quinta-feira, 11 de outubro de 2007

TAM divulga resultados

Em setembro, a companhia ampliou o seu market-share internacional para 69,8%

A TAM encerrou o último mês de setembro com 69,8% de market-share internacional entre as companhias aéreas brasileiras, o que representa um crescimento de 9,8 pontos percentuais em relação ao mesmo mês de 2006.

De acordo com as estatísticas de tráfego aéreo divulgadas hoje pela ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, a participação da empresa no acumulado dos nove primeiros meses do ano ficou em 66%, com aumento de 33,6 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em setembro, o market-share doméstico da TAM foi de 48,2%. No acumulado dos nove primeiros meses, a participação da companhia no mercado doméstico foi de 49,1%, o que representa um aumento de 2,2 pontos percentuais na comparação com o mesmo período de 2006.

Fonte: Tiago Dupim / Foto: Juliano Damásio

Líder amplia sua frota












Empresa mineira oferece mais duas aeronaves para fretamento

A Líder Aviação está ampliando sua frota de fretamento com mais duas aeronaves novas King Air C90GT. Ambas acabaram de ser entregues pelo fabricante e ficarão baseadas nas cidades do Rio de Janeiro e Cuiabá.

O modelo está configurado para transportar até seis passageiros a uma velocidade de 500 km/h.

O bimotor se destaca por poder operar em pistas curtas e não pavimentadas como de terra, brita e grama, tornando-se o avião ideal para fazer o deslocamento entre as grandes cidades e o interior, que na maioria dos casos são inacessíveis aos jatos.

Fonte: Avião Revue

Airbus testa o A380, o maior avião comercial de passageiros do mundo


Airbus-A380 pousa no aeroporto de Manila, nas Filipinas;
empresa realiza teste com o maior avião comercial de passageiros do mundo
Foto: Darren Whiteside/Reuters

Justiça manda Gol pagar pensão a marido de vítima

O viúvo da babá Maria José Oliveira Lages, 35 anos, morta em 29 de setembro de 2006 no acidente do vôo 1907 da Gol Linhas Aéreas, ganhou na Justiça o direito de receber da companhia uma pensão de R$ 880 mensais. Fabrício Marinho Lages, 31 anos, está desempregado e alegou que a mulher sustentava toda a família.

A liminar foi concedida pela Juíza da 1ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas, Joana dos Santos Meireles, que decretou a pensão com base nos rendimentos da vítima na época da tragédia. A Gol deve ser notificada da decisão em seu escritório em Manaus, dentro de algumas horas, e será obrigada a cumprir a sentença imediatamente.

Segundo o advogado Nilson Coronin, a sentença é a primeira no Estado do Amazonas. "Eu percorri muitas varas em busca de casos semelhantes e não encontrei nada. Acredito que muitas famílias ficaram com receio de entrar com ação aqui e nos Estados Unidos", disse. Coronin ainda aguarda o julgamento do mérito da ação de indenização por danos morais e materiais.

A decisão da juíza de Manaus não é a primeira no Brasil. Há alguns meses, a família de Quézia Gonçalves Moreira, também vítima do acidente com o vôo 1907, ganhou no Rio de Janeiro o direito de receber da Gol R$ 2 milhões.

Fonte: Terra

Gol: cacique ameaça queimar bagagem de passageiros


Destroços do Boeing 737-800 e pertences das vítimas
ainda permanecem no local da queda

Os destroços do Boeing 737-800 da Gol e os pertences das vítimas que ainda permanecem no local da queda podem ser destruídos caso não sejam removidos.

O cacique Bedjai Txucurramae, 61 anos, que mora na aldeia Piaraçu, próxima à área, diz que os indígenas vão incendiar os objetos e a fuselagem. O Boeing se chocou com o jato Legacy dia 29 de setembro do ano passado e caiu na terra indígena Capoto Jarina, no município de Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso, matando 154 pessoas.

"A Aeronáutica e a Gol até a agora não vieram retirar os destroços aqui. Os índios não querem esse material, se eles não vierem tirar, nós vamos reunir tudo e colocar fogo", disse o cacique.

Txucurramae afirma que não quer objetos ligados a pessoas mortas na floresta. O cacique disse ainda que não irá mais aceitar visitas na área do acidente.

Na área da queda do avião podiam ser vistos fragmentos de bagagem, camisetas, CDs, peças de computador, bancos do avião e pedaços da fuselagem. Os destroços estavam espalhados por uma área de aproximadamente 1 quilômetro de circunferência. Muitos dos destroços estavam parcialmente cobertos por vegetação e o local é de difícil acesso.

O local foi visitado nessa quarta-feira por um grupo liderado pelo coronel da reserva do Exército Marcos Antonio Marinho Silva, viúvo de uma das vítimas do acidente. A viagem começou segunda-feira e se encerrou hoje, em Sinop.

A expedição incluiu também uma visita à fazenda Jarinã, onde os corpos das vítimas foram levados para o trabalho de identificação. Silva, que era casado com a médica Ana Maria Caminha Maciel Silva, foi acompanhado de três integrantes do Corpo de Bombeiros e jornalistas.

O trajeto pela floresta foi guiado por índios. Antes, foi preciso passar pela cidade de Colider, onde o coronel pediu autorização do coordenador da Funai na cidade, Megaron Txucarramae, para ingressar na terra indígena.

Fonte: Terra / Foto: Juliana Michaela

CGU determina a demissão de 6 funcionários da Infraero

A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou, nesta terça-feira, a demissão por justa causa de três ex-diretores e de três outros funcionários nos níveis de superintendência, gerência e procuradoria, da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Porém, a punição só será efetiva para quatro pessoas porque dois deles já haviam sido demitidos. Eles teriam envolvimento com irregularidades na contratação da empresa FS3 Comunicação para instalar um software de gerenciamento de espaços publicitários nos aeroportos.

Os ex-diretores demitidos são José Wellington de Moura e Fernando de Almeida Brendaglia (ex-diretores comerciais) e Adenauher Figueira Nunes (ex-diretor financeiro). Os três funcionários também demitidos são Márcia Gonçalves Chaves (ex-superintendente comercial); Mariângela Russo (ex-gerente de desenvolvimento mercadológico) e Mário de Ururahy Macêdo Neto.

A CGU também advertiu outros quatro funcionários da Infraero por envolvimento nas irregularidades. São eles: Josefina Valle de Oliveira Pinha (então chefe da Procuradoria Jurídica);Érica Silvestri Duttweiller (advogada da empresa); Álvaro Luiz Costa (ex-chefe da Superintendência de Auditoria) e Ozório Lucas Ferreira da Silva (ex-chefe da Área de Licitações e Contratos).

Fernando Brendaglia e Márcia Gonçalves Chaves já tinham sido punidos antes, por determinação da CGU, por envolvimento em irregularidades na concessão, sem licitação, de uma área para funcionamento de um posto de combustíveis no Aeroporto de Brasília.

Brendaglia foi demitido por justa causa e Márcia Chaves suspensa por trinta dias. Já Adenauher Figueira Nunes tinha sido demitido por justa causa, também por determinação da CGU, em conseqüência de enriquecimento ilícito.

A FS3 foi contratada pelo valor de R$ 26,8 milhões, dos quais, no início das apurações, já tinham sido pagos R$ 20 milhões. A apuração foi solicitada pelo então ministro da Defesa, Waldir Pires.

A decisão da CGU foi encaminhada para a presidência da Infraero adotar as medidas no prazo de cinco dias. Na decisão, o ministro do CGU, Jorge Hage, determina ainda a criação de outra comissão de sindicância para apurar as responsabilidades de outros seis funcionários da Infraero nas irregularidades envolvendo a contratação da empresa.

Fonte: Terra

Ministério da Justiça multa aéreas em R$ 3,5 milhões

O Ministério da Justiça aplicou nesta terça-feira R$ 3,5 milhões em multas às companhias aéreas TAM, Ocean Air e BRA por não prestarem assistência aos passageiros de vôos que atrasaram mais de quatro horas. As fiscalizações foram realizadas entre os dias 26 e 29 de julho nos aeroportos de Brasília e Guarulhos (SP).

A maior punição foi contra a TAM, multada em R$ 3.372.157, por conta de 35 vôos atrasados e 29 cancelados. A BRA foi multada em R$ 140.000 e a Ocean Air em R$ 39.158.

O diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Ricardo Morishita, explicou que após quatro horas de atraso de um vôo, as companhias aéreas têm obrigação de prestar assistência aos passageiros.

O passageiro é quem deve optar pela alternativa mais adequada às suas necessidades, afirmou Morishita. "Ele pode decidir esperar pelo vôo ou solicitar que a empresa endosse o bilhete. Pode ainda desistir e pedir o ressarcimento da passagem, que deve ser imediato", afirmou.

Fonte: Terra

Acidente com Herbert Vianna pode ter causa material, diz laudo

Peritos do ministério da Defesa fizeram simulações em laboratório com o ultraleve. Não é possível afirmar com certeza o que provocou a queda da aeronave.

O acidente de ultraleve que deixou paraplégico o cantor e compositor Herbert Vianna, e que matou a mulher dele, Lucy, em fevereiro de 2001, em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense, pode ter sido provocado por degradação do material utilizado na aeronave. A conclusão consta de um laudo feito por dois peritos do comando-geral de tecnologia do ministério da Defesa, e divulgado pelo juiz Carlos Fernando Potyguara Ferreira, da 2ª. Vara Cível da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.


O laudo complementar constata que o material com que foi fabricado o ultraleve poderia se degradar com o aquecimento, mas adverte que não se pode afirmar que isso provocou o acidente, uma vez que não há condições de quantificar as condições do aparelho no momento do acidente.

Assinado pelos peritos Mario Lima de Alencastro Graça e Roberto Gil Annes da Silva, o documento informa ainda que o fabricante alemão recomendara modificações no ultraleve. O problema se localizaria no material próximo à cauda, que, ao ser exposto a temperaturas altas, perderia rigidez e flexibilidade.

Em laboratório, os dois peritos reproduziram condições em que o material poderia ter se aquecido, simulando temperaturas que variavam de 23 a 50 graus. O laudo diz que a partir dos 40 graus registra-se queda da resistência. Com 50 graus, haveria uma queda de 61% na rigidez e 47% na resistência.

Advogado de Herbert

O advogado do cantor, Ronaldo Eduardo Vianna, considerou positivo o laudo dos dois peritos do ministério da Defesa. Para ele, a temperatura do ultraleve deve ter ultrapassado os 40 graus no momento do acidente, já que a aeronave partira da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, com destino a Angra dos Reis num dia ensolarado. O calor do motor também poderia ter contribuído para a deterioração do material.

Baterista João Barone fala em justiça

O baterista do grupo Paralamas, João Barone, acredita que será feita justiça ao companheiro Herbert. Ele falou ao G1: “ Qualquer alegação sobre irresponsabilidade do Herbert Viana no acidente é patética. Eu já voei com ele de ultraleve, antes do acidente, e posso dizer que ele sempre prestava atenção nos procedimentos de segurança. Existem outros incidentes envolvendo aeronaves similares que indicam que o avião tem falhas estruturais”.

Ainda segundo Barone: “O Herbert havia comprado a versão mais moderna do ultraleve e jamais poderia imaginar que o equipamento teria uma falha em sua estrutura. Eu lembro que na época insinuaram que ele teria feito looping com o ultraleve, não é possível fazer uma manobra dessas. Houve muita especulação. Mas posso garantir que nada disso abala a integridade do Herbert", concluiu.

O pai de Herbert, Hermano, não quis comentar o caso. Disse que o advogado está autorizado a falar pelo filho dele.

Fonte: G1