo a polícia, seriam pelo menos oito tipos diferentes de moeda corrente, como dólares, peso chileno, argentino e yen japonês, que entraram no país sem serem declarados para a Receita Federal.

Fonte: G1

Menina de 3 anos sobrevive a queda de avião no Canadá

O avião era pilotado pelo avô da criança e ia da Colúmbia Britânica para Alberta.
Ela sobreviveu porque viajava em uma cadeira para crianças acoplada ao banco do avião.

Reprodução da TV

Uma menina de três anos sobreviveu a um acidente de avião nas Montanhas Rochosas, oeste do Canadá, ao ficar pendurada de cabeça para baixo numa cadeira de segurança durante 4h antes de ser resgatada.

O Cessna 172 pilotado pelo avô da criança caiu de nariz contra um rio gelado. O avô e outro passageiro morreram no acidente.

Quando as equipes de resgate finalmente chegaram ao local, em meio a um terreno montanhoso, a menina disse como se chamava Kate Williams e pediu que pegassem seu ursinho de pelúcia, informou o jornal "Globe and Mail". Ela sobreviveu porque viajava em uma cadeira para crianças acoplada ao banco do avião."

Peguei o ursinho e ela disse que não queria porque estava coberto de neve. Tive de limpar antes que ela pegasse", contou o sargento Scott Elliston.

As autoridades indicaram que o piloto, de 65 anos, havia decolado de Golden, Colúmbia Britânica, no domingo à tarde, para ir a Edmonton, Alberta, onde tinha uma empresa de engenharia. Uma hora depois, o avião começou a transmitir um sinal de socorro.

A menina passou a noite no hospital e voltou para casa na segunda-feira (29). O sargento Marko Shehovac, da Polícia Montada, disse que se tratou de um milagre, pois a criança não quebrou nenhum osso e tinha apenas um ferimento no rosto.

Fonte: G1